Roses and Demons EX: Crimson Blast escrita por Boneco de Neve


Capítulo 9
Mamãe Cogumelo


Notas iniciais do capítulo

Eu penei pra fazer esse capítulo. Aí, fui fazer a revisão e vi que ficou grande. De novo. E dessa vez, não vejo como quebrá-lo em dois. Bem, ficou grande, mas espero que gostem. Tá "Musholoco".

Ah, também espero que tenham gostado da foto de capa da fic. Fico grato ao Dannilo Sant'anna pelo desenho daquele pedaço de mau caminho estampado lá. Rapaziada, tomem cuidado pra não babar no teclado de vocês, tá? Hehehehehe...



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Sortiny era um reino relativamente novo, não tendo sequer um século de existência. Ele nasceu da união de três famílias muito ricas, oriundas de outros reinos: Shabon, Vermiliel e Kioros. Pouco depois, o clã Darphai surgiu no reino. Até então, era um clã nômade, mas, fartas dessa vida, as bruxas desse clã passaram a residir no reino e, em troca, ofereciam suas habilidades de combate em prol da segurança. O reino cresceu e se fortaleceu com o tempo, mas junto com ele, cresceram também o orgulho e a ambição das famílias, o que resultou em muitas desavenças que só pioraram com o passar do tempo. Obviamente isso não terminou bem: A família Vermiliel foi destruída e a Shabon, embora ainda exista, vive uma mísera sombra de sua antiga glória. Nisso, a família Kioros foi quem se fortaleceu, a ponto de se tornar a família real, a família reinante de Sortiny. Nem é necessário dizer que ela se apossou de todas as propriedades das outras duas famílias. Todas exceto uma.

A família Vermiliel tinha várias propriedades; uma delas era uma mansão de repouso situada nas campinas do vale de Sutepileder, que ficava a meia hora de caminhada partindo do norte da Vila da Ferradura. Com a extinção da família, a mansão ficou abandonada e, desde então, ganhou a fama de mal assombrada, e ninguém se atrevia a chegar perto dela. Porém, isso não significa que ela ainda esteja vazia. Uma única pessoa, uma menina de apenas 12 anos, se atrevia a perambular naquele local. Ela tinha estatura mediana para a idade, cabelos curtos com um belo tom castanho-avermelhado e olhos castanhos. Ela vestia um vestido preto batido, cuja saia com anágua volumosa ia até um pouco abaixo dos joelhos, uma capa verde com borda de pontas triangulares e um chapéu cônico preto de ponta decaída com aba circular comprida e uma estampa de cogumelo verde na frente. Em um cômodo espaçoso que parecia ser uma sala de estar, a menina mexia em um pequeno caldeirão fervente com uma colher de madeira de cabo longo. Pouco a pouco, ela adicionava mais ingredientes à estranha mistura que estava fazendo ali.

????????: Fumo de língua de dragão... Pimenta "Vitae me acuda"... Sabão de banha de ogro... Hm... Ué, cadê a pasta de alho azedo?

Nesse instante, uma pequena criatura, bem menor do que a própria menina, apareceu ao lado dela, entregando-lhe o ingrediente que ela queria.

????????: Ah, obrigada, Mushofofa! Agora só falta o vinagre de maçã podre...

A pequena criatura que entregou o ingrediente tinha a forma de um cogumelo rechonchudo de cor marfim com braços e pernas rudimentares, sem mãos e com pés sem dedos, olhos e bocas pequenos e bonitinhos, e um "chapéu" semiesférico com várias manchas redondas brancas, típico de cogumelos. Aquele não era o único cogumelo com essas características. Havia outros seis idênticos a ele, mas cada um tinha um chapéu de cor diferente do arco-íris. O cogumelo que entregou a pasta de alho para a garotinha tinha o chapéu de cor violeta.

Ao adicionar o último ingrediente, o líquido no caldeirão mudou de cor e ficou um amarelo translúcido. Um aroma azedo se apossou do cômodo e, ao observar o ser redor, ela viu alguns insetos que estavam pelo local caírem em agonia, morrendo logo em seguida. Então, ela se virou para os seus cogumelos, expressando pleno contentamento na forma de um largo sorriso.

????????: É isso aí, filhotes! Meu super inseticida tá pronto!

"Ieeeeeeiiiiii!!!"

"Obaaaaaa!!!"

"Mamãe é a melhor! Mamãe é a melhor!"

????????: Com isso, eu vou matar todos os bichinhos nojentos que aparecem lá no meu quarto... Baratas, formigas, cupins, mariposas, monstros do pântano... Bem, mais uma poção feita, mais um passo em direção ao posto de bruxa mais forte de Sortiny! Ou melhor, de toda Realia! Tremam diante de mim, Marjorie Sporotricks!

"Uebaaaa!!!"

"Mamãe! Mamãe Cogumelo! É a mamãe!"

Ainda toda serelepe, a menina foi e pegou então uma tampa para cobrir o caldeirão. Depois, ela deu uma olhada de relance para uma mesinha, onde havia uma ampulheta grande, a qual continha um pó esverdeado. O pó estava quase todo na âmbula inferior. Ela então foi ver a base de cima da ampulheta, que continha doze manchas em forma de cogumelo. Duas delas estavam apagadas enquanto o restante emitia uma leve luminescência. Assim que o pó saiu totalmente da âmbula superior, outra mancha se apagou.

Marjorie: Já estou aqui há três horas... Isso significa que já é meia noite. E Felicidade ainda não voltou... Ela tá demorando muito hoje; que será que houve?

Ao virar a ampulheta, menina suspirou de preocupação. Porém, ela preferiu esperar mais um pouco por ela e aproveitar o tempo para preparar algo diferente. Mas assim que ela começou os preparativos, uma figura medonha apareceu na porta. Tinha os cabelos desgrenhados, pele ligeiramente verde, usava um vestido sujo e ainda carregava o caderno da poção milenar fajuta embaixo da axila direita. Quando Marjorie viu a pessoa, logo ficou contente e aliviada.

Marjorie: Puxa, você demorou, Felicidade! Tava preocupada com você!

Interrompendo os preparativos, a garotinha foi até a estranha figura. Porém, quando olhou mais de perto, a pequena começou a estranhar. Felicidade estava um pouco diferente. Sua pele não estava com o aspecto filamentoso de sempre, o vestido parecia diferente, seu cabelo parecia mais bem cuidado apesar de estar todo arrepiado... Para Marjorie, isso era esquisito.

Marjorie: Hm... Felicidade... É impressão minha ou você tá um pouco diferente?

!!!!!!!: Impressão sua, "queridinha".

A voz vinda da criatura fez a garota tomar um susto. Não era uma voz costumeiramente estridente, mas uma voz de um tom feminino normal, o que, para a verdadeira Felicidade, não era normal. Marjorie então viu a face da farsante por entre os cabelos, e a expressão que ela tinha era de pura fúria. Sentindo-se em perigo, a pequenina esboçou uma reação, mas a farsante foi mais rápida. Esta largou o caderno que carregava embaixo da axila e agarrou a menina pelo pescoço com sua mão direita, revestida com uma manopla escarlate, e jogou o corpo dela pro outro lado, fazendo as costas dela baterem contra a parede, mantendo a menina encostada contra ela.

Mileena: Quinta bênção!

Uma barreira luminosa separou Mileena e Marjorie dos sete cogumelos. Mileena sabia que eles iriam interferir se nada fosse feito.

Mileena: Tente qualquer gracinha e eu faço seus miolos voarem até as fuças de Adriel. E isso vale pro seus amiguinhos ali também.

Marjorie: Agh! P-Peraí, o que está fazendo?! Quem é você?!

Mileena: Sou aquela que vai arrancar seu couro fora, sua desgraçada! Aquela boneca do demônio causou a maior confusão e por pouco não me matou!

Marjorie: A Felicidade não é uma boneca do demônio e ela nunca mataria alguém! Aliás... Porque está vestida como ela? Você não fez nada com a Felicidade, fez?

Mileena: Quer mesmo saber?

=== Uma hora antes ===

Felicidade observava Mileena, que finalmente havia parado de se debater. Então, os grandes tentáculos filamentosos saíram dos seus respectivos espaços na prateleira e se uniram, retomando a sua forma humanóide. Felicidade ia tomar rumo em direção à área central da biblioteca para depois pegar o caderno e ir embora, mas uma bola de luz azul passou bem ao lado da cabeça da ladra, que nem se mexera. Ela viu Carly, de joelhos, com uma das mãos estendidas em direção a criatura e outra sendo usada para tapar o nariz por causa do cheiro.

Carly: Droga, errei...

Carly havia disparado uma magia de ataque, mas por causa da escuridão e da sua visão ruim, acabou errando o ataque. E o pior, não havia tempo para carregar magia para outro ataque. Para o desespero dela, Felicidade começou a caminhar em sua direção e, amedrontada, se viu obrigada a recuar ainda sentada no chão.

Carly: Não, por favor... Me desculpa... Socorro, Adriel...

Ao se aproximar, Felicidade ergueu sua mão para atacar Carly. Porém, ela sentiu um tranco nas costas.

Felicidade: Guh!

A ladra sentiu que algo perfurou seu corpo. Quando ela baixou a cabeça para ver o que era, se deparou com uma manopla escarlate atravessando seu peito. A dona da manopla logo recolheu o braço e passou a segurar com dois dedos, para mostrar a Felicidade, um objeto familiar a esta: O cristal azul que a bruxa vira antes de entrar na biblioteca, encrustado no interior da criatura.

Mileena: Peguei você.

Ao ver o objeto nas mãos de sua adversária de antes, Felicidade arregalou os seus olhos, que não tinham íris nem pupilas, e partiu em disparada contra a moça explosiva, apenas para ser detida por uma barreira luminosa formada rapidamente ao ser invocada a quinta bênção. A ladra começou a bater desesperadamente na barreira, que não sofria dano algum.

Felicidade: GRRRRAAAAAH!!! GRRR!!! GRRRRRR!!! GGRRRRRAAAAAAAAAAH!!!

Carly olhava atônita para a criatura, que estava tão desesperada que já não ligava mais para ela. Por outro lado, Mileena observava calmamente a criatura se debatendo. Esta parecia cada vez mais fraca a cada soco e a cada arranhão que aplicava na barreira.

Mileena: Centelha Anima. Uma magia capaz de dar vida a coisas inanimadas. Sem isso aqui, você não passa de uma boneca de trapos.

Felicidade: GRRRR!!! NÃÃÃO!!! GRRRAAAAAAH!!!

Mileena: Eu avisei a você. Hoje você sairia daqui infeliz.

Mileena agarrou o cristal e um brilho azulado cobriu a manopla dela. Até Carly notou o que a moça explosiva estava fazendo: Absorvendo toda a magia contida naquele cristal. Felicidade foi ficando cada vez mais lenta e mais fraca e começou a definhar, caindo lentamente. Com o resto da força que ainda tinha em si, ela deu um último brado.

Felicidade: MAMÃÃÃÃÃÃÃãããããããeeeeeee...

A ladra foi caindo lentamente e, nisso, seu corpo se desfazia. Quando finalmente ficou no chão, ela parecia nada mais do que um monte de palha esverdeada. E não se mexeu mais.

===//===

Marjorie: Minha Felicidade... Você acabou com a minha Felicidade!

Mileena: É isso aí. É só pra você saber que não é apelando pra tabus que você vai conseguir tudo o que quer. É claro que estou falando da Centelha Anima que você plantou na Felicidade e, muito provavelmente, plantou nesses seus amiguinhos de chapéu.

Marjorie: Ué, qual o problema em fazer uma magia tabu?! Só porque uma magia é tabu não quer dizer que ela não seja convergente!

Mileena: Convergente? Como assim?

Marjorie: Er... Não, não é isso... Droga, eu sempre faço bagunça com as palavras... Como é mesmo que diz? Ah, sim! Conveniente!

Mileena olhou para os olhos de Marjorie. Ela não conseguia acreditar que sua possível adversária, que era tão habilidosa com magia, seria tão inocente assim... Para não dizer desmiolada. Mas, sim, ela viu inocência nos olhos de Marjorie, o que a deixou um pouco confusa. Procurando colocar os pensamentos em ordem, a moça de manopla tentou uma abordagem mais calma, começando com o ato de soltar o pescoço da pequena bruxa.

Mileena: Garota... Você por acaso tem ideia do que é um tabu?

Marjorie: Sim, é uma coisa muito difícil de fazer.

Mileena: Er... De onde foi que você tirou isso?

Marjorie: Da tabuada.

Mileena: Hã? Peraí... Como assim, tabuada?

Marjorie: É, ué. “Tabu” vem de “Tabuada”. E como tabuada é um negócio difícil, então...

Mileena até que fez o melhor para se segurar, mas não se aguentou. Ela levou as mãos ao rosto e soltou uma sonora gargalhada.

Mileena: AHAHAHAHAHAHAHA! AI! AHAHAHAHAHAHA!

Marjorie: Tá rindo do quê? Não me diga que eu baguncei as palavras de novo...

Mileena: Hihihihihi! Pode acreditar que sim!

Marjorie: Aff... Tá legal, o que é um tabu então?

Mileena: É uma proibição. Algo que não se deve fazer. Uma magia considerada tabu é uma magia proibida, porque ela viola regras dadas pelos regentes de Utopia.

Marjorie: É? E porque a Centelha Anima é proibida?

Mileena: Porque, em teoria, é possível reanimar cadáveres com essa magia, criando verdadeiros desmortos, uma abominação aos olhos de Argenta.

Marjorie: Ah... Mas, mas... Meus filhotes e a Felicidade não são cadáveres! Eles são todos feitos com o meu poder especial de criar fungos! Eu... Eu não vou ter que desfazê-los mesmo assim, vou? Eu não quero ficar sozinha...

Marjorie ficou visivelmente abalada, com os olhos marejados. Ela olhava para seus cogumelos animados com preocupação, e estes se entreolhavam, também preocupados. A pequena bruxa não queria violar as regras de Argenta, mas também não queria destruir seus próprios “filhotes”. Mileena não queria vê-la daquele jeito, não só por consideração a ela, mas também pra não pôr nada a perder. Por isso, tentou aliviar a situação.

Mileena: Bem... A regra proíbe o uso em cadáveres, mas não fala sobre não usar em outros objetos inanimados... Desde que você use apenas neles, eu acho que não vai ter problema.

Marjorie: Sério?

Mileena: É. E além do mais, Argenta é boazinha. Tenho certeza que ela pode relevar o seu caso.

Marjorie: Ufa... Ainda bem...

Mileena: É, mas Argenta também é justa e não olha com bons olhos quem comete crimes. Você colocou Felicidade para cometer roubos e ela causou a maior confusão lá na minha vila. Eu mesma tomei uma baforada cheia de esporos soníferos na cara e só não fiquei dormindo porque minha luva suprime poderes elementais...

Marjorie: E-Eu... Eu... Eu vou devolver tudo! É que eu... Peraí! Poderes elementais?

Mileena: Sim... Acho até engraçado que você tenha os chamado de “poder especial”. Não me diga que você não sabia que você é uma manipuladora?

Marjorie: Eu não! Isso é mesmo verdade? Eu nunca ouvi falar que fungo era elemento...

Mileena: Seus fungos são resultado da combinação de dois elementos, que eu suponho que sejam terra e trevas. Está mesmo me dizendo que não sabia disso?

Marjorie: Caramba... Então... É sério mesmo? Eu sou mesmo uma manipuladora? E eu ainda por cima manipulo dois elementos? Puxa vida, QUE DEMAIS!

"Iei! Mamãe manipula dois elementos!"

"Mamãe é manipuladora dupla!"

"Mamãe Cogumelo é a melhor!"

A reação descontraída de Marjorie e de seus cogumelos conseguiu arrancar mais um sorriso de Mileena. Era mesmo curioso o fato de Marjorie, sendo uma manipuladora ativa, não saber que era uma. Provavelmente, pelo fato de se saber muito menos sobre manipulação dupla em relação à simples, Marjorie havia despertado a forma já combinada de sua manipulação dupla, nunca tendo usado os elementos de forma separada, e, assim, não se deu conta de que era uma manipuladora.

De qualquer forma, até pouco tempo atrás, a moça explosiva esperava travar um combate difícil, pois sabia que sua adversária seria uma mulher habilidosa tanto em magia quanto em manipulação elemental. Só que ela não esperava que essa mulher fosse tão nova e carecesse tanto de noção das coisas. Assim, vendo que Marjorie não seria uma ameaça, Mileena tirou o disfarce e arrumou o cabelo para, assim, passar uma sensação mais amistosa. Ela ainda desfez a barreira e logo os cogumelos procuraram ficar perto de Marjorie, montando guarda e apenas observando a visita.

Marjorie: Nossa... Você é bonita...

Mileena: Obrigada. Mas, me diga, menina; qual é o seu nome?

Marjorie: Er... Marjorie. Marjorie Sporotricks. Ah, e esses são meus filhotes. Esse de chapéu vermelho é o Musholoco, o laranja é o Mushapila, o amarelo é o Mushospanto, o verde é o Mushirambo, o azul claro é o Mushibento, o azul escuro é o Mushozen e a violeta é a Mushofofa.

Mileena: Heheh... Muito prazer.

Os cogumelos não deram resposta. Apenas continuaram olhando desconfiados para Mileena, que sabia que deu razão a eles para tal.

Mileena: Er... Bom, pelo o que eu tô vendo aqui, você é uma bruxa, não é? Onde está o seu clã?

Marjorie: Não tenho clã.

Mileena: Não tem clã? Quer dizer... Você fez tudo isso aqui por conta própria?

Marjorie: Sim! Sou uma bruxa... Como é mesmo... Ah, autômata! Isso!

Mileena: Er... Você quis dizer "autônoma", não?

Marjorie: Ai, é mesmo! Heheh... Desculpa... Mas é isso aí! Eu sozinha vou superar todas as Darphai e vou me tornar a bruxa mais poderosa que Realia já viu!

Mileena: Ah... Isso é legal... Mas e o seus pais? Sabem que você está aqui?

Marjorie: Também não tenho pais. Eles morreram na Rebelião das Bruxas...

A afirmação de Marjorie fez Mileena sentir um aperto no coração. A tranquilidade que pairava no coração da moça de manopla até aquele momento sumiu, se transformando em tristeza e apreensão. Ela procurava cautelosamente pelo que dizer, pois temia que a pequena tivesse alguma reação descontrolada.


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Notas finais do capítulo

Como retratação pelas perdas que Marjorie sofreu na vida, Mileena resolve contar-lhe sobre o dia fatídico que selou o destino das Darphai e mudou a vida de todos os sortinianos para sempre.

Próximo capítulo: A Rebelião das Bruxas - Parte 1

Confira!



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