The Road escrita por LelahBallu


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hey amores!!
Voltando com mais uma fic dos meus bebês (Olicity), para aqueles que já acompanham minhas fic dois avisos:

1 - O capítulo de Mr. Queen está prestes a ser finalizado (Aconteceu "n" motivos para não ter saído antes que explicarei quando postar o capítulo.
2 - O Bônus de ELC ainda será postado, confesso que estou mais relaxada com essa por que tecnicamente eu já a finalizei.

Em fim, esse é apenas o prólogo dependendo dele saberei se agrado vocês e a quantidade de capítulos que a fic terá (Embora eu já tenha uma ideia).



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- Com licença. – Pedi me apoiando no balcão do bar. – Olá. – Chamei novamente apenas para ser ignorada. O garçom flertava com duas garotas, que estavam na extremidade, suspirei sem paciência. Desde o começo essa viajem estava fadada ao fracasso, eu tinha ido visitar minha mãe, apenas para manter as aparências com sua nova família, que achavam que ela era devotada a sua filha do primeiro casamento, de onde tiraram isso só o cara lá de cima sabe. Eu saí de Central City, a cidade que adotei como minha e cumpri meu dever indo passar alguns dias, apenas três com eles, apenas para sentir um pequeno gostinho do inferno. Minha “meia irmã” era um projeto de piranha que pouco ligava se seu marido estava me encurralando em cada canto da casa, minha mãe só se preocupava em fingir que todos ali eram unidos, desde que recebesse sua generosa mesada do seu marido, seu marido que estava claramente traindo-a e ela nem se importava, na verdade eu achava que ela mesma tinha seus casos, eu aguentei apenas dois dias, minha paciência acabou quando Hugo, marido da minha adorável meia irmã resolveu parar com as insinuações, piadas e galanteios e tentou me beijar a força quando desci a noite para beber água, ele recebeu uma bela joelhada no pequeno Hugo e eu juntei minhas coisas e sai às pressas no meu amado carro que há muito tempo pedia um ferro velho. Agora eu estava em um bar de estrada, sem paciência e de luto, por que meu amado carro resolveu dar adeus justo quando faltava ainda três dias de viajem. Minha culpa, eu não devia ter insistido em vir de carro, não no meu carro decrépito quando eu podia ter pegado um avião.

Suspirei novamente, e murmurei uma praga, tentei não matar o cara que continuava a dar em cima das garotas, senti um movimento ao meu lado e encarei um homem que parecia está ali desde que cheguei e que se divertia com meu mau humor, quando o encarei assimilei rapidamente o quanto era bonito, era impossível ignorar como ele era ridiculamente bonito, exibia um sorriso de canto, e seus olhos azuis me desafiavam a fazer algo, eu desviei meu olhar do seu e encarei novamente o trio, eu pensei em pular o balcão, mas eu precisava de uma informação, não de confusão. Então juntei meus dedos nos lábios e emiti um assovio que chamou atenção não só do trio, mas de todos que estavam no bar. O rapaz finalmente me encarou e sorriu abertamente, tal como fez antes com as duas garotas.

- Olá doçura. – Conti minha vontade de revirar os olhos com seu charme barato. – Em que posso ajudar?

- Eu preciso de uma informação. – Falei. – Preciso saber onde fica o terminal de ônibus mais próximo.

- Você precisa consumir algo. – Deu de ombros.

- Tudo que preciso é de uma informação. – Exclamei incrédula.

-Que você terá quando pedir alguma coisa. – Sorriu e piscou. – O garçom está no menu.

- Eu prefiro uma água. – Retruquei. – Sem gás. – O observei se afastar carrancudo e caminhar até o freezer.

- Você vem até um bar e pede água. – Escutei olhos azuis comentar ao meu lado.

- Na verdade eu pedi uma informação. – O corrigi. – Mas fui coagida a pedir a água. – Lancei um olhar até seu copo. – E não vou ser julgada por quem pediu refrigerante.

- Eu estou dirigindo. – Deu de ombros. – Não posso beber.

- Aqui. – O garçom colocou a garrava em minha frente. – Só há um terminal de ônibus na próxima cidade, que fica a três horas de carro daqui, você pode ir até a estrada levantar esse lindo polegar e pedir uma carona.

- Ótimo. – Cobri meu rosto com as duas mãos. Eu jamais deveria ter saído de Central City, eu agora estava sujeita a encontrar um psicopata no meio da estrada e ser assassinada de forma trágica. Paguei a água e sai do bar ignorando o olhar malicioso do garçom e o olhar fixo de “olhos azuis”.

Comecei a caminhar agradecendo ao fato que tudo que tinha levado estava na minha mochila nas costas, eu sabia que não conseguiria passar muito tempo com a família depravada e levei apenas o essencial, minha mochila estava pesada, mas não chegava a incomodar muito, coloquei meus óculos escuros e rezei para quem quer fosse que parasse para me dar carona, pois alguém tinha que parar, fosse uma boa alma.

Não tinha andado muito e escutei o som de um carro se aproximando, me virei já erguendo meu polegar repetindo minhas preces internamente, quando um carro que custava anos e anos... E mais anos de meu salário acumulado parar lentamente, a janela desceu e apesar dos óculos escuros eu tinha certeza que estava encarando olhos de um intenso azul.

-Olhos azuis. - Deixei escapar. Ele pareceu surpreso por ser chamado assim.

- O quê?

- Você estava no bar. – Optei por não repetir meu apelido patético.

- Sim, e você saiu antes que eu pudesse te oferecer uma carona. – Fez um gesto com a cabeça para que eu entrasse. – Entra.

- Eu não posso. – Neguei. – Eu não te conheço.

- Você não conhecerá ninguém que pare o carro para você. – Replicou. – E isso não parecia ser um problema antes, quando você ergueu “Seu lindo polegar”. – Repetiu a frase com desdém. - Entra. – Repetiu.

Eu o analisei por um tempo analisando o quão louca eu seria se entrasse em seu carro, mas eu não tinha muitas opções, eu não poderia ficar muito tempo na estrada, no sol, esperando que algum senhor com sorriso gentil me oferecesse carona, e no final até o senhor gentil poderia ser um serial killer. Dei de ombros, e rezei novamente para que “olhos azuis” não fosse um psicopata e entrei no carro ainda hesitante.

- Não se preocupe. – Falou enquanto jogava minha mochila no banco de trás. – Eu não sou um psicopata.

- E é claro que você diria caso fosse um. – Repeti irônica.

- É claro. – Concordou com um sorriso.

- Felicity Smoak. – Ergui minha mão o cumprimentando, esperando receber algo de eu pudesse chama-lo, que não fosse “Olhos azuis”.

Ele me encarou por um momento, analisando minha mão estendida, sua mão envolveu a minha, era grande, quente e firme. – Oliver Queen.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela atenção!! Estou esperando o feedback de vocês para vê a que passo essa fic vai, no aguardo... Xoxo LelahBallu