Lia Hunter, Uma Filha de Hades escrita por Passado Dramático Apagado


Capítulo 6
-Celulares São um Aviso de Morte-


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura! ;)



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O dia seguinte foi um pouco mais corrido.

Percebi que iria enfrentar a mesma rotina todos os dias (não que eu esteja reclamando).

Teria de estudar grego antigo todas as manhãs, com Annabeth, oque não era nem um pouco chato (devo admitir. Eu achava que iria dormir em todas as aulas). E o resto do dia não poderia ser preenchido fazendo nada.


Procurei algo em que eu fosse boa e isso talvez me ajudasse a descobrir quem era meu pai.

Tentei as corridas primeiramente. Eu até que me dei bem, mas percebi que era cansativo logo de primeira.

Hermes: 0,5 pontos


Depois tentei o arco-e-flecha, mas aquilo não era comigo, quase matei Bia umas cinco vezes.

Apolo: 00 pontos

Fui ver se conseguia alguma coisa com canoagem, mas nunca gostei de água, e não era nem um pouco boa com os remos.


Poseidon: 00 pontos

As lutas também não foram muito com a minha cara, Clarisse não parava de ganhar de mim.

Ares: 00 pontos (Graças aos deuses)

Os irmãos Stoll disseram que talvez eu fosse filha de Atena ou mesmo Hermes, por causa dos meus cabelos loiros, e, talvez também pelos olhos Verde-musgo.

–Eu tenho que ser boa em alguma coisa...

–Ah, vamos, hã... Tem a parede de escalada com lava hoje a noite, talvez você seja boa nisso... -Disse Jhon, depois da tentativa ridícula nas lutas.

–Não custa tentar, não é? -murmurei.

–Esse é o espírito! -ele tentou me animar.

Depois me toquei de que passei dois dias fora de casa, minha mãe deveria estar louca, me procurando por toda a Manhattan.

–Foi mal gente, preciso ir falar com o Quíron, volto daqui a pouco.

Interrompi as aulas de arco-e-flecha de Quíron, para lhe perguntar se eu poderia falar com ela, nem que por um minuto, apenas para lhe explicar onde estava, ao menos para ela saber que eu estava bem.

–Ah, claro. Bia, fique aqui e ajude os novatos com tudo.

–Sim, senhor. -Disse Bia.

–Eu já tinha avisado sua mãe de que estaria aqui, ela não está preocupada com você, só esta com saudades.

–Como você sabe o número da minha mãe?

–Sátiros.

–Ah...

Ele foi comigo até a Casa Grande, e avisou:

–Só vai poder ligar para alguém dentro do acampamento, celulares chamam a atenção dos monstros, e ele saberão onde você está na mesma hora.

–C-certo, nunca gostei de celulares mesmo...

–Tudo bem. Vou ficar aqui, se não se importa.

–Claro que não. -Eu disse. Eu esperei minha mãe atender o telefone, os segundos mais lentos da minha vida.

–Alô? –A voz dela me confortou na mesma hora.

–Mãe...

–Lia? Ah, meu deus. Você está bem? Como está aí no acampamento? Porque não me ligou antes?

–Hã... Desculpa... Eu tô ótima, aqui é maravilhoso e todos estão me tratando muito bem... -Falei, tentando não deixar escapar nada de estranho. -Hã... Aqui não tem telefone... Aliás! Q-quase não podemos usá-lo... Hã... Disseram que... Uh... Bem, aqui não tem muito sinal...

–Ah, sim. Acabei esquecendo que você iria passar as férias de verão no acampamento, então Thomas, aquele seu amigo, me avisou que você chegou aí ontem de tarde.

Não entendi nada. Thomas? De quem ela estava falando? Não tinha nenhum amigo chamado Thomas, aliás, não tinha amigo nenhum até chegar aqui.

–O Sr. Brunner está lhe tratando bem? Você está gostando de ficar aí?

Sr. Brunner? Oque?

–Lia, eu posso falar um pouco com sua mãe?

–C-claro... -Entreguei o telefone à Quíron.

–Alô, Sra. Hunter? Aqui é o Sr. Brunner. Ah, sim, sim. Ela está ótima, até fez alguns amigos. Não, não estou brincando, deixe que ela mesma lhe fale. Ah! Não se preocupe em vir buscá-la após as férias, temos um ônibus que leva todos para suas casas. Sim, Ela está se comportando muito bem. Não, até agora não bateu em ninguém. Certo, vou passar para ela, foi um prazer conversar com você de novo! Um abraço.

Quíron passou o telefone para mim, e tentei continuar falando.

–Você fez amigos mesmo? O Sr. Brunner é legal com você?

–É... Quí- Quer dizer, o Sr. Brunner é ótimo com todos aqui.

–Que bom, querida! Eu te amo, e quero te ver logo.

–Eu também te amo, mãe, estou com saudades.

–Eu estou mais ainda!

–Heh... -Sorri. -Tchau, mãe.

–Tchau, meu amor.

Desliguei o telefone e perguntei à Quíron no mesmo minuto:

–Sr. Bunner? Thomas? Do que ela estava falando?

–Thomas é um dos nossos sátiros. Ele usou A Névoa e fez com que ela acreditasse que tinha inscrito você em um acampamento escolar até o fim das férias de verão, ela não sabe do incêndio da Goode High School, ou de qualquer acontecimento depois que você saiu de casa.

–Oque é Névoa?

–A Névoa é o que impede os mortais de descobrirem o que realmente está acontecendo no mundo. Eles vivem interpretando como uma tempestade que se formou no meio do oceano, um vulcão que entrou em erupção, ou coisas desse gênero. Para ser sincero, nada disso é verdade. Por exemplo, quando o céu fica revoltado e cai um temporal, resultando em maremotos, tsunamis e sei lá quais nomes mais os mortais dão a isso. Tudo é muito mais simples, são Poseidon e Zeus tendo um pequeno desentendimento.

–Ah...

–Alguns de nós podem controlar a névoa, se aprendermos, até mesmo você ou os sátiros.

–Que loucura -Sorri.

Quíron lançou a cabeça para trás e riu.

–É verdade... Esses mortais... Sempre inventando coisas... De onde será que eles tiram tudo isso?

–Agora sei o por quê de nunca entender física...

Quíron se divertiu mais um pouco, e riu de novo.

–Tudo bem... Agora está na hora de você continuar seu treinamento, e eu preciso voltar ás aulas, com licença.

Quíron saiu e eu fui logo atrás dele.

"Deuses, monstros, magia... Como não enlouqueci ainda?" -me perguntei.


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Notas finais do capítulo

Meio curto né? Me desculpem...



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