Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 29
25- Stupid!


Notas iniciais do capítulo

QUE FIQUE CLARO QUE EU TIVE QUE ESCREVER ESSE CAPÍTULO PELO CELULAR. Então perdoem qualquer erro, por favor T-T



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Algum tempo se passou desde o último passeio a Hogsmead. Desde que Harry fez sua entrevista. Desde que Harry brigou com a Cho.

Não vou mentir, estou muito feliz por causa disso.

Estávamos tomando café da manhã. Eu, Mione, Harry, Ron, Gina, Fred e Jorge. Então uma coruja que eu não reconheci veio voando em nossa direção com um objeto enrolado e longo e, quando o despejou na mão de Harry, reconheci como uma revista. Logo algumas outras corujas vieram trazendos cartas, todas para Harry. Eu logo entendi do que se tratava.

– É o Pasquim! - Eu disse - As cartas devem ser cartas de leitores, vamos abrir!

Começamos a abrir as cartas. Havia um cara que achava que Harry havia pirado, uma mulher que recomendava que ele tentasse tratamentos de choque no St. Mungus, mas uma outra dizia que acreditava nele. Um outro estava dividido, dizia que ele não parecia um maluco mas não acreditava que você-sabe-quem havia voltado, então não sabia em que acreditar. Que desperdício de pergaminho! Um outro cara diz que a versão dele faz sentido, e uma mulher diz que ele é um verdadeiro herói.

– O que está acontecendo aqui? - Perguntou a voz mais irritante do mundo. Se você disse Pansy Parkinson, é uma voz muito irritante, mas não. Estou falando de Dolores Umbridge. - Por que recebeu todas essas cartas, Sr. Potter?

– O que, receber cartas agora é crime e eu não fui avisada? - Eu disse ironicamente.

– É melhor manter o respeito, Srta. Black, ou terei de lhe dar outra detenção. - Ela disse e eu revirei os olhos, mas fiquei quieta. - Agora, Sr. Potter, o motivo das cartas?

Antes que Harry falasse qualquer coisa, eu lancei um olhar a ele que dizia claramente: "Humilha ela!". Ele assentiu com a cabeça.

– As pessoas estão me escrevendo porque dei uma entrevista sobre o que aconteceu em Junho passado.

Segurei a risada, porque a Umbridge ficou com uma poker face muito engraçada. Mas se recuperou e disse:

– Uma entrevista? - Não, imagina, ele disse entrevista porque foi uma palestra! - Como assim?

– Uma repórter me fez perguntas e eu as respondi. - Dã! - Aqui.

Então ele entregou o exemplar do Pasquim à Umbridge, que voltou com a cômica poker face enquanto lia o artigo. Quando terminou, disse com a voz fina e ligeiramente trêmula.

– Quando foi que o senhor fez isso?

– No último fim de semana em Hogsmead. - Ele respondeu.

– Creio que não haverão mais passeios a Hogsmead para você. E pelo visto a mensagem de 'não contar mentiras' não penetrou o suficiente. Mais uma semana de detenção para o senhor!

Então ela se afastou, o exemplar do Pasquim apertado contra o peito, e seguida pelos olhares de muitos alunos.

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No outro dia, havia um novo decreto educacional, não só no mural de avisos das casas, como na escola toda.

"POR ORDEM DA ALTA INQUISIDORA DE HOGWARTS

O estudante que for encontrado em posse da revista 'O Pasquim' será expulso.

A ordem acima está de acordo com o decreto educacional número vinte e sete.

Assinado: Dolores Jane Umbridge, alta inquisidora"

Eu sorria toda vez que avistava um aviso desses. Harry, Ron e Mione pareciam não entender o motivo, então eu expliquei pra eles:

– Proibí-los só vai fazer com que queiram ler mais ainda.

E, obviamente, eu estava certa.

Logo toda a escola aparentava estar a par dos acontecimentos, e isso incluia os professores. Mas todos eram espertos e nunca eram pegos com a revista.

Malfoy, Crabbe e Goyle olhavam ameaçadoramente para Harry sempre que passavam por ele, pois ele citou seus pais como comensais da morte. E o legal é que não podiam fazer nada, senão estariam admitindo que leram a revista.

Mas a alegria, na verdade a minha alegria, durou pouco.

Quando eu e Harry estávamos indo para a aula de adivinhação, Passamos por Cho no corredor, e ela se jogou em cima do Harry e o abraçou. Então ela sussurrou no ouvido dele, mas eu consegui ouvir:

– Lamento muito, muito mesmo. Aquela entrevista foi tão corajosa... me fez chorar.

Então Harry retribuiu o abraço. Aquilo foi a gota d'água pra mim.

Nem tentei esconder a raiva, sai pisando duro do corredor, em direção ao primeiro lugar que me veio a cabeça. Biblioteca. Foda-se a aula que eu vou perder.

Me enfiei em algum corredor, comecei a procurar um livro pra tentar me distrair. Vi um que era sobre a guerra dos duendes, o que estou aprendendo em história da magia. Resolvi pegá-lo para estudar, afinal, eu ainda tenho uma aposta pra ganhar.

Mas eu lia as palavras, só não conseguia assimilá-las na minha cabeça. A única coisa em que conseguia pensar era no que tinha acabado de presenciar.

Então chegou a hora do almoço e eu desci para o salão principal. Encontrei Mione sozinha, eu estava pouco me fudendo pra esconder meus sentimentos agora, então quando ela viu minha cara perguntou o que tinha acontecido. Eu expliquei a situação pra ela.

Ela ia falar alguma coisa, mas os meninos chegaram e ela se calou.Quando Harry se sentou, disse:

– Eva, o que aconteceu, onde você estava?

Eu levantei da mesa sem responder, deixei meu almoço lá mesmo, não estava com fome, e rumei para os jardins. Cheguei em uma árvore ao lado do lago onde eu e meus amigos ficamos conversando as vezes.

O Harry briga com a Cho, fala um monte dela, e quando ela vem chorando pedindo desculpas, ele aceita?

Estou tão dispersa em meus pensamentos raivosos que me assusto quando sinto uma mão em meu ombro.

– Ei, calma. - É o Harry. - sou eu.

– Jura que é você? Achei que fosse alguém que tomou poção polissuco pra se passar por você! - Eu digo irônica revirando os olhos, mas pelo visto ele ignora esse comentário e continua.

– A Mione me falou que você estava brava comigo - Ele diz se abaixando e se sentando ao meu lado - Pode me dizer o que eu fiz?

– Fala sério, Harry! - Eu disse virando a cabeça pra ele. - Você realmente precisa que eu te explique? - ele assentiu com a cabeça, eu bufei. - Harry, você tem cérebro, pense! A pouco tempo atrás eu estava conversando normalmente com você, então algo aconteceu, eu fui embora e quando você me encontrou de novo eu estava de cara fechada. Me diga, o que você fez?

Então eu me levantei e deixei ele pensando, comecei a caminhar de volta ao castelo. Quando estava a uns três metros de distância, ouvi ele dizer:

– Você está brava comigo porque eu abracei a Cho? - Quando me virei ele estava em pé novamente. - que raio de motivo é esse?! - Ele começou a caminhar em minha direção. - Por que isso te deixou tão brava? O que isso tem de mais?! - Ele já estava na minha frente. - Por que você vê problema nisso?

Sem nem mesmo, pensar, empurrei ele e gritei:

– Porque eu gosto de você, idiota!


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Notas finais do capítulo

LEMBRANDO QUE EU ESCREVI PELO CELULAR, então perdoem os erros.

FELIZ ANO NOVO!



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