You Are Nasty escrita por Gabriela Alves


Capítulo 30
Ciúmes - Frank & Hazel


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha. Bem, capítulo meio difícil de escrever porque eu nunca tinha escrito Frazel antes então é meio que território novo pra mim kkk
Espero que tenha ficado bom...
Bem, acho que é isso...
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/561814/chapter/30

POV Frank

Sai da livraria e chequei o celular de novo, Hazel ainda não tinha me ligado avisando que tinha chegado ao shopping. “Eu devia ter ido buscá-la na casa dela, teria sido bem mais rápido...” pensei indo em direção à Praça de Alimentação. Comprei um milk-shake e sentei-me a uma das mesas que tinha ali e coloquei o celular na minha frente, esperando ela me ligar avisando que tinha chegado. Fiquei um bom tempo jogando Angry Birds™ até eu receber a ligação.

– Alô? – atendi sem nem olhar no visor quem era.

Frank, sou eu a Hazel. – Hazel falou do outro lado da linha. ­– Desculpa a demora, peguei um trânsito enorme vindo para o shopping. Onde você está?

– Tudo bem Hazel, engarrafamentos em Nova York são supernormais. Eu estou na Praça de Alimentação, vou descer para o andar dos cinemas e a gente se encontra lá tá bom?

Ok, te encontro lá. Beijos. – ela se despediu e desligou.

Peguei a sacola com o livro que comprei e fui em direção às escadas rolantes. Cheguei à frente do cinema uns dois minutos depois da ligação e vi Hazel parada em frente ao anúncio de um filme, Frozen™ eu acho. Aproximei-me bem devagar e sussurrei no seu ouvido com a melhor voz sedutora que eu consegui fazer:

Esperando alguém?­ – ela deu um leve pulinho para frente e me encarou espantada.

– Frank! – reclamou com uma voz acusadora enquanto eu ria da cara que ela tinha feito.

– Que foi? Tá me encarando assim por quê? – perguntei na cara de pau me fazendo de bonzinho.

– Seu besta! – ela me deu um tapa no braço. – Vem, vamos comprar os ingressos logo. – ela pegou minha mão e me puxou em direção à fila de ingressos.

– Ei! Calma! – falei parando ela. – Não vai nem dar um beijo no namorado? – ela revirou os olhos.

– Depois! – e voltou a me puxar.

Paramos na fila e ela virou-se para mim, ficou na ponta dos pés e me beijou, eu não tinha percebido que ela ia fazer isso então eu meio que fui pego de surpresa. Segurei sua cintura e ela abraçou minha nuca.

– Satisfeito agora? – me perguntou sorrindo de lado. Aproximei minha boca do seu ouvido e sussurrei:

– Talvez. – ela riu e se soltou de mim. – Você quer assistir o quê? – segurei sua mão e fomos andando seguindo a fila.

– Hmmm... Eu estava pensando em Frozen... – ela falou.

– De novo? Você já assistiu esse filme umas duas ou três vezes. – falei acusadoramente.

– Mas você não assistiu ainda. – ela parou e me olhou. – E eu gostei muito desse filme, então vamos assistir ele e ponto final. – falou mandona e nós fomos até o caixa para comprar os ingressos.

– Dois ingressos para Frozen, por favor. – pedi e a moça sorriu para nós dois.

Paguei os dois ingressos e nós fomos comprar pipoca e refrigerantes para em seguida entrarmos na sala de cinema.

─●─

Depois de 108 minutos rindo e com um bando de crianças e garotas quase chorando emocionadas pelo filme nós saímos do cinema e fomos para a praça de alimentação.

Let it go... Let it go... – Hazel não parava de cantar essa música.

– Hazel... Já deu... – falei entediado porque depois da décima vez a música enjoa.

– Ah qual é! A música é boa! – ela falou me repreendendo.

– Sim, é boa, mas depois de tantas vezes cantada perde a graça. – falei indo em direção ao Burger King™. – É tipo repetir muitas vezes a mesma palavra, depois de muitas vezes repetida ela perde o sentido. – parei na fila e ela cruzou os braços.

– Chato. – bufou e fez biquinho. Revirei os olhos.

– Parece criança desse jeito. – falei e ela me olhou feio. – Faz o seu pedido e eu faço o meu logo depois. – falei mandão e empurrei-a para minha frente.

Fizemos os nossos pedidos e depois nos sentamos para comer. Quando acabamos fomos para um parque indoor que tinha no shopping [n/a: tipo a HotZone™ aqui no Brasil] e nós ficamos jogando e brincando lá dentro.

– Hazel! – gritei por cima da barulheira do parque. – Vamos trocar nossos tíquetes, tá ficando tarde, já, já minha mãe vai me ligar perguntando onde eu estou. – falei rindo.

– Ok! – ela concordou rindo também. – Eu quero um bicho de pelúcia bem grande tá ouvindo?! – ela “pediu” puxando minha mão enquanto eu tentava manter todas as fichas na minha outra mão.

– Calma Hazel! – a parei rindo. – Eu tenho que ficar com as fichas na mão não no ar.

Ela riu e me ajudou a arrumar as fichas na minha mão para caber tudo nela sem cair.

– Deuses, é muita ficha. – falei tentando fechar a mão. Hazel riu.

– Verdade, deixa eu te ajudar. – ela tirou três montinhos de fichas da minha mão e segurou. – Vamos logo pegar o prêmio.

Ela começou a ir em direção ao balcão de prêmios e eu a segui. Chegando lá o atendente virou pra ela e a olhou sugestivamente com uma das sobrancelhas levantadas e um sorriso maroto no rosto. Acho que muitas meninas o chamariam de bonito, seus olhos eram de um castanho cor de mel, seu cabelo castanho estava meio bagunçado e seu sorriso era bem chamativo e branco, era relativamente alto (ele era quase da minha altura, e eu tenho um 1,83m) e levemente musculoso.

– Olá mocinha. – falou apoiando os braços no balcão e forçando um pouco os músculos. Cerrei os olhos, “Esse cara tá dando em cima da minha namorada na cara de pau assim?” pensei. – O que vai desejar?

– Err... – Hazel gaguejou um pouco e eu bufei.

Apoiei meus braços na bancada e sem esforço nenhum meus músculos ficaram à mostra, ele me olhou um pouco espantado. Às vezes eu agradeço por estar no time de futebol americano e ser extremamente grande e forte. Olhei para o painel de presentes e parei meus olhos em um elefante de pelúcia gigante e me lembrei de que a Hazel gostava de elefantes. Peguei as fichas que estavam na mão da Hazel, que por sinal encarava bobamente o atendente que estava me olhando feio.

– É o seguinte, a mocinha aqui do meu lado quer que você veja quantas fichas nós conseguimos para trocarmos por um prêmio. – falei curto e grosso. – Pode ser? – o cara engoliu seco e pegou as fichas.

– Cla-claro. – gaguejou enquanto ia ver quantas fichas eram.

Fiquei ereto e cruzei os braços o encarando mortalmente e percebi que Hazel me encarava, mas resolvi não tirar os olhos do cara, de vez em quando era bom dar um “sacode” nos outros para não darem em cima da sua namorada. Ele trouxe um papelzinho mostrando quantos fichas a gente tinha.

– Certo... Vocês conseguiram mil, duzentos e quarenta e sete fichas. – ele disse colocando o papel em cima do balcão. – Podem escolher o prêmio.

– Pode escolher mais de um prêmio? – perguntei olhando para uma arma de brinquedo que soltava dardos de brinquedo da Nerf™, eu adorava aquelas armas.

– Pode. – respondeu tentando olhar para onde eu olhava.

– Quantas fichas tá o elefante de pelúcia? – perguntei apontando para o elefante que eu tinha visto.

– Está a quinhentos e sessenta e sete. – respondeu e eu anotei no papel.

– E aquela arma Nerf? – apontei para a arma.

– Está a seiscentos e oitenta. – respondeu.

– Que beleza, dá certinho. – falei quando percebi que os presentes davam o número exato de fichas que nós tínhamos. – Me dá o elefante e a arma.

– Ok. – ele pegou o elefante e a arma e me entregou. – Obrigado e voltem sempre.

Nós nos afastamos do balcão e eu entreguei o elefante de pelúcia para Hazel e ela me olhou com uma sobrancelha levantada. Dei de ombros e saímos do parque e ela me parou.

– Posso saber o que foi aquilo lá dentro? – me perguntou parando na minha frente.

– Não sei do que você está falando... – falei me fingindo de desentendido e olhando a caixa da arma de brinquedo.

– Me poupe Frank! – falou colocando as mãos na cintura e eu me segurei para não rir. Hazel fica uma graça quando está com raiva, principalmente quando está segurando um bicho de pelúcia gigante. – Você foi mal educado com o atendente!

– Ele estava dando em cima de você! – falei olhando com um pouco de raiva para ela. – E você estava que nem uma boba olhando para ele! – a carranca dela passou e ela me olhou meio zombeteira.

– Você está com ciúmes? – perguntou rindo de lado.

Arregalei os olhos, mas depois fiz uma carranca, cruzei os braços e olhei para o lado. Não ia dar o prazer para ela ver que eu estava com ciúmes, fala sério, ela é bonita e vários caras davam em cima dela e ela ficava meio assim, mas obviamente ela não tinha que passar isso comigo pelo simples fato de que garotas geralmente não namoram descendentes de chineses, principalmente os que são grandes e fortes que nem eu. Ouvi a risadinha dela e olhei para ela de lado, “que legal... Agora ela tá rindo de mim...” pensei e bufei e voltei a olhar para o lado.

– Ei, olha para mim. – ela ficou na ponta dos pés e virou meu rosto para olhar para ela. – Não precisa ficar assim, você que é meu namorado, e não outro. – virou os olhos de novo. Eu me sentia o Hulk perto dela. – Você realmente acha que eu te trocaria por outro? – me perguntou e eu não respondi. – Responde.

– Não sei. – falei olhando para ela. – Existem tanto outros caras por aí, provavelmente mais bonitos que eu, menos robustos que eu que fariam de tudo para ficar com você. – Enquanto falava apontei para o meu rosto e corpo, mostrando minha relativa indignação.

– Mas eu não quero ficar com eles. – descruzei os braços e ela chegou mais perto de mim. – Eu quero ficar com você. – ela aproximou o rosto dela do meu. – Porque você é perfeito para mim. – falou e me beijou.

Encostei minha testa na dela e olhei para ela.

– Você fica fofo quando está com ciúme sabia? – ela falou me olhando com um sorriso no rosto e eu ri.

– E você fica fofa quando está com raiva. – falei rindo e ela me deu um tapa leve no braço.

– Vamos logo, Nova York ainda está engarrafada e se a gente demorar mais eu só chego amanhã em casa. – ela falou brincando e nós fomos em direção ao elevador.

– Você estacionou aqui no shopping? – perguntei quando entramos no elevador.

– Não e você? – me perguntou.

– Também não, estacionei no prédio de estacionamento que tem aqui em frente ao shopping. – falei puxando ela para minha frente para um casal entrar no elevador que estava quase cheio.

– Também estacionei lá. – falou rindo.

Fomos andando de mãos dadas até onde o carro dela estava estacionado.

– Até amanhã no piquenique Frank. – ela falou ficando na ponta dos pés e me beijando.

– Até amanhã Hazel. – me despedi e ela entrou no carro dela.

Subi mais um andar no prédio de estacionamento e peguei meu carro e voltei para casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu gosto tanto deles dois, acho tão fofos kkkkkk
Entonces povão, não sei o que vocês vão achar dessa notícia, mas esse aqui é o penúltimo capítulo da fanfic, no próximo capítulo a fic inteira já está acabada... Então, sim, próximo capítulo é o Epílogo :/
Bem, qualquer erro de português avisem aí nos comentários.
NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR!!!!
Beijos, Gabriela Alves



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You Are Nasty" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.