The Road escrita por LelahBallu


Capítulo 3
Capítulo 02


Notas iniciais do capítulo

Saindo novo capítulo para vocês!! (Mais tarde do que eu gostaria)


Aproveitem!



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– Oliver. – O chamei, ele andava a minha frente, os passos largos mostrando sua fúria. – Oliver pare! – Pedi segurando seu braço.

– O quê? – Perguntou ríspido.

– Ei. Não fui eu que confiei em uma morena de pernas de modelo. – O adverti. – O que você espera fazer? Sair andando como louco e de repente topar com o seu carro? Ou a pressa era de chegar a Starling City a pé? – Ele me lançou um olhar raivoso que deveria me pôr medo, mas em vez disso elevei meu olhar. – Precisamos ir até a delegacia.

– Claro! – Concordou. – E onde é que fica mesmo? – Perguntou irônico.

– Não seja chato Oliver. – Reclamei. – Minhas coisas também foram roubadas. Esqueceu que tudo o que eu trouxe está dentro do carro? Exceto o meu celular, que é algo que eu nunca me afasto, e será assim que eu vou encontrar a delegacia. – O informei.

– Desculpe. – Pediu após um momento. – Eu não devia descontar em você.

– Não devia. – Concordei. – Mas devido às circunstâncias eu posso compreender, agora seja um bom rapaz e segure essas sacolas. – Entreguei as ditas sacolas a ele e peguei meu celular no bolso da calça.

– Quão longe fica a delegacia? – Perguntou se aproximando e observando a tela do meu celular.

– Licença? – Pedi erguendo uma sobrancelha. – Preciso do meu espaço pessoal. – Ele me lançou o olhar de “Você é irritante” e se afastou, voltei minha atenção para meu celular mordendo meu lábio inferior contendo um sorriso, e me concentrei em achar a delegacia. – Nossa.

– O que? – Perguntou se aproximando novamente.

– A delegacia fica bem perto. – O informei e estendi o celular para lhe mostrar quase acertando o seu rosto no ato. – Só precisamos dobrar na próxima esquina a direita, e seguir mais uns poucos metros.

– Então vamos. – Começou a andar as pressas novamente.

– Eu começo a achar que você gosta da ideia de me vê correndo atrás de você. – Falei seguindo-o, ele parou me encarando com um sorriso mínimo. – Digo, literalmente. – Ele apenas meneou a cabeça ainda com um sorriso discreto e voltou a andar, com menos pressa dessa vez. Chegamos à delegacia e percebemos que era um lugar que se enquadrava como razoável, o atendimento era um dos piores, mesmo após Oliver ter praticamente soletrado seu sobrenome. Quando finalmente podemos fazer a ocorrência foi com um policial que não parecia muito animado com o seu trabalho, até o momento em que Oliver começou a explicar como e por quem foi roubado.

– Desculpe, mas você foi roubado por uma mulher? – O policial Ramon, um mexicano baixinho que olhava hora para meus seios sem qualquer descrição e horas para a janela ao lado de sua mesa perguntou a Oliver que franziu os lábios em irritação. Ele deu um pigarro percebendo que Oliver não compartilhava do seu humor. – Perdão, Senhor... Senhor... Qual o eu nome mesmo?

– Queen. Oliver Queen. – Repetiu.

– Ela portava alguma arma? – Ele perguntou com ar sério.

– Não. – Negamos juntos.

– Ela coagiu vocês a saírem do carro sobre alguma ameaça? –Perguntou tomando nota.

– Não. – Oliver respondeu. – Nós demos uma carona a ela até aqui.

– Uma carona? – Perguntou incrédulo. – E como ela roubou o carro de vocês?

– Quando chegamos aqui paramos em uma lanchonete. – Expliquei. – Ela desceu conosco, mas disse que de lá seguiria.

– Certo.

– E imagino que roubou minhas chaves quando me abraçou. – Oliver falou. – Entramos na lanchonete e só descobrimos que o carro tinha sumido quando terminamos de comer e iramos seguir viajem.

– Ela roubou suas chaves quando te abraçou? – Policial Ramon perguntou me lançando um olhar apesar de falar com Oliver.

– Você vai repetir tudo o que ele diz? – Perguntei sem paciência.

– Sra. Queen...

– Smoak. Felicity Smoak.- O corrigi.

– Certo. – Olhou-me aborrecido. – Você está falando com um representante da lei, e exijo respeito, imagino que após serem roubados vocês não querem ficar presos.

– Desculpe. - Pedi a contra gosto.

– Sr. Queen. – Ramon encarou Oliver. – Não podemos afirmar que tenha sido a moça que roubou o carro, pode ter sido outra pessoa que estava no estacionamento...

– Ela levou minhas chaves. – Oliver o lembrou.

–O que faz dela a principal suspeita. – Concordou. – Precisaremos que você a descreva, e iremos começar a investigações, é claro que as chances de que ela esteja na cidade é mínima.

– Ela era alta. – Comentei. – Morena dos olhos azuis, rosto aristocrático. – Oliver ergueu as sobrancelhas como pergunta-se como era um rosto aristocrático. Dei de ombros.

–Ela disse que seu nome era Helena Bertinelli. – Oliver continuou. – Mas duvido que seja verdade. – O policial pareceu empalidecer em questão de meio segundo com a menção do nome.

– Você a conhece? – Perguntei.

– A descrição de fato bate com a señorita Bertinelli. – Seu sotaque se fez mais forte ao dizer señorita. – Você precisa entender Sr. Queen que ela é a filha de um dos homens mais influentes da cidade, ele constantemente faz contribuições para o hospital da região, escolas e...

– E o departamento de policia. – Oliver completou.

Si. Mas com certeza conseguiremos achar seu carro rapidamente. – Falou em tom de desculpa. – É uma jovem que está sempre envolta de problemas, geralmente com seu namorado.

– Ah ela realmente tem um namorado.

– O pai não o aprova. – Confessou Ramon, que pareceu ficar mais amigável. – Mas ela é um pouco... Obstinada.

– Mimada. – Murmurei, ganhando um olhar reprovador de Oliver.

– Onde podemos encontrar Helena Bertinelli? – Oliver perguntou em tom duro.

– Não podemos dar essa informação. – Negou prontamente. – Sugiro que você e sua señora encontre um local para descansar enquanto fazemos contato com os Bertinelli.

– Mas precisamos seguir viajem. – Protestei. – E eu não sou a “señora” dele. – O corrigi.

– Não se preocupe. – Oliver falou encarando o policial e entregando um cartão. – Este é meu número, achei um lugar para ficarmos, quando tiver alguma informação basta ligar.

– Mas...

– Vamos Felicity. – Falou me puxando pela mão.

– Oliver... – Plantei meus pés firmemente no chão.

– Vamos. – Repetiu impondo mais força.

– Seu celular está no carro, idiota. – Falei. Ele pareceu envergonhado, e se limitou a falar com o policial.

– Entremos em contato. – Acenou a cabeça uma última vez e me arrastou porta a fora.

– Vai realmente deixar para lá? – Perguntei quando saímos da delegacia.

– Não. – Confessou. – Vamos encontrar sozinhos os Bertinelli.

– Como?

– Não deve ser difícil encontrar alguém que saiba onde moram, já que ao que parece, é uma das famílias mais influentes da cidade. – Comentou.

– Então nós vamos atrás da princesinha? – Comentei com um sorriso.

– Você está muito contente. – Observou. – Nós vamos atrás do meu carro. – Lembrou-me.

– Ok. –Concordei. – Mas que ela merecia uma lição, ela merecia. – Suspirei.

[...]

– Sinto muito, mas Helena não se encontra. – O pai de Helena no encarou avaliando. Quando chegamos a sua casa os empregados se negaram a incomodar o patrão ou sua filha, mas Oliver conseguia ser insistente quando queria, e empregar toda a sua riqueza chegando até mesmo a ser esnobe. Então eles foram obrigados a dizer que Helena não estava em casa (O que não acreditamos), mas que ia verificar se o patrão poderia nos receber.

– Sr. Bertinelli eu vou ser rápido e direto. – Oliver lançou um olhar gélido. – Sua filha roubou meu carro, eu fui até a delegacia e percebi que eles não seriam rápidos e não teriam muito tato quando soube que se tratava de sua filha, tudo o que peço é que ela me devolva o carro para que possamos seguir viajem, e sua filha estará livre da acusação.

– Quem é você? – Ele perguntou avaliando Oliver notando está diante de um homem com sua cota de poder.

– Oliver Queen. – Oliver respondeu ainda o encarando. – Onde está sua filha?

– Queen. – Repetiu o sobrenome como se buscasse em sua mente de onde o conhecia, seus olhos abriram em surpresa e soltou um sorriso. – Entre tantas pessoas, Helena tinha que roubar Oliver Queen. – Sentou e fez um gesto para que sentássemos. – Eu falei sério Sr. Queen, Helena não se encontra, mas eu presumo que seu carro esteja na garagem, infelizmente minha filha tem humor questionável, ela se diverte em me desafiar, esta não é a primeira vez que ela faz algo tipo, eu confesso, mas eu acho que você está disposto a perdoa-la por ter um passado um pouco semelhante.

– Ela não é uma criança. – Falei antes que pudesse frear minha língua, ele apenas deu de ombros não se importando pela minha intromissão.

– Eu vou pedir para que procurem no quarto dela alguma chave de carro. – Falou se erguendo. – E que alguém acompanhe vocês até a garagem. Peço desculpas em nome da minha filha e espero que isso não afete qualquer futuro negócios que possamos ter Sr. Queen. – Estendeu a mão para Oliver que a apertou.

– Espero que não. – Concordou.

– Nos veremos em breve. – Sr. Bertinelli sorriu e me encarou. – Senhorita. – Pus um sorriso no rosto em cumprimento enquanto o observava se afastar.

– Deve ser entediante ter que encarar pessoas como ele todos os dias. – Comentei. – “Eu sou poderoso e uso um terno que mostra isso”. – Ele sorriu quando terminei.

– Eu nasci nesse meio Felicity. – Ele falou me encarando. – Eu já estou acostumado.

– Sr. Queen? – Uma empregada apareceu de repente nos interrompendo. – Vou acompanha-los até a garagem, já estão em busca da chave do seu carro. – Nos informou.

– Obrigado. – Murmurou cortês, a seguimos pela elegante mansão até uma porta que dava até a garagem que devia ter o tamanho do meu apartamento, e ele não é pequeno.

– Eu não entendo por que ela roubou seu carro. – Falei admirada. – Veja a quantidade de escolhas que ela tem.

– É por isso que não estranhamos quando ela chega com um novo senhorita...

– Pode me chamar de Felicity. – A interrompi. Toda aquela pompa estava me dando dor de cabeça.

– Seu carro está aqui? – Ela perguntou a Oliver que estava me observando. Ele levantou a cabeça procurando por seu carro e um sorriso se estendeu em seu rosto bonito. – Este. – Apontou para seu carro que se encontrava quase escondido entre os outros. – Este é meu carro! – Repetiu empolgado caminhando até o carro as mãos espalmando sobre o teto. Rodeou checando cada pneu e porta, olhando a traseira e o capô.

– Homens e seus brinquedos. – Meneei a cabeça, embora sorrisse, caminhei lentamente até ele que se apoiou contra o capô com os braços cruzados. - Achamos o seu carro.

– Achamos meu carro. – Sorriu, parecia um menino que tinha ganhando um presente. – E está sem nenhum arranhão, estou quase a perdoando.

– Quase? – Brinquei.

– Ela roubou meu carro. – Deu de ombros. Endireitou-se quando outra empregada retornou com uma chave nas mãos.

– Acredito que seja esta chave que estão procurando. Quando decidirem ir os seguranças abriram os portões. – Entregou a Oliver e se afastou novamente nos deixando a sós, já que a outra empregada também havia se retirado. Ele se apressou a destravar as portas, eu abri a porta traseira procurando por minha bolsa, enquanto Oliver disparava para abrir o porta-luvas.

– Filha da puta! – Exclamou todo o humor indo embora.

– Oh Deus o que foi agora? – Perguntei aborrecida.

– Ela levou as alianças! – Pisquei tentando absorver o que dizia. – Ela levou as malditas alianças, Laurel irá me matar se eu chegar sem essas alianças. – Observei seu rosto enquanto finalmente compreendia.

– Espere. – Ergui a mão. – Por aliança, você quer dizer aliança de casamento? – Ele assentiu saindo carro levando às mãos a cabeça. Oliver iria casar. – Você não apenas foi pegar o carro, mas também pegar as alianças. – Conclui, ele assentiu novamente ainda tentando manter a calma. – Quando é o casamento?

– Não importa. – Encarou-me. – Sem alianças não há casamento, e isso não pode acontecer. – Falou decidido.

– Ok. – Concordei, Oliver ia casar, não era grande coisa. – Você precisa relaxar. – Falei ganhando um olhar gélido. – Eu estou falando sério, não vamos conseguir encontrar essas alianças com você parecendo que vai matar alguém. – Empurrei seu peito até que ele se encostou ao carro. – Fique aqui. – Pedi. – Vou vê se descubro onde a princesinha está.- Não fui muito difícil descobri com as empregadas os lugares em que Helena poderia estar, não foi uma surpresa a primeira alternativa ser a casa do namorado, Oliver ainda estava bufando quando chegamos lá, e saiu bufando quando descobriu quando nenhum dos dois estavam no apartamento em que ele dividia com o amigo, o lado bom é que o amigo estava meio chapado, e com a língua solta, ele indicou um clube onde com certeza Helena estaria com seus namorado a noite, consegui convencer a Oliver paramos para comer em algum lugar e tomarmos banho, por que verdade seja dita eu estava me sentindo um lixo enquanto Oliver parecia um modelo saído de um recente banho, claro que eu não disse isso a ele, ao menos eu acho.

– Este é o clube? – Perguntou encarando a fachada.

– Sim. – Confirmei. – Oliver você vai sentar em um bar e deixar que eu procure por Helena. – Ele ergueu uma sobrancelha ante me tom de ordem.

– De jeito nenhum. – Negou prontamente. – Eu preciso recuperar essas alianças.

– Eu sei. – Suspirei. – Mas você parece pronto para arranjar uma briga.

– Sim. Por que primeiro foi o carro, agora as alianças. – Sua mandíbula esta rígida. – Eu não arranjar uma briga Felicity, mas perdoe-me se eu me sinto um pouco ultrajado.

– Ok. – Concordei a contra gosto. Entramos no clube que estava cheio, muito cheio, apenas demos alguns passos e já esbarrávamos em outras pessoas e sentíamos o cheiro de álcool no ar, algumas mãos atrevidas tentavam me pegar à medida que avançávamos, quando um cara que parecia está muito chapado se atreveu a palpar minha bunda Oliver pressionou seu corpo ao meu, seu braço envolvendo minha cintura com força.

– Se importa? – Perguntou ao rapaz em tom duro, o rapaz ergueu as mãos em rendição e se afastou.

– Eu não acredito que trouxe um vestido desse em uma viajem que ia permanecer apenas dois dias. – Murmurou ao meu ouvido, seu hálito provocando arrepios pelo meu corpo. “Ele vai casar Felicity, imagine-o usando roupas ridículas, um palhaço!” Merda eu devia ser doente por que Oliver dava um palhaço muito atraente.

– Nunca se sabe quando minha mãe vai me forçar a acompanha-la a alguma festa. – Respondi quando lembrei-me do seu comentário, avançamos dessa maneira, com Oliver as minhas costa, eu não liguei por que ele realmente era boa defesa no momento, e ter Oliver junto a mim, não é nenhum sacrifício. – Ok. – Falei quando chegamos ao balcão do bar. – Mudanças de planos, mais apara um atraso, você fica aqui, enquanto eu vou ao banheiro.

– Tem certeza que quer ir sozinha? – Perguntou já se erguendo do banco que havia acabado de se sentar.

– Oliver o banheiro feminino é bem aqui ao lado, você vai entrar comigo ou quê? – Mordi o lábio notando que a pergunta era um pouco imprópria. – Esquece, volto já. – Sai antes que ele pudesse protestar e entrei apressadamente no banheiro, eu iria apenas retocar a maquiagem, mas resolvi usar o banheiro, baixei meu rosto para abrir a torneira e lavar as mãos, e quando o ergui novamente me deparei com olhos azuis maliciosos.

– Ora se não é minha mais nova amiga Felicity Smoak. – Helena sorriu.

– Ok. Isso é estranho, mas vou aproveitar a oportunidade e exigir logo as alianças. – Falei sem rodeios, ela hesitou por um momento,

– Eu sei que você não vai acreditar depois do que eu fiz...

– Não vou mesmo.

– ... Mas eu não estou com as alianças. – Trinquei os dentes e a puxei pelo braço banheiro a fora.

– Nunca achei que fosse violenta. – Observou.

– Você não me conhece. – Resmunguei e a arrastei até Oliver. – Veja só quem achei! – Falei quando cheguei me sentando ao lado de Oliver..

– Oliver...

– Cadê as alianças? – Perguntou rapidamente.

– Eu falei para Felicity, mas ela não acreditou. – Comentou. – Eu não estou com as alianças.

– Você não está. – Seu tom era frio.

– Eu sei que foi estúpido ter roubado seu carro. – Sentou ao outro lado de Oliver como se encontrasse a um amigo no bar, me virei de forma a encarar os dois. – Para ser sincera foi um impulso, mas eu sabia que logo vocês achariam o carro.

– Quando exatamente você resolveu roubar as alianças? – Perguntou enfurecido.

– Eu não roubei. – Soltei uma risada irônica. – Eu não roubei. – Repetiu. – Quando peguei seu carro, eu dirigi até meu namorado, queria mostrar a ele minha nova... Brincadeira, ele ficou animado com seus carro, mas eu deixei claro que logo voltaria para as mãos do dono...

– As alianças Helena. – A interrompi.

– Estávamos dando uma olhada geral no carro...

– Vocês mexeram nas minhas coisas? – A interrompi novamente.

– Mão. – Negou prontamente. – Por que antes Markus achou a caixinha de veludo.

– Ele roubou as alianças. – Oliver conclui.

– Quando eu não estava vendo. – Confirmou. – Eu vim hoje para confronta-lo. – Oliver cerrou a mandíbula. E puxou um cartão do bolso.

– Estamos neste endereço. – Informou. – Planejamos viajar amanhã cedo é bom que eu apareça com as alianças ou você estará em sérios problemas. – Oliver pegou meu braço indicando que já estávamos indo.

– Eu não queria prejudicar o casamento de vocês. – Helena falou, soando pela primeira vez arrependida.

– Eu não sou a noiva. – Falei simplesmente ela encarou Oliver com um sorriso de zombaria.

– Quantas namoradas você tem? – Oliver a ignorou e me puxou assumindo atitude protetora novamente. Apenas quando estávamos fora ele exalou um suspiro de alívio.

– Por que você não compra outras. – Perguntei finalmente, essa ideia estava na minha cabeça desde o momento em que ele falou do roubo das alianças.

– Por que são personalizadas. – Deu de ombros. – Laurel colocou alguma mensagem, e o casamento é daqui a uma semana. E já que a viajem atrasou um dia, não daria tempo de substitui-las, sem falar que de qualquer jeito ela me mataria.

– Que endereço você deu a Helena? – Perguntei mudando de assunto. – Do hotel em que ficamos antes de ira ao clube. – Explicou. – Enquanto você tomava banho prolonguei a reserva, eu não gosto de dirigir a noite.

– Oliver é apenas um quarto. – O lembrei.

– Com duas camas. – Retrucou.

– Mesmo assim, Oliver se eu fosse sua noiva eu não gostaria de saber que você passou a noite no mesmo quarto com outra mulher. – Ele piscou surpreso. – O quê?

– Felicity. – Sua voz havia assumido um tom suave. – Eu não vou me casar.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro, espero que tenham gostado e aguado vocês nos comentários! Xoxo Lelahballu.