You Are Nasty escrita por Gabriela Alves


Capítulo 21
They Love Sexy Girls


Notas iniciais do capítulo

okay, esse, minha humilde opinião, não foi um dos meus melhores trabalhos kkkkkkk
Espero que vocês gostem do capítulo apesar de tudo kkkk
Boa Leitura!



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POV Percy

– Quer ir ao baile comigo? – perguntei sorrindo meio sem graça.

Ela me olhou meio impressionada de primeira e depois sorriu corando um pouco.

– Claro, porque não? – ela sorriu e mordeu o lábio sorrindo de lado.

Dei um grande sorriso, peguei sua mão e puxei-a para irmos andando para nossas aulas.

– Vamos logo antes que a gente chegue atrasados para nossas aulas.

– Certo. – ela veio para o meu lado e eu percebi que ainda segurava sua mão. Soltei-a devagar e fomos andando normalmente.

– Que aula você tem agora? – perguntei.

– Geografia. – ela respondeu enquanto passávamos pelos corredores. – E você?

– História. – respondi rapidamente. – Nossas salas ficam uma do lado da outra.

– Verdade. – ela olhou para mim sorrindo e eu sorri de volta.

Passei meu braço por seus ombros e beijei sua cabeça e fomos andando até nossas salas. Despedimo-nos e cada um entrou em sua sala. Sentei na carteira ao lado de Grover e ele olhou para mim com a sobrancelha levantada.

– Vocês dois hein... – ele falou sorrindo e balançando a cabeça enquanto me olhava sentando na cadeira.

– Oshi, o quê que tem eu e ela? – falei colocando meu livro em cima da mesa.

– Como se você não soubesse... – ele falou rindo.

O professor entrou em sala e fez a chamada rapidamente, nos impedindo de terminar de conversar. Ele começou a dar a matéria e faltando uns dez minutos para a aula acabar ele passou um exercício rápido para nós fazermos e quando acabei eu comecei a desenhar, e quando me dei conta estava desenhando os olhos de Annabeth. E então do nada alguém puxou o desenho, virei-me para Grover que olhava o desenho sorrindo maliciosamente.

– Perseu, Perseu... – ele olhou para mim ainda com o sorriso malicioso e aproximou seu rosto do meu. – Você tá caidinho pela Annie. – ele sussurrou sorrindo maliciosamente. Engoli seco.

– Deixa de ideia cara! – sussurrei de volta puxando o desenho da mão dele. – Eu só acho os olhos dela bonitos. – Mentira, eu estava mesmo gostando dela, mas não ia falar isso pro Grover enquanto estávamos no meio da aula.

– Sei... – ele sussurrou voltando a sentar ereto na carteira dele.

Sorri balançando a cabeça e dando uma leve risada. Peguei meu caderno e levantei-me para mostrar o exercício feito para o professor, ele deu o visto e eu voltei para minha carteira. Quando olhei para a carteira do lado Grover estava desenhando algo que eu não consegui ver o que era porque ele estava meio debruçado na mesa.

Fechei o caderno e coloquei dentro da mochila e peguei outra folha branca para ficar desenhando. Comecei a desenhar um dragão e pouco tempo depois o sinal bateu e Grover saiu tão rápido quanto o Flash, olhei para a sua carteira e vi o desenho que ele estava fazendo. Joguei minhas coisas dentro da minha mochila e levantei pegando o desenho para olhá-lo em seguida. Arregalei os olhos, ele tinha me desenhado junto com Annie.

Enfiei o desenho na mochila, colocando-o dentro de um caderno qualquer e fui andando até minha próxima aula. Entrei na sala de inglês e olhei em volta, vi Annabeth sentada em uma carteira perto da janela, fui até a carteira atrás da dela e sentei-me nela, coloquei meus braços em cima da mesa e me apoiei neles, indo para frente, fazendo com que meu rosto ficasse próximo da sua cabeça.

– Pensando no quê? – sussurrei fazendo com ela levasse um susto.

POV Annabeth

Saí da sala de Geografia e fui em direção à sala de Inglês, que era minha próxima aula, entrei na sala e sentei-me em uma das carteiras perto da janela. Olhei para fora da janela e fiquei pensando nele. Percy não saia da minha cabeça desde que ele tinha me pedido para ir ao baile com ele, isso com certeza estaria me ajudando a conquistar ele. Depois de um tempo ali, senti alguém sentando na carteira atrás da minha.

Pensando no quê? – a pessoa sussurrou e acabou me dando um susto.

Olhei para trás com olhos arregalados e com a mão direita em cima do peito esquerdo, por causa do susto eu coloquei a mão onde ficava meu coração. Ao olhar para trás apenas me deparei com Percy jogado na carteira com a cabeça virada para o teto e as mãos na barriga rindo igual a um condenado.

– Seu idiota! – falei batendo no seu braço. – Isso não teve graça!

– Claro que teve! – ele falou ainda rindo. – Você deu um pulo na sua cadeira! – ele riu mais.

Franzi o cenho e fiz biquinho e ele me olhou e parou de rir, mas continuou sorrindo.

– Own que bonitinha! – ele disse chegando perto do meu rosto e apertando minha bochecha. – Para de fazer bico vai. – olhei para o lado fazendo manha. – Ei! Tá bom, não faço mais isso tá. – olhei para ele com uma sobrancelha levantada. – Juro. – sorri debochada.

– Bobo. – beijei a bochecha dele e sentei-me na cadeira de novo.

O sinal bateu e o professor fechou a porta e depois começou a fazer a chamada. Peguei meu livro e abri na página que o professor pediu.

─●─

O sinal da última aula bateu e todo mundo saiu da sala. Coloquei meus livros dentro da minha mochila, coloquei-a no meu ombro e saí da sala, indo em direção à saída para poder encontrar com o pessoal.

Encontrei-os encostados na caminhonete de Nico, que estava abraçado em Thalia. Cheguei neles e cumprimentei todos. Leo olhou para mim com a sobrancelha levantada e depois olhou para Percy, que corou um pouco. Cheguei perto de Thalia e escorei-me no carro.

– Quero falar com você depois. – sussurrei no ouvido dela.

– Tá bem. – ela sussurrou de volta.

– Ei vocês duas aí, parem de cochichar. – Nico repreendeu fazendo todo mundo rir. – Ficam aí só no segredo, coisa feia.

– Coisa nossa Nick, vê se não se intromete. – Thalia falou batendo no braço dele de leve.

– Bolado. – Nico falou fazendo bico e todo mundo riu.

Percy olhou no relógio e arregalou os olhos.

– Tenho que ir galera. – ele bateu na mão dos garotos e deu um beijo na bochecha das garotas e foi embora.

– Quê que foi? – Leo perguntou confuso. – Geralmente ele não vai embora assim tão cedo...

– É que hoje o pai dele vai jantar com ele, a mãe e o padrasto dele. – Grover falou dando de ombros e arrumando a mochila dele no ombro. – Aí a mãe dele pediu para ele ir para casa mais cedo pra poder ajudar a fazer o jantar.

– Ah tá. – Leo falou impressionado. – Não sabia que os pais dele eram separados. Parece que todos do grupo têm esse problema. – ele riu.

– Todos não. – Reyna disse olhando para ele sorrindo. – Meus pais são casados tá.

– Eu também não. – Grover sorriu debochando.

– Ui! Desculpa se quando nós erámos mais novos tivemos que lidar com a separação dos nossos pais. – Leo falou debochando levantando as mãos em sinal de rendição. Todos nós rimos.

– Bem, comigo foi um pouco diferente disso, mas ok. – falei abaixando a cabeça.

– Como assim Annie? – Reyna perguntou confusa.

– A mãe dela morreu em um acidente de carro quando nós erámos crianças. – Thalia respondeu olhando para mim com compaixão.

– Ela ficou um mês em coma. – Jason lembrou olhando para mim sorrindo meio sem graça.

Eu assenti e Reyna me olhou chocada. Bem, na verdade, todos me olharam chocados, pois os únicos que sabiam da morte da minha mãe eram Thalia e Jason porque eles andavam comigo desde aquela época.

– Nossa, que triste. – Leo disse. – Não é muito diferente de mim também não.

– Como assim? – perguntei e ele me olhou meio desamparado.

– Quando eu tinha oito anos, minha mãe trabalhava em uma mecânica, ela era a dona na verdade. Numa noite ela ficou até tarde para poder terminar um aprimoramento que ela estava fazendo em um carro, tinha muito óleo no chão e alguma parte do carro soltou faíscas e pegou no óleo. – ele coçou a nuca meio sem graça. – A mecânica pegou fogo com ela lá dentro... Os bombeiros não chegaram a tempo para salvá-la. Então meu pai ficou com a minha guarda por direito.

– Nossa. – Thalia soltou e deu um suspiro.

– Meus pêsames Leo. – falei sorrindo com compaixão para ele. Ele sorriu de volta.

– Tá tudo bem. – ele disse encostando no carro do lado. – Já aconteceu não é mesmo? Não tem nada que eu possa fazer para consertar.

Reyna o abraçou e a gente ficou naquele clima meio triste, até que Grover recebeu uma mensagem e depois de receber a mensagem ficou pulando igual a um louco.

– Ela aceitou! Ela aceitou! Ela aceitou! – ele gritou feliz e fez uma dancinha esquisita.

A gente olhou para ele com uma sobrancelha levantada e ele olhou para a gente com o maior sorriso que eu já vi na minha vida.

– A Júniper aceitou ir ao baile comigo! – ele falou sorrindo e fez a dancinha de novo. Nós rimos.

– Parabéns cara! – Nico deu um tapinha nas costas dele.

– Tenho que contar para o meu pai! – ele tirou a chave do carro de dentro do bolso. – Até amanhã galera. – ele deu um tchau com a mão e saiu correndo até o carro dele.

Nós rimos da cena e o clima triste sumiu. Nico desencostou do carro, se despediu de todo mundo, se despedindo de Thalia no final dando um abraço e um beijo, entrou na caminhonete e foi embora. Depois que Nico foi embora o pessoal acabou se despedindo também e indo para suas casas, restando só eu e Thalia no final.

– Quero te contar uma coisa, vamos lá para casa. – falei pegando a mão dela e indo em direção ao meu carro. – Você veio como carona do Nico hoje né?

– Sim. – ela respondeu entrando dentro do carro.

Fomos até minha casa conversando sobre coisas aleatórias, chegando perto da minha casa a gente viu vários carros parados em frente à casa.

– Não acredito que meu pai tá fazendo uma festinha no meio da semana. – falei fechando a cara.

– Seu pai é meio sem noção não? – Thalia falou irônica.

Estacionei na garagem e saí do carro, logo vi o Malcom vindo até mim, sua expressão não era das melhores.

– Seu pai é o homem mais sem noção que eu já conheci na minha vida. – ele falou irritado. – Peguem suas coisas, eu vou levar vocês até o seu quarto. – Ele falou olhando para mim.

– Certo. – falamos em uníssono e pegamos nossas mochilas.

Nós entramos em casa e vimos vários homens sentados na sala conversando animadamente com latas de cerveja em suas mãos. Meu pai estava na cozinha conversando com um grupo de amigos dele que eu nunca vi na minha vida, apesar de que tinha um deles ali que eu sabia muito bem quem era e não gostava nem um pouco dele. Malcom olhou para ele com raiva e ele acabou virando a cabeça na hora, e quando viu o meu irmão ele sorriu presunçoso.

– O que a bebida não faz com as pessoas... – sussurrei para mim mesma enquanto meu irmão nos guiava até meu quarto.

Ele abriu a porta do meu quarto e nós entramos e ele entrou logo atrás de mim, fechando a porta em seguida.

– Olha, vocês não precisam se preocupar tá, eu não vou deixar nenhum desses tarados entrarem nesse quarto tá. – ele falou e me abraçou, abraçando Thalia em seguida. – Quando eu sair do quarto, tranquem a porta e coloquem o baú na frente, só por segurança.

– Tá bom. – concordei e ele sorriu. Ele me deu um beijo na bochecha e saiu do quarto.

Eu tranquei a porta e Thalia me ajudou a empurrar o baú até a frente da porta e depois nós nos sentamos na cama. Ela respirou fundo e me olhou.

– Então, o que você queria falar comigo? – ela perguntou segurando minha mão.

– Percy me chamou para ir ao baile com ele. – falei feliz e ele me olhou arregalando os olhos.

– Mentira! – ela falou sorrindo. – E você? O que você fez?

– Eu aceitei, ora! – falei rindo e me deitei na cama. – Se eu não agarrasse essa oportunidade agora acho que eu não conseguiria outra tão facilmente.

– Verdade. – ela deitou ao meu lado. – Annie?

– Quê?

– Sabe o que eu acho?

– Não. O quê? – perguntei virando-me para ela.

– Acho que você deveria provocar ele um pouco sabe. – franzi o cenho não entendendo o que ela queria dizer. – Olha, no dia do baile, em vez de você usar uma roupa formal toda bonitinha fechadinha, você usar um vestido vermelho provocante com uma abertura na coxa, mostrando essa sua bela perna torneada. – ela riu maliciosamente.

– Thalia! – repreendi-a. – Eu não vou fazer isso. – falei revirando os olhos. – Ele não gosta de oferecidas.

– Você não vai estar sendo oferecida, vai estar sendo apenas sensual. – ela falou sorrindo maliciosamente.

– Pára Thalia! – falei batendo em seu braço. – Eu não vou fazer isso.

– Ah qual é Annie? – ela falou se sentando de pernas cruzadas. – Qual o problema?

– O problema é que talvez ele não goste disso. – falei me sentando também.

– Annabeth, - ela aproximou o rosto dela do meu. – Todos, todos, sem exceções, todos os garotos, adoram garotas sensuais.


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Notas finais do capítulo

okay, o que o outro capítulo terminou de suspense, esse terminou de desprezo... :/
Deixem seus comentários, digam o que gostaram e o que não gostaram.
Até os reviews
Beijos, Gabriela Alves



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