Fairy Tail Demon Fox escrita por Okami


Capítulo 10
Oración Seis


Notas iniciais do capítulo

Estou gostando muito dos resultados. Esse capítulo marca o início do arco da Oración Seis. Obviamente, ele está alterado. Parte do plot é o mesmo do cânone, mas com coisas a mais. Acho que alguns já devem imaginar qual é a quinta dark guild, mas de qualquer forma acredito que será legal quando ela for finalmente revelada. Obrigado a todos que comentaram no último capítulo, e obrigado Darth Tash, que recomendou a fanfic. Isso me motiva muito a sempre continuar.



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Uma semana depois do festival, Naruto ainda não tinha encontrado uma forma de dizer na guilda que ele tinha se tornado um Mago Santo. A única pessoa que sabia até o momento era Makarov, que tinha ficado feliz ao ouvir a notícia.

De qualquer forma, no fim ele nem precisou contar pra ninguém. Quando saiu na Sorcerer Magazine sobre o incidente com Orochimaru também saiu lá a nova escalação dos Dez Magos Santos. Nem é preciso dizer que levou três dias pra ele explicar pra todo mundo o que tinha acontecido na audiência. E, naturalmente, Natsu tinha ficado ainda mais animado que antes após isso. Pelo menos essa divulgação serviu para desviar a atenção de todos, já que a expulsão de Laxus deixou a guilda um pouco desanimada.

Como de costume, Naruto estava sentado no balcão da guilda. Ele estava com preguiça de pegar algum trabalho, a última semana tinha sido bastante cansativa.

— Obrigado Mira. — ele agradeceu quando ela colocou uma tigela de ramen na frente dele.

— De nada. — Mira sorriu e foi atender outros membros.

Àquela altura, Natsu já tinha aprendido a não fazer nada enquanto Naruto estivesse comendo ramen. Falando no Dragon Slayer, ele estava novamente discutindo com o mestre sobre a expulsão de Laxus.

— Desista! — Erza gritou. — Isso é difícil pro mestre, ele não expulsou o Laxus da guilda porque queria fazer isso.

Naruto os ignorou enquanto comia. Nos últimos dias, ele tinha voltado até a sede do Conselho algumas vezes. Aparentemente, os membros do Conselho gostavam mais dele do que da maioria dos outros magos da Fairy Tail. Até o presidente, cujo nome era Gran Doma, tinha feito uma certa amizade com o Devil Slayer quando Naruto deu algumas sugestões para o treinamento e equipamento dos Cavaleiros Rúnicos.

— Você está bem quieto hoje, Naruto. — Lucy sentou ao lado dele, suspirando.

— Essas coisas com o Conselho são cansativas. —ele respondeu enquanto terminava a tigela de ramen. Olhando para a garota, Naruto imediatamente percebeu que tinha alguma coisa errada. — O que foi?

— É só que... — enquanto falava, ela escorou a cabeça sobre a mão. — Eu não trabalhei mais, e foi a Erza que ganhou o festival. Não sei como vou pagar o aluguel esse mês.

— Entendi. Bem, se você quiser você pode vir num trabalho comigo.

Aquilo pareceu animá-la momentaneamente, mas então ela pensou que tipo de trabalho seria com Naruto junto.

— N-Não, obrigada. — ela chacoalhou a cabeça, imaginando um exército de magos a cercando.

— Ok. — ele deu de ombros. — Mas se precisar, me avise.

Lucy sorriu e desviou o olhar. Natsu vinha na direção deles, mas o que chamou sua atenção foi ver Erza sentada sozinha perto de uma janela. Ela anda estranha ultimamente.

— Mira, você pode me trazer um bolo de morango, por favor? — Naruto fez o pedido enquanto olhava para trás.

— Claro, um minuto. — Mira voltou para a cozinha da guilda.

— Lucy, você quer pegar um trabalho? — Natsu perguntou, sentando-se perto dela.

Naruto resolveu ignorá-los para não chamar a atenção do Dragon Slayer. Já era um milagre que Natsu não tivesse vindo correndo na direção dele com um punho pegando fogo.

— Aqui. — Mirajane colocou um prato com uma fatia de bolo de morango na frente dele.

— Obrigado. — Naruto pegou o prato e se levantou.

Ele já tinha reparado antes, mas não teve tempo de fazer nada. Nessa última semana Erza estava estranha. Ela se sentava sozinha e ficava pensando por horas sobre alguma coisa. Mais estranho ainda era que isso o incomodava.

Erza só o notou quando ele colocou o prato na frente dela e se sentou do outro lado da mesa, sorrindo.

— Pensei que você estivesse com fome.

— Obrigada Naruto. — Erza sorriu e começou a comer. Não importava a situação, comer um bolo de morango sempre ajudava ela a melhorar o humor.

Eles ficaram em silêncio enquanto ela comia. Naruto tentava pensar em algo para dizer, mas não teve sucesso. Quando a maga finalmente terminou, ela já estava olhando pela janela outra vez.

Suspirando, Naruto finalmente resolveu perguntar.

— Você tá estranha desde o festival, o que houve?

Como se tivesse esquecido que ele estava ali, Erza rapidamente virou o rosto para ele outra vez.

— Eu... ahn... — ela chacoalhou a cabeça e tentou sorrir. — Não é nada, não precisa se preocupar.

— Não, tem alguma coisa sim. Falar ajuda.

Erza olhou momentaneamente para o prato vazio sobre a mesa e suspirou antes de olhar novamente para cima.

— É só que... — ela começou. — Você se lembra de Jellal, certo?

A única resposta foi um aceno com a cabeça por parte do loiro.

— Então, tem esse membro da guilda... Mistgun. Ele usa uma máscara. Outro dia, Laxus lutou com ele e o arrancou a máscara. — Erza fez uma pausa, suspirando. — Era Jellal. Ele está vivo, mas tem alguma coisa estranha. Ele me disse que não era Jellal, e o mestre disse que nunca tinha visto o rosto dele.

— Entendo. — Naruto cerrou o punho, mas parou quando percebeu que a pressão estava fazendo a mesa rachar. — Não se preocupe, tenho certeza de que deve ter uma explicação pra isso tudo. Não adianta ficar pensando nisso o dia todo.

— Eu sei, é só que... — ela parou, tentando pensar no que dizer.

— Eu sei o que você quer dizer. Esqueça isso, com o tempo você vai descobrir mais. Natsu estava chamando a Lucy para irem num trabalho agora a pouco. Vá junto, isso vai te ajudar a se distrair um pouco.

— Não, eu não estou com vontade agora.

Naruto não sabia o motivo, mas não conseguia aguentar vê-la daquele jeito. Levantando-se, o loiro tocou levemente sua mão.

— Vamos lá, você precisa se distrair.

— Obrigada Naruto, mas eu... — Erza não terminou de falar. O mundo ao seu redor mudou, e de repente ela se viu do outro lado da guilda, perto de Gray, Natsu e Lucy. — ... não... — ela parou quando percebeu a situação em que estava. — Naruto?

Naruto a colocou no chão no momento em que chegaram, mas isso já havia atraído a atenção dos membros mais próximos. Erza o encarava com o rosto vermelho; ser carregada daquele jeito com tantas pessoas por perto era esquisito.

Ignorando os olhares de todo mundo, o loiro simplesmente sorriu para ela antes de falar.

— Natsu, ela quer ir junto com vocês.

— E-Eu... — Erza rapidamente sacudiu a cabeça, finalmente percebendo de fato o que tinha acabado de acontecer. — Não, eu não quero! — declarou, irritada.

— Claro que quer. Só não sabe disso ainda. — Naruto revirou os olhos e sentou novamente perto do balcão.

— Eu n-...

— Quer sim, vai logo, vai. — ele então se virou para Mira, que fazia força para não rir. — Mira, mais uma tigela, por favor?

Cerrando os punhos com raiva, Erza se virou e caminhou para fora da guilda pisando fundo. Ainda assim, ela sorriu enquanto saía pela porta, agradecendo mentalmente Naruto por ajudá-la a se distrair.

— Claro. — Mira ignorou a cena e foi até a cozinha.

Naruto percebeu Natsu, Gray e Lucy ainda ali.

— Vocês não vão trabalhar?

— Ahn... claro. — Lucy sacudiu a cabeça. Natsu e Gray demoraram um pouco mais para se recuperarem e a seguirem.

Dia seguinte, Sede do Conselho

— E como vão as coisas na guilda, Naruto? — Lahar perguntou. Na última semana, eles tinham se tornado bons amigos, e estavam comendo numa das raras pausas de serviço do capitão.

— Bem, eu acho. Eu andei pensando e meio que tenho uma ideia sobre quem minha filha é, mas ainda preciso confirmar isso antes de falar alguma coisa pra ela.

— Entendo. Espero que dê tudo certo.

— Obrigado Lahar. — Naruto terminou de comer o que devia ser a vigésima tigela de ramen.

— Como você consegue... — O capitão dos Cavaleiros chacoalhou a cabeça, resolvendo deixar o assunto pra lá. — Sabe, aqueles equipamentos que você sugeriu outro dia estão sendo muito úteis no nosso trabalho. Você tem futuro como oficial, Naruto.

— Naah, não faz o meu tipo.

Naquele momento, um homem vestido com as cores dos Cavaleiros Rúnicos, mas sem armadura, veio correndo na direção deles. Um mensageiro.

— Capitão Lahar, novas informações do Conselho! Parece que a Oración Seis finalmente começou a se movimentar. Houve um aumento na atividade das dark guilds filiadas a ela, e um de seus membros, Cobra, foi visto rondando uma floresta.

— Então eles finalmente estão se mobilizando... — Lahar murmurou. — Obrigado. Dispensado.

O mensageiro fez uma reverência e se afastou. Lahar voltou a olhar para Naruto e falou:

— Desculpe Naruto, preciso ir.

— Tudo bem, está na hora de eu voltar mesmo. Até mais Lahar.

Eles se despediram e foram cada um para um lado.

50 minutos depois

Uma das coisas mais legais em ser um Mago Santo era que o Conselho pagava muitas coisas para a pessoa. Passagens de trem, comida, bebida, equipamentos, até mesmo aluguéis. Assim, Naruto nem tinha mais que se preocupar em ficar levando dinheiro por aí. Quando o trem finalmente chegou a Magnolia, ele outra vez voltou caminhando para a guilda.

Como já era de costume, vários moradores o cumprimentaram enquanto ele passava.

Quase toda a cidade já havia sido reconstruída, mas algumas partes ainda estavam bastante danificadas, principalmente na região perto da catedral.

— Olá Naruto. — Quando ele entrou no pátio (que, como quase sempre, estava bastante cheio de pessoas), Max o cumprimentou da loja da guilda.

— Oi Max. — Naruto sorriu para ele e entrou no edifício da Fairy Tail, imediatamente caminhando até o balcão.

— Oi Mira.

— Olá Naruto. — Mira sorriu quando percebeu o loiro no balcão. — Como foi com o Conselho?

— Muito bem. Já está quase tudo pronto na reconstrução.

— Bom ouvir isso. Quer pedir algo?

— O de sempre. — Enquanto falava, Naruto sentiu alguém se aproximando.

— Ok. A propósito, acho que a Erza quer te falar algo.

Erza sentou ao lado dele enquanto Mira se retirava para a cozinha. Naruto virou o rosto e a encarou.

— Oi Erza.

Ela evitou fazer contato visual com ele. Naruto imediatamente percebeu que alguma coisa a estava deixando nervosa, mas resolveu esperar que ela falasse.

— Oi... — ela começou. — Naruto, eu queria pedir desculpas por ontem. Sabe, na hora que eu saí da guilda. Eu sei que você estava querendo me ajudar.

— Tudo bem, eu não ligo pra essas coisas. — ele respondeu, sorrindo, enquanto Mirajane colocou uma tigela de ramen no balcão. — Obrigado Mira.

— Não tem de quê.

— Então, hum... — Erza murmurou. — Obrigada. Acabou me ajudando a se distrair.

— Eu te disse. — Naruto revirou os olhos e começou a comer.

Foi quando Natsu se aproximou deles, animado com alguma coisa.

— Erza, a gente pegou outro trabalho.

— O que é? — ela perguntou, virando-se para o Dragon Slayer.

— Um restaurante em Hargeon. É perto daqui, vamos! A Lucy ainda precisa pagar o aluguel dela.

— Um segundo, Natsu. — ela se virou para Naruto, que estava quase acabando de comer. — Naruto, vem com a gente também. Eu sei que você não precisa de dinheiro, mas vai ser legal.

— Ahn... não sei se é uma boa ideia. — Naruto empurrou a tigela depois de terminar de comer virou o corpo para eles. — Eu meio que atraio confusão.

Natsu riu ao ouvir isso.

— Todo mundo da Fairy Tail faz isso, essa é a graça. Vamos!

— Mas...

— Vem logo, você também precisa se distrair dessas coisas com o Conselho. — Erza o interrompeu.

Naruto suspirou, percebendo que eles não iriam deixá-lo em paz.

— Ok, eu vou.

Hargeon

Eles nem precisaram viajar de trem. Hargeon era bem perto de Magnolia, então dava pra ir andando entre as duas cidades. O restaurante em que eles iriam trabalhar era o 8-Island, de um velho chamado Yajima. Naruto ficou surpreso ao descobrir que o velho era um ex-membro tanto do Conselho quanto da Fairy Tail.

— E como vão as coisas na Fairy Tail, Naruto? —Aparentemente, Yajima se lembrava de Naruto como membro da guilda. O velho tinha ficado surpreso ao vê-lo e descobrir o que tinha acontecido.

— Bem. A guilda foi reconstruída depois da guerra com a tal da Phantom Lord, e felizmente a coisa toda com Laxus e Orochimaru não voltou a destruir o edifício.

Enquanto conversavam, os dois preparavam a comida usando magia. Usando sua Flash Magic, Naruto facilmente fatiava as coisas e montava os pratos. Ele tinha feito alguns clones para atenderem na parte da frente.

— Entendo. Eu fiquei sabendo que você estava de volta quando li a Sorcerer Magazine e te vi na página que falava sobre os Dez Magos Santos. Sétimo, hein?

— Haha, isso meio que me pegou de surpresa também. O Conselho me chamou pra uma audiência e depois de muita coisa me pediram se eu queria o título.

Yajima riu, quase perdendo o controle de sua magia com a comida.

— Sei como é o Conselho, não tiram um piolho sem fazer uma cerimônia. Por isso que eu saí, ter um restaurante é bem mais divertido que aquilo.

— Nem me fale. Só fui até a sede algumas vezes até agora e já estou cansado.

Erza repentinamente apareceu ali no meio e uma nuvem de fumaça estourou. Naruto recebeu as memórias do clone, com Erza seduzindo os clientes do restaurante.

— Ahn? O q... Naruto, foi você? — ela olhou ao redor, confusa.

— É, eu preciso que você me ajude aqui na cozinha agora. Deixa o serviço lá na frente com eles e com os meus clones. — ele mentiu enquanto regulava o fogo.

— Mas...

— ... Você está ansiosa para ajudar. Eu sei. — Naruto revirou os olhos.

Erza suspirou. Ela estava se divertindo com o trabalho na parte da frente.

— Ok.

Yajima riu novamente vendo a interação dos dois. Repentinamente, uma memória veio à cabeça do velho.

— Naruto, o que aconteceu com aquela mulher ruiva que andava com você?

— Eu ainda não tenho certeza, Yajima-san. Minha memória melhorou, mas ainda está embaralhada com coisas de tanto tempo atrás.

Natsu entrou pela porta da cozinha.

— Cara, essa comida é boa!

Naruto resistiu à vontade de dar um tapa em si mesmo.

— Natsu, a comida é para os clientes não pra você.

— Se eu estivesse lá, isso não teria acontecido. —Erza murmurou do lado dele.

— De qualquer forma — Naruto a ignorou. — Temos que acelerar aqui.

— Se o stripper vestir o uniforme ajuda. — Natsu falou no momento em que Gray estava entrando pela porta.

— Você quer brigar, é? — O mago de gelo perguntou, irritado.

— Só se for ag--...

— Voltem lá pra frente e anotem os pedidos logo. — Os olhos de Naruto mudaram rapidamente para uma cor vermelha.

Naruto revirou os olhos quando os viu empalidecerem e saírem correndo da cozinha.

— Vocês continuam sendo a guilda mais estranha de Fiore. — Yajima falou, rindo o tempo todo.

O resto da tarde passou rápido até o momento em que o restaurante finalmente fechou. No fim, aquilo era justamente o que Naruto precisava para relaxar um pouco depois do trabalho no Conselho.

Depois de uma breve conversa com Yajima, eles finalmente estavam prontos para voltar. Quando Naruto se virou, ele ouviu a voz do velho atrás dele.

— Naruto-kun, quando você achar sua filha não deixe de me avisar. Apesar de eu já ter uma ideia de quem ela pode ser.

— Pode deixar, Yajima-san.

Naruto suspirou: ele também tinha uma ideia de quem podia ser, mas nada parecia confirmar isso. Só espero estar certo. Ele pensou consigo mesmo.

— Naruto! Você vai ficar aí o dia todo?! — ele ouviu a voz de Gray o chamando de longe.

— Ahn... — ele rapidamente chacoalhou a cabeça. — Haha, desculpem. Estou indo!

Dia seguinte, Fairy Tail

Os membros da guilda estavam se aglomerando diante de um grande quadro na parede. Nele, liam-se os nomes de incontáveis dark guilds, algumas riscadas. Bem no centro, um imenso círculo negro tinha cinco nomes: Oración Seis, Grimoire Heart, Tártaro, White Snake e a quinta tinha apenas um ponto de interrogação no lugar do nome da guilda. Bem no canto, estava o nome da dark guild Raven Tail.

— O que é aquele círculo no meio?  — Elfman perguntou, observando curiosamente o quadro.

— Juvia sabe. Aquela é a Aliança Balam. Ela é composta de três... — Juvia começou a responder, mas foi interrompida.

— Cinco. — Naruto corrigiu. — Orochimaru e alguma outra guilda se juntaram a ela recentemente. Cada uma dessas dark guilds, tirando a White Snake e a outra, têm várias outras dark guilds sob seu controle. — Aparentemente, os membros da nossa guilda destruíram várias dark guilds que estão sob o controle da Oración Seis.

E eu não sei o motivo, mas essa sem nome é a que mais me perturba. Ele pensou, mas decidiu não preocupar o resto da guilda com isso.

— Juvia e Gajeel destruíram várias dark guilds sob o comando da Oración Seis quando estavam na Phantom Lord. — Juvia declarou, sorrindo.

— Esse não é o tipo de coisa que você fala com um sorriso no rosto. — Gray murmurou.

— Espero que não estejam bravos com a gente... — Lucy estremeceu.

— Ah, não se preocupe, Lucy. — Naruto sorriu para ela. — O máximo que podem fazer é virem te pegar no meio da noite.

Ele começou a rir quando viu a garota empalidecer.

— É brincadeira.

— Nem precisa se preocupar, eles são só seis pessoas. — algum membro aleatório falou.

— Sim, mas esses seis membros estão sustentando um terço do submundo. — Mira respondeu, fazendo a pessoa que disse isso arregalar os olhos.

Naruto sorriu quando sentiu a energia de Makarov se aproximando.

— Ah, olá mestre.

— Sobre essa Oración Seis... — Makarov começou a falar, ignorando Naruto. — Vamos... derrubá-los!

Um silêncio total tomou conta da guilda até que Mira finalmente falou alegremente:

— Bem-vindo de volta, mestre!

Naruto imediatamente começou a rir. Ignorando-os novamente, o mestre continuou a falar.

— Numa reunião há alguns dias, o assunto da Oración Seis entrou em pauta. Eles estão se mobilizando, parece que estão tramando algo.

— Realmente, Lahar falou algo assim outro dia. — Naruto respondeu.

Makarov acenou com a cabeça.

— De qualquer forma, decidimos que a Oración Seis não pode mais ser ignorada, e uma guilda deve eliminá-los.

— E você tinha que chamar o serviço pra gente, né? — Gray suspirou.

— Não é bem isso. Dessa vez, o inimigo é poderoso demais. — Makarov respondeu. — Se atacarmos sozinhos, então eventualmente terminaremos como os únicos alvos da Aliança Balam. Não temos condições de combater cinco dark guilds com esse tipo de poder sozinhos.

— E foi por isso que decidimos que... — ele continuou. Naruto tinha a impressão de que já sabia no que aquilo ia dar. — Formaremos uma aliança também!

Isso provocou uma onda de murmúrios entre os membros da guilda. Natsu estava irritado com a ideia de formar uma aliança para atacar uma só dark guild.

— Fairy Tail, Blue Pegasus, Lamia Scale, Cait Shelter. — Makarov falou. — Cada uma dessas guildas selecionará um número de membros que irão se unir para ajudar a derrotar essa ameaça.

Ignorando a barulheira, Naruto levantou a mão, sorrindo.

— Pode contar comigo, mestre. Não perco isso por nada.

Local desconhecido

Orochimaru sorriu para as cinco pessoas diante dele. Entre todos os membros da White Snake, aqueles eram os mais poderosos de todos, sua guarda pessoal.

— Tayuya. — ele começou a falar os nomes deles. — Jirobo. Sakon. Kidoumaru. Kimimaro. A Oración Seis finalmente começou a se mobilizar. Enquanto eles procuram pela Nirvana, quero que vocês se certifiquem de que eles consigam recuperar aquela magia. Matem qualquer um que tente ficar no caminho.

Todos eles simplesmente acenaram com a cabeça.

— E, depois que a Oración tiver retirado a Nirvana para nós... — ele parou momentaneamente, lambeando os lábios. — Matem eles também. Precisaremos da Nirvana quando a guerra começar.

— Hai Orochimaru-sama. — os cinco responderam em conjunto.

— Dispensados.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a todos que leram até aqui, se possível deixem um comentário dizendo o que acharam. Até mais.



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