Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 17
14- Hagrid is back!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês? Eu realmente espero que sim, porque comigo não está. Eu tirei 6 em matemática! Estou com raiva de mim mesma, eu não tiro 6 em matemática! Eu normalmente tiro mais de 8 em todas as matérias, em matemática então, de 9 pra cima! E eu tirei um 6.
Bem, mas tirando isso, estou muito feliz! Minhas provas finalmente acabaram, mas eu estou de férias? Claro que não. Por quê? Porque a minha escola é idiota! Eu vou ter mais uma semana de "aula", em que não teremos nada pra fazer '-'

Enfim, fique com o capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560737/chapter/17

Já era noite, Madame Pomfrey havia expulsado todos da ala hospitalar. Só estava lá eu, e uma doninha em coma. Eu ainda estava tentando assimilar tudo que tinha acontecido.

Primeiro eu senti uma raiva descomunal como nunca havia sentido antes. Depois eu ataco o Malfoy e não lembro de nada disso. Depois eu sou expulsa do time de quadribol.

Eu não consigo entender... como que meus olhos podem ter “pegado fogo” e eu ter me descontrolado? Será eu estou possuída? Ai, credo, realmente espero que não seja isso.

Já é de madrugada, eu diria que umas três da manhã, e não consigo dormir. Não consigo parar de pensar no ocorrido...

Fora que essa dor de cabeça não passa, e quem consegue dormir assim?

E são com esses pensamentos, que eu passo a noite em claro.

–----------------------------

Naquela manhã, eu já estava me sentindo melhor. A dor de cabeça havia diminuído bastante, e eu já estava me sentindo disposta. Madame Pomfrey queria que eu ficasse na enfermaria por mais uns dois dias. Eu fingi concordar, aí quando ela saiu para faze sabe-se-lá-o-que, eu me levantei e fugi da enfermaria.

Percebi que ainda estava usando minhas vestes de quadribol... é, pelo visto essa vai ser a última vez! Isso é realmente deprimente...

Ainda era muito cedo pro café da manhã, então fui até o salão comunal, e depois até o dormitório me arrumar. Peguei minhas coisas com cuidado para não acordar as outras meninas. Só que não. Pouco me importa se eu acordar elas. Lilá Brown realmente acabou acordando, mas ela olhou seu relógio, viu que era cedo, e voltou a dormir.

Depois de pronta, eu fui andando bem lentamente até o salão principal, tentando por as minhas ideias em ordem. Chego lá bem quando é dado início ao café, o salão está completamente vazio. Mas também, são seis da manhã, e a primeira aula só começa as oito.

Como tenho bastante tempo, vou comendo bem devagar, vendo o salão se encher aos poucos.

Não muito tempo depois, vejo Harry, Ron e Mione se aproximando.

– Eva? A madame Pomfrey te liberou tão rápido assim? – Indagou Mione.

– Na verdade eu fugi. Ela queria me deixar lá por mais uns dois dias, mas eu estava me sentindo bem.

Mione me lançou um olhar desaprovador, mas eu simplesmente ignorei e voltei a comer.

–-----------------------------------------

O resto do dia havia seguido normal. Algumas pessoas pareciam estar com medo de mim. Não as culpo, depois do que aconteceu...

O resto da semana também foi passando. E sem os treinos de quadribol, minha semana passou da maneira mais monótona possível. Angelina me disse que havia feito testes para achar alguém para me substituir, no final ela acabou colocando Alicia Spinnet, do sétimo ano, no time.

Ron se sentiu culpado pela minha expulsão. Ele disse que se tivesse sido um goleiro melhor, Malfoy não teria nos provocado. Eu o tranquilizei dizendo que a culpa era do Malfoy, que ele era mal perdedor. E também disse que eu só fui expulsa do time porque a vaca da Umbridge não vai com a minha cara. Pedi a ele que rebatesse para longe todas as goles que se aproximassem das balizas. Ele assentiu confiante.

No final da semana, finalmente algo interessante aconteceu. Hagrid havia voltado.

Estávamos embaixo da capa de invisibilidade indo visita-lo. Chegamos a cabana dele e batemos na porta.

– Hagrid, somos nós! – Exclamou Hagrid.

– Eu deveria saber! – ouvimos uma voz rouca dentro da cabana. Com a voz assim... Hagrid parece estar machucado.

Dito e feito. Ele abriu a porta, e lá estava Hagrid, com um olho roxo. Mione gritou.

– Entrem, entrem! – Ele disse fazendo sinal para que entrássemos. – E francamente, falem baixo!

Entramos e saímos de baixo da capa. Nos acomodamos em cadeiras e Hagrid nos serviu chá.

– Então, Hagrid... – Eu comecei. – O que aconteceu com você?

– Nada, não foi nada... – Por favor, até um energúmeno sabe que aconteceu alguma coisa! Até porque ele está pegando um bife com a carne crua e colocando em cima do hematoma.

– Hagrid, você está todo arrebentado! – Disse Ron.

– Já disse, não foi nada. – Eu revirei os olhos. – É muito bom ter vocês quatro aqui! Como foram as férias?

– Olha Hagrid, podemos ficar aqui a noite toda, ou você pode contar de uma vez o que aconteceu. – Eu disse o encarando com meu olhar de “Não minta pra mim”. Ele suspirou.

– Ah, está bem, está bem. – Ele disse se rendendo. – Dumbledore me pediu para negociar com gigantes.

Nós exclamamos surpresos. Hagrid contou toda a sua história sobre como ele e madame Máxime (diretora de Beauxbattons) chegaram até os gigantes, tentaram negociar com eles, e infelizmente fracassaram.

Enquanto fazíamos várias perguntas sobre o ocorrido, ouvimos uma sucessão de batidas na porta.

– É a Umbridge! – Exclamou Ron em um sussurro. Nós quatro nos escondemos em baixo da capa de invisibilidade e fomos até um canto da cabana. Hagrid abriu a porta, e lá estava a vaca rosa.

– Então — disse ela devagar e em voz alta, como se estivesse falando com alguém surdo. — Você é o Hagrid, não é?

Sem esperar pela resposta, ela entrou na sala.

– Hum... não quero ser mal-educado — disse Hagrid, encarando-a —, mas, diabos, quem é a senhora?

– Meu nome é Dolores Umbridge.

– Dolores Umbridge? — exclamou Hagrid, parecendo inteiramente confuso. —
Pensei que a senhora fosse do Ministério, a senhora não trabalha com Fudge?

— Eu era subsecretária sênior do ministro — confirmou ela, agora andando pela cabana e absorvendo cada mínimo detalhe, desde a mochila de viagem encostada a parede até a capa de viagem largada sobre a cadeira. — Agora sou professora de Defesa Contra as Artes das Trevas...

– Tem muita coragem — disse Hagrid. — Não tem mais muita gente que queira aceitar esse cargo.

–... e Alta Inquisidora de Hogwarts — continuou ela, ignorando o comentário de Hagrid.

– E o que é isso? – perguntou Hagrid, franzindo a testa.

– É exatamente o que eu ia perguntar — disse Umbridge, apontando para os cacos de louça no chão que restavam da caneca de Hermione, que ela havia quebrado por estar tensa pela história de Hagrid com os gigantes.

– ah, isso foi... foi o Canino. Ele quebrou a caneca. Então tive de usar esta outra. - Hagrid apontou para a caneca da qual estava bebendo.

– Ouvi vozes — disse ela.

– Eu estava conversando com o Canino — respondeu Hagrid.

– E ele estava conversando com você?

– Bom... de certa maneira — respondeu Hagrid, parecendo pouco à vontade. — Às vezes digo que Canino é quase humano...

– Há quatro pares de pegadas na neve que vêm do castelo à sua cabana — disse Umbridge. Merda...

– Bom, eu acabei de voltar — explicou Hagrid — Talvez alguém tenha vindo me visitar mais cedo e não tenha me encontrado.

– Não há pegadas saindo de sua cabana. – O Hagrid poderia ter dito que talvez duas pessoas tivessem vindo, e que depois elas voltaram de costas porque são retardadas...

– Bom, eu... eu não sei por que seria... — respondeu Hagrid, puxando nervosamente a barba e tornando a olhar para o canto em que estávamos, como se pedisse ajuda.

– Hum... Que foi que aconteceu com você? Como foi que se feriu dessa maneira?

– Ah... tive um pequeno acidente — disse pouco convincente.

– Que tipo de acidente?

– Aaa... tropecei. –Afe, Hagrid! Não tinha desculpa melhor, não?

– Onde é que você esteve? — perguntou Umbridge interrompendo calmamente a tagarelice de Hagrid.

– Estive... estive fora tratando da saúde.

– Tratando da saúde... Entendo.

– É — continuou Hagrid — um pouco de ar fresco, a senhora entende...

– Entendo, como guarda-caça deve ser difícil encontrar ar fresco – disse Umbridge meigamente.

– Bom... mudança de cenário, a senhora sabe...

– Hum... naturalmente, deverei informar ao ministro sobre o seu atraso.

– Certo — respondeu Hagrid, confirmando com um aceno de cabeça.

– Você precisa saber também que, como Alta Inquisidora, tenho o dever espinhoso, mas necessário, de inspecionar os meus colegas. Portanto, é provável que muito breve nos vejamos de novo.

Ela se virou bruscamente e se dirigiu à porta.

– A senhora está nos inspecionando? — repetiu Hagrid sem entender.

– Ah, sim — respondeu Umbridge mansamente, virando-se para olhá-lo, a mão na maçaneta. - O Ministério está resolvido a demitir os professores incompetentes, Hagrid. Boa-noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E Dolores vaca Umbridge ataca novamente! Já falei que odeio essa mulher? Já? Ah, não importa, eu digo de novo. Eu odeio ela.

Nas minhas aulas de dança nós vamos fazer um "amigo livro", que é um amigo secreto, só que você não compra qualquer coisa, você compra livros. Todo ano nós fazemos alguma coisa assim. Já fizemos "amigo maquiagem", "amigo camiseta da capézio", e esse ano será "amigo livro". Ideia de quem? Minha, óbvio! Só que eu quero tanto livro que nem sei o que pedir :P

Beijos ♥