Epílogo escrita por Miya


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oeee
Volteiiii, tô preparada pra atacar
Então, demorei mesmo, tô com a vida uma merda, só agora tive vontade de escrever
Espero que alguém ainda leia xD
Este capítulo é semelhante ao da minha fanfic A Seguidora (https://fanfiction.com.br/historia/673715/A_seguidora/), sendo que na visão de Sakura



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Sakura carregava uma barriga de sete meses de gestação. Com toda certeza, parecia que havia engolido uma melancia. Já tinha dificuldades para caminhar, seus pés inchavam vez ou outra, fazendo com que diminuísse o ritmo de trabalho.

Sasuke investigava vestígios de Kaguya pelos arredores, não podia arriscar outra batalha agora, as vilas estavam em paz e todos ainda muito feridos por causa de tudo que aconteceu no período da guerra.           

Foram muitas mortes, muita dor e sofrimento. Nem os próprios ninjas estavam totalmente curados da guerra.           

Ao descobrir o exército de Zetsus, ele voltou imediatamente e fez seu relatório. Não se passaram nem 48h e eles foram convocados para uma reunião para decidirem o que iriam fazer. A investigação deveria ser mais profunda.

Sasuke responsável pela missão original, teve de ir novamente, só que dessa vez, com uma equipe. Ele convocou Juugo e Karin para irem com ele. Juugo era forte, entendia os animais e estava com seu selo controlado graças as pesquisas de KOnoha. Karin seria muito útil com seu poder de rastreamento.

Partiram dois dias depois da reunião atentos a tudo.

Exceto por uma coisa, uma pessoa.

Viajaram por um dia inteiro em um ritmo ok a pé, até que Sasuke pediu que ela estudasse a área buscando inimigos.

Foi quando Karin a sentiu. Sakura os seguia. Karin não podia fazer mais nada. Ela não queria que ela se arriscasse voltando para Konoha. Então, fez com que eles diminuíssem o ritmo da viagem para que ela não sentisse tanto, embora ser praticamente impossível.

Estava gastando mais chakara também por estar analisando as áreas próximas o tempo inteiro. No dia seguinte à noite, ela sentiu uma presença estranha, só então decidiu comunicar tudo a Sasuke.

— Sinto algo.

— Onde?

— 60 km ao norte.

— Não deveríamos nos preocupar. – Mas Karin sabia que havia um motivo: uma grávida que carregava uma criança dele estava os seguindo e poderia estar em perigo agora.

— Tenho algo a dizer. – Ele esperou que ela continuasse. – Sakura está nos seguindo. – Ele imediatamente se levantou.

— Quando descobriu?

— Quando pediu que eu fizesse a vistoria na área pela primeira vez.

Ele não fez mais perguntas, apenas se concentrou o suficiente para sentir onde ela estava e foi atrás dela.

Ele não se atreveu a indagar sobre dos motivos de tê-la deixado segui-los, provavelmente ele sabia dos motivos dela ter ido atrás de deles.

Enquanto ele estava em busca dela, Juugo foi até Karin e se sentou ao meu lado.

— Por que você fez isso?

— Várias coisas podem ser respondidas a partir dessa pergunta, Juugo.

— Por que você deixou que ela nos seguisse? – Ele reformulou.

— Bem. Eu meio que imagino o que ela deve estar sentindo agora. – Fez uma pausa e Juugo continuou lhe olhando, esperando que continuasse. – Sasuke e ela tiveram o maior trabalho para chegar onde chegaram agora e Sasuke saiu em uma missão de tempo indeterminado logo quando ela está com sete meses de gravidez. É certeza de que ele perderia o nascimento da filha, da menina que tiveram tanto trabalho para segurá-la na barriga.

— Lembro que Sakura quase a perdeu por duas vezes.

— É difícil manter um filho de um Uchiha na barriga. Ela não pertence a um clã super poderoso, tudo que ela conseguiu foi unicamente mérito dela.

— E foi com este mesmo mérito que ela conseguiu manter a gravidez.

— O controle e a reserva de chakara dela são impecáveis. Era certeza de que ela conseguiria, por mais que tivesse dificuldades.

Ficaram um tempo em silêncio enquanto olhavam as chamas da pequena fogueira.

— Eu pensei que você fosse apaixonada por Sasuke.

— Você viu como ele age com ela. Não tinha como insistir nisso com ela por perto. Podem pensar que eu sou uma idiota apaixonada, mas até eu sei a hora de parar.

— Fico feliz que tenha superado.

— Eu também. Sabe Juugo, era difícil demais para mim. Você sabe que eu sou sensível às alterações de chakara e batimentos. Era torturante ouvir o coração dele ficar mais acelerado quando a via ou chakra dele se alterar quando o nome dela era mencionado.

— Não sabia que sentia tudo isso.

— Eu sentia. Finalmente consegui me livrar disso.

— Estou orgulhoso de você.

— Obrigada!

Uns dez minutos depois, puderam ver Sasuke e Sakura chegando. Sasuke sério como sempre e Sakura visivelmente irritada, possivelmente por ter sido descoberta por nós.

Era certeza de que eles haviam discutido.

Sakura ao chegar, apenas pegou algo para comer que provavelmente ela já havia preparado antes de Sasuke chegar e se enfiou em seu saco de dormir. Sasuke sentou-se ao seu lado.

Naquela noite mesmo, parecia que eles faziam as pazes. Não tinham dormido, estavam conversando, aproveitando a pouca privacidade que teriam.

— Você sabe que não deveria ter vindo. – Era Sasuke falando.

— Se não quer ver o nascimento de sua filha, deixe-me ir embora. Irei agora mesmo, no meio da noite e estando a três dias de distância de Konoha.

— Tsk... Irritante!

— Também amo você!

E foi assim que Sakura Uchiha se juntou a missão

.

Karin apreciou viajar com outra mulher, por muitos anos ela era a única mulher do grupo e muitos assuntos ela não se sentia confortável para conversar com os membros de seu time. Sakura também se sentia assim, também era a única mulher dos times que fez parte.

Acabaram se tornando amigas.

Ela perguntava sobre a vida de Karin e o quanto ela sabia de medicina, corpo humano e controle de chakara, ela sempre achava que alguém tinha algo para ensinar. Sempre foi uma esponja de conhecimento, sempre se lembrava de tudo, aprendeu a memorizar desde a academia.

Sakura puxava diversos assuntos, não apenas sobre a missão, mas sobre a vida de todos da equipe, tornou o ar mais leve, pareciam estar em uma viagem, não em uma missão perigosa.

— Sasuke não deixará nada acontecer comigo. Nem preciso me preocupar. – Ela sempre falava isso ao sorrir.

O que recebia de resposta era um resmungo mal humorado dele. Era até engraçado.

A missão pode ter atrasado, andaram mais devagar por causa dela, mas não nos se lembraram de nada disso dois meses depois, tudo tinha valido a pena.

Sakura entrou em trabalho de parto, não sabia se por causa do estresse do último ataque que sofreram ou por realmente estar no tempo do bebê nascer. Só se sabe que em um momento ela os informou e no outro, já estavam dentro de algum esconderijo abandonado de Orochimaru que havia próximo ao local que estavam. Sasuke a carregou nos braços para evitar esforço no início das dilatações.

O lugar estava visivelmente abandonado. Encontraram um armário que tinha lençóis e toalhas. Juugo rapidamente chegou com água que Sasuke aqueceu com seu katon e partiu em busca demais enquanto Sasuke passava os lençóis encontrados na água quente.

Quando limpou uma mesa, colocou Sakura lá sobre o saco de dormir dela para que não ficasse diretamente na mesa.

Karin encontrou alguns utensílios utilizados em experiências que poderiam ser úteis. Tinha feito de tudo, menos partos. Apenas tinha noção de como eram.

Juugo chegou com mais água, pois talvez precisasse.

Colocou o que tinha de roupas limpas das mochilas apoiando as costas dela para que ficasse em uma melhor posição.

— Acha que já dá pra empurrar? – Karin lhe perguntou.

— Você sabe fazer toque? – Sakura estava ofegante.

— Sei. Quer que eu faça?

— Só para confirmar. Não quero gastar chakara em vão. – Ela já estava ofegante e Sasuke a olhava sem entender.

Quando o toque foi feito, Sakura se segurou para não gritar, o útero estava sensível demais.

— Está na hora. – Falei.

— Eu senti. – Ela falou com os dentes trincados.

— Sabe o que fazer.

A partir desse momento, Sakura pôs-se a fazer força para que o bebê saísse. Ela evitou segurar a mão de Sasuke para que ela não quebrasse seus dedos. Ele ficou ao seu lado e colocou um braço a apoiando melhor.

Sakura fraquejou algumas vezes e quase desmaiou duas, mas conseguiu.

Quando a menina nasceu, chorou baixo. Rapidamente Karin cortou o cordão e a limpou. Sakura fez com que sua própria placenta fosse expelida pelo corpo para que Karin não precisasse retirá-la. Ela levou a menina enrolada em um lençol de Sasuke, pois os outros estavam molhados, e a entreguou a Sakura.

E os dois lhe disseram: Obrigado!

Karin se sentiu importante depois de tanto tempo, ela tinha ajudado a trazer uma vida ao mundo.

Juugo havia encontrado uma câmera em algum lugar de lá e entregou a Karin para que ela registrasse o momento.

Assim que o resguardo de Sakura acabou, voltaram para Konoha e ficaram por lá. Sasuke passou as informações que tinham coletado da missão em um relatório e foram liberados. Ele pediu licença paternidade para passar um tempo com sua família.

Finalmente, estava tendo uma nova vida com sua família.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Alguém ainda lê? kkkk



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