Forever And Always escrita por Girl of Stories


Capítulo 16
Só um minuto...


Notas iniciais do capítulo

Oiiii! Como vão os melhores leitores do mundo? Então inicio já me desculpando pela demora, eu disse que iria tentar mais acabou que não deu tempo, porem compensarei com mais um capitulo comprido. Ultimamente não consigo mais reduzir os capitulos porque tudo o que tenho planejado para o cap acaba dando muito trabalho e resultando em muitas palavras... Então só para lembrar que todo o enredo tem um proposito para o desenvolvimento que planejo para capitulos futuros. Como cada personagem tem uma participação especial, pode demorar um pouco, mas todos estão ligados de certa forma. Devo ser a autora com notas mais compridas, mas só aqui posso explicar para todos de forma geral, então desculpem o tamanho disto rsrs.
AGORA ADRI MACULAN*-* sua linda, uma grande amiga, parceira de fic, autora preferida e claro, me ajuda em alguns caps. ESTOU MORTA COM SUA RECOMENDAÇÃO (s2) amei cada palavra e estou tão feliz que te envolva tanto em FAF, que você sinta tudoo isso pelos personagens e principalmente por Sofi :3 a minha mini personagem preferida! Este capitulo dedico a você por ser a que mais me entende pelas demoras, por ajudarnos mutuamente e pelas sua preciosa opinião e dicas que eu sempre peço rsrs. Obrigado por tudo e por essa recomendação perfeita*-*
Aos leitores/comentadores: Obrigado por cada comentario, li cada um, apreciei todos e fico tão grata por se darem ao trabalho para comentar, sabem que significa muito! E desculpem pela demora para responder, visto que tenho que me concentrar para o enredo de FAF, que saiu com dificuldade porque sim, eu tive um bloqueio de criatividade... Espero que entendam e aos que avisei sobre a trilha sonora, desculpem, neste capitulo ainda não sera necessario. MAS espero que aproveitem este cap, e por favor comentem.
Enfim, desejo uma otima leitura, que aproveitem cada cena e se sintam com palavras para comentar *-* Bjs e nos vemos logo em baixo...



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OLIVER

– Há! Não é algo pelo que anseio... – confessei com um sorriso descontraído enquanto nos sentávamos, junto com os outros acionistas. – Então, podemos começar?

– Não... – Dig informou enquanto abria uma pasta – Falta a arquiteta do projeto...

– Desculpem o atraso... – uma ruiva sorridente entrou, era a mesma que vi na casa de Felicity, franzi minha testa. O que ela esta fazendo aqui? – O transito estava horrível! – disse com um sorriso forçado – Sou Charlie Cutter, e esta é... – ela deu três passos entrando parecendo estar desconfortável, um vestido roxo levemente rodado cobria seu corpo, terminado em meio a suas pernas e com um decote discreto, seu cabelo caia em ondas leves resaltando suas bochechas rosadas, sua boca na cor natural continuava tão atrativo quanto antes. E agora usava uma lente moderna deixando-a com a aparência mais adulta, ela não olhou em ninguém, apenas manteve os olhos fixos na moça ruiva – Felicity Smoak!

Senti minha respiração falhar, não podia ser. Eu estou alucinando outra vez ou isso de fato é real? Ela esta na minha frente e esta mais linda do que nunca, eu não consigo acreditar...

Felicity murmurou algo perto do ouvido da tal Charlie, depois se virou com um sorriso breve – Oi, eu sou... – seus olhos pararam em mim e ela ficou séria, seu sorriso se desfez e sua feição se tornou dura.

Fixei meus olhos nela, ainda parecia surreal e tive uma vontade imensa de levantar e correr em seus braços, toca-la e me certificar que não era mais um sonho que logo teria fim, mas meu corpo se manteve imóvel, eu mal podia respirar.

– A vice-presidente das Indústrias Palmer e arquiteta do projeto L.O.T.H.U.S! – Charlie começou a falar, Felicity desviou seu olhar de mim e apenas assentiu com um sorriso – Viemos falar do projeto, das finalidades dele e o tipo de tecnologia e acompanhamento que precisamos, o qual só a empresa Queen Consolidated pode nos proporcionar, não é?

– Claro... – Felicity sorriu para Charlie e caminhou ate o outro lado da mesa se sentando uma cadeira distante em frente a mim. Acompanhei cada movimento dela com meu olhar, queria memorizar tudo dela, guardar essa visão para mim, ainda temia que fosse acordar a qualquer momento, mas o sentimento era to real, meu coração bate freneticamente – Nós viemos demonstrar a potenciação que L.O.T.H.U.S pode alcançar para assim evitar guerras com armamento nuclear e, com a proposta do Sr. Knyazev, também evitar desastres naturais de níveis muito elevados, que a tecnologia ate agora não pode conter... – notei de relance que a moça ruiva, Charlie havia posto um slide, mas eu não conseguia desviar meus olhos de Felicity, e não queria. Ela falava olhando para todos exceto para mim, isso estava me sufocando, eu ansiei por isso desde que ela partiu, e quando ela disse que nunca mais queria me ver uma parte de mim morreu.

Agora ela esta aqui tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo, eu preciso que ela olhe em meus olhos e saiba tudo o que eu sinto. Toda a dor que sua ausência me causou, eu preciso que ela saiba, que eu a amo.

Mas isso será em outro momento.

Tenho que ser profissional, como Walter me pediu, não posso mesclar os turbilhões de sentimentos que estou tendo agora com o projeto que pode salvar a empresa de uma quebra total.

– Porque L.O.T.H.U.S? – soltei para ela a pergunta da única coisa que havia prestado atenção, o nome da sua flor preferida, que ela tanto adorava e vivia falando de seus significados. Era bom saber que ela não deixou o passado para trás, por completo...

– Por que... – Charlie olhou para nos, e eu desvie meu olhar para o slide, notei que os havia interrompido no meio de uma explicação e todos os acionistas me olhavam com curiosidade pela pergunta tola, soltei um suspiro nervoso e olhei para Felicity que permaneceu atônita porem não se atreveu a me olhar nem uma vez – É algo a ver com...

– As cores. – Felicity finalmente me olha nos olhos, mas o que vejo neles é algo que nunca tinha visto, por um momento vi um pouco de dor, mas a mágoa e o ódio eram como chamas acesas, depois seu olhar se tornou frio e indiferente, se levantou e foi do lado de Charlie – A flor lótus tem cinco cores com seus significados. No projeto, cada cor representa uma etapa, para cada uma delas também foi designada uma função. O branco é o inicio da etapa, mas também tem a função de desarmar ou limpar as bombas, a cor rosa é a etapa do progresso inicial, também tem a função de desviar via satélite à rota de uma bomba nuclear já em andamento e assim evitar que colida com o país ao qual fora lançado... – suspirou e foi movimentando o vídeo, do qual não consegui prestar atenção porque eu não conseguia desviar meu olhar dela, enquanto movimentava sua boca explicando era como se meu corpo reagisse a cada suspiro que ela dava, como eu senti falta disso... – e por fim o preto, no qual seria a ultima etapa e só seria utilizada em casos extremos, sem solução, sua função seria a de lançar bombas em direção à bomba adversária e tentar fazer com que exploda num lugar neutro, assim, evitando mortes de milhões de pessoas.

– Eu gostei da ideia... – Dig se levantou com um sorriso amplo – O propósito de seu projeto realmente é impressionante...

– Obrigado! – Felicity deu um sorriso cálido para ele.

Como eu gosto quando ela sorri, é tão linda e transmite tanta paz, ela sempre sorria, não importa pra quem fosse e essa era sua marca, demonstrando sua essência através dela. Mas porque ela não sorriu para mim? Será que ela me odeia mesmo?

Felicity ainda guarda magoa de mim, eu pude ver do jeito em que ela me olhou, e isso doeu mais do que eu esperava, porque eu fui tão idiota...

– Agora teríamos que encaixar a proposta de Anatoli, mas creio que não será difícil – ele caminhou ate Felicity e eu quase fiz o mesmo, mas ela mantinha uma postura tensa, não queria deixar isto mais desconfortável para ela do que obviamente estava. – Se trabalharmos juntos, Felicity Smoak representando I.P, eu representando os Bratva e Oliver – eu me levanto, mas permaneço no lugar em que estou – representando a QC, poderemos terminar o projeto antes do previsto.

– Claro! – forcei um sorriso e então todos aplaudiram e vieram nos cumprimentar.

Vi Felicity se afastar e por mais que eu quisesse sair atrás dela, não consegui, pois todos ficaram em minha frente como uma barreira separando-a de mim.

********

FELICITY

Depois do fim da reunião, eu agradeci a Deus por não ter me deixado desmoronar no instante em que o vi, por ter permanecido forte todos os minutos no mesmo lugar em que ele estava, mesmo que estivesse sentindo cada molécula do meu corpo morrer lentamente enquanto tentava ao máximo manter meus olhos longes de Oliver Queen.

No momento em que começaram a se cumprimentar, aproveitei e sai da sala de reuniões, não conseguia respirar direito no mesmo ambiente que ele, eu preciso sair daqui.

Charlie me chamou e disse que tinha uma ligação para mim, fiquei aliviada por ter um álibi para poder fugir desse lugar e assim evitar um momento dolorosamente constrangedor com Oliver e qualquer que fosse sua desculpa para me afrontar.

Peguei o celular e vi a foto da minha pequena na tela, senti um aperto no coração, estar longe dela é tão doloroso quanto perder um órgão vital sem anestesia, ou mais ainda. Tudo o que eu precisava era ouvir sua voz melódica e saber se estava bem.

– Oi meu amor! – murmurei com a voz doce enquanto caminhava para o elevador, Charlie já me esperava lá – como você esta?

‘To bem mamãe... ’ – ela riu, sabia q estava sentindo a mesma felicidade que eu ao ouvir sua voz, estava quase entrando no elevador quando vi a expressão pasma de minha amiga – ‘Você ta bem também? ‘

– Felicity! – sua voz ecoou, ele ainda estava um pouco longe, prendi o ar e senti uma pontada no peito, apressei meus passos e entrei, Charlie apertou o botão fazendo com que a porta se feche, pude ver sua feição triste antes dele nos alcançar e a porta se fechar definitivamente, nos mantendo separados por uma barra de metal. Mas a minha expressão era de total alivio, inspirei profundamente enquanto Charlie me fitava apreensiva.

Não estava pronta para ter uma conversa cara a cara com o homem que tanto me fez mal, e pensar que terei que trabalhar com ele, definitivamente isso me abalou.

Agora o que vou fazer?

‘Mamãe, você ta bem?’ – minha respiração voltou ao normal, mas o aperto no meu coração só aumentou. Se Oliver descobrir sobre minha filha, ele vai querer... eu não...

Não, ele não pode, e eu não vou deixar.

Um par de lagrimas rodou por minha face, eu não posso arriscar perder Sofia, simplesmente não posso. Charlie colocou sua mão em meu ombro para me dar apoio, sorri grata e limpei meu rosto.

– Sim, meu anjo, eu estou bem. – minha voz saiu falha tentando parecer sincera, mas sei que é uma mentira, há quem estou enganando se esta claro que não estou nada bem. Estou sentindo meu corpo gritar por oxigeno como se estivesse me afogando mil pés abaixo do oceano.

Eu não deveria deixar que ele mexesse tanto assim comigo, eu não posso deixar Oliver me devastar outra vez.

***********

OLIVER

Dig me deu cobertura para eu poder sair atrás de Felicity, de um jeito inexplicável ele sabia que eu precisava falar com ela e me ajudou a sair da sala de reuniões sem ter que dialogar com os acionistas e investidores do projeto antes.

Quando sai da sala vi Felicity se aproximando ao elevador. Caminhei a passos largos tentando alcança-la sem fazer um alvoroço e alarmar as pessoas do andar, mas ela estava longe e estava se aproximando ao elevador.

Eu não podia deixa-la ir, eu precisava falar com ela.

– Oi meu amor! – mesmo estando um pouco longe pude ouvir ela ao telefone falando com a voz doce enquanto caminhava em direção ao elevador, com quem ela esta falando? – Como você esta?

Ela estava quase entrando no elevador e eu senti o desespero tomar conta do meu corpo, eu preciso falar com ela, preciso explicar tudo o que aconteceu, mesmo que ainda assim ela se recuse a me dar uma chance, eu preciso dizer tudo o que venho guardando estes cinco anos só para mim.

Tudo o que sentia em relação a ela e ainda sinto estava prestes a explodir dentro de mim, ela estava a cinco passos perto do elevador e eu não conseguiria alcança-la a tempo, então tomei uma medida desesperada.

– Felicity! – gritei com a voz rouca de desespero, minha voz ecoou, eu ainda estava a uma distancia consideravelmente longe, ela parou por três segundos e pensei que fosse me esperar, mas ela apressou seus passos e entrou.

Notei que Charlie apertou o botão fazendo com que a porta se feche, fui parando gradativamente me aproximando ao elevador. Senti meus olhos marejarem e um forte aperto em meu coração, a porta por fim se fechou me deixando sozinho em um corredor vazio. Eu fiquei parado sem saber o que fazer, cada parte do meu corpo fraquejou e tudo que eu queria era desabar em lagrimas, mas as contive fechando meus olhos, minha respiração pesava e meu coração pulsava tão lento como se a qualquer minuto fosse parar.

Depois de alguns minutos eu ainda estava ai, quando senti uma mão tocar meu ombro, me virei e vi que era Diggle.

– Conseguiu falar com ela? – perguntou com expectativas, forcei um sorriso com a feição ainda triste e meus olhos começaram a arder novamente, ele me fitou com pena e soltou um suspiro fraco – Sinto muito Oliver...

*********

FELICITY

Saímos da empresa sem dizer nada, Charlie respeitou meu momento e eu agradeço por isso, não estava com vontade de falar sobre isto agora.

Chegamos ao carro e minha amiga abriu a porta do móvel, parou e me olhou com expectativas.

– Que tal uma compra no shopping? – fui pega de surpresa, ela sorri animada e eu franzi a testa – É desestressante e com a situação que acabamos de presenciar estou totalmente tensa, imagino que você esteja muito mais, então que tal uma boa e divertida tarde de compras?

– Uhm... – fechei meus olhos e suspirei, não estou com cabeça pra nada, muito menos pra compras, mas Charlie parecia realmente tensa e eu sinto muito por coloca-la nesta situação. Fitei minha amiga um pouco incerta. – Compras não é algo que me acalme... – Confessei meio sem jeito, meus métodos são um pouco mais arcaicos ou nerd, como um passeio no parque de bicicleta ou uma boa leitura dos meus livros preferidos. Ela ficou com o olhar desapontado, acho que é importante para ela isso de fazer compras. – Mas você pode ir, nós viemos juntas a trabalho, não para ficarmos grudadas vinte e quatro horas por dia como irmãs siamesas... – ela sorri divertida com meu comentário.

– Esta bem, se você preferir assim. – ela reprime um suspiro e me olha como se eu fosse quebrar a qualquer momento, uma coisa que ela não sabe é que isso já aconteceu há muito tempo, não voltara a acontecer de novo... – Quer que eu te leve para algum lugar?

– Não, eu vou caminhando... – Sorri inspirando o ar envolvente de Starling, ela me olhou desconfiada. – Pode se divertir, a partir de amanha teremos muito trabalho pela frente.

– Certo. Só se você prometer, não ir direto para casa. Se esta pensando em deitar na cama e se deprimir com chocolate... – estreitei meus olhos, era exatamente o que tinha em mente. Cama, livro e, ao contrario de chocolate, sorvete de flocos de coco, que sempre me deixa mais calma, caso não dê certo, deprimida... – Nem pense nisso, você não pode deixar aquele cretino gostoso te deixar pra baixo – assenti meio desconcertada com o comentário dela, “cretino gostoso”, isso era para me deixar pra cima? – Você é linda, inteligente e uma mulher forte. Siga em frente de cabeça para cima! – ela diz com total entusiasmo erguendo sua mão em punho como se estivesse comemorando uma vitória, eu solto uma risada e concordo com a cabeça.

– Claro, pensando bem, pode me dar carona para um lugar? – ela assente com um sorriso vitorioso e entra no carro, dou meia volta e faço o mesmo.

(...)

Indiquei todo o caminho a ela, que mesmo me olhando estranho depois que estávamos quase perto, seguiu a trajetória toda ate pararmos em um dos meus locais preferidos. Sorri ao me lembrar das tantas vezes que vinha aqui, não tinha muitos amigos na faculdade, então me refugiava aqui sempre que podia.

– Onde estamos? – Charlie franziu sua testa estreitando seus olhos cor de mel.

– Uma biblioteca? – aponto para a placa antiquada e desgastada em frente à porta, ela permanece incrédula – Este é o meu terceiro lugar preferido...

– Mas parece que está abandonado... O que exatamente você vai fazer aqui? – me olha com ceticismo. Eu que sou a loira e ela que não sabe o que se faz em uma biblioteca? A fito do mesmo jeito.

– Ler! O que mais se faz dentro de uma biblioteca? – ela bufa e contem um sorriso.

– Eu sei loira. – ela revira os olhos e suspira – Estou falando do fato de você poder estar em mil e um lugares melhores de Starling City, e sim eu procurei no site de turismos, são muitos mesmo... – ela volta a franzir a testa e me olha como se eu fosse um bicho de sete cabeças – Mas mesmo assim você vem nessa espelunca no bairro mais perigoso da cidade? Sabe que tem novas bibliotecas, muito mais limpas e seguras, certo?

– Mas nenhuma tem meus exemplares preferidos de Paulo Coelho. – sim eu leio livros estrangeiros também, e a literatura do Brazil é encantadora... – E eu morei minha vida toda no Glades, não é tão perigoso como dizem. – defendi mesmo sabendo que a marginalização do bairro aumentou consideravelmente nestes cinco anos.

– Certo. Você não é do tipo que desiste fácil, e eu estou louca por um par de roupas que logo pode não estar mais a venda... – ela me olha com preocupação e repira com pesar – Só prometa ligar para um taxi, ou para mim quando decidir voltar para casa. Você não pode andar sozinha por aqui e se alguma coisa te acontecer eu não vou me perdoar.

– Sim senhora! – brinquei e ela deu um sorriso fantasma, mas ainda estava preocupada, suspirei e tornei minha feição séria – Eu vou ligar para um taxi, prometo, mas também quero pedir uma coisa... – ela me olha intrigada porem não diz nada dando passagem para que eu continue – Notei que esteve agitada desde que chegamos, também vi que andou procurando boates na cidade – ela me olha com surpresa – Fui verificar o slide, que por sinal também modifiquei um pouco, e vi sem querer... – reprimi um sorriso e Charlie arqueou uma sobrancelha duvidando de mim, apenas ignorei. – Então, quero que saia hoje e se divirta muito, você precisa e também merece. Por me ajudar na noite em que chegamos e por hoje, você praticamente salvou minha pele, duas vezes! – faço careta e ela solta uma risada meiga – Então estou te devendo essa.

– E eu vou aproveitar! – Charlie sorri animada e eu retribuo com um olhar satisfeito – Então, divirta-se neste... Lugar. – ela olha pelos cantos com uma careta – Mesmo que eu ache impossível.

Sorri e sai do carro, mesmo que o lugar esteja realmente mais deplorável do que me lembro, espero que ainda tenha os melhores livros do mundo.

Observei Charlie saindo no carro alugado quase cantando pneu, realmente estava ansiosa para farrear ao que parece.

E eu, bom... Paulo Coelho será meu acompanhante hoje!

(...)

Sai da biblioteca, não havia notado o tempo que fiquei aí, mas já esta quase anoitecendo e o céu já havia ficado escuro.

Encontrei dois livros de Paulo Coelho; Veronika Decide Morrer e Adultério, o primeiro eu já havia lido há algum tempo atrás e me desestabilizou emocionalmente, mais do que eu já estava. Sem falar que me fez derramar muitas lagrimas, sim, era um romance mórbido triste e encantador. E um Romance de uma autora pouco conhecida, porem a sipnóse me chamou a atenção. Depois que te encontrei de Camila Ferreira, também uma autora Brasileira.

Porque meu interesse em obras brasileiras? Já disse, são encantadoras e cheia de vidas, mesmo eu ainda preferindo livros de autorias americanas, não posso negar a beleza cultural existente nos outros países. E porque romance? Sei que deveria fugir disso, considerando o meu passado, mas adoro ler romance, pelo menos em um mundo imaginário existem homens perfeitos e romances que terminam em “felizes para sempre”.

Eu sei que Ray é um grande homem, amoroso, inteligente, encantador, quase perfeito. Mas não é sempre assim, às vezes discutimos, discordamos e brigamos, e por “às vezes” quis dizer quase sempre.

Talvez eu só quisesse achar um motivo para dar sentido ao fato de eu não corresponder os sentimentos dele de forma mutua, más havia duas coisas que eu realmente não gostava, como o fato dele achar que dinheiro compra tudo, mesmo nessa triste realidade sendo quase uma verdade. Ou quando ele sempre pensa que tem razão em tudo e eu tenho que discutir por horas ate fazê-lo enxergar que na verdade, quem esta certa sou eu, e não é por me gabar, e não sou do tipo que acha que as mulheres sempre estão certas mesmo estando erradas, não.

Eu tenho um sexto sentido muito aguçado e acabo percebendo coisas que geralmente ninguém vê, principalmente se tratando de negócios e caráter.

Mas às vezes meus sentimentos atrapalham, então, não estou sempre certa também...

Perdida em meus pensamentos nem notei que já havia caminhado cinco quadras longe da biblioteca, meus pés começaram a doer, é, eu estou de salto alto. E como prometi a Charlie que chamaria um taxi, é o que eu farei. Peguei meu celular e para minha desagradável surpresa estava sem bateria. Ótimo!

Ainda bem que a casa da minha mãe não é tão longe daqui, então decidi ir caminhando, e pensando.

Caminhar sempre tira essa parte de mim, pensamentos ocultos, desejos indesejáveis e memórias inusitadas, resultando em uma reflexão da minha vida...

Passo por um beco e sinto um calafrio percorrer minhas costas, não sei se estou paranoica, mas acho que estou sendo seguida. Escuto cochichos e passo atrás de mim, não tão longe e isso me assusta.

– Hey, gatinha... – uma voz rouca e áspera ecoa me dando a noção de sua distancia, não tão distante assim.

Estava escuro e eu não sei o que fazer, não consigo agir bem em situações assim, alias, nunca estive em uma situação similar a esta. Em um ato desesperado, a passos largos, viro numa esquina que dá em uma fabrica abandonada, ninguém esta por perto e eu estou apavorada.

– Porque a pressa, doçura? – outra voz, diferente a que ouvi alguns minutos atrás, sussurra e instintivamente me viro para ver quem são.

Dois homens se aproximam vagarosamente, mas não consigo ver seus rostos por causa da escuridão, um poste pouco distante deixa o lugar mal iluminado e totalmente macabro.

Sinto minha respiração pesar, fecho meus olhos tentando não chorar, não parecer fraca, as minhas pernas já estão tremulas e sinto uma vontade de gritar por ajuda, mas minha voz parece entalar em minha garganta.

Eles dão passos sincronizados em minha direção e eu instintivamente dou passos para trás tentando me manter longe, o desespero não me deixa raciocinar direito.

– Não precisa ter medo, de.li.ci.a... – sussurra com um sorriso malicioso e meu corpo se encolhe, vejo vagamente o rosto de um homem que parece ter cinquenta anos, com uma barba grisalha e o rosto coberto por rugas, porem é alto e com um físico consideravelmente grande.

– Quem vai primeiro. Eu, ou você? – pergunta o outro que é mais baixo e magro, porem tem um rosto mais assustador e seus olhos brilham de luxuria, sei exatamente o que esses depravados querem, sinto meu estomago se embrulhar enquanto continuo dando passos para trás, ate que meu corpo esbarra com uma grade e o sorriso daqueles desgraçados aumentam.

– O que... vocês... querem? – tento gritar mais minha voz sai fraca e falha. O homem menor tira um canivete do bolso e começa a brincar com o troço afiado entre suas mãos.

–Nós. Queremos. Você! – diz pausadamente com a voz divertida.

– Eu prometo que você vai adorar, e aposto... Você vai implorar por mais. – os dois soltam uma risada desengonçada e já estão a centímetros de distancia, meu coração bate descompassado, consigo sentir o fedor de bebida alcoólica exalando da boca deles.

O maior acaricia meu rosto com sua mão áspera e lagrimas começam a rodar por minha face, tudo que consigo pensar é em Sofia, não posso deixa-la assim.

Que esses homens façam o que quiserem de uma vez, mas Deus, por favor, me deixe viver por minha filha, ela precisa de mim.

Fecho meus olhos e começo a soluçar, sinto repulsa a cada toque e as lagrimas caem sem parar.

– Hey! Saiam de perto dela! – uma voz rouca e alterada grita fazendo com que os desgraçados se afastem de mim, ele se aproxima com passos apressados e árduos – Não me ouviram?

– Sai daqui moleque. Isso não é da sua conta! – o magro pragueja com a voz carregada de raiva e aponta o canivete para o dono da voz que eu não reconheci e não consigo ver seu rosto.

– É melhor dar meia volta e fingir que não viu nada. Para seu próprio bem! – o outro grita com a voz aguda ameaçando com toda veracidade o homem que não recua e posso ver um sorriso de canto em seu rosto.

– É o que veremos... – ele murmura com sarcasmo, então os dois malditos depravados avançam em cima dele deferindo socos pelo ar, enquanto “meu herói” desvia com facilidade e acerta chutes e socos, fazendo o menor cair no chão. O maior avança para cima dele como um brutamonte, mas o homem desliza entre suas pernas e da uma rasteira fazendo com que o grandão caia e urre de dor. Em um movimento rápido ele pega um cabo de madeira e incrivelmente o parte em dois com o joelho, começa a rodar em suas mãos como se brincasse com eles. – Então, qual o próximo, de novo?

Os dois se levantam sem jeito, trocam olhares e saem cambaleando as pressas do local. Por fim consigo respirar novamente. O homem se aproxima de mim revelando sua face, e eu não consigo acreditar.

É apenas um rapaz que aparenta ter uns dezoito anos. Com cabelos castanhos e olhos inocentes, tem uma face de bom moço, bonito, mas jovem de mais para saber tudo aquilo.

– Você esta bem? – pergunta com a feição séria se aproximando e num intuito encolho meus ombros com minha respiração alterada novamente. Ele levanta as mãos e me fita nos olhos – Calma, não vou te machucar. Só quero saber se não se feriu... Esta bem?

–Sim... – murmuro assentindo e forçando um sorriso – Obrigado!

– Não por isso... – ele tira seu moletom de cor vermelho e se aproxima – Você esta tremendo, coloque isto. – ele sorri apreensivo me passando seu abrigo e eu devolvo o sorriso obedecendo. – Você mora por perto?

– Sim... – respondo insegura, mas se ele quisesse me fazer mal já o teria feito, sorrio tímida. – São seis quadras daqui.

– Certo... – ele suspira e me olha hesitante – Se importa de eu te levar até sua casa? Caso aqueles depravados tentem aparecer de novo...

– Eu não me importo, alias, agradeceria muito. – reprimi um sorriso puxando o ar para meus pulmões que estavam relutantes em trabalhar normalmente e começamos a caminhar.

(...)

Fizemos toda a trajetória ate minha casa em total silêncio. Porem um silêncio confortável. Paramos em frente a minha casa, minhas pernas ainda estavam tremulas e cada pedaço do meu corpo doía intensamente, mas minha respiração voltou ao normal e eu estava tão aliviada pelo pior não ter acontecido. Se ele não tivesse aparecido, não posso imaginar o que teria me acontecido, eu poderia ter sido morta e deixar minha pequena órfã.

– Bom... – suspirei e tirei o casaco dele. – Obrigado novamente, não posso imaginar o que teria me acontecido se você não estivesse lá. – dou um breve sorriso sincero ele assente.

– Não foi nada de mais... – ele sorri pegando o casaco, sua feição se torna preocupada – A criminalidade ultimamente aumentou no Glades e infelizmente pessoas como aqueles vivem atormentando os moradores decentes. Só... Tome cuidado da próxima vez, que decidir sair. Esta bem?

– Claro... – ele sorri satisfeito e eu já não estou com todo esse medo, alias me sinto bem na companhia deste adolescente simpático – Posso saber o nome do meu herói?

–Certo! – ele solta uma risada e passa sua mão em forma de cumprimento – Roy Harper!

– Felicity Smoak! – nos despedimos e então o vejo caminhar pela calçada por alguns segundos antes de entrar na minha casa me sentindo finalmente segura.

(...)

Depois de tomar um banho e trocar de roupa, uma confortavelmente nerd. Vou para sala e assisto TV, já que deixei os livros caírem e droga, me lembrei disso agora. Mas depois eu compro outros para repor. Comecei a trocar de canal ate parar em um filme “OS AGENTES DO DESTINO”, se realmente esses agentes existem, estão empenhados em fazer da minha vida realmente difícil, arfo e começo a prestar atenção nos atores que me são familiares. Sinto meus olhos pesarem e pisco lentamente...

(...)

A porta do quarto de Oliver esta meio aberta, caminho ate ela para entrar, mas escutou vozes e paro em frente da porta. Observo Oliver, que estava sem camisa, virado de lado. Ele mantinha os olhos fixos em uma mulher que estava de hobby, ela tinha cabelos castanhos, magra e de estatura alta, não pude ver seu rosto porque ela estava de costas. Mas o que ela esta fazendo aqui vestida assim?

– Você disse que me amava – a mulher falava com a voz estridente – Você disse que só tem olhos para mim, que eu sou a única mulher que você amou e vai amar.

D o que ela esta falando?

Não entendi o que estava acontecendo, mais congelei quando ouvi Oliver dizer:

– Sim, eu te amo. Você sabe disso Laurel, você é meu primeiro e único amor – Oliver suspirava enquanto passava as mãos pelo seu cabelo, senti minha respiração se alterar, ele não podia ter dito isso... - Eu não imagino um futuro sem você do meu lado, eu te amo! – ele se aproximou e deu um beijo na mulher que se afastou dele alguns segundos depois.

Não conseguia acreditar no que acabei de ver, como ele pode fazer isto. Meus olhos marejaram, eu deveria entrar e dar um basta nisso mais meu corpo permaneceu imóvel.

– Então porque você continua com aquela mulher? – a mulher estava acariciando o rosto do Oliver que parecia se entregar ao carinho dela – Deixe-a e vamos para Londres juntos, só eu e você. Vamos começar uma vida juntos, longe daqui, longe de todos!

– Laurel, eu não posso fazer isso com ela. Eu não quero machuca-la. – Fechei meus olhos, era como se meu mundo estivesse desmoronando, o homem que eu amo só estava comigo por pena? Lagrimas escorriam em seu rosto sem parar. Me senti tão magoada com as palavras que Oliver dizia, ele não me amava. Como pode me iludir por tanto tempo?

– Então é isso? Você vai desperdiçar sua felicidade, nossa felicidade, por pena de uma garota que deve estar com você por puro interesse? – A mulher falava com nojo de mim.

Virei-me encostando minhas costas na parede enquanto chorava em silencio. Era isso que eles pensavam de mim? Eu não estava com ele por interesse, eu realmente amo Oliver. Me senti sem chão, a felicidade que havia sentido hoje mais cedo se esvaziava a cada segundo que eu estava ai.

– Não, eu não vou – Sentia que era bombardeada enquanto escutava as palavras de Oliver – Me de só alguns dias para eu conversar com ela, vou fazê-la entender que o nosso relacionamento não tem futuro – as lagrimas caiam de meus olhos como a chuva do céu lá fora, um futuro era tudo o que eu conseguia imaginar com Oliver, e saber que ele não queria isso fazia meu coração sangrar – Depois que eu terminar com ela poderemos estar juntos, para sempre.

Não queria mais ouvir nenhuma palavra de Oliver, mais eu travei. Não conseguia forças para levantar, minhas pernas estavam bambas, senti tudo ficando escuro ao meu redor, eu poderia desmaiar a qualquer momento.

– Esta bem. – a mulher falava com felicidade em sua voz – Mais só alguns dias. Me promete!

– Eu prometo – Escutei passos e depois um silencio seguido de suspiros intensos, esse desgraçado esta beijando ela depois de tudo o que ele disse, e todas as promessas que havíamos feitos, limpei meu rosto mais as lagrimas continuavam a descer sem cessar – Você sabe que é a única mulher da minha vida, a mulher com quem quero casar e envelhecer, a única mulher que vejo como mãe dos meus filhos. A única!

A única...

A única...

**********

Acordo com o barulho incessante do telefone da casa tocando, respirei profundamente, eu estava suando frio e meu coração batia forte, o sentimento voltou com bomba me lembrando daquele maldito dia. Passei a mão em meu rosto, por que esse maldito pesadelo voltou?

O telefone toca novamente me trazendo a realidade, mas quem seria a estas horas se há anos ninguém mora nesta casa. Será que a Charlie se meteu em problemas e precisa de ajuda? Levanto rapidamente e ligo a luz da sala, vou ate o telefone localizado perto da porta e atendo.

– Alô? – digo com a voz grogue.

– Felicity... – essa voz? – Oi... Sou Oliver. – Não pode ser. Sinto meu coração acelerar freneticamente e o ar faltar, não consigo pronunciar uma palavra sequer. Estou em choque e um pouco atordoada, sinto tudo ao meu redor ficando preto – Oliver Queen!– Engulo em seco, o que diabos eu vou fazer agora? Respirei profundamente fechando meus olhos, seja profissional Felicity, você não pode desligar na cara de um sócio do projeto, mesmo que seja um cretino que te despedaçou em um milhão de partes...

– Eu sei quem você é Sr. Queen. – Digo com a voz mais segura e fria que cosigo, escuto sua respiração pesar – Em que posso ajuda-lo?

– Felicity, eu... Eu só. – sinto todo meu corpo se arrepiar com sua voz mais máscula e séria, porque diabos ele causa isso em mim? – Queria saber se podemos... Nós... podemos conversar?

– É algo referente ao projeto? – olho para o relógio que marcam onze horas da noite – Porque não estamos em horário de trabalho, se tiver algo a dizer sobre o único assunto que temos que tratar... Você pode esperar até amanha! – minha voz saiu ríspida, fechei meus olhos tentando controlar minha respiração desregular para ele não notar como estou afetada, onde foi que eu tirei toda essa coragem para falar com ele assim?

– Não... Eu quero conversar, sobre nós... – sua voz sai num sussurro, o que ele pensa que tem pra falar comigo?

– Não existe “nós” Sr. Queen, e nunca existiu. Somos duas pessoas individuais que não tem relação nenhuma a não ser o trabalho. – minha voz se altera, nem contar ate mil vai fazer minha raiva passar e desligo o telefone antes que eu comece a gritar com ele.

Me escoro na parede e deslizo ate chão com meu rosto enterrando em minhas mãos, as lagrimas começam a sair involuntariamente dos meus olhos, suspiro varias vezes tentando me acalmar, porque isso acontece comigo?

Escuto batidas na minha porta e desvio meu olhar para ela, sinto um aperto no coração. – Felicity, abre a porta, por favor! Eu sei que você esta ai. – ele murmura cada palavra com sua voz rouca e alterada, fecho meus olhos e esqueço como respirar... – Eu não vou sair daqui ate você me escutar, só um minuto, por favor! – sua voz sai firme e calma, algo me diz que ele não vai embora até eu abrir a bendita porta. Droga!

Levanto vagarosamente, minha respiração esta lenta e pesada, estou mais tremula do que quando fui atacada por aqueles... Balanço a cabeça em negativos, agora meu problema é outro.

Olho para o espelho na parede ao lado da porta, meus olhos estão vermelhos, limpo as lagrimas do meu rosto e fico de frente a porta sem saber se devo fazer isto ou não. Isto é algum tipo de teste, Deus?

– Felicity... – tive a impressão de que Oliver estava chorando.

Aquele desgraçado está achando que pode me enganar com eu teatrinho de bom moço sofrido, de novo? Minha respiração acelera e estou com minhas mãos em punho tentando conter a raiva dentro de mim. Coloco a mão sobre a maçaneta e a giro ainda hesitante...


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Notas finais do capítulo

PRÓXIMO CAPITULO: Você vai ouvir minha história? Só vai levar um minuto. Como eu posso explicar? Qualquer coisa que tenha havido aqui. Nunca significou que eu quisesse te machucar. Como eu posso causar tanta dor? Quando eu disser que sinto muito. Você acreditará? Escute a minha história. Diga que não me deixará. Quando eu disser que sinto muito. Você pode me perdoar?Quando eu disser que sempre estarei lá. Você acreditará? (Você acreditará em mim?) Todas as palavras que eu disse. São como gasolina em chamas. Não há desculpa, não há explicação. Acredite, se eu pudesse desfazer o que fiz de errado. Eu abandonaria tudo que possuo. (...) Se eu dissesse que estou limpando minha alma. E se eu prometesse que eu retomaria o controle. Você abriria a porta e me deixaria entrar? Me tome por quem sou e não por quem tenho sido...
***************
Que proximo capitulo foi esse? Bom, o cap 17 esta em andamento e eu decidi deixar vocês com a curiosidade do próximo capitulo com a musica que sera a trilha sonora. Um link caso queiram baixar e sofrer comigo? http://freemp3.se/download/1027394-chris-daughtry-sorry.html
Já me desculpo as pessoas que dei mini spoiler e pensaram ser o Oliver a salvar minha Fê, mas relembrando, tudo tem um proposito e esta interligado. Espero que tenham gostado :D
O que vai acontecer? Vocês terão que esperar para ver, pois quero deixar na expectativa, podera haver reconciliação? Ou mais afastamento? Eu sei, isso foi do mal, mas eu realmente adoro ver vocês ansiosos pelo proximo capitulo. Então comentem e me motivem para eu poder agir mais rapido...
Também gostaria de avisar que amanha começarei a trabalhar, isso, o que dificultara um pouco a postagem de FAF, então irei ver como funciona minha primeira semana de trabalho, e de acordo como estiver meu horário, vou estabelecer os dias em que poderei postar, para que assim saibam e não fiquem atualizando, porque sei o quão decepcionante é... Tenho muitas coisas para dizer, mas deixarei para os reviews rsrs, então comentem se gostaram ou não, acomp/fav. E se quiserem recomendar para seus amigos minha fic, eu agradeço desde já! Um otimo dia, espero não tê-los deixado tão ansiosos a ponto de ter um ataque como eu ao terminar este cap haha, até o próximo dia em que eu postar e aos que comentam, daqui a pouco começo a responder os reviews, seus lindos*-*