You Are Nasty escrita por Gabriela Alves


Capítulo 2
Strange Girl


Notas iniciais do capítulo

ok, desculpa a demora para postar, ano difícil, não tenho tido muito tempo, mas agora estou de férias, vou tentar postar um por semana.
Faz uns 2 anos que eu escrevi esse capítulo, talvez não esteja tão bom, mas voilá
Divirtam-se!



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POV Percy

Minha mãe me acordou bem cedo para que eu não pegasse engarrafamento porque em NY o que não falta são os engarrafamentos. Levantei-me rapidamente e tomei um banho rápido.

Desci para tomar o café da manhã, peguei o dinheiro para o almoço e fui para a escola no meu carro, só que adivinha: teve um acidente no caminho e eu peguei um curto engarrafamento. Como cheguei atrasado à escola e vi que tinha uma vaga perto da entrada, entrei rapidamente, peguei o meu horário e o número do armário.

Joguei grande parte do material no armário, peguei o livro de filosofia e corri para a sala de aula. Bati na porta, pedi licença ao professor e sentei no único lugar vazio da sala, que era ao lado de uma loira de cabelos cacheados que iam até a cintura, olhos acinzentados e feições calmas, ela era muito bonita, mas as roupas que usava eram muito vulgares, mostrando que ela era do tipo que gostava de partir os corações dos garotos com quem “namora”.

Enquanto arrumava meu material, podia sentir seu olhar sobre mim, eu até não me incomodaria, mas ela não desviava em nenhum momento e seu perfume era muito enjoativo e forte. Quando o professor acabou a chamada, ele levantou-se e começou a falar.

– Bem pessoal, esse ano nós só temos um aluno novo na turma, e isso é um recorde, pois quase nunca temos tão poucos novatos. – ele brincou, fazendo os alunos rirem. – Bem, - ele pegou a chamada e procurou pelo meu nome. – Perseu Jackson é o nosso novato. Que é Perseu?

Eu levantei a mão.

– Muito prazer Perseu. Bem, conte-nos um pouco sobre você.

– Bem, meu nome é Perseu, mas podem me chamar de Percy. – comecei. – Eu nunca fiquei mais que um ano em uma escola, já passei por onze escolas e essa aqui é a décima segunda. Tenho TDAH, e tenho 16 anos. – todos me olharam com se eu fosse um mentiroso, inclusive o professor.

– Essa é a sua décima segunda escola? – o professor perguntou com a sobrancelha levantada.

– Sim. – falei calmamente, pois já estava acostumada com isso. – Geralmente sou expulso por notas baixas ou por me meter em confusões com jogadores de futebol americano escolares. Se duvida é só olhar o meu histórico escolar em cima da sua mesa.

– Nossa! – o professor exclamou. – Bem, mudando de assunto, quero que vocês me contem como foram as férias de verão de vocês.

Então começou aquelas conversas entediantes sobre como foram sua férias de verão e etc. Eu peguei meu iPod, coloquei meus fones e pus uma música qualquer para tocar.

Eu sentia aquela garota me olhando, mas eu não ousava olhar de volta, então eu peguei uma folha branca e comecei a desenhar, mas ela continuava a me olhar, seus olhos acinzentados me encaravam com certo... interesse.

– Porque você está me encarando desse jeito? Perdeu alguma coisa? – ela arqueou as sobrancelhas e me olhou como se estivesse falando “Não acredito que você falou isso!”.

– Nada não, é só que... – mas antes dela conseguir terminar de falar o sinal bateu, ela deu de ombros, arrumou suas coisas e saiu.

Arrumei minhas coisas rapidamente e fui ao meu armário, peguei o livro da próxima aula e fui em direção à sala, até aí tudo bem, se eu não tivesse que me apresentar em todas as outras cinco aulas seguintes e já ser taxado de louco e mentiroso logo no primeiro dia de aula.

Cheguei a casa e percebi que minha mão não estava presente, fui para o meu quarto e me joguei na cama. Depois disso, lembrei-me daquela garota que sentou ao meu lado no primeiro horário... Ela me olhava como se tentasse descobrir alguma coisa sobre mim e para depois tentar me conquistar, o que eu não duvidava que ela fosse tentar fazer.

Isso seria uma perda de tempo para ela, pois eu odeio esse tipo de garota: garotas bonitas que usam roupas vulgares e se aproveitam (ou quase que se dão) de sua beleza para conquistar garotos e depois partir seus corações.

Eu tinha raiva desse tipo de garota, porque fora exatamente isso que aconteceu comigo poucos anos atrás (menos de dois anos). Eu era magro e impopular, e, tipicamente, me apaixonei pela garota mais popular e bonita do colégio. Então eu me declarei para ela, e ela, magicamente, disse que sentia o mesmo por mim.

Para mim tudo estava perfeito, um mar de rosas sem espinhos, mas, meses depois, descobri que ela me traia com meu suposto melhor amigo, Lee. Eu briguei com os dois e sai da escola, quer dizer, fui expulso, pois puxei briga com ele bem no meio do pátio. Ele se fez de coitado, a diretora acreditou no teatro dele, e me expulsou, deixando o traidor na escola.

Desde então, antes de começar a namorar uma garota, eu penso bem e tendo entender seus motivos e, além disso, eu me tornei frio e me isolava, para não me machucar novamente.

Resumindo, eu odeio e tenho nojo de garotas desse tipo desde que meu coração fora partido.

Levantei-me da cama, tomei banho, fiz meus deveres comi um lanche básico. Quando a noite chegou eu resolvi ir dormir, já estava muito cansado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
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Qualquer erro de português, por favor, me avisem que eu conserto.
Beijos, Gabriela Alves



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