O corpo de Shikamaru se encontrava por cima do corpo de Temari, enquanto sua boca chupava e mordiscava o pescoço dela, descendo cada vez mais. A loira se permitiu desfrutar daquelas sensações, matando a saudade daquele contato intimo com o marido.

Ela sentiu as mãos de Shikamaru puxar a parte de cima de seu vestido, expondo seu seio que estava com o biquinho rijo devido à excitação. Temari podia sentir o membro pulsando na calça do Nara, o que fez com que seu corpo ficasse ainda mais quente e desejasse ainda mais contato do outro.

Sem perceber, soltou alguns gemidos e suspiros enquanto Shikamaru agora descia sua língua cada vez mais, deixando a pele da loira avermelhada enquanto desfrutava agora de seus seios.

Eles certamente eles teriam ido mais a fundo (visto que Temari já estava com as mãos no cós da calça preta do marido), se não tivessem escutado passos se aproximando, seguido por uma voz infantil.

— Otou-san? — Os pais se afastaram um do outro, ofegantes e corados. Eles somente agradeciam mentalmente pela escuridão do quarto não deixar o filho visualizar com clareza a situação em que se encontravam.

— Shikadai, não era para você estar dormindo? — Shikamaru perguntou ao se aproximar do pequeno, enquanto Temari rapidamente arrumava seu vestido, cobrindo o seio que até então estava à mostra.

— Eu estava, mas acordei com a mamãe gemendo. — Resmungou Shikadai, coçando os olhos. — por que estava machucando ela?

— Eu não estava machucando sua mãe. — Ele respondeu, suando frio. Ótimo, como iria explicar aquilo para o filho?!

— Então o que estava fazendo?

— Nada. Não sei o que você escutou, mas deve ter sido apenas imaginação. — Temari se adiantou, respondendo pelo marido que parecia bastante encabulado com a situação. Bem, ela também estava afinal de contas.

Shikadai lançou um olhar à mãe como se dissesse que ele não havia acreditado que aquilo era só coisa de sua cabeça.

— Tenho certeza que não...

— Chega dessa história. — Temari interrompeu o pequeno. — Você deveria estar dormindo, já é bastante tarde. Vamos.

Ela parecia nervosa, portanto Shikadai resolveu não discutir mais, mas olhou confuso de sua mãe para seu pai, que fingia estar alheio àquilo tudo.

Ele ainda não estava satisfeito com a resposta de sua mãe, mas tiraria aquela história a limpo outro dia.

Deu um enorme bocejo, enquanto Temari pegava sua mão e o guiava até seu quarto.

Depois de um tempo a mulher saiu do quarto do filho, que agora dormia serenamente e sem nenhum indício de que acordaria tão cedo.

Temari se sentou em sua cama, suspirando. Shikamaru também estava sentado e a olhava com um ar divertido. Ela sabia que uma provocação estava por vir, podia sentir.

— E você ainda me diz para fazer menos barulho...

— Ele estava com um sono leve e isso é tudo. — Ela dizia com a face levemente enrubescida. Temari nunca admitiria que fosse a culpada por acordar o filho. Aquilo já estava constrangedor o suficiente, não iria piorar.

Shikamaru sorriu de lado vendo a esposa desconversar, ainda meio irritada com toda aquela situação.

— Você sabe que o Shikadai não vai tirar isso da cabeça tão cedo, não sabe?

— Eu sei... — Temari suspirou. — Bem, uma hora ele vai acabar desistindo e esquecendo isso. — Mesmo que demore um pouco. Concluiu mentalmente.

O filho era igualzinho a ela naquele aspecto, era cabeça dura tal qual a mãe. Seria tão mais fácil se tivesse puxado Shikamaru e simplesmente largasse aquilo para lá.

— Até lá, teremos que tomar cuidado para ele não mencionar isso em público. — Shikamaru arrepiou imaginando seu filho insistindo em saber mais sobre aquele episódio na frente de outras pessoas.

Bem, o estrago já foi feito de qualquer forma. Agora só precisariam tomar certos cuidados, sem mencionar o fato de fazer menos barulho em meio ao sexo. É, não queriam ter que repetir aquela cena de novo de jeito nenhum.

E naquela noite, com tudo o que havia acontecido, sem dúvida o sexo fora deixado de lado. O jeito era tomar um banho bem gelado, dormir e aguardar para matar a saudade de sua esposa em um outro momento... em que o filho estivesse bem longe, de preferência.