Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 27
23- Valentine's day


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee o/

HOJE EU FINALMENTE CONSEGUI ASSISTIR A ESPERANÇA!!!!



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Dia 14 de Fevereiro! O tão aguardado dia dos namorados! Não por mim. Acho que esse está sendo o dia mais detestável da minha vida. Okay, sem exageros, do meu ano. Mas considerando que estamos bem no começo do ano, então eu diria que... ah! Está sendo um dia muito detestável para a minha pessoa. Maaaas, fazer o que, isso é algo que eu tenho que esconder.

Sabe, normalmente as pessoas adoram os fins de semana em Hogsmead, mas esse em especial me deixa frustrada. Por quê? Bem, é só olhar para as pessoas, elas transbordam nervosismo. Algumas por não terem a companhia da pessoa desejada, outras por não namorarem, e outras que têm a companhia da pessoa desejada e estão nervosos pelo “encontro”. Esse último é o caso do Harry, ele não para de passar a mão no cabelo, algo que ele faz quando está nervoso.

Acho que as únicas pessoas que ficam calmas no dia dos namorados, são as que namoram. A sua única preocupação é comprar um presente para a pessoa amada e celebrar sua relação.

– Harry, para de passar a mão no cabelo, senão quando você encontrar a Cho vai parecer que você acordou e esqueceu de penteá-los! – Eu disse indo até ele e arrumando um pouco seu cabelo. Acho que é a primeira vez que eu mexo no cabelo dele sem ser pra bagunçar.

No momento eu, Harry, Ron e Mione estamos no salão comunal, dando uma última checada em Harry antes que ele vá para seu “encontro” com a Cho. Bem, eu e Mione estamos, Ron está só balançando a cabeça em concordância com tudo que dizemos.

– Okay... acho que está tudo certo. – Disse Mione. – O quê você acha, Eva?

– Tudo ótimo. Só tem um pequeno detalhe – Eu comecei. – Harry, você está transbordando nervosismo, seja mais natural. Agora pode ir.

– Tá. Bem... obrigado! – Harry disse. Ele fez menção de começar a andar, mas acabou ficando parado no lugar.

Eu revirei os olhos.

– Vai! – Eu disse empurrando ele, então ele saiu pela porta do retrato e partiu em direção ao seu “encontro”. E eu me recuso a falar essa palavra sem as aspas.

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– Mione, você vai me contar o que você pretende? – Eu indaguei a Mione quando nos sentamos em uma mesa no três vassouras, de frente uma para a outra. Ela havia pedido que Harry nos encontrasse lá depois do seu “encontro” com a Cho, e que se fosse preciso ele podia trazê-la. Ron não estava conosco, ele tinha treino de Quadribol. Ah, saudades daqueles tempos!

– Bem... eu pensei que, como o profeta disseminou a imagem de Harry e Dumbledore, uma entrevista com o Harry contando o que ele viu ano passado poderia fazer alguns acreditarem nele.

– O quê? Mione, você realmente acha que o profeta vai publicar isso? E quem vai fazer essa entrevista? Qualquer repórter do profeta que aceitasse isso seria demitido, com certeza!

– Esse é o ponto. O entrevistador não vai ser do profeta e a entrevista também não vai ser publicada lá. – Eu a encarei sem entender, mas ela não pareceu que ia explicar. Então eu fiz sinal para madame Rosmerta e disse:

– Duas cervejas amanteigadas, por favor.

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Mione e eu já havíamos tomado duas cervejas amanteigadas cada uma quando Harry chegou. E, graças a Merlin, sem a Cho. Mas ele parecia um tanto atordoado. Ele nos viu e sentou-se à mesa, do meu lado e de frente para Mione.

– Então, o que foi? – Ele tentou soar como se estivesse tudo normal, mas, pelo menos pra mim, foi uma atuação muito falha. Mione fez menção de falar algo, mas eu falei antes dela.

– Primeiro você vai nos explicar o que aconteceu, porque está estampado na sua cara que algo deu errado no seu encontro. – Eu disse contendo um sorriso. E só nessas circunstâncias para que eu fale “encontro” sem as aspas.

Harry suspirou.

– Por que você tem sempre de saber o que eu sinto? – Ele disse em tom acusador, mas sorriu ao final demonstrando que era uma brincadeira. Eu devolvi o sorriso.

Ele começou a nos explicar sobre o ocorrido. Eles haviam se encontrado nos portões, e no caminho para Hogsmead eles falaram de Quadribol e a Copa Mundial. Quando chegaram lá foram olhar umas vitrines, então na Dervixes e Bangues, loja de logros e brincadeiras, Cho sugeriu que eles fossem tomar café na Madame Pudifoot. Eu detesto aquele lugar, só pra constar. O café bruxo é horrível, acho que essa é uma das coisas que eu prefiro a versão trouxa. Então quando eles estavam esperando pelos cafés, Harry a convidou para ir ao três vassouras mais tarde, pois precisava se encontrar com a Mione. Ele disse que depois disso ela fechou a cara e aderiu um ar hostil.

– Harry seu burro! – Eu disse o repreendendo, por mais que estivesse agradecendo silenciosamente por ele ter dito isso. – Quando você está em um encontro com uma garota, você não diz que vai ter que se encontrar com outra garota depois! Mesmo que ela seja sua melhor amiga/quase irmã.

– Pois é, agora eu sei disso. – Ele disse abaixando a cabeça, então continuou nos contando sobre o ocorrido.

Depois de um silêncio constrangedor, Cho começou a puxar o assunto “Cedrico”, porém Harry não queria falar sobre isso. Mas Cho argumentou que ela precisava saber sobre isso, e que Harry deveria desabafar com alguém, já a beira das lágrimas. Então Harry contra-argumentou que ele já havia falado sobre isso comigo, com o Ron e com a Mione. E a menção do nome dela fez Cho surtar e começar a chorar muito. Então eles brigaram e Harry veio nos encontrar.

– Mulheres! – Disse ele. - Afinal, para que é que ela queria falar do Cedrico? Por que está sempre querendo puxar um assunto que a faz agir como se fosse uma mangueira humana?

Eu não me aguentei, tive que rir. Mas levei um chute da Mione por baixo da mesa e me calei.

– Olha Harry, se a Cho tem ciúme da Mione, ela não serve pra você. – Eu disse. – Afinal, somos seus amigos desde... sempre! Isso é algo que qualquer pessoa tem que entender. Não é só porque uma pessoa gosta de você que ela vai ignorar os amigos.

– É... – ele disse. – Você tá certa.

– Eu sempre estou certa. – Eu disse e sorri pra ele. Ele retribuiu. – Agora vamos lá, desabafe, como se sente?

– Frustrado! Ela ficou insistindo pra falar do Cedrico! Ela deveria entender que depois de você ver um assassinato, você não quer falar sobre isso.

– Vamos combinar que tem muita coisa que ela deveria entender. Mas pelo visto ela não tem capacidade mental pra isso. – Eu disse me sentindo aliviada em falar mal dela.

– Eva, eu não estou te entendendo. – Harry franziu o cenho. – Antes você falava bem da Cho, até disse que queria ser madrinha do nosso casamento! – Verdade, quando descobri que Harry gostava da Cho eu disse isso mesmo.

– Sim, porque antes você gostava dela. Agora que você não gosta mais, eu falo mal dela. Regras da amizade. – Eu sorri pra ele. – E em questão ao “quero ser madrinha do seu casamento”, eu disse só pra te irritar. Outra regra da amizade.

Ele riu.

– Olha só, já te deixei de bom humor, agora você está rindo! – Eu disse num tom brincalhão.

– Sim. – Ele disse. – Obrigado.

Ele começou a me encarar, inconscientemente. Pois quando percebeu, pigarreou e disse:

– Então Mione, o que você queria?

Mione pareceu se despertar de pensamentos, então disse:

– Bem, primeiro temos de esperar... ah, ela chegou! – Ela indicou a porta de entrada, cuja qual eu e Harry estávamos de costas, então nós dois nos viramos.

Não! A Mione não pode estar falando de... não, é impossível, a Mione detesta essa mulher!

Mas percebi que era dela mesmo que Mione estava falando quando nos viu e começou a caminhar em nossa direção. Então liguei os pontos.

Rita Squeeter ia entrevistar Harry.


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Notas finais do capítulo

Eu planejava colocar a entrevista nesse capítulo, mas a conversa sobre o "encontro" do Harry acabou se estendendo muito, então fica pro próximo!

O FILME "A ESPERANÇA" FICOU MUITO FODA!

Beijos ♥