Tangled in Your Headwires escrita por Acerola


Capítulo 1
As long As I Can Fight I'll Survive


Notas iniciais do capítulo

- Essa fic é narrada a partir de dois pontos de vista diferentes: o do Nathaniel e o do Alexy.
— Utilizei os tracinhos (---) para marcar o fim e o início de cada narração.



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Lá está ele, exatamente do mesmo jeito em que esteve durante essas últimas semanas: cabisbaixo, desligado do mundo e de tudo à sua volta, olhando fixamente para a janela como se houvesse algo lá embaixo além de árvores balançando com o vento.
Não sou muito perceptivo, porém não é necessário ser um perito para saber que tem algo de errado com ele. Onde foi parar aquele garoto irritantemente sociável, incapaz de se manter calado por mais de 10 minutos? Até mesmo as suas notas – que nunca foram espetaculares, reconheço, mas pelo menos se mantinham na média - estão diminuindo demais.
A menos que ele tenha sido substituído por outra pessoa completamente diferente, de fato há algo de errado com ele. E enquanto presidente do grêmio, é minha obrigação descobrir o que é.

O sinal que indica o horário de saída da escola soa e me desperta dos meus pensamentos. Guardo meus materiais na mochila vagarosamente e finjo que estou procurando algo embaixo da mesa - tudo pretexto para matar o tempo enquanto espero o Alexy sair da sala. Hoje eu vou segui-lo para ver se descubro o motivo de sua mudança de humor.

O garoto dos cabelos tingidos ergueu-se devagar, como se precisasse fazer uma força descomunal para se levantar, e saiu da sala. Não precisou guardar nada, pois nem havia retirado os materiais da mochila hoje. Caminhando lentamente, ele dirigiu-se ao pátio principal, onde abriu seu armário, retirou alguns dólares de sua carteira e colocou-os na mochila. Eu me mantive logo atrás dele, escondendo-me atrás dos outros armários. Não foi difícil segui-lo sem ser percebido pois o garoto mal olhava para os lados.

Comecei a me sentir mal por estar invadindo sua privacidade desse jeito, mas não me restava outra alternativa - já havia tentado conversar sobre isso, mas o garoto inventava várias histórias incabíveis e desviava o assunto.

Mas para falar a verdade, o que mais me intriga é o fato de que os amigos do Alexy parecem ter engolido todas essas historinhas que o garoto contava para justificar sua tristeza repentina e simplesmente deixaram o garoto de lado, como se ele fosse algum tipo de objeto descartável.
É que óbvio que todos sabem que o Alexy não está bem, mas pelo que parece, ninguém liga.
Sinto pena dele, sinceramente. Amizades superficiais sempre me enojaram.O fato é que eu nunca pensei que isso pudesse acontecer justo com o Alexy, pois ele sempre foi completamente fiel aos seus amigos.

–------------

Suspiro vagarosamente. Meu peito dói. Sinto uma vontade incontrolável de chorar, mas não posso fazer isso. Não quero que ninguém se preocupe comigo. Está tudo sob controle, certo? Eu só preciso entregar a grana para ele e ele me deixará em paz, pelo menos por hoje.

Fecho a porta do meu armário e continuo a caminhar.
É tão estranho: eu, que sempre fui cheio de energia, preciso agora reunir toda a minha força de vontade para andar.
Meu corpo se tornou pesado e as coisas parecem ter perdido um pouco a sua cor.

Atravesso o corredor principal. Vejo as pessoas à minha volta e parece que elas estão a um abismo de distância de mim. É isso o que as pessoas chamam de “estar sozinho na multidão”?
Pois eu nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo.

Continuo andando o mais devagar possível, deixando as pessoas passarem à minha frente. Não tenho pressa, além do que, preciso estar sozinho no local combinado.

Cruzo enfim o segundo corredor e subo a escadaria, chegando ao primeiro andar do colégio.
Como o sinal indicando o fim da aula já havia tocado, não havia ninguém andando pelos corredores e as salas já estavam todas trancadas. Segui andando pelo estreito corredor e virei à esquerda – e ele já estava esperando por mim.

Era forte e muito mais alto do que eu. Seus cabelos negros e lisos estendiam-se até a altura das orelhas, e seus olhos castanhos eram pequenos, mas ameaçadores. Provavelmente estava cursando o terceiro ano, e tenho quase certeza que ele é repetente.
Minha mente voltou-se ao início de tudo isso.

Tudo começou em um dia qualquer do mês passado. Eu estava mexendo no celular no pátio esperando alguns amigos meus que estavam na sala do diretor resolverem um probleminha – um dos únicos momentos que eu cheguei a realmente ficar sozinho naquela época – quando esse garoto apareceu para me encurralar. Eu fiquei completamente sem reação diante daquela atitude inesperada e ele me ameaçou dizendo que iria espalhar mentiras horríveis e nojentas a meu respeito para a direção da escola e para o restante dos alunos.

No início eu não acreditei que ele pudesse fazer isso, mas aí ele me provou que estava determinado a transformar a minha vida em um inferno: passou a me seguir todos os dias, deixar bilhetes ameaçadores no meu armário, tudo isso SEMPRE frisando que se eu contasse à alguém, minha reputação acabaria na lama.
Aquele garoto era dissimulado e sabia mentir muito bem. Eu sei disso porque não era a primeira vez que ele tentara acabar com a imagem de alguém na escola, e se ele disse que o faria, é melhor não pagar para ver.

O motivo pelo qual ele estava me perseguindo desse jeito era simples: eu sou gay e ele tem repulsa de homossexuais. O plano era basicamente convencer a direção da escola que eu era uma “bicha promíscua” e fazer eles me expulsarem de lá. Não seria tão difícil,já que o conselho da escola é super conservador.

Temi pela minha imagem, pelo que os meus amigos pudessem pensar de mim. E quanto aos meus pais? E a direção da escola? É difícil chegar à essa conclusão, mas já não posso contar com mais ninguém. Meus amigos se afastaram de mim quando mais precisei, o que me faz questionar se eles confiariam mesmo em mim em vez de acreditar nas mentiras do meu chantageador; e meus pais criaram eu e o meu irmão soltos, então a possibilidade de eles acharem que essa liberdade me deixou sem limites era alta.
Eu simplesmente não queria arriscar.

E ele, logicamente, me chantageou o máximo que pode, me exigindo dinheiro regularmente, me batendo sem que eu pudesse contar a ninguém e me humilhando de todas as formas possíveis.

Não preciso dizer que agora, frente a frente com ele de novo, eu me sentia como um coelhinho acuado.
Minhas mãos tremiam e eu não consegui encará-lo nem por um instante. Abri minha mochila com dificuldade pois minhas mãos estavam tão trêmulas que eu mal conseguia segurá-la direito. Retirei as cédulas de dinheiro de lá e, esticando o braço, fiz menção de entregá-las a ele, mas antes que pudesse fazê-lo, senti alguém puxando o meu braço para trás. Virei-me para ver quem era, e não acreditei no que via. Era o Nathaniel.

Quis dizer algo, mas congelei. Não sabia o que pensar e não consegui decidir se estava aliviado por alguém ter aparecido para me socorrer ou envergonhado por terem descoberto que estou sendo perseguido. Derrotado, abaixo os olhos e sinto as lágrimas que segurei até agora escorrerem lentamente pela minha face.

O representante de turma começa a discutir com o pivete, mas eu continuo fitando o chão pois não consigo me mover – quando, de súbito, alguém me empurra em direção à parede do corredor e sou arremessado com força contra ela. Minha cabeça começa a latejar com força e minha visão vai escurecendo aos poucos, até que eu apago no chão.

–----------

Eu já desconfiava que havia algo de muito errado com ele, mas nunca imaginei que se travava de bullying...
Vê-lo assim, perdendo todo o seu brilho gradativamente até se tornar tão apático e depressivo me partiu o coração; mas descobrir que a causa de tudo isso aconteceu por conta de alguém tão desprezível que precisa diminuir os outros para se sentir superior me deu ódio.

Não sei o que me aconteceu, mas quando o Alexy me lançou aquele olhar cheio de tristeza, brotou em mim um desejo imenso de protegê-lo à qualquer custo; e o que antes era apenas a minha obrigação de representante de turma, tornou-se íntimo.

Aquela carinha de tristeza que ele fez... me deu vontade de envolvê-lo em meus braços e lhe oferecer todo o apoio que ele certamente precisava, mas me contive. Em vez disso, preferi confrontar aquele pivete maldito e tentar resolver a situação – mas ele ficou nervoso e empurrou o Alexy contra a parede , o que o fez perder os sentidos e cair no chão.

– O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? FICOU LOUCO? – esbravejei, sem conseguir acreditar no que havia acabado de acontecer.

– O que foi, vai defender a gazela? Nós tínhamos um trato e ele me devia dinheiro. Você não tinha que nada que se intrometer, seu babaca. – respondeu o garoto, com a expressão mais petulante possível.

– Você não tem mesmo noção do perigo, não é? Eu sou o representante de turma! – gritei.

– E daí? O que você vai fazer? Contar pra direção? E se eu te disser que não ligo a mínima? Ele mereceu apanhar, não passa de um viado imundo mesmo.

Nesse momento uma corrente de raiva atravessou meu corpo como um raio. Sem pensar, avancei contra ele e deferi-lhe um soco na cara com toda a minha força.
Ele instintivamente cobriu o rosto com as mãos e deu dois passos para trás – e eu aproveitei a deixa para chutar-lhe no estômago.
Quando voltei do transe, o garoto já estava caído no chão, se contorcendo e gemendo de dor.

Eu sei, não deveria ter feito aquilo. Mas não estou arrependido. Não foi para isso que eu fiz aulas de boxe, mas arrebentar a cara de um canalha como ele não me pareceu tão ruim assim.
Caminhei em direção a ele e agachei-me lentamente, sussurrando em seu ouvido:

– Nunca mais ouse se aproximar do Alexy, ouviu bem? E nem pense em bancar o X9 para a direção e contar que você tomou uma surra de mim, primeiro porque ninguém vai acreditar, e segundo porque todo mundo vai rir da sua cara. Imagina, um valentão como você sair por aí dizendo que apanhou do nerd do representante de turma. Por favor, não se ridicularize desse jeito. – falei, quase me divertindo em tirar sarro dele. Admito, eu não sou tão bonzinho quanto pareço. É que a minha função aqui no colégio, além da forma rigorosa como os meus pais me tratam, não me permitem extrapolar nem um pouco.

– E ouça bem –continuei – a escola ainda não fechou, apesar de ter batido o sinal. Você vai sair AGORA, e se alguém lhe perguntar o que é esse negócio roxo na sua cara ( tive pausar para segurar o riso) você vai responder que bateu a cara no chão, ou qualquer outra coisa do gênero. Nem pense em dizer que eu estou aqui, porque explicar o que aconteceu me daria muito trabalho e eu estou disposto a esperar que o Alexy acorde. AGORA SAIA!

O garoto de cabelos negros se levantou do chão com um pouco de dificuldade, e antes de se virar, olhou-me de relance com ódio e retrucou:

– Isso vai ter volta, seu nerd abusado. Você não perde por esperar!

– E você não perde em sumir daqui, seu covarde! Saia da minha frente agora antes que eu me irrite e termine de quebrar essa sua cara!

O pivete finalmente saiu, mas não sem antes me olhar “ameaçadoramente” pela última vez - o que foi bem ridículo, pois ele mal conseguia abrir os olhos de tão inchados que estavam - deixando-me sozinho com Alexy ainda desacordado.

Sentei-me ao lado dele e coloquei sua cabeça sobre o meu colo. Apalpando-a para tentar examiná-la, senti que uma protuberância havia se formado por baixo de seus cabelos.
Suspirei aliviado. Era só um “galo”, portanto não seria necessário levá-lo ao hospital.

Seus cabelos eram tão macios...Comecei a acariciá-los com os dedos e permaneci assim por um bom tempo, afagando-lhe devagar. Suas feições eram tão suaves, e seu rosto era tão belo e delicado! Tê-lo assim, frágil, deitado no meu colo, me fez querer cuidar dele com toda a dedicação possível.
Um calor aconchegante percorreu o meu corpo e eu soube que o que eu sentia por Alexy era real, apesar de repentino.

–---------

Abri meus olhos devagar. Minha cabeça ainda doía e eu continuava um pouco tonto, mas não havia me machucado tanto assim. Levantei os olhos e meu olhar encontrou-se com o de Nathaniel, que por sua vez me fitava com uma ternura estranha...

Mas o que diabos eu estava fazendo deitado no colo dele?
Levantei-me abruptamente e quase caí de novo por conta da tontura.
Nathaniel pareceu perceber meu atordoamento, pois levantou-se logo em seguida perguntando-me se eu estava bem.

– Sim, acho que estou. – respondi, meio encabulado. Ainda não acredito que precisei ser salvo feito uma donzela em perigo. Essa situação me incomoda muito, pois eu sempre pensei ser tão forte...
– Ouça, Nathaniel –falei seriamente- não sei o que aconteceu depois que desmaiei, mas quero que você saiba que sou muito grato a você. Porém, gostaria que você mantivesse segredo a respeito disso tudo.

– Não precisa se preocupar,Alexy. Eu não direi nada a ninguém. O que aconteceu aqui morrerá aqui se depender de mim – o loiro disse isso, aproximando-se devagar.


– Ahn...Certo.Agradeço. – eu estava REALMENTE encabulado. O que era toda aquela aura estranha que se formou sobre nós? Havia uma espécie de tensão esquisita por parte do Nathaniel.
–Então, o que houve com aquele garoto? –tento mudar de assunto- Você não precisava se envolver,Nathaniel. Ele parece ser perigoso.

– Bom,digamos que ele tenha aprendido uma lição – respondeu o loiro, sorrindo de lado. Deus, ele tinha um sorriso tão lindo! Acho que eu nunca o havia visto sorrir desta forma.
– E eu não tenho medo dele. Você também não precisa ficar com medo, pois garanto que ele não irá se aproximar mais de você – continuou, falando com firmeza como se estivesse realmente convicto de que aquele garoto realmente não iria mais me perturbar.

Não pude conter um sorriso de surpresa. Com assim, o Nathaniel amedrontando um valentão? Essa era nova!

– Ok, Nathaniel. Eu realmente aprecio a sua boa vontade em me ajudar, mas estou falando sério! Aquele garoto poderia facilmente te quebrar ao meio. – digo isso, meio que sorrindo também. Aquele Nathaniel diante de mim era tão diferente do representante de turma que eu conhecia!

– Ora, não me subestime, Alexy! Você não sabe do que eu sou capaz – disse Nathaniel, com um sorriso sacana nos lábios; mas que logo se dissipou, tornando sua feição séria e preocupada:

– Eu realmente sinto muito por tudo o que te aconteceu, Alexy.
Venho te observando há um tempo, e só posso dizer que sua situação mexeu muito comigo. Achei necessário intervir, não como representante, mas como... alguém que realmente se preocupa com você.

Meu coração acelerou. Ele realmente se preocupava comigo? Pelo jeito sério que ele falava, parecia que sim.
Sinto minha face ficar vermelha e cubro meu rosto com as mãos, tentando esconder minha encabulação.

– Você é tão adorável, Alexy! – ouço ele dizer em meio a uma risadinha gostosa.

Droga. Esse comentário só serviu para me deixar ainda mais sem jeito. O que deu nesse loiro? Será que ele está tentando fazer o possível para me acanhar? Pois está conseguindo!

Sem conseguir olhar para ele, sinto-o aproximando-se de mim e envolvendo-me em um abraço carinhoso e apertado. Fico sem reação por um instante, mas acabo cedendo e abraçando-o de volta. Eu precisava tanto disso!

Lentamente, minha mente esvazia-se de todas as preocupações e uma paz me preenche por completo, de corpo e alma.
Nath segura meu queixo e levanta-o, fazendo-me encarar aqueles belos olhos cor de avelã. Nos entreolhamos por alguns instantes e imergi completamente naqueles olhos que me fitavam tão profundamente que pareciam desnudar minha alma.

– Alexy, eu ...

– Shhhh – Interrompo-o, pousando o dedo indicador em seus lábios – Não precisa dizer nada,Nath.

Dito isso, envolvo seu pescoço com meus braços e puxo-o em direção a mim, colando minha boca na sua em um beijo delicado e suave.

A timidez que eu sentia transformou-se em desejo de provar daquela boca perfeitamente delineada, e assim como eu imaginava, a sensação era deliciosa.

Nosso beijo começou suave e doce. Ainda estávamos nos descobrindo e essa era uma situação completamente nova para nós dois: eu nunca havia o enxergado como nada além do nosso sério e rígido representante de turma, e ele nunca havia estado com alguém do mesmo sexo antes.

Giro minha cabeça devagar, acompanhado pelo ritmo do nosso beijo e nossos dedos se entrelaçam, pousando no vão formado pelo encontro dos nossos corpos .
Gradativamente, a intensidade do beijo vai aumentando e um pouco mais de contato se faz necessário. Minha língua pede espaço para os lábios de Nathaniel, que prontamente cede, entrelaçando sua língua na minha.

O loiro aperta a minha cintura firmemente com uma mão, enquanto a outra se apoia em meu queixo para melhor encaixar nossos rostos, tornando nossa carícia mais voraz e gostosa.
Sinto-me como se pudesse derreter a qualquer momento nos braços de Nathaniel, que me beija como nunca fui beijado antes.

Adoraria poder prolongar essa sensação extremamente prazerosa , mas meu fôlego já estava se esgotando; então separei nossos lábios com um demorado selinho.

Afastei-me um pouco do rapaz que acabara de curar meu coração com tamanho carinho que jamais imaginaria receber e lhe ofereci o meu melhor sorriso, esperando que tudo o que eu sentia pudesse ser expressado genuinamente em toda a sua essência, já que palavras nunca seriam capazes de fazê-lo. Nath me sorriu de volta, e naquele momento eu soube que estava perdidamente apaixonado por ele.

O momento mais incrível que eu já tinha vivido até então foi quebrado pela diretora do colégio, que estava andando casualmente pelo corredor com uma prancheta na mão quando nos viu parados um em frente ao outro, simplesmente nos entreolhando bobamente.
Nem preciso dizer que ela achou bizarro e tivemos que dar mil e uma explicações (mentirosas, logicamente) antes de podermos ir embora de lá, dessa vez, muito mais felizes do que entramos.


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Notas finais do capítulo

Olá!
Eu gostaria MUITO de saber o que vocês acharam da fic. Mesmo.
Escrevi as minhas únicas duas fics meio que por acaso, mas fiquei contente com o resultado e espero escrever mais vezes - mas para isso pouco de feedback seria muito bom, pois nenhuma delas foi betada.
Então fiquem à vontade para usar o espaço dos comentários, inclusive para críticas construtivas (que serão muito apreciadas por mim desde que sejam educadas).
Beijnhos no core,
Mel.