Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 28
24- The interview


Notas iniciais do capítulo

Oiê! Tudo bem com vocês?

Gente, hoje estou surtando! Eu ia na livraria pra comprar "A formatura", o último livro da trilogia "O teste", que eu estou querendo a meses, mas agora não vou mais T-T

Agora que já ouviram meus lamentos, vamos ao capítulo.



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Okay... além de eu estar achando a situação estranha, porque, fala sério, é a idiota da Rita Skeeter que a Mione chamou! Mas enfim, assim que a ex-repórter nojenta se sentou, Luna Lovegood também chegou ao recinto e veio se sentar conosco.

Não tenho nada contra a Luna, pelo contrário, gosto bastante dela. Mas, se Mione pretende fazer uma entrevista com o Harry, e Luna está aqui, é porque a Mione pretende publicar a entrevista no’ O Pasquim, a revista do pai da Luna. E... serei franca, as pessoas levam aquela revista como uma piada, ninguém leva ela a sério.

– Muito bem, podem me explicar o que estou fazendo aqui? – Perguntou Skeeter. Todas as cabeças se viraram para Mione, inclusive a minha. Por mais que eu já soubesse o porquê, eu queria saber por que Rita Squeeter.

– Bem, você vai entrevistar o Harry. – Ela foi direto ao ponto.

– O quê?! – Disse Harry, com total indignação à mostra.

– Você quer que eu noticie o quê exatamente? – Squeeter disse com ar cético – As mentiras que ele diz sobre aquele-que-não-deve-ser-nomeado?

– Não são mentiras. – Eu disse sem poder me conter. – E se você não acredita, então é só mais um dos energúmenos da sociedade.

– Energúmenos? – Qual é! Ninguém conhece essa palavra? Bando de energúmenos...

– O ponto é – Continuou Mione – Você vai entrevistar Harry e noticiar a história verdadeira. Todos os fatos. Exatamente como Harry os conta. Ele lhe dará todos os detalhes, lhe dirá os nomes dos Comensais da Morte não conhecidos do público que ele viu lá, dirá que aparência tem Voldemort agora.

Squeeter estremeceu ao nome. Pra variar. Porque todo mundo faz isso? Um nome é só um nome. Se fosse um nome complicado como Rupelstintskin, eu entenderia a nomeação de “você-sabe-quem”. Mas Voldemort não é um nome complicado!

– O Profeta não publicaria uma notícia dessas. – Começou Squeeter – Caso não se lembre, ninguém acredita nessa conversa fiada, todos acham ele um garoto delirante. Não há mercado para uma notícia dessas.

– Você quer dizer que o Profeta não vai publicar porque o Fudge não vai deixar. – Eu disse novamente sem me conter. Squeeter me deu um olhar longo e duro, algo que retribui. Então Squeeter se virou para Mione e disse:

– Muito bem, Fudge está ameaçando o Profeta, o que dá no mesmo. O jornal não vai publicar uma reportagem favorável a Harry. Ninguém quer lê-la. É contra o sentimento público. Essa última fuga de Azkaban já deixou as pessoas bem preocupadas. Ninguém quer acreditar que Você-Sabe-Quem retornou.

– Então o profeta existe para dizer as pessoas o que ela querem ouvir, e não a verdade, é isso? – Eu disse. Não me culpe por soltar esses comentários, essa mulher me dá nos nervos!

– O profeta existe para vender exemplares, sua tolinha. – Ela disse a mim com frieza.

– Me chama de tolinha mas nem sabe o que é um energúmeno. – Eu murmurei revirando os olhos, mas foi alto o bastante para todos ouvirem.

– Ora sua...

– Meu pai acha que é um péssimo jornal. – Disse Luna entrando de repente na conversa. Eu tinha até me esquecido que ela estava com a gente. – Meu pai divulga notícias importantes que ele acha que os outros devem saber, e não pra ganhar dinheiro.

Eu já li O Pasquim uma vez... não acho que “notícias importantes” seja um termo aplicável à revista.

– Dá pra adivinhar que seu pai publica um jornaleco idiota de interior, não? – Disse Squeeter com ar debochado.

– Não, ele é o editor do Pasquim.

Rita Squeeter bufou tão alto que as pessoas nas outras mesas olharam assustadas.

– Há! – Ela exclamou ainda mais debochada. – ‘notícias importantes que os outros devem saber’, eu poderia estrumar meu jardim com o conteúdo daquele trapo!

– Bom, então essa é sua chance de melhorar o conteúdo da revista, não? – Disse Mione com falsa gentileza – Luna diz que o pai dela ficaria muito feliz em publicar uma entrevista com Harry.

– O Pasquim? – Squeeter exclamou indignada. – Vocês acham que as pessoas vão levar Harry a sério no Pasquim?!

Eu posso detestar essa mulher, mas concordo com ela nesse ponto.

– Algumas pessoas não — disse Hermione com a voz controlada. — Mas a versão que o Profeta publicou da fuga de Azkaban tinha furos enormes. Acho que muita gente deverá estar se perguntando se não há uma explicação melhor para o que aconteceu, e se há uma história alternativa, mesmo que seja publicada por um... — olhou para Luna de esguelha — em um... bom, uma revista incomum... acho que essa gente poderia gostar de lê-la.

Squeeter parou por um tempo para pensar a respeito. Até que finalmente disse:

– Tudo bem, vamos dizer por um momento que eu aceite. Que tipo de remuneração vou receber?

– Acho que papai não chega exatamente a pagar as pessoas para escreverem para a revista — disse Luna sonhadora. — Escrevem porque é uma honra e, naturalmente, para ver o nome delas em letra de imprensa.

– E para eu fazer isso de graça? – Squeeter disse calmamente.

– Bom, é — disse Mione calmamente — Do contrário, como você já sabe, informarei às autoridades que você nunca se registrou como animago. Naturalmente, o Profeta Diário talvez lhe pague um bom cachê por uma reportagem em primeira mão da vida em Azkaban.

Squeeter fez uma cara de quem estava escondendo o ódio

– Suponho que não tenha outra opção, não é? — disse com a voz ligeiramente trêmula. Então abriu sua bolsa, pegou sua pena de repetição rápida e um pedaço de pergaminho.

– Papai vai ficar satisfeito — disse Luna animada.

– Okay, Harry? — perguntou Hermione — Pronto para contar a verdade ao público?

– Acho que sim — disse Harry observando Rita pôr em posição a Pena de Repetição Rápida sobre o pergaminho que os separava.

— Então, pode começar, Rita — disse Hermione serenamente.

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Luna disse vagamente que não sabia quando a entrevista de Harry com Rita apareceria no Pasquim, pois seu pai estava esperando um longo e interessante artigo sobre as recentes aparições de Bufadores de Chifre Enrugado, e, naturalmente, seria uma história muito importante, então a entrevista de Harry talvez tivesse de aguardar o próximo número.

– Mal posso esperar para ver a cara da Umbridge quando ela descobrir que você falou sobre essa história a público. – Disse Ron quando havíamos acabado de contar sobre o que aconteceu hoje. Estávamos no salão comunal, em nosso sofá em frente à lareira de sempre.

Mas não foi apenas o Ron que ficou sabendo da história. Dino, Simas e Neville que estavam passando na hora, acabaram ouvindo sobre o ocorrido e se juntaram à nossa conversa.

– Foi o certo. – Disse Nevile. Que estava um tanto... pálido. – Deve ter sido... dureza... falar sobre isso.

– Foi. – Concordou Harry. – Mas as pessoas precisam saber do que Voldemort é capaz.

– Sim... – Disse Neville meio vagamente. Me lembrou da Luna. – E os Comensais da Morte... as pessoas precisam saber...

Ele acabou deixando a frase no ar. Então Dino, Simas e Neville subiram para o dormitório.

– E seu encontro com a Cho? – Perguntou Ron. – Como foi?

– Ah... bem, foi... horrível.

Então Harry contou a ele tudo que havia contado a mim e a Mione no Três Vassouras.

– Jura que ela tava com ciúme da Mione? – Disse Ron após ouvir a história. – Como se você fosse ter alguma coisa com ela!

– Com licença, o que há de errado comigo? – Disse Mione cruzando os braços.

– N-não, eu não quis dizer nada disso. – Disse Ron sem-graça. – Q-quis dizer que vocês são amigos, só isso. Não que você não seja... bem... ah, quer saber, estou com sono. – Depois que terminou a frase, Ron subiu apressadamente para o dormitório. O conhecendo como conheço, tenho certeza que em meio as escadas ele bateu na própria testa e murmurou um “idiota” para si mesmo. Claro, isso é um palpite.

– Bem, eu... vou dormir também. Boa noite. – Disse Harry e então subiu também.

Eu e Mione nos encaramos.

– Tá na cara que ele gosta de você. – Eu disse.

– O quê? Claro que não. – Ela corou.

– Mione, você está mesmo tentando entender as emoções dos outros melhor do que eu? – Eu arqueei uma sobrancelha.

– Como você pode ter certeza disso? – Agora foi ela quem arqueou uma sobrancelha.

– O jeito que ele te olha, o jeito que ele ficou sem graça falando de você, o jeito que ele saiu daqui pra não terminar a frase... cuja qual eu tenho certeza que ia ser “Não que você não seja bonita e legal”, só pra constar.

– E quem garante que você está certa?

– Eu. – Disse como se fosse óbvio. E é mesmo. – Me diga uma única vez em que eu estava errada sobre os sentimentos de alguém.

Ela parou para pensar por algum tempo, então finalmente disse:

– Boa noite.

Então ela subiu para o dormitório me deixando sozinha no salão comunal com um sorriso vitorioso.


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Notas finais do capítulo

Odeio a Rita Squeeter ¬¬'

E com isso tivemos mais um capítulo! Eu ia dizer que esse era o último capítulo do ano, mas aí eu lembrei que quarta ainda é dia 31 :P então... penúltimo capítulo do ano!

Beijos ♥



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