Os herdeiros. escrita por Tia Bibs


Capítulo 3
Capítulo 3 - Fase 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Primeiramente quero agradecer a todos, pelos comentários, views, os que acompanham e pelos 110 fucking acompanhantes da fanfic! Sério, é muita gente! Então, obrigada aí, por tudo!
Ps¹: Me perguntaram quem seria o terceiro membro do time... Eu, particularmente, queria que fosse o Inoji por que eu teria uma grande ideia para ele na fic. Mas como eu amo sempre o trio ino-shika-cho eu não irei tira-lo de lá. E eu não tenho mais ideias para quem seja. Ah, tem o Lee Jr, mas ai eu tenho que ver os nomes das outras equipes. Além disso, Himawari também vai ser uma ninja ( a coisa mais fofa do mundo, eu sei) e eu to pensando em quem colocar.
ps²: Vão existir três fases na fic. Criança, pré-adolescencia e adolescência. Eu, sinceramente, não sei quantos capítulos terão cada uma dessas fases, mas eu sei que a fic será grande. Espero não cansar ninguém. Claro que, a fase um já ta quase no fim. Acho que eu vou postar mais ou menos mais dois capítulos com eles crianças depois vamos para a fase genin deles!
Ps³ : Sejam todos bem-vindos ao capítulo 701 (fanmade/fanfic) de Naruto hahha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/561634/chapter/3

Capítulo três - Okaeri, otou-san!

Boruto chutava as pedrinhas enquanto ia para casa. Estava chateado e começara a entender o que seu pai lhe dissera. Durante o caminho, as pessoas acenavam e o cumprimentavam. Boruto era bastante gentil e sempre correspondia como desejado. Konohamaru estava ao seu lado.

– Konohamaru-sensei? - Bolt o chamou. Konohamaru o olhou. - Você acha que... Eu sou um ninja? Digo, eu não sou nem um genin.

– Por que está se perguntando isso, Boruto? - Konohamaru parou de andar por alguns instantes mas, percebendo que Boruto não parou para a conversa, tomou seu rumo em segui-lo novamente. - É claro que você é um ninja.

– E o que é ser um ninja?

– E por que você não me responde? Seu pai é um grande ninja, você deve ter aprendido algo.

– Tá - Bolt respirou fundo e olhou para o céu. - Ser um ninja é... ser paciente.... Ser dedicado....

– Isso é o que é preciso para ser um ninja, Boruto. Vamos, eu sei que você sabe a resposta.

– Ser um ninja é nunca desistir. - Boruto fez um bico enquanto falava. Tinha seis anos, fizera semana passada. Hoje, sua família iria fazer uma festa para ele. - Papai sempre me diz isso.

– Certo e quais são as qualidades de um ninja?

– Ter paciência, ser dedicado, ter honra e respeito... E um monte de coisas, não sei explicar.

Boruto chegou em casa, mas não havia ninguém, se despediu de Konohamaru e foi procurar algo para comer.

– Mamãe sempre me disse para nunca mexer no fogão, mas isso não deve ser tão difícil. - Dizia a criança, encarando o objeto. Sua barriga roncou. - Vou comer alguma coisa, esse fogão está me deixando com fome. - Ele subiu em uma cadeira e subiu no suporte da pia, ficando de ponta de pé e abriu o armário de cima. Achando biscoitos. Abriu um sorriso alegre e pulou para o chão. Havia tirado seus sapatos e com o contato, seu pé doeu. Se jogou no sofá e começou a comer, quieto.

" Eu sei que é difícil para você também... Mas você tem que aprender a aguentar firme." As palavras de Naruto ecoavam na cabeça de seu filho. Todas aquelas pessoas, sempre o cumprimentando, dizendo maravilhas do seu pai, de como ele ganhou a guerra.

De repente, se lembrou de sua mãe e sua irmã. Uma dorzinha no coração dele se instalou lá. Odiava ficar sozinho em casa. Seus olhos se enxeram de lágrimas e fungou. Balançou a cabeça e foi até um armário de coisas velhas. Tirou seis caixas enormes e começou a abri-las. Viu álbuns de fotos e começou a olhar. Havia uma foto de sua mãe com seu tio, Neji. E se sentiu culpado por não ter ido visitado-lo.

– Me desculpe, titio... - Disse sozinho. Seus pais haviam falado sobre Neji e como ele havia falecido. Sentia um enorme respeito pelo seu tio e sempre ficava emocionado por isso.

Virou a página de fotos, já chorando, e viu uma foto que nunca havia visto. Era seu pai, sua tia Sakura e uma pessoa que ele não conhecia. Pegou a foto para perguntar sua mãe, mais tarde. Pegou uma foto onde estava Himawari quando nasceu. Se lembrou quando foi o primeiro, depois de seu pai, a vê-la. Sorriu foi para a outra caixa. Ele abriu um sorriso.

– Tudo bem, isso vai ser divertido...

Sarada estava brincando com uma boneca antiga. Ela não tinha livros para ler e não estava interessada em mexer no computador. Sua mãe saiu para comprar mais livros para ela e a deixou em casa, pois Sarada não queria ir para a rua. Olhou para a rosa que Boruto a deu e deu um sorrisinho. Ela havia feito um amigo. Mesmo que ela nunca iria dizer em voz alta que o considerava tal. Sua mãe apareceu!

– Bem-vinda de volta, mamãe! - Sarada gritou do quarto, desceu as escadas correndo. - Como foi?

– Comprei seus livros querida. - Sarada abraçou sua mãe e a agradeceu. - Temos um convite para uma festa hoje.

– Festa? De quem? - Sarada tirou os olhos dos livros e olhou a mãe, dando um sorriso.

– Boruto.

– Mas ele não fez aniversário, ahn, semana passada? - Perguntou ela. - Ele faz aniversário todos os dias?

– Não. É só uma festa para comemorar. Não sei o que comprar para ele.

– Que tal uma camisa " Sou filho do grande nanadaime mas eu sou um shannaroo"? - Sarada ajeitou seus óculos, sorrindo. Sakura balançou a cabeça rindo da piada da filha.

– Sarada, não fale isso. Sei que vocês serão grande amigos. Você só está falando nele, nesses dois dias. - Sakura se virou para beijar a testa da filha, que fez um bico revirando os olhos.

– Amigos, sei... - Sarada jogou os cabelos para o lado. - Vamos, vamos comprar um presente para ele.

– Sarada, espere!! - Sakura gritou, sua filha saiu correndo. Se virou, correndo de costas.

– Vem, mamãe!

A noite ia caindo, a única coisa que se era ouvida era o barulho das árvores contra o vento.

– Já estou chegando? - Indagou a si mesmo enquanto olhava para a entrada brilhante de Konoha, ainda estava longe da vila, mas conseguia ver. - Faz tempo, de onde surgiu aquilo?

Franziu o cenho e seguiu o caminho até Konoha.

Hinata e Himawari haviam chegado e já estavam preparando as coisas para a festa. Boruto ficou animado pois havia chamado alguns colegas da academia para a festa. De repente, bateu na testa.

– Ah droga! - Ele se levantou em um pulo, indo em direção a entrada. Colocou seu casaco e ia colocando seu sapato. Hinata apareceu, assustada.

– Onde vai, Bolt? - Hinata ia colocando as bolas de festa na parede. - Deveria tomar banho, os convidados já chegarão...

– Esqueci de convidar a Sara-chan! - Ele saiu correndo pela porta. Mas voltou, ofegante. - Onde a tia Sakura mora?

– Perto do monte hokage em um prédio alaranjado, mas eu já a convi- Boruto saiu correndo antes que sua mãe pudesse alcança-lo.

– Obrigado!

Boruto era muito rápido, mas como ainda não aprendeu a controlar seu chakra para conseguir subir nas coisas, tinha mais dificuldade em correr muito rápido. Passava entre as pessoas se desculpando. Conseguiu entrar no prédio e olhou o nome dos apartamentos. A casa de Sarada era no último andar, número 8. Suspirou e começou a subir as escadas correndo. Chegou na frente da porta, ofegante, e começou a bater.

– Tia Sakura! Sarada! - Ele batia na porta. - Ei, tem alguém ai?

– O que está fazendo aqui? - Disse uma pessoa. Boruto se virou confuso - Naruto?

– Ahn? - Boruto ergueu uma sobrancelha confuso. O homem não parecia da aldeia e ele acabara de subir as escadas. - Não. Meu nome é Boruto, moço. Naruto é o meu pai, o hokage.

– E o que você, Boruto, está fazendo batendo na porta da minha casa?

– Pensei que era a casa da tia Sakura. Desculpe, moço. - Boruto bateu a mão na testa, puxando os cabelos. Frustado. - Até logo.

Ele começou a correr, passou pelo homem e desceu as escadas correndo. Sasuke olhou para o monte Hokage do lado de sua casa. Deu um sorrisinho.

– Finalmente Hokage, huh?

Boruto corria entre as pessoas da feira e procurava por Sakura ou Sarada. Talvez elas tivessem saído. Ele havia gritado tanto e elas nem ao menos abriram alguma porta do último andar. Boruto tropeçou, caindo em cima de alguém. O baque foi enorme.

– Outch

– Ai... - Boruto passou a mão no nariz. Olhou para frente e viu Sarada colocando seus óculos. - Sarada!

– O que foi, idiota? Não sabe por onde anda? - Sarada ajeitou os óculos, empurrando Boruto de cima dela. - Você me machucou!

Boruto olhou para o joelho de Sarada e olhou para ela. Ela queria chorar.

– D-d-desculpe, eu.. eu... - Boruto olhou nos bolsos do casaco. Sempre tinha algo para Himawari quando ela se machucava. Achou um pequeno band-aid e havia uma bala. Estava tão atordoado que misturou as palavras. Colocando o curativo no joelho dela ele disse. - Quero que você vá a minha festa hoje. Sua mãe sabe onde eu moro, eu acho. Por favor, vá. Me desculpe! - Sarada fungou baixinho enquanto ele tirou a mão do seu joelho. - Não chore nee-chan! A-aqui está uma bala, vai melhorar! - Boruto entregou a bala para Sarada e deu um beijo em sua bochecha. Assim como fazia com Himawari. Depois ele se lembrou que não era ela. Corou e começou a soar. Sakura apareceu viu sua filha e a ajudou a levantar.

– O que aconteceu, Sarada?

– Foi minha culpa, eu esbarrei nela sem querer. Me perdoe! - Boruto se curvou como se pedisse desculpas. - Preciso ir, quero que vocês estejam na minha festa hoje! Até mais tarde.

Bolt abaixou a cabeça e saiu correndo no meio das pessoas da feira. Sakura sorriu e olhou para filha.

– Ele cuidou do seu machucado? - Ela se abaixou e pegou a pequena Sarada no colo. Deu um beijo em sua bochecha. Sarada assentiu, segurando uma Sacola contra o peito. - Quebrou seu presente?

– Não...

– Então vamos para casa, acho que ele quer que a gente vá para a festa dele.

Sarada assentiu e abraçou a mão pelo pescoço. Estava envergonhada e afundou a cabeça entre a curva do pescoço da mãe. Boruto havia dado um beijo em sua bochecha e ela estava quente de vergonha. Ela odiava isso. Era... Vergonhoso está com vergonha. Mas ela se sentia feliz por ele ter a confortado.

Naruto se espreguiçou na cadeira. Dispensou Shikamaru mais cedo, na verdade, depois da reunião. Pediu para que os outros kages ficassem alguns dias na vila, mas apenas Gaara aceitou. Pegou seu chapéu e foi em direção a porta. Algo fez com que ele parasse. Ele sorriu.

– Faz muito tempo desde que nos vimos, não? - Naruto se virou, e prendeu seu chapéu em um pequeno suporte de sua capa. - Sasuke.

Sasuke apareceu na janela e abriu a mesma, se sentando ali mesmo. Ele balançou as mãos.

– Muita coisa... Vejo que conseguiu o que queria. - Sasuke olhou para ele. Naruto abriu um sorriso orgulhoso. - Conheci o seu filho, como se chama? Burrito?

Naruto fez uma cara azeda. Iria revidar mas decidiu que não era hora para isso. Afinal, não era mais aquele garoto e estava indo para casa.

– Boruto. - Disse de forma cansada. - O que ele fez?

– Nada - Sasuke deu nos ombros. - Apenas estava quase arrombando a porta da minha casa gritando por Sakura e... minha filha.

– Ah, parece que eles são amigos. - Naruto sorriu. - Se eles não se derem muito bem, acho que isso se torna meio nostálgico, não acha? - Sasuke não respondeu. Naruto riu e olhou diante a janela. - Acho que elas chegaram.

Sasuke olhou para trás de si e sorriu. Se virou para Naruto e deu um breve aceno, como despedida.

– Até mais, hokage-sama. - Disse de forma zombeteira.

– Até mais, genin. - Naruto rebateu. Sasuke balançou a cabeça e sumiu. Naruto seguiu em direção a sua casa.

Boruto correu para o banheiro e pegou uma roupa. Os convidados estavam chegando e Hinata estava recebendo todos. Naruto apareceu, sua aparência era cansada mas estava feliz.

– Okaeri, Naruto-kun! - Hinata abraçou o marido, que tocou em seus lábios, dando um beijo calmo porém apaixonado. Hinata corou, sempre corava quando ele fazia isso. Era uma sensação boa. Naruto foi interrompido por alguns gritos.

– Tadaima.

– Okaeri, otou-san. - Himawari apareceu, estava com um chapéu de festa e suja de chocolate. Naruto abaixou e abraçou sua pequena.

– Tadaima - Naruto beijou o topo da cabeça da filha, enquanto desviada dos lápis de cores que pintavam a cara. - Ei, espere um pouquinho huh? Está toda suja de chocolate. Acho que eu vou provar um pouquinho, posso?

– Não, papai! - Himawari foi atacada por cócegas e logo se rendeu e fez seu pai a soltar. Saindo aos tropeços, foi em direção à sala, onde estava todas as crianças.

Naruto cumprimentou todos os velhos amigos e começaram uma conversa animada.

– Minna! - Boruto gritou, estava de braços levantados, frenético. - Uzumaki Boruto está aqui!

As crianças começaram a rir e a gritar. Naruto se virou para o filho e se surpreendeu. Ele estava usando sua antiga roupa. Quando ele era pequeno. Olhou para Hinata, que estava surpresa tanto quanto ele. Ele usava até os óculos verdes que ele usara na testa para tampar o lugar da bandana.

– Acho que alguém quis brincar de festa a fantasia. - Shikamaru bateu nos ombros de Naruto, rindo.

Naruto abriu um sorriso e acenou para o filho. Bolt havia radiado quando viu seu pai sorrindo para ele. Ele havia saído cedo do trabalho. Correu em direção ao pai e o abraçou.

– Gostou da minha roupa, papai? - Boruto ajeitou sua "bandana" de óculos e Naruto o abraçou com muita força. - Papai, não chore.

– Não estou chorando, caramba. - Naruto beijou a testa do filho. Sim, ele quase chorara. Hinata afagou os dois.

– Sarada, vá tomar seu banho. Estamos atrasadas! - Sakura gritou do corredor.

Sarada tirou o band-aid, com lágrimas nos olhos e depois jogou no lixo. Pegou um papel de presente e embrulhou o que havia comprado para Bolt sem sua mãe ver. Correu para o banheiro.

Sakura estava se olhando no espelho e ouviu alguém tocar a campainha. Estranhou e abriu a porta. Seu coração disparou e ela abriu a boca ao ver quem era.

– Sasuke-kun.

– Ah, Sakura-chan. - Sasuke sorriu de leve. Sakura pulou em seus braços e o abraçou com força. Sasuke a envolveu em uma abraço apertado. - Quanto tempo... Eu..

– Que bom que está de volta. - Sakura limpou as lágrimas sorridente. - Bem-vindo de volta.

Sasuke limpou algumas lágrimas do rosto de Sakura e a beijou.

– Mamãe, eu não consigo achar os meus óculos. - Sarada apareceu esfregando os olhos. Sasuke e Sakura se afastaram rapidamente. Sarada viu os óculos em cima de uma mesa de canto no corredor e colocou.

– Sarada, olha quem está aqui... - Sakura pegou na mão de Sasuke e o puxou para dentro de casa.

– Quem? - Perguntou enquanto colocava seus óculos. Quando conseguiu enxergar quem era seu corpo paralisou. Seu coração começou a disparar e ela começou a tremer.

Não acredito. Pensou. É realmente...?

Sarada correu aos tropeços em direção ao seu pai. As lágrimas dos olhos da pequena não eram mais seguradas. Sasuke se abaixou para abraça-la e ela assim fez. Ele se levantou, fazendo-a ficar no seu colo. Abraçou-a forte, enquanto afagava seus cabelos e a via chorar baixinho. Acalmando-a devagar, ele beijou seus cabelos, sua bochecha e ela limpou os olhos por debaixo dos óculos.

Okaeri, otou-san.– Dizia ela de modo choroso e mimada. Sasuke abriu um sorriso.

– Como você cresceu, minha princesinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!