Dramione - I'll Be There For You (Repostada) escrita por Blank Space


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Como todos sabem - ou não - a fic já foi postada no site uma vez, mas Nyah a apagou devido aos avisos que eu colocava no capítulo. Peço desculpas por isso meus amores, mas vamos lá. Essa é uma versão melhorada da fic já que não tem tantos erros ortográficos assim e espero que gostem de relembrar os momentos Dramione que já tivemos nessa fic. Obrigada aos meus leitores, que foram tão compreensivos e carinhosos comigo quando eu me senti uma inútil por ter perdido tudo, por estar comigo e me provar que desistir é pros fracos e me fazer querer mais uma vez postar a fic aqui.
Boa Leitura meus amores!



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Hermione Granger

Sexto ano em Hogwarts, um ano que começou bastante diferente dos outros. Talvez porque eu já não era mais a mesma ou talvez porque os perigos que abrigavam o mundo bruxo pareciam cada vez maiores.

Eu havia passado as últimas semanas na casa de minha tia, fazendo compras e testando produtos no cabelo. Ela até havia conseguido me convencer a ousar em algumas peças e meu cabelo, por incrível que pareça, havia perdido parte do volume por causa de alguns produtos que compramos.

Aquela era nossa primeira noite no castelo, e enquanto Harry e Rony dormiam, Gina e eu conversávamos sobre as mudanças pelas quais a ruiva também havia passado. Falamos sobre nossas férias até que Minerva McGonagall entrou pelo buraco do quadro, colocando os olhos sobre mim.

—Senhorita Granger, poderia me acompanhar até a sala do diretor?

—Sim senhora. –Respondi prontamente me levantando e seguindo-a, enquanto minha curiosidade tomava conta de mim.

Acidinhas.—A professora de transfiguração disse para que pudéssemos subir.

Ao entramos na sala encontramos o diretor sentado observando sua fênix. Não demorou para que ele colocasse seus olhos azuis sobre mim e sorrisse docemente.

—Parece preocupada, senhorita Granger.

—Só estou curiosa para saber o motivo para ser chamada aqui logo no primeiro dia. –Respondi e ele se levantou.

—Só estamos esperando... Ah, Severo! –O nome do professor fez com que eu me virasse percebendo que ele estava, de fato, atrás de nós, e ao seu lado, com uma expressão de completo tédio, estava Draco Malfoy. –Já que estão todos aqui podemos começar.

—Há algo errado? –Malfoy perguntou. –Se for por causa da garota saiba que eu nem a conheço.

Muito engraçado, Malfoy, pensei, revirando os olhos enquanto Dumbledore apenas sorriu, ignorando o comentário.

—Esse ano decidi que algumas mudanças seriam necessárias para a escola. A maior delas, que envolve vocês, é a respeito dos monitores.

—Está dizendo que somos monitores? –Questionei, animada.

—Desta vez não teremos um casal de cada casa, apenas os melhores alunos, e são vocês dois. –Dando uma breve olhada para o lado percebi que Malfoy também parecia ter gostado da notícia. –Os senhores ganharão um pequeno apartamento com dois quartos, um banheiro e uma sala comum, mas para isso terão que trabalhar juntos, e com isso eu quero dizer fazer rondas, organizar bailes, e muitas outras coisas.

—O quê?! –Minerva e Snape disseram atrás de nós as palavras que eu não conseguia pronunciar. Como assim dividir um apartamento com Malfoy?! Nós vamos nos matar!

—Não acha que está sendo precipitado? –O professor de poções começou. –Está claro que isso não vai dar certo.

—Detesto admitir Alvo, mas Severo tem razão.

—Sei que vão conseguir.

—É, nós vamos conseguir. –Draco disse com um sorriso divertido nos lábios, olhando para mim de cima a baixo.

—Alguma dúvida? –O diretor perguntou, mas nenhum de nós dois respondeu. –Excelente, agora se nos dão licença... Severo, Minerva, venham comigo, explicarei como tudo funcionará. Enquanto isso que tal se conversassem um pouco?

Draco Malfoy

Assim que o velho nos deixou sozinhos na sala eu dei alguns passos me aproximando da garota pensando em todas as Grifinórias que já vi, me perguntando como não a havia notado antes.

A morena parecia perdida em seus pensamentos, então nem percebeu que eu estava mais perto agora. Quando finalmente percebeu, ela deu um pulo, se afastando como um gato assustado, o que me fez rir.

—Veio transferida de outra escola, não é? –Perguntei. –Quero dizer, uma garota tão bonita eu já teria notado.

—O quê? Está louco?

—Talvez. –Sorri, me aproximando novamente. –Confesso que a ideia do apartamento foi ótima, assim podemos nos conhecer melhor. O que acha?

—Nem em sonhos Malfoy! –Falou se virando pra mim e me empurrando pra longe. Confuso eu a encarei melhor, arregalando os olhos ao finalmente perceber o que estava acontecendo.

—Granger?! –Em choque enquanto olhava-a bonita pela segunda vez na vida eu exclamei. Percebendo o que havia acabado de fazer resolvi me recompor. –Como ousa encostar essas suas mãos imundas em mim?!

—Se tivesse ficado longe, não teria encostado.

—O que aquele velho maluco está pensando? Meu pai estava mesmo certo quando disse que Dumbledore enlouqueceu.

—Foi uma ideia péssima.

A porta se abriu mais uma vez e Minerva entrou, nos encontrando mandando as piores maldições um para o outro com apenas um olhar. Soltando um suspiro cansado a professora de transfiguração nos chamou para que nos levasse até o tal apartamento.

Seguimos até o quinto andar, parando diante de um quadro de uma mulher que penteava seus longos cabelos ruivos.

Harmonia. ­–Que irônico, pensei revirando os olhos.

O apartamento era pequeno se comparado ao salão comunal da Sonserina, e um tanto mais simples também. Com uma enorme janela, um sofá marrom repleto de almofadas nas cores verde e vermelho representando nossas casas, duas poltronas e uma lareira. Mas o que me chamou a atenção foi um pequeno corredor com três portas.

Em uma delas havia o pequeno brasão da Sonserina, e de frente outra com o brasão da casa dos leões, a última porta só poderia ser um banheiro.

—Acho que está bem claro qual é o quarto de quem, então com licença, tenho que terminar o planejamento das aulas. –Ela disse nos deixando sozinhos.

A sangue-ruim olhava para o lugar encantada, principalmente ao ver que ali havia alguns livros para que se distraísse. Eu não havia me esquecido do tapa, e com certeza não deixaria passar, então a empurrei contra a parede, colocando minhas mãos para prendê-la e a impedir de sair. A atitude tão repentina a assustou e isso era exatamente o que eu queria.

—Nunca mais encoste suas mãozinhas imundas em mim, estendeu? –Perguntei, olhando em seus olhos. –Se fizer de novo a farei lamentar o dia em que nasceu.

—Tire as mãos de mim! –Ela mandou e só pelo modo como estava me olhando eu percebi que ela daria tudo para me azarar naquele momento.

—Não quero saber nem do Potter e muito menos do Weasley aqui, não me faça repetir isso sangue-ruim, porque eu não vou gostar nem um pouco.

E eu a soltei, lhe dando as costas e saindo pelo buraco do retrato em direção ao Salão Principal.


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Notas finais do capítulo

Então gente? Tá melhorzinha né? kkkkkkk Obrigada mais uma vez pelo apoio, amanhã tem mais!Beijoos meus perfeitooos ;*