Dramione - I'll Be There For You (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 61
Tortura Maior


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiieeeee!! Como estão?? Bem?? Espero que siim!! :* Capítulo dedicado à Nobody Really Cares pelo comentário emocionantemente (isso existe? kkkkkkkk) P-E-R-F-E-I-T-O, TE AMO LINDAAAAA!! E também à Kath porque sim kkkkkkkkk TE AMO SUA LINDAA :* Cara brotou gente até de Nárnia pra dizer que sou cruel e que andei destruindo sentimentos kkkkkk FORAM MUITOS COMENTÁRIOS, ENTÃO EU SURTEI AO SOM DE RED *-* E fiquei pensando: Se eu continuar destruindo sentimentos terei mais comentários kkkkkkkkkkk Parei gente, não vou ficar destruindo os sentimentos de vocês não kkkkkkkkkkkk :* Cara, eu tava olhando e várias pessoas aqui sabem o meu nome, daí fiquei assustada pensando se eu já disse meu nome aqui ou se vocês andam me seguindo ou algo assim porque tenho medo de vocês O.O kkkkkkk Por Merlin me digam que eu disse o meu nome pra vocês porque eu to apavorada com medo de vocês me matarem kkkkkkkkkk Okay, pra quem não sabe o meu nome ainda é Isabella :* Obrigada por recomendar, favoritar, acompanhar e comentar seus lindoos, eu AMO vocês!! :* Beijooos



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~Pov Narradora

Draco e Hermione estavam péssimos naquela manhã, mas mesmo sem vontade de sequer sair da cama eles resolveram se levantar para não perder as aulas. Nenhum dos dois dormiu naquela noite, enquanto Hermione chorava o loiro apenas ficou sentado no chão de seu quarto bebendo qualquer coisa que encontrasse que tivesse álcool.

Os dois tiveram um breve encontro no apartamento antes de se dirigirem para o Salão Principal para tomar o café da manhã, mas a morena saiu de lá rapidamente.

Draco sentia uma enorme vontade de falar com ela, perguntar como ela estava mesmo tendo a certeza de que ela não estava nada bem, ele se sentia responsável por isso, e se a morena permitisse tudo o que ele queria era cuidar dela, mas ela precisava de um tempo pra pensar, ele entendia isso e lhe daria o tempo que fosse preciso.

O coração de Hermione gritava pelo loiro, lhe dizia para correr e pular nos braços dele e por mais que ela quisesse sua cabeça lhe dizia não. Ela precisava de um tempo para pensar em tudo o que acontecera na noite anterior. A morena passou a noite olhando uma foto que Gina havia tirado dos dois no baile de Natal, o beijo no meio da neve.

Pela primeira vez em muito tempo os dois entraram separados no Salão Principal. Todos lá olhavam a cena estranhando o que estava acontecendo, já que haviam se acostumado com o casal por mais absurdo que parecia.

Eles se sentaram em suas respectivas mesas e abaixaram a cabeça. Nenhum dos dois queria conversar, nem ao menos comer, mas as pessoas não se importavam com isso.

–Mione está tudo bem? – Gina perguntou sem obter resposta. –Aconteceu alguma coisa entre você e Draco?

–Por quê? – Ela respondeu baixinho segurando as lágrimas que só a menção do nome dele lhe trouxe.

–Você e a doninha não chegaram de mãos dadas hoje e não querendo te ofender Herms, mas você está péssima. –Rony disse respondendo pela irmã.

–Eu estou bem. –Murmurou olhando para a mesa da Sonserina, e como sempre o castanho de misturou com o azul acinzentado. Uma lágrima desceu pelo rosto dela e a Grifinória se levantou saindo correndo de lá.

//Na mesa da Sonserina//

–Draquinho, tudo bem? –Perguntou Pansy Parkinson.

–Estão tão tristinho e calado. –Completou Lilá. O loiro levantou o olhar, não estava nada bem.

–Garotas, por favor, deixem o Draco em paz. – Blás pediu e as duas se levantaram se sentando uma de cada lado dele. Draco voltou a encarar seu café da manhã, ainda ouvindo o que eles conversavam.

–O que deu nele Blás? Está tão esquisito!

–Não estão sabendo meninas? Ele e a sangue-ruim terminaram! –Disse Lucy feliz, Lilá e Pansy bateram palmas e os cochichos no salão ficaram cada vez mais altos.

O loiro bufou e saiu de lá também o mais rápido possível, não queria ouvir as apostas sobre o motivo do término, principalmente depois de ouvir uns Corvinos dizendo que só namorou a garota para que ela o ajudasse a estudar para que ele tirasse notas boas.

–Você não presta não é Lucy?! –Gritou Blásio irritado e se levantando prestes a ir atrás do amigo.

–Eu te mostrei isso ontem Zabini, pensei que você tivesse entendido. – Ela disse alto suficiente para que a namorada dele ouvir.

Luna cruzou os braços e lançou um olhar de “Explique-se” a ele, que mesmo sabendo que tinha acabado de arrumar uma briga com a namorada saiu do salão atrás do amigo, mais tarde encontraria Luna e diria a ela que não era nada do que ela estava pensando.

Blásio andou pela escola e não o encontrou em lugar nenhum, nem na sala precisa. Então pensou, se ele não queria ser encontrado e não está na sala precisa que lugar melhor para se esconder do que a Casa de Barcos?

–Não liga para o que ela diz, só está tentando te irritar. –Ele disse ao encontrar o amigo sentado no chão com a cabeça encostada e os olhos fechados.

–Como me encontrou? –Perguntou Draco abrindo os olhos.

–Você não estava na Sala Precisa, então... –O loiro revirou os olhos.

–Todos já sabem? –Disse Draco enquanto Blásio se sentava ao seu lado.

–Agora que Lucy gritou sim, a vadia ainda me arrumou uma briga com a Luna.

–Quando isso tudo vai acabar Zabini? Quando a Lucy vai nos deixar em paz e a Hermione vai finalmente entender que eu não quis nada disso?

–Eu não sei.

No apartamento Hermione chorava mais uma vez, sentada no sofá. Gina, Harry, Rony e Luna foram atrás da amiga logo que souberam da notícia e assim que eles entraram a morena secou o rosto tentando conter as lágrimas.

–Mione, como você está? –Perguntou Luna se sentando ao lado da amiga, que não respondeu a pergunta.

–É verdade que vocês terminaram? –Disse Rony fazendo a morena arregalar os olhos.

–C-como sabem?

–Lucy gritou para todo o salão. –Gina respondeu. –Então, é verdade?

–O que acha Gina? –A morena disse com mais lágrimas escorrendo pelo rosto. As amigas abraçaram-na enquanto todos se sentavam.

–Mione vocês se amam! –Falou Luna.

–O que pode ter sido tão grave a ponto de fazer vocês brigarem assim? –Perguntou Harry. –Não vai dizer que ele só estava com você por causa de notas não é?

–Não, não foi nada disso. Nós... E-eu não quero falar disso.

Ela poderia contar para cada um deles o que realmente aconteceu para fazê-los terminar, mas assim que a pergunta lhe foi feita cada momento, sendo bons ou ruins que eles tiveram juntos lhe passou pela cabeça. Por isso resolveu guardar para si mesma o que aconteceu, ela sabia que se contasse a eles a primeira coisa que fariam seria arranjar um jeito de levá-lo para Azkaban e ela não queria isso. Ele ainda era Draco Malfoy, o garoto que ela amava mais que tudo.

–Acho que estamos atrasados para a aula. –Disse a morena mudando de assunto e pegando suas coisas.

Rapidamente todos entenderam o que ela estava fazendo: ela estava sendo Hermione Granger, ratinha de biblioteca e usaria todos os livros que encontrasse para fazê-la esquecer de tudo de ruim, mas por mais esforço que ela estivesse fazendo havia um certo loiro que não a deixava se concentrar.

–Quando ocorreu a revolta dos duendes? –Perguntou o professor Binns e alguns alunos levantaram a mão, mas dessa vez Hermione nem se moveu. –Senhorita Granger? –Todos os alunos na sala direcionaram seus olhos para ela.

–Sinto muito professor, mas eu não sei. –Respondeu a garota assustando todos com a sua resposta, inclusive o próprio professor, a Grifinória nunca deixou de responder uma pergunta.

–Perdão senhorita? É uma pegadinha? Você respondeu corretamente a essa mesma pergunta na minha prova.

–Não, não é uma pegadinha professor. Eu não sei, talvez eu tenha me esquecido. –Disse ela se levantando, os olhos de todos grudados nela. –Perderam alguma coisa em mim?! –Ninguém respondeu. –Com licença professor, me desculpe.

Ela pegou seus livros e saiu da sala indo em direção ao seu apartamento. Depois de deixar todo o material lá a morena seguiu para a biblioteca, caminhando até a última estante e pegando os três livros mais grossos que encontrou nem se importando com o assunto, só queria se acalmar e pensar.

E assim ela matou todas as aulas do dia. Depois do jantar, quando ela estava saindo da biblioteca encontrou com Harry no corredor.

–Eu trouxe pra você. –Disse o garoto entregando à amiga um prato com algo para comer.

–Obrigada Harry. –Os dois seguiram juntos em silêncio até o Saguão de Entrada sentando-se juntos no chão.

–Agora vai me contar o que aconteceu? –Perguntou Harry. –Por acaso pegou aquele maldito com outra garota?

–Não.

–Então o que foi Mione? O que ele te fez?

–Sinto muito Harry, mas eu não quero falar sobre isso.

–Mione, mas assim eu não consigo te ajudar!

–Harry eu estou bem, é sério.

–Promete que se ele fizer qualquer coisa com você vai me falar? –A morena balançou a cabeça assentindo e abraçou o amigo, logo depois comendo seu jantar e conversando sobre qualquer coisa que não estivesse relacionada à Draco Malfoy.

~Pov Hermione

Voltei para o apartamento depois da conversa com Harry agradecendo-o muito por fazer com que eu me sinta melhor e quando entrei encontrei Draco no sofá fazendo o dever. Ele parou e me encarou, mas não disse nada.

Acho que ele entende que não quero conversar com ele agora, mas a vontade de pular em seus braços ainda está aqui em mim. Eu fiquei olhando em seus olhos também, mas por fim percebi que não deveria ficar ali com ele, então abaixei minha cabeça e entrei em meu quarto.

~Pov Draco

Nenhum sinal de dementador aqui na escola, mas o Potter me olhava com ódio. Não o tipo de ódio que diz “Eu sei o que você é”, mas sim o que diz “Minha amiga está péssima e eu vou descobrir o que você fez”.

De qualquer forma, quando ela entrou no apartamento e me olhou nos olhos eu me senti pior ainda porque daqui a pouco temos ronda. Na hora certa ela saiu do quarto e pela primeira vez depois de tudo resolveu falar comigo.

–Vamos? –Eu balancei a cabeça e nós saímos do apartamento.

Depois disso ela não falou mais e muito menos me olhou. Ela estava péssima e a culpa daquilo tudo era minha. A vontade de falar com ela só foi aumentando mais e mais e por fim eu não consegui me segurar.

–Hermione...

–Draco, não, por favor... –Ela disse me interrompendo, parando de andar e fechando os olhos.

Nós não falamos mais nada a ronda inteira, tudo voltou ao que estava antes. Não achamos ninguém e então voltamos, encontrando Gina e Luna sentadas no sofá.

–Oi Draco. –As duas falaram juntas.

–Oi. –Respondi entrando rapidamente para o meu quarto. Como nenhuma delas fala baixo eu estava ouvindo tudo.

–Pelo visto não é só você que está deprimida. –Ouvi a voz de Gina. –Por que não volta pra ele?

–Não Gina, não é tão fácil assim. –Disse minha morena fazendo-me suspirar triste.

–Bem, de qualquer forma viemos aqui para te animar. –Falou Luna. –Festa no Salão Comunal da Grifinória já!

–Não gente, eu não quero. Sinto muito, mas não estou em clima de festa.

–Mas vai ficar porque você vai nem que seja arrastada. –Disse Gina.

–Vem! –Chamou a loira.

É até bom que ela saia um pouco, eu entendia o que Gina e Luna estavam fazendo, só queriam que ela se distraísse e esquecesse os problemas. Ouvi uma batida na porta e logo depois Luna entrou no quarto.

–Oi, nós vamos sair, se você quiser vir...

–Não loira, eu acho melhor eu ficar aqui, mas obrigado.

–Tem certeza? –Eu balancei minha cabeça assentindo e ela se sentou em minha cama de frente pra mim. –Olha Draco, a Herms não me disse o que aconteceu, mas eu não acho que seja tão grave a ponto de separar vocês.

–Queria que fosse simples assim loira. –Murmurei. –Brigou com o Blás?

–Ele é um idiota. –Disse Luna cruzando os braços.

–Seja lá o que for que a Lucy inventou saiba que ele ama você e que nunca faria nada pra te magoar.

–ANDA LUNA! VAMOS NOS ATRASAR! –Eu ouvi o grito de Gina vindo da sala.

–Obrigada por dizer isso. –Ela se levantou e sorriu. –Eu tenho que ir, se mudar de ideia pode aparecer lá e quem sabe levar o Blás.

–Cuida da minha pequena por mim? –Perguntei e ela assentiu, em seguida saindo do quarto.

Eu me deitei em minha cama olhando o teto e me lembrando da conversa que tive com Snape mais cedo.

FlashBack on

–Então, sobre o que quer falar? –Eu disse assim que entrei na sala dele. Snape estava sentado de frente pra mim e me apontou a cadeira para que eu me sentasse, assim eu o fiz.

–Irei direto ao ponto, se você falhar eu terei que terminar o serviço e tenho que proteger você caso algo aconteça aqui na escola, então...

–Minha mãe me contou. –Interrompi. –Se não se importar em ir mais rápido, eu tenho uma ronda daqui a pouco.

–Como eu ia dizendo... –Ele me lançou um olhar severo. –Eu arrisquei a minha pele naquele Voto Perpétuo, então é bom que não se meta em encrencas, entendeu bem?!

–Entendi. –Respondi.

–Me dê o seu braço. –Eu o obedeci e ele levantou a maga da minha blusa tocando minha Marca com a varinha. Aquilo começou a se mexer no meu braço, de inicio estranhei um pouco, mas depois eu fui me acostumando com aquela sensação. –Pronto, agora suma daqui.

–Me chamou aqui só pra isso? –Ele não respondeu. –Tá bom, ao menos me responda uma pergunta. –Snape fez um sinal para que eu continuasse. –Como faço para parar de queimar?

–Se afaste da senhorita Granger. Mais alguma coisa?

–Como assim? Do que está falando?

–É mais do que natural a Marca doer, mas ficará cada vez pior quando se aproximar dela. –Eu desci a manga da blusa de novo. – Por isso quando você se tornou um de nós você teve que matar um.

–O quê? Não estou entendendo? Aquela garota não era uma trouxa?

–Não Draco, ela era uma bruxa nascida-trouxa. Achou que o Lord não saberia do seu casinho com a sabe-tudo irritante? Você não conseguirá esconder nada dele. –Eu estremeci, se ele sabia então logo viria atrás dela. –Não se preocupe, no momento ele tem coisas mais importantes para fazer do que vir atrás de uma sangue-ruim, e ele já encontrou um jeito de puni-lo quanto a isso.

–Que jeito?!

–Não percebeu que sua Marca Negra dói toda vez que se aproxima dela? Quando você recebeu a sua Marca e matou a nascida trouxa o feitiço que o Lord das Trevas havia feito foi completo.

–Que feitiço?

–Como você matou uma nascida trouxa toda vez que você se aproximar demais de alguém como ela sua Marca queimará, e queimará mais ainda se você sentir algo por essa pessoa. Dependendo da proximidade de vocês e da intensidade do que sente chega a ser insuportável e a dor pode se espalhar por todo o corpo. Ele conseguiu um jeito de torturá-lo e ainda por cima mantê-lo afastado dela.

Como eu não havia pensado nisso antes?! Quando eu saí da sala bati meu ombro em alguém, demorei um pouco para perceber que era o Blás, já que eu ainda estava processando as informações.

–Olhe por onde... Aah, oi Draco. Aconteceu alguma coisa?

–Eu descobri porque dói tanto. –Falei. –A dor piora quando eu fico perto dela! Pode ir para o corpo todo, como uma tortura! E-ele sabe dela Blás! Você-Sabe-Quem sabe dela!

–O quê? Como? O que vai fazer? Vai desistir?

–Não, nunca.

–Draco você entende o que acabou de me contar não é? Se ficar perto dela você vai ser torturado.

–Acredite Blás, ficar longe dela vai ser uma tortura maior.

FlashBack off


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Notas finais do capítulo

Pra quem estava curioso, é por isso que a Marca Negra do Draco dói sempre que ele está com a Herms :// E essa festa no Salão Comunal da Grifinória? O que acham que vai dar? Teremos treta Bluna no próximo capítulo meus amores!! Assustei vocês com o título do capítulo? kkkkkkk Mereço recomendações? (Tem um tempinho que não recebo uma né?) Comentários? Dicas? Deixem pra mim meus amores!! :* Beijooooos