You Are Nasty escrita por Gabriela Alves


Capítulo 29
Neutron Star Collision - Nico & Thalia


Notas iniciais do capítulo

O quão decepcionada com vocês eu posso dizer que estou...? No mínimo, posso dizer de um modo abrangente e que estou muito decepcionada, falei que estou na reta final da fic e que os comentários de vocês é muito importante...
Então, em um momento do capítulo, preciso que vocês escutem uma música ao mesmo tempo, tá aqui o link: http://www.youtube.com/watch?v=MTvgnYGu9bg&feature=kp pausem a música antes que ela comece, é legal ouvi-la logo depois que eu peço pra colocar.
Taí o capítulo...
Boa leitura



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POV Nico

Eu estava em casa deitado no sofá lembrando-me da briga que eu tinha tido com Thalia hoje mais cedo. A briga não foi muito boa pra nenhum de nós e eu estava com a séria impressão de que ela tinha voltado chorando para casa. Eu liguei várias vezes para ela para ver se estava tudo bem, mas ela não atendeu nenhuma das vezes.

Sentei no sofá e olhei o celular, eu queria notícias dela, então teria que tentar de novo. Apertei o número 2 no teclado do telefone e ele ligou para ela (discagem automática é muito útil).

Esse número no momento está desligado ou fora de área. Se desejar deixar uma mensagem continue na linha. – depois de alguns toques essa mensagem apareceu e dessa vez eu resolvi esperar.

– Thalia, atende vai. Por favor, eu estou preocupado, não queria ter brigado com você hoje mais cedo. – falei triste. – Quando você ouvir essa mensagem retorna para mim, por favor. – acabei a ligação e fiquei encarando a tela do celular. Suspirei. – Vou tomar um banho... – falei sozinho e subi pro meu quarto.

Entrei no box do chuveiro e tomei um banho de água morna para tentar relaxar um pouco, mas não consegui. Toda vez que eu brigava com ela eu ficava assim, meio sem rumo. Coloquei uma roupa e me joguei na cama, esperando alguma ligação dela.

Fiquei mais ou menos duas horas jogado na cama esperando resposta até que não aguentei mais, peguei o telefone e liguei de novo, e, como sempre, caiu na caixa postal.

Esse número no momento está desligado ou fora de área. Se desejar deixar uma mensagem continue na linha.

– Thalia, estou indo aí, não vou ficar aqui em casa fazendo nada enquanto você provavelmente não está bem. – desliguei a ligação, enfiei o celular no bolso, peguei minhas chaves e desci correndo as escadas e fui para o meu carro.

Dei a partida no carro e fui em direção à casa de Thalia, eu não podia a deixar ficar do jeito que estava, eu tinha visto nos olhos dela que ela estava abalada, eu não devia ter brigado com ela.

Flashback

Os garotos foram embora e eu fui procurar por Thalia, ela não deveria estar muito longe de onde eu estava. Apesar de que ela estava um pouco estranha esses dias, parecia distante. Encontrei-a sentada num banco que tinha em frente ao colégio, estava com cara de poucos amigos.

– Amor? Está tudo bem? – perguntei sentando ao lado dela e segurando sua mão.

– Sim, está... – ela falou sem olhar para mim. “Eita ferro, quê que eu fiz dessa vez?” me perguntei, ela nunca me respondia sem olhar nos meus olhos.

– Certeza que está tudo bem? – perguntei pegando no seu queixo e tentando fazê-la virar o rosto para mim.

– Sim. – ela desvencilhou da minha mão. Suspirei.

– Thalia, não ta tudo bem. – falei me levantando e ficando de cócoras na frente dela, olhando nos olhos dela. – Me conta o que aconteceu... – pedi.

– Não é nada demais Nico. – ela falou brava desviando os olhos.

– Ei! Está brava por quê? Vai, me fala. – falei quase me estressando. Ela me encarou normalmente.

– Já que você está insistindo tanto eu vou te responder. – falou irritada me olhando nos olhos. – Estou brava com você! – arregalei os olhos.

– Comigo? Por quê? O quê que eu fiz? – perguntei espantado.

– O que você não tem feito você quer dizer... – ela revirou os olhos. – Fala sério Nico, há quase três meses você parou de me dar atenção e de sair comigo para poder ficar saindo com os garotos. – ela se levantou irritada e eu caí no chão. – E eu não consigo sair com as meninas porque elas estão ocupadas saindo com os namorados delas, enquanto eu to mofando em casa porque o meu namorado não sai mais comigo.

– E porque que eu tenho que ficar saindo com você? – me irritei com ela e me levantei. – Fala sério, eu também tenho o direito de sair com meus amigos! Namoros não são para sempre Thalia! – a expressão raivosa dela foi substituída por uma expressão de tristeza.

Quando me toquei do que tinha falado já era tarde demais, ela já tinha virado de costas e andava rapidamente para fora do estacionamento.

– Thalia! THALIA!! – gritei desesperado correndo atrás dela. – Thalia! Espera! Não era minha intenção dizer isso, eu estava irritado! – ela parou bruscamente e virou para mim. Seus olhos estavam com uma expressão vazia e vermelhos.

– Se tem uma coisa que eu aprendi durante todos esses meus poucos anos de vida, foi que toda pessoa irritada fala a verdade. – ela estava com cara de quem estava para começar a chorar. – Se nosso namoro pra você não merece a mesma atenção que seus amigos acho que isso é um fim... Acabou Nico, tchau... E não me siga!

Ela falou e saiu correndo com a mochila batendo nas costas e eu fiquei parado tentando absorver o que ela tinha acabado de me falar. “Acabou Nico” olhei para o chão e fiquei tentando absorver isso e sem perceber eu estava indo em direção ao meu carro, dando partida nele e depois indo para minha casa.

Flashback

[n/a: escutem a música enquanto leem essa parte, o link tá nas notas iniciais].

Parei em frente à casa dela e olhei para a janela de seu quarto, como estava de noite dava para perceber que apenas o abajur estava ligado, então o quarto não estava muito bem iluminado, e as cortinas impediam de ver qualquer movimento lá dentro.

Respirei fundo e saí do carro, fui em direção à porta e toquei a campainha, depois de um curto espaço de tempo Jason abriu a porta e me encarou com a sobrancelha levantada.

– O que você quer Nico? Ela não quer te ver. – ele falou curto e grosso. Pelo menos uma coisa ele aprendeu com a irmã.

– Eu preciso falar com ela. – falei para ele.

– Não sei não, ela disse que se você aparecesse aqui era para eu não deixar você entrar... – ele encostou-se ao batente da porta.

– Você quer que sua irmã saia daquele quarto ou não? – falei sendo um pouquinho ríspido.

– Quero. – falou me olhando nos olhos.

– Então me deixa entrar. Me deixa ir falar com ela. – pedi firme. – Eu juro que não vou fazer ela ficar pior. – Ele suspirou derrotado e me deu passagem.

– Você pode ir, mas se ela piorar eu juro que te quebro a cara. – falou sério.

– Ok. – falei passando por ele e indo para as escadas.

Subi e parei em frente à porta do quarto dela, ela estava ouvindo músicas um tanto quanto melancólicas. Respirei fundo e abri a porta devagar e a vi jogada na cama de bruços, com a cabeça em cima do braço esquerdo.

– Vai embora, Jason. – falou com a voz meio embargada. – Não quero conversar agora.

Não respondi, fechei a porta devagar, como se estivesse saindo do quarto e o tranquei sem que ela ouvisse. Ela continuou jogada de bruços na cama, como se não tivesse mais nada para fazer na vida. Senti uma pontada no peito, uma mistura de culpa e arrependimento. Cheguei perto bem devagar para não espantá-la e sentei na cama, e então ela virou o rosto para mim, seus olhos estavam vermelhos e inchados e suas pupilas estavam extremamente dilatadas, senti a pontada de novo.

– O que você está fazendo aqui? – ela perguntou fria e virou o rosto para o outro lado. – Eu falei pro Jason não te deixar entrar.

– Seu irmão só quer o seu bem, por isso me deixou entrar. – falei baixo.

– Se ele realmente quisesse meu bem, não teria te deixado entrar. – ela falou fria como gelo e eu fiquei perdido por um instante.

– Não fala isso. – pedi. Ela se sentou e me olhou mortalmente.

– Como você quer que eu fale depois do que ocorreu hoje? – sua voz estava triste. – O que você quer?

– Quero falar com você civilizadamente sem que nenhum de nós comece a gritar e o outro se irrite e comece a falar coisas da boca para fora. – falei abaixando a cabeça. Cada vez mais a culpa de ter falado aquilo aumentava.

– Me poupe Nico. – ela falou se levantando e indo em direção ao som que reproduzia as músicas, ela o desligou e voltou para a cama.

– Thalia, eu não queria ter falado aquilo. – falei olhando em seus olhos. – É só que eu perdi o controle do que eu estava falando.

– Nico, a única coisa que eu realmente queria era que você tivesse me dado mais atenção, mas ao invés disso você falou que nosso namoro não duraria. – ela disse irritada.

– Eu nunca disse isso Thalia. – falei suplicante. Engatinhei na cama e fiquei de frente para ela. – Eu nunca disse e nunca direi isso. Eu só disse que namoros não duram para sempre.

– E isso é meio que afirmar que não duraria. – ela cruzou os braços.

– É claro que não. – falei e peguei sua mão esquerda. – Muitas vezes os namoros viram algo além disso: eles deixam de ser só namoro e se tornam algo muito maior. – falei e entrelacei minha mão na sua. – Eu não quero terminar com você Thalia, eu fiquei sem chão quando você falou que tinha acabado.

– Nico, eu... – ela começou a falar, mas parou e ficou me encarando enquanto mordia o lábio de leve.

Aproximei meu rosto do dela e encostei nossas testas, fiquei olhando seus olhos azuis ficarem com as pupilas um pouco menores que antes. Seu nariz estava vermelho, seu rosto estava um pouco inchado por causa do choro e seus olhos estavam vermelhos e, mesmo assim, eu a achei linda. Soltei minha mão da dela e a puxei para o meu colo, dando um abraço bem forte que ela retribuiu na hora.

– Promete que quando você voltar a se sentir sozinha você vai me falar? – perguntei encostando nossas testas de novo. – Eu não aguento brigar com você... É como se alguém tirasse meu porto seguro à força.

– Prometo. Mas só se você prometer que nunca mais vai ficar tanto tempo sem me dar atenção. – ela falou manhosa e abraçando meu pescoço. Eu sorri.

– Prometo sim, gatinha. – provoquei. Eu sabia que ela odiava ser chamada de gatinha. Ela riu e balançou a cabeça.

– Besta. – ela riu e me beijou.

– Nunca mais me afasto de você. – prometi e nós ficamos a noite nos beijando e eu acabei caindo no sono junto dela.

Our love would be forever
And if we die, We die together
And lie, I said never
'Cause our love would be forever


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Notas finais do capítulo

E aí? Espero que tenham gostado do capítulo
Deixem aí um comentário, por favor, juro que os dedos não caem se digitarem o comentário kkkk
Qualquer erro de português me avisem aí para eu corrigir.
Beijos, Gabriela Alves



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