Fancy - A Pirata e O Capitão escrita por Scarlett Van Hausen


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Tentei fazer algo diferente... O que acharam?



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Drop this and let the whole world feel it (Let them feel it)

And I'm still in the Murda Bizness - Fancy

Barba Negra e seus companheiros capturaram Reyna, Hylla e algumas outras mulheres de sua cidade na Roma Antiga.

Elas era prisioneiras junto com outra garotas no porão do navio.

Reyna sempre tentava um jeito de fugir. Era a mais ousada. Por isso, uma das mais castigadas.

Com o tempo, sua ousadia desperta interesse em Barba Negra. Ele a ensina seus truques e ela deixa de ser prisioneira. Ela o convence a soltar Hylla e suas companheiras. Não foi nem um pouco fácil. Mas ela conseguiu. Reyna teve um preço a pagar. Ela não viu mais sua irmã, teve que ficar no navio ao lado do pirata.

Anos se passaram.

Reyna tornou-se uma mulher forte e bonita. As roupas de pirata mostravam suas curvas. Seus talentos ajudaram os piratas em muitos saques. Ela seduzia facilmente os homens, enquanto Barba Negra e os marujos invadiam os navios e os saqueavam.

Barba Negra morre durante um roubo, e Reyna assume como capitã do navio.

Ela manda em tudo por lá. Todos a obedecem e respeitam. Ninguém ousava dizer que um dia Reyna fora uma prisioneira, e que antes disso, era filha de uma importante figura em Roma.

Durante a noite, um comandante da marinha Romana consegue infiltrar-se no navio. Ele e seus companheiros cercam o local e prendem a maioria dos tripulantes.

O comandante dirige-se a cabine principal do navio. Tem uma surpresa quando encontra uma mulher deitada ao invés de um homem. Tinha os cabelos negros. E pelo que ele pode ver na escuridão do local, era muito bonita. Lembrou alguém que ele encontrou a muito tempo. Que perdeu a muito tempo.

Ele aproxima o lampião do rosto da mulher para ter uma visão melhor. Não foi uma das suas melhores ideias. Com extrema rapidez ela segura o pulso dele e o gira, fazendo cair no chão. Coloca os joelhos sobre seu peito e uma adaga de ouro em sua garganta. Droga. Ela não devia estar realmente dormindo. Estava acordada o tempo todo. Apenas esperando o momento certo.

"Apresente-se, marujo."

Ele não estava em posição de negar nenhuma informação. Duvidava que ela exitaria em cortar sua garganta com a adaga.

"Comandante do Argo II de Roma. Jason Grace."

No momento que Jason pronuncia seu nome, o aperto dela afrouxa.

"Jason Grace? De Roma?"

"Algum problema com isso?"

"Nada que seja da sua conta." Ela coloca o metal frio da adaga sobre o queixo de Jason.

"Já foi para Roma?"

"Eu não fui para Roma. Eu vim de lá."

Agora é a vez de Jason ser surpreendido.

"Uma pirata? Vinda de Roma?"

Ele não pode evitar uma risada debochada.

"Chame como quiser. Mas você costumava me chamar de namorada."

Choque. Talvez essa seja a única palavra que pode descrever o que Jason sentiu naquela hora.

"Você esteve aqui? Todo esse tempo? Ah meus deuses! Eu pensei que estivesse morta! Quando Hylla e as outras retornaram e você não..." A voz dele falhou ao lembrar-se do dia. "Porque você não voltou?"

"Eu não pude. Eu era a condição de Barba Negra para que ele libertasse as outras."

"Mas você não é mais prisioneira."

"E o que eu faria se voltasse? Eu não fazia ideia de como as pessoas reagiriam. Eu tornei-me capitã desse navio. Além do mais, se eu voltasse, seria usada como peça de coleção para o meu pai que leiloaria a minha mão para o cara que mais o interessasse. Você sabe que não poderíamos ficar juntos para sempre. Assim como eu, você seria prometido para outra. Aqui eu sou livre."

Reyna saiu de cima dele. Entregou-lhe o chapéu que havia caído da cabeça de Jason.

"Vai me prender, comandante?" Um sorriso fugaz escapou-lhe pelos lábios.

"Não. Eu não poderia. Você tem razão. Eu passei todos esses anos pensando que estava morta, mesmo assim tornei-me parte da marinha romana e procurei você em cada canto dos sete mares. Não vou deixar você escapar de mim tão facilmente." Ele a segurou pela cintura e beijou-a. Por algum tempo eles corresponderam, até que seus pulmões começassem a queimar e terem que se separar por falta de ar. "Encontre-me no porto mais próximo no sentido Oeste-Leste em três dias. Se levar-te comigo você seria presa. É um pequeno vilarejo. A um dia de viajem, aproximadamente. Eu só preciso desembarcar a tripulação no Porto do Império e parto imediatamente em sua busca."

"Certo. E depois?"

"Depois ficaremos juntos. Daremos um jeito. Espero que você saiba velejar bem um navio." Ele da uma piscada rápida para ela, um sorriso deslumbrante e um beijo melhor ainda. Ele sai e fecha a porta atrás de si. Deixando uma bela capitã com um largo sorriso no rosto e os dedos nos lábios que acabaram de ser beijados.

"Tripulantes, vamos embora. Não há mais ninguém nessa embarcação."


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