Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 25
21- Oclumensce


Notas iniciais do capítulo

Oiee o/
Primeiramente: Eu avisei que não poderia postar no Sábado.

E só pra constar, eu arrasei na minha apresentação u.u

Maaas, ninguém quer saber disso, então vamos ao capítulo!



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O resto das férias foram... normais. Sem graça, admito.

Era sempre a mesma rotina. Eu não saí da casa novamente. Harry, Ron e Mione também estavam entediados, isso estava explícito na cara deles.

O ponto alto de diversão, foi quando Snape apareceu...

Estávamos no quarto de Harry e Ron, eles estavam jogando xadrez-de-bruxo em uma das camas. Eu estava sentada no chão, com Bichento no meu colo, conversando com Mione e Gina, que estavam sentadas na outra cama. Pra ser sincera, eu estava prestando mais atenção no jogo de xadrez dos meninos do que na conversa com as meninas. A conversa não era estimulante, e o jogo nem um pouco emocionante. Quel é, o Ron joga muito bem e o Harry muito mal, quem vocês acham que ganha?

Então a Sra. Weasley bateu na porta do quarto para chamar nossa atenção e disse:

– Harry, querido, o Professor Snape gostaria de lhe dar uma palavra. Ele está lá na cozinha.

– Snape? – Harry indagou. – o que ele quer?

Professor Snape, Querido. – Ela continuou. – Vamos logo, ele diz que está com pressa e não pode demorar.

Harry pareceu confuso, assim como o resto de nós, mas desceu com a Sra. Weasley, deixando um jogo de xadrez inacabado.

– O que será que o Snape poderia querer conversar com o Harry? – Indagou Ron.

– Não sei, mas vou descobrir. – Eu disse tirando Bichento do meu colo, me levantando, pegando uma orelha extensível (cortesia de Fred e Jorge) e saindo do quarto.

Fui descendo as escadas silenciosamente até parar em frente à porta da cozinha. Peguei a orelha extensível e comecei a escutar a conversa.

Eu esperava vê-lo sozinho, Potter. – Disse Snape, com desdém transbordando na voz. – Mas Black...

– Sou o padrinho dele! – Disse meu pai, com raiva aparente. Provavelmente por ter de receber Snape em sua casa.

Estou aqui a pedido de Dumbledore. – Continuou Snape – Mas fique, Black, eu sei que você deve gostar de se sentir... participativo.

– O que quer dizer com isso? – Sirius praticamente rosnou.

Simplesmente que você deve se sentir frustrado por não poder fazer nada de útil pela ordem, precisando ficar todos os dias, o dia todo, nessa casa.

– Ora, seu... – Sirius começou, mas foi interrompido.

Eh... professor, o que você veio me falar? – Harry disse aparentemente desconfortável.

O diretor me mandou lhe dizer, Potter, que quer que você estude Oclumência neste trimestre.

– Estude o quê?

– Oclumência, Potter. A defesa mágica da mente contra penetração externa. Um ramo obscuro da magia, mas extremamente útil.

– Por que tenho de estudar essa Oclu...?

– Porque o diretor acha que é uma boa idéia — disse Snape suavemente. — Você receberá aulas particulares uma vez por semana, mas não contará a ninguém o que está fazendo, muito menos a Dolores Umbridge. Entendeu?

– Sim, senhor — disse Harry. — E quem é que vai me ensinar?

– Eu.

Okay, foi o bastante. Chega de ouvir.

Voltei lá para cima, e quando entrei no quarto, todos os presentes olharam para mim. Percebi que Fred e Jorge estavam lá também.

– E aí? O que ele queria? – Perguntou Ron.

– Transmitir uma mensagem de Dumbledore. – Expliquei. – Ele quer que Harry aprenda Oclumência. Alguma coisa a ver com se defender contra penetração externa na mente.

– Isso vai ser bom para o Harry! – Começou Mione. – Ele vai aprender a impedir que você-sabe-quem entre na mente dele.

– Há, duvido! – Eu disse. – Até poderia ser bom, se o professor que vai ensinar isso pra ele não fosse o Snape!

Pude ver suas expressões indignadas, mas não deu para ninguém dizer nada, pois uma gritaria e estardalhaço vindos da cozinha nos chamou atenção. Descemos correndo.

Lá em baixo o Sr. e a Sra. Weasley se juntaram a nós, então abrimos a porta da cozinha para ver o que estava acontecendo. Nos deparamos com Sirius e Snape com as varinha empunhadas, apontando-as uma para o outro, e Harry no meio deles com uma expressão de quem estava tentando impedir o que quer que fosse.

– O que está acontecendo aqui? – Perguntou o Sr. Weasley calmamente.

– Nada, Arthur, nada. – Disse Sirius abaixando a varinha ao mesmo tempo que Snape.

– Seis horas da tarde, segunda-feira, Potter. – Disse Snape. Então ele se retirou da cozinha. E depois da casa.

Naquele jantar, Harry contou a todos o que Snape queria. Ron, Mione, Gina, Fred, Jorge e eu fingimos ter descoberto isso só agora. Alguns fingiram melhor que outros, mas ninguém percebeu nada.

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O dia de regressar a Hogwarts havia finalmente chegado!

Novamente, um esquadrão da Ordem iria nos acompanhar até a estação. Só que dessa vez Sirius não iria conosco. E não iríamos de táxi, iríamos de Night Bus.

Você já andou de Night Bus? Não? Ótimo, nem queira, não é nada agradável.

Balança pra lá, balança pra cá. Despois de algumas várias quedas, finalmente chegamos à estação.

Não, pera, chegamos a Hogwarts!

Eu não fazia ideia que esse ônibus podia vir diretamente para Hogwarts! Isso é tão... ótimo! Me poupou uma viajem de trem.

Entramos em Hogwarts e tudo correu normalmente. No dia seguinte, teríamos uma reunião da AD, mas Harry teve de remarcar, afinal, ele tinha a tal aula de Oclumência. Mas ele disse aos outros que era reforço de poções. Algo completamente acreditável, considerando que ele é péssimo nessa matéria.

Quando ele saiu para ter a aula, eu fiquei esperando ele voltar junto a Ron e Mione, no salão comunal.

– Como será que deve ser uma aula de Oclumência? – Eu comentei.

– Não sei ao certo. – Disse Mione. – Deve ser no mínimo... desagradável.

– Por quê? – Disse Ron.

– Porque Harry vai ter que aprender a bloquear a mente dele, e pra isso, alguém vai ter que invadir a mente dele.

– Então... – Eu comecei. – Você está dizendo que Snape vai invadir a mente do Harry? – Ela assentiu. – Como?

– Através da Legilimência. Esse é o ato de entrar na mente de alguém.

– É... essas aulas provavelmente vão ser bem... desagradáveis... – Eu disse por fim.

Se esse comentário teve resposta, eu nunca cheguei a saber. Eu fiquei pensando sobre a Legilimência e entrar na mente das pessoas. Essa ideia me pareceu um tanto... atrativa. Entra na mente de alguém significaria entender o que ela sente, saber o que ela está pensando, saber quando ela está mentindo e obter a verdade sem nem perguntar...

Mas logo afastei essa ideia pra lá, isso é arte das trevas.

Mas admito que pensar nisso teria sido melhor do que ouvir o que Ron disse a seguir. Foi como um tapa na minha cara.

– Ei, vocês ficaram sabendo que Harry convidou Cho para ir a Hogsmead com ele no dia dos namorados?


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Notas finais do capítulo

That's all, folks!
Nos vemos quarta!

É quase Natal!!!!! :D

Beijos ♥