Bryan's POV

O que eu iria fazer? Sei lá. Queria apenas pegar meu celular... Ele é sagrado.
Passo despercebido pela entrada e subo milhões de escadas, na qual daria no topo do Cristo. Eu achava e esperava que fosse isso.
– Meu fósforo, por que não colocaram um elevador? - Reprimo e volto a subir.
Narradora's POV

– Ele está muito tempo lá dentro. - Mandy comenta.
– Deve ter se perdido. - diz Audrey - Vai sobrar mais comida.
– Vamos deixar ele para trás? - pergunta Maya.
– Não vamos deixar ninguém para trás. - Matthew diz, sério.
– Ah é? E o que faremos, Baby Baby?
Ele não responde e fixa o olhar no topo do Cristo.
[...]
Bryan's POV

Quando chego na última escada, agradeço e dou graças a Qualquer-Santo-Ou-Deus-Amém-Obrigado, e tenho a certeza que deixei meus pés para trás. Eu literalmente subi até perder meus pés ao invés de correr. Perdeu seus pés? Haha! Era disso que eu estava falando!, Diria Audrey.
Aprumo-me na pequena saída que aqui tinha e hesito: alto. Muito alto. MUITO ALTO MESMO.
– Meu Deus preciso de uma foto disso aqui. - digo e me coloco de 4 e caminho até o celular. - Não olhe para baixo. Não olhe para baixo.
Olho para baixo: quase vomito, portanto o local estava vazio, tinha apenas o oito me olhando e Amber quase indo a loucura.
– AUDREY UMA DICA: NUNCA, REPITO, NUNCA SUBA AQUI! - berro alto o bastante para ela ouvir, aliás, ela era a Voz.
Ela balançou a cabeça positivamente e obrigou-me a olhar para frente. Faço o que ela pede e agarro o celular.
– Vou começar a odiar gaviões. - Murmuro e aceno para uma pessoa que passava de asa delta, rente ao Cristo Redentor.
Um problema: a ponta da asa acertou-me, causando um pequeno corte em minha perna e o pior, agora estou caindo.
[...]
Narradora's POV

– EU PEGO! EU PEGO! - berrou Maya, preparado-se para englobar-se em um tornado.
– Não, não. Você não vai pegar nada, mocinha. - alertou-lhe Matthew e impedindo-lhe de avançar.
– Por que?
Ele não responde a Maya e começa a flutuar; agarra Bryan e o coloca no chão, em segurança.
– Tem certeza que você consegue? - perguntou Matthew, lembrando da conversa anterior.
– Eu consegui, - diz Bryan - aquela asa delta que me fez cair.
– Opa. - ironiza Maya. - Desculpa aí, parça.
Bryan revira os olhos e diz:
– Pelo menos ninguém me viu.
– Apenas o cara da asa-delta, tirando ele, ninguém. Qualquer coisa dizemos que você é um robô e saiu descontroladamente por aí.
– Não acho que cairiam nesse papo. - comenta Kathe - Mas, eu adorei! Incrível! Posso fazer isso?
– NÃO! - respondem-lhe em uníssono.
– Vocês são sem graças.
– De graça não sou, custo caro. - Mandy ironiza e sai andando.
– Verdade, ela custa milhões de balas de iogurte. - Maya diz irônica.
– Balas de iogurte? - Audrey volta-se para ela - ONDE?
– Nem vou responder. - Maya seguiu Mandy e não respondeu.
[...]

– Já que está vazio vamos tirar uma selfie. - Audrey pega o celular e o famoso "pau de selfie".
– Que tal assim? - Matthew se concentra e, elevando todos, senta todos ao redor da cabeça do Cristo.
– Olha eu já vim aqui. - ironiza Bryan.
Audrey ficou no colo de Matthew por causa da altura e disse:
– O.k. Bate essa foto logo e vamos descer.
Matthew colocou temporizador e elevou o celular numa distância em que pegaria todos e bateu a foto.

Maya subiu nas costas de Mandy e com a ajuda de feixes, foram as primeiras a descer. Já Kathe e Damon pularam de lá sem problemas algum; Matthew ajudou Bryan e Audrey, enquanto Percy levava Amber numa onda.
– Se fomos pegos seremos denominados mutantes. - Maya comenta descendo das costas da irmã.
– Colocaremos a culpa nos efeitos especiais ou na tela verde. - diz Bryan.
– Com a tecnologia tudo é possível. - completa Matthew.
– Menos WiFi aberto que preste, Baby Baby.
[...]

– Sabe de uma coisa? - pergunta Maya a Mandy no caminho para o carro.
– O quê? - ela pergunta.
– Garotos skatista são muito mais bonitos.
Sabe o que eu acho?
– O que, Árvore de Natal?
– Que estou fazendo o possível e o impossível para não fritar nesse lugar! - Mandy começa a abanar-se com as mãos.
– Frite e vire miojo.
– Vai me comer?
– Eu não!
Antes que Mandy pudesse zoá-la, Maya é usada como refém por um homem que disse através da máscara:
– Passem tudo ou ela morre.