Daddy's Little Girl escrita por Yammy


Capítulo 1
Primeiro Contato


Notas iniciais do capítulo

SASUSAKU É CANON, GENTE! E como brinde por anos de sofrimento, a gente ainda ganha uma filha, que eu já amo.Apesar do nome não muito apetitoso, né.Sasuke papai, apesar de não ter sido mostrado no epílogo, sempre foi meu sonho. E com essa coleçãozinha, espero que tenha realizado o de vocês. :3



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– Você deve estar brincando.

Encarou-a com uma expressão perturbada. Seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e, apesar de parecer exausta, era linda. Maravilhosamente linda. E pedia uma coisa de outro mundo.

– Eu só te pedi pra pegá-la para mim. – disse, tentando, sem sucesso, esconder um risinho – Por favor, Sasuke. Sabe que ainda não consigo levantar.

Desviou o olhar para uma coisa pequena e imóvel, que parecia observar tudo com atenção. Dentro de uma cesta com uma manta – rosa, maldita seja Sakura – estava ela.

– Mas ela é tão pequena.

– É uma recém-nascida, Sasuke. Se fosse grande, não caberia em mim. – respondeu Sakura, impacientemente.

– Mas eu tenho uma coisa que coube perfeitamente em você.

– Não fala essas coisas na frente dela! Ela é um bebê – sussurrou desesperadamente – E pega logo pra mim.

– Você não vai usar a história da cegonha, né? Sabe que é bem mais complexo e... – parou ao sentir o olhar cheio de fúria da esposa – tem certeza? E se ela cair e quebrar?

Sendo respondido com um silêncio, desistiu. Caminhou até a cesta onde sua filha estava deitada.

Sua filha.

Com um pequeno tufo de cabelos negros e olhos cerrados, como o de um filhote de gato. Parecia tão emburrada. Tão frágil. Sua pele alva era cheia de dobrinhas e seus bracinhos sacudiam em sua direção, como se pedissem colo. Como se pedissem para conhecer o pai.

Se lhe dissessem há alguns anos, ele não acreditaria.

Não com Sakura, não com outra pessoa. Vingança dominava seus planos e nunca tinha parado pra pensar em como restabeleceria o clã, que não fosse pelo jeito... tradicional.

Existia algum jutsu para conceber filhos?

Todos esses pensamentos foram afastados quando ele a tinha em seus braços. A pequena cara emburrada, que antes parecia um joelho, começou a rir e sua minúscula mão apertou o nariz de Sasuke.

Levemente sem ar, não pode deixar de sorrir também.

Aquela coisa pequena era sua. Cresceria, viraria uma ninja respeitável. Puxaria a beleza e o talento de Sasuke. E de Sakura, a inteligência, talvez. Ele a ensinaria a usar o sharingan, a implicar com Naruto, a quem chamaria de tio. Compraria-lhe flores da Yamanaka sempre.

Protegeria aquela coisa pequena de tudo.

– Se você não me entregar a nossa filha agora, eu te viro que nem omelete, Uchiha – ameaçou Sakura, sentada entre os lençóis esperando com os braços esticados.

Menos dela.

Com relutância, entregou sua princesa, que fez um muxoxo. Sakura sorriu de orelha a orelha segurado a pequena, que voltou a sorrir ao ver a mãe. As duas trocaram olhares maravilhados e um pouco curiosos e Sasuke imaginou se tinha parecido bobo como sua esposa ao segurá-la.

– Sarada – murmurou.

– Agora não. Preciso cuidar dela, depois penso em academia – respondeu Sakura, distraída.

– Não – negou com um riso – Sarada. O nome dela pode ser Sarada.

– Sarada Uchiha. Não me parece tão mal. – refletiu - Você gostou, pequenininha?

E os dois receberam uma risada como resposta.

– Com quantos anos você acha que podemos deixar ela começar a namorar? – perguntou Sakura, divertida.

– Nunca – respondeu de imediato.

– Sério? Naruto e Hinata acabaram de ter um menino...

– Nunca, Sakura.

– Mas se ele puxar à Hinata e não ao Naruto...

– Impossível.

Sakura bufou por uns instantes, mas começou a rir.

– Você vai ser um ótimo pai. Mas não acho que ela estaria em perigo nas mãos do Boruto. Comigo no comando, ela vai ser um gênio e saber escolher bem.

– Só se você não deixar a Ino comprar roupas pra ela.

E começaram uma leve discussão. De vez em quando, Sarada parava de rir e olhava com curiosidade para os pais, coisa essa que só Sasuke pode perceber.

Depois de Sakura, não imaginava amar alguém desse jeito.

Muito menos alguém tão pequeno e que ainda não tinha noção de nada.

Mas os dois passariam por muitas coisas juntos.

E ele não deixaria nada machucá-la.


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