No começo não reparava muito nela, sabia que a mesma gostava de si, mas nunca foi além.

Até um dia, quando resolveu rezar para os Deuses dos Starks e a encontrou lá.

Jeyne estava lá ajoelhada e com a cabeça baixa rezando, quando viu que tinha terminado e ia se levantar ofereceu sua mão e a ajudou. A mesma corou e agradeceu.

– Interrompo?

– Já terminei minhas preces M’Lorde.

– Que bom, então tem tempo para um passeio.

– E-e-eu?

– Não vejo mais ninguém aqui, M’lady.

– Se meus pais souberem...

– Soube que gosta de mim Jeyne.

(Silêncio)

– Sim, eu gosto Theon.

– Então deveria aceitar passear comigo correto? Quando se gosta de alguém tenta ficar o mais próximo possível não?

– Já gostou de alguém antes?

(Silêncio)

– Não. Mas, talvez, eu visite o Bosque Sagrado mais vezes.

– Ficar na presença dos Deuses sempre é bom.

– Não foi isso que eu quis dizer. Vai aceitar caminhar comigo?

– Se meu pai souber...

– Só temos que fazer uma coisa Jeyne, e ele nunca vai saber.

– O que?

Então ele se aproximou e sussurrou no ouvido dela.

– Não contar a ele.

Eles riram e Jeyne corou finalmente aceitando o convite.

Depois disso Theon cumpriu o que disse, passou há todos os dias visitar o Bosque Sagrado.