Percy's POV
Saquei minha espada.
Tirei minha capa, porquê com certeza, ela iria me atrapalhar.
Me sinto muito divo com 18 anos.
Me virei.
– 1... - Começou Amber.
– 2... - Continuei.
Começamos a caminhar um em direção ao outro.
Quando nos aproximamos:
– 3! - Completamos.
Nossas espadas se cruzaram, na primeira tentativa.
Rapidamente, tirei a minha e tentei acertar seu pé, para que ela caísse, mas, Amber, apenas
saltou sobre ela.
– Vai ser bem difícil te vencer, Gama. - Disse, sarcástico.
– Você quis lutar com a guerreira... Então é com ela que você vai lutar. - Retrucou.
Ela veio para cima.
Tentei acertar seu braço, mas, ela defendeu e a única coisa que acertei, foi a palma da
sua mão direita.
E eu?
Um simples corte no pescoço.
– Vingança. - Disse ela.
Avancei e fiz um corte no seu.
Ela cortou meu braço.
Nos afastamos.
Girei minha espada e abri um sorriso, maléfico.
Fomos para cima um do outro.
Ela tentou me fazer cair, mas, por sorte, saltei sobre sua espada e levei um corte na perna.
Tentei um golpe violento.
Ela tentou desviar, mas, acabou levando um corte na perna e sangue começou a escorrer.
Lista do Percy:
1° Eu estava quase parando, para ajuda-la.
2° Passo 1.
3° Passo 2.
Ela continuou e conseguiu, desviar de todos os meus golpes.
Levei um corte na bochecha e ela, na testa.
Amber's POV
Me afastei.
Dei um giro, com a espada erguida, ocasionando um corte em seu ombro.
Minha mão estava escorregadia, por causa do rastro de sangue, que havia se formado.
Eu tentava evitar sua barriga.
Ele fez aquele golpe, violento, novamente.
Desviei.
Quando fui tentar acerta-lo, recebi um corte na barriga e ele, um na palma de sua mão direita.
Estávamos totalmente soados e sangue percorria por todo o nosso corpo.
Ele tentou outro golpe, mas, desviei e consegui ver sua espada passar, de raspão, em
meu pescoço.
Nos afastamos um do outro.
– Por que nosso sangue não pode ser azul? - Perguntou ele, irônico.
– Pergunta pro tal de... "Comida". - Retruquei.
Percy veio para cima de mim. bravo.
Ele tentou acertar meu rosto, mas, desviei, passei por baixo de seu braço e sem querer,
fiz um corte na suas costas... Mas, acho que machuquei demais.
A espada caiu da minha mão.
– Ai minhas notas musicais... Desculpe. - Disse, indo até ele.
O que aconteceu?
Ele me agarrou e me levou até uma das paredes da arena.
Chocamos contra a parede.
– Você deixou sua marca. - Disse ele. - Além disso... Eu quis enfrentar a guerreira... E
consegui.
Ele levantou minha camisa e entrelaçou seus braços, na minha cintura.
Sua mão tocou minha barriga.
– Essa é a mão cheia de sangue? - Perguntei.
Ele assentiu.
– QUE NOJO! - Exclamei, rindo.
Ele começou a me beijar.
Segurei seu rosto, com a mão cheia de sangue, só de raiva.
Quando separamos, sentamos em uma das arquibancadas.
– Quer ver uma coisa? - Perguntou.
– Ah... Pode ser. - Respondi.
Ele estendeu a mão.
Um rastro d'água, começou a se formar.
Ela tomou conta do corte.
Em questão de segundos, o corte, desapareceu
– Mas... Como? - Perguntei, olhando para ele.
– Uma das vantagens de ser... Ex-filho de Poseidon... A água me cura. - Explicou ele.
– A água cura a Água... Interessante. - Disse. - Não pera... Isso foi besta... Esquece.
Ele riu.
– Me empresta um pouco d'água? - Perguntei.
Uma esfera d'água, se formou em sua mão.
Fui enchendo a mão e lavando a mão... A perna... O rosto... Tudo.
– Você... Tem o dom de curar... Igual... Os filhos e filhas de Apolo? - Perguntou.
– Nem um pouco... Quando eu era criança... Apenas o merthiolate me salvava. - Respondi.
– Então... Você ficou apenas com o dom da música? - Perguntou.
Assenti.
– Ainda bem, né? - Perguntei, irônica. - Imagina: Eu curando as pessoas? Estou fora.
– Eu curtiria. - Disse ele, fazendo uma cara de safado.
– Principalmente nas horas das injeções. - Retruquei. Eu não teria dó.
Comecei a limpar seu rosto.
– Oi gente. - Disse alguém.
Quando nos viramos, percebemos que era Maya.
– Maya... Como atravessou a barreira? - Perguntou Percy.