Dramione - I'll Be There For You (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 4
Gemidos Estranhos


Notas iniciais do capítulo

Oiieee meus perfeitooos! Bem? Espero que siim ;* Fiquei tão feliz quando vi que não tinham só 3 comentários ;* Por isso esse capítulo é dedicado á todas vocês que comentaram o capítulo passado e me deixaram feliz aqui *---* Obrigada por favoritar, acompanhar e comentar, adoro vocês meus lindoos ;* Beijooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560677/chapter/4

Hermione Granger

Depois que ele saiu demorei um tempo para processar o que havia acabado de acontecer. Eu estava confusa, com raiva, mas ainda sim sorri, o que me deixou ainda mais irritada.

Respirando fundo depois de pensar se já estava pronta para ir até o apartamento e encará-lo eu saí do armário de vassouras, encontrando Gina e Luna no corredor. Elas me perguntaram sobre Ronald e sobre como toda aquela confusão havia acabado.

—Pra ser honesta nem eu sei explicar como acabou. –Respondi passando a mão pelos cachos. –É complicado.

—Às vezes coisas complicadas podem ficar mais fáceis de lidar com a ajuda de um bom ouvinte. Ou duas. –Luna disse me lançando aquele olhar sonhador característico da loira, indicando Gina com a cabeça. –Não estou dizendo que tudo vai se resolver, mas guardar tudo nunca é a melhor opção.

—Okay, não sou tão meiga quanto a Luna então vou dizer isso do meu jeito, se você não começar a falar agora vou te dar um crucio. –A ruiva sorriu e eu suspirei sabendo que elas usariam isso contra mim pra sempre, mas assim que abri a boca pra dizer que nada aconteceu a ruiva me interrompeu. –Eu sei que algo aconteceu, não negue.

—Tudo o que eu sei é que Malfoy apareceu, me causou grandes problemas com seu irmão e também arranjou uns com a Brown.

—E? –As duas arquearam as sobrancelhas sabendo que havia mais alguma coisa.

—E ele me beijou. –Murmurei baixinho, mas elas escutaram.

—ELE TE BEIJOU?! –Elas gritaram e eu lancei um olhar severo, corando.

—Sim, ele beijou, agora, por favor, parem de gritar. –Mandei enquanto elas riram. –Se Ronald ouvir isso...

—Agora entendi o motivo do sorrisinho.

—Não estou com nenhum sorrisinho. –Falei para Luna mesmo sabendo que era uma mentira. Droga, por que eu estava sorrindo?!

—E então, é verdade o que dizem por aí sobre os beijos do Rei da Sonserina? –Gina falou com as sobrancelhas arqueadas.

—Não vou falar sobre o beijo, ele não deveria ter feito isso. –Cruzei os braços desviando o olhar. Eu jamais diria que havia gostado de um beijo de alguém como ele.

—Eu acho que ela gostou. –Luna sorriu.

—Se ela gostou? Pra não falar nada deve ter amado. –A outra retrucou e eu bufei, voltando meu olhar pra elas.

—Eu não amei! –Gritei as fazendo rir, me irritar era exatamente o que aquelas duas queriam. –Foi bom... Mas poderia ser melhor. –Acrescentei rápido, era o máximo que elas arrancariam de mim.

—Acreditamos em você, Mione. –A Grifinória revirou os olhos rindo com a Corvina. Depois de um tempo me juntei a elas e rimos até chegar ao apartamento, onde nos despedimos.

—Senha? –Perguntou o quadro.

Mas ali eu parei, procurando motivos para não entrar, ou tentando encontrar algo para fazer para que pudesse voltar apenas quando ele já estivesse trancado em seu quarto.

—Senha?! –O quadro voltou a perguntar, dessa vez impaciente, me tirando de meus devaneios.

Harmonia. –Falei entrando e encontrando-o sentado no sofá escrevendo algo em um pedaço de pergaminho que não demorou a entregar à coruja.

Parei e fiquei encarando-o, mas ele nem sequer me notou, agiu como se eu não existisse. As mãos dele em minha cintura... As minhas em sua nuca... Seus lábios nos meus... Foi como se olhar para ele trouxesse de novo todas aquelas sensações.

—Perdeu alguma coisa aqui, sangue-ruim? –Malfoy perguntou me olhando pela primeira vez desde que entrei.

—Hein?

—Perguntei se perdeu alguma coisa aqui. Ou será que só está interessada em admirar a minha beleza? -Eu arqueei as sobrancelhas, incrédula. -Ah, não pense que é o fim do mundo, muitas fazem isso.

—Não estou admirando sua beleza coisa nenhuma. -Gritei irritada, jogando uma das almofadas do sofá em sua direção desejando que fosse algo mais pesado. O loiro facilmente a pegou, jogando-a novamente no sofá. -Por que me beijou?

—Pra fazê-la entender como Pansy e Lilá se sentem. Viu? Não é tão ruim.

—Está dizendo que me beijou só para fazer com que eu me sentisse usada como elas?! –Era bom que eu estivesse errada, porque se não eu o mataria.

—Por quê? Foi o seu primeiro beijo? –Ele debochou.

—Cale a boca, você sabe que não. –Eu disse fuzilando-o com o olhar. –Eu vou perguntar mais uma vez e espero que a resposta seja outra, caso contrário eu mato você Malfoy: Por que me beijou?

—E o que quer que eu diga, que eu gosto de você? –Ele riu. –Vocês garotas têm que parar de pensar que todo beijo tem um significado, foi só um beijo Granger!

Eu o fuzilei com o olhar incrédula, mas aquilo não pareceu incomodá-lo já que Malfoy apenas se levantou e entrou no quarto, se trancando lá.

Draco Malfoy

Me deitei pronto para dormir, mas tudo o que eu consegui pensar foi no beijo que havia dado na sangue-ruim. Ainda me perguntava o motivo de ter feito aquilo quando na verdade eu a odiava. Foi então que cheguei a conclusão de que eu precisava de alguma garota o mais rápido possível, de preferência uma que não me irritasse tanto quanto a Grifinória, que repassava na sala comum tudo o que havia visto nas aulas dos últimos anos em voz alta. 

Maluca.

A última coisa que ouvi antes de pegar no sono foi o som da voz dela citando tudo o que sabia sobre as maldições imperdoáveis.

Pela manhã enquanto passava pela porta do banheiro ainda sonolento esbarrei com a sabe-tudo, fazendo com que tudo – inclusive sua toalha – caísse no chão.

A olhei de cima a baixo deixando-a vermelha e me abaixei para pegar sua toalha enquanto ela pegava suas roupas. Por sorte – ou não – ela estava usando suas roupas intimas, mas isso não pareceu deixá-la melhor com a situação.

Granger tentava colocar suas roupas na frente do corpo enquanto eu apenas a olhava com a toalha nas mãos. Nunca pensei que ela teria um corpo daqueles embaixo de todo pano que usava nos primeiros anos e só havia se livrado agora.

—Pode me devolver? –A moça disse me fuzilando com o olhar me fazendo levantar o olhar até encontrar o seu. Pelo visto ela ainda estava com raiva pelo que eu disse na noite passada.

—Aqui. –Estendi a toalha e ela pegou rapidamente, se cobrindo. –A propósito, belo corpo.

—Cala a boca. –Mandou e eu ri dando um passo para mais perto da morena, que recuou. –Com medo que eu a beije mais uma vez e você goste?

—E quem disse que eu gostei?

—Sei que sim. –Pisquei o olho e saí da frente, deixando-a ter acesso a porta do quarto. Granger saiu dali o mais rápido que pôde enquanto me ouvia rir.

Hermione Granger

Esperei o loiro entrar no banheiro para sair do quarto evitando assim de cruzar com ele mais uma vez. Cheguei ao salão principal, tomei meu café da manhã e ele ainda não havia aparecido.

—Mione, posso falar com você? –Rony perguntou me fazendo desviar o olhar da mesa da Sonserina. Balancei a cabeça assentindo e me levantei seguindo com o ruivo até o corredor.

—Eu queria me desculpar por ontem. É que eu me irritei com... Você sabe, e acabei agindo feito um idiota...

—Tudo bem Rony. –O interrompi sorrindo e passando os olhos mais uma vez pelo salão. Malfoy ainda não havia chegado... E nem Pansy. Se ele estivesse com ela no apartamento...!

Segui rapidamente pelo corredor, parando diante do quadro e falando a senha. Assim que entrei notei como tudo estava quieto... Quieto até que eu ouvi um gemido vindo do quarto dele.

—O que pensa que está fazendo Malfoy?! –Gritei abrindo a porta e encontrando a Sonserina em cima do loiro. Assustada ela saiu de cima, se cobrindo com os lençóis.

—É uma pergunta idiota. –Draco disse calmamente enquanto eu sentia minhas bochechas ficarem vermelhas pela raiva.

—Acho melhor eu ir. –Parkinson murmurou e ele balançou a cabeça assentindo. Quando a castanha se aproximou para beijá-lo eu lhe joguei uma almofada bem na cabeça.

—SAIA! –Gritei e ela se levantou pegando suas roupas e saindo.

—Está com ciúmes? –Draco perguntou rindo.

—Como consegue ser tão imbecil e idiota?! –Comecei fazendo-o rir. –Pare de rir e se vista! –Mandei me virando de costas.

—Pronto!

Quando me virei ele estava parado próximo a mim sem camisa, com os cabelos bagunçados e um sorriso divertido no rosto, que continuava ali mesmo depois de tantos gritos.

—Sinto muito Granger, mas não temos nada sério. Sei que pode ser difícil pra você me ver com outra, mas é a vida.

—Seu idiota se você continuar eu vou lançar um avada no meio da sua testa! –Gritei e o loiro deu mais um passo, estava tão perto que eu podia sentir sua respiração na minha pele. Mas eu não recuaria.

Ficamos ali nos encarando por um bom tempo, até que o som da voz de alguém finalmente nos despertou e fez com que desviássemos o olhar:

—Senhor Malfoy, senhorita Granger, eu e o professor Dumbledore precisamos falar com vocês. –Balancei a cabeça saindo do quarto dele acompanhada da diretora.

Quando o Sonserino chegou – ainda com o cabelo bagunçado e o sorriso nos lábios – o diretor sorriu.

—Sabemos que estamos um pouco atrasados, mas decidimos que considerando os acontecimentos devemos fazer um baile de volta ás aulas, dando assim um momento de descontração aos alunos.

—E? –O loiro perguntou bagunçando o cabelo como se não se importasse.

—Vocês dois como monitores-chefes devem ajudar na organização e na escolha do tema. –Minerva acrescentou.

—Podemos fazer isso sem nos falar? –Perguntei.

—Terão que fazer isso juntos. –O diretor disse.

—Se não quiser falar comigo Granger eu posso falar com Parkinson, o que acha? –Ele sorriu.

—Eu acho que você é um idiota. –Retruquei.

—Silêncio vocês dois! –A professora mandou. –Quem sabe assim parem com as brigas constantes e possam até se tornar amigos.

—Eu nunca seria amigo de alguém como ela. –Malfoy disse cruzando os braços.

—Cuidado com o que diz, senhor Malfoy. A vida gosta de pregar peças nas pessoas. Vocês podem até ser mais que isso. –Eu e o Sonserino nos entreolhamos com cara de nojo. Eu e o Malfoy? Parecia até piada. –E então, vocês concordam com a ideia do baile?

—Sim, senhor. –Respondemos juntos, mas eu tinha certeza de que aquele baile só seria mais um motivo que nos levaria a brigar e discordar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então gente? Gostaram do capítulo? Para os leitores novos: Acham que vai dar certo esse baile? Mereço comentários? Dicas? Críticas? Deixem pra mim meus amores!! ;* Beijooos ;*