Forever And Always escrita por Girl of Stories


Capítulo 11
Segundas Chances


Notas iniciais do capítulo

OI! Estou eu de novo, depois de um longo tempo, com mais um capitulo de FAF! Animados com o final do capitulo? :D Desculpem pela demora, poderia dar mil e uma razões para explicar o porque disto, mas digamos que sou uma adolescente em crise... Escola, Familia, Notas... Etc, etc. E tive um bloqueio de criatividade e o fim do capitulo simplesmente não me surgia. Porém compensarei a tamanha demora com um capitulo beeem comprido, aproveitem... ah, e:
ANGEL RESEND SUA LINDA S2, OBRIGADO PELA RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA, POR UM MINUTO MORRI COM "Eu odeio esta fic" E ai sua linda, você me reviveu com um choque de 3000volts com o que disse a seguir! Chorei d emoção, obrigado mesmo. Significou muito, estou te amando S2 ~infinitos!
Já sabem, comentem #Ever a opinião de vocês, acomanhem e/ou favoritem, agradeceria muito!!! Enfim, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!



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Depois de ouvir todo o relato da historia de Oliver que Sara contou, Felicity ficou muda sem saber o que dizer.

– Ele ama você Licy... – Sara disse com a voz doce tocando na sua mão – Eu sei que ele fez você sofrer muito, mais ele te ama, só estava...

– Não Sara. – Felicity a interrompe com o semblante duro – Não tente justificar o que ele fez, se ele me amasse não teria me enganado e iludido. Ele fez sua escolha, foi ela, e eu sinto muito mesmo que ele esteja passando por tudo isso, mas eu não vou voltar atrás!

– Licy... – Sara diz com a voz algo suplicante – Escute, por favor, você poderia pelo menos pensar em dar uma segunda chance...?

– Sara! – Felicity arregala os olhos se sentindo indignada – Será que você não entende? Ele acabou com qualquer chance entre nós no momento em que decidiu me enganar, me usar, me iludir enquanto amava sua irmã. Ele pode dizer o contrario agora, mais ele é... – ela parou tentando achar a palavra certa, nada se comparava a ele, a tudo que ele fez – Ele é Oliver Queen, você sabe... – ela suspirou profundamente fechando os olhos por alguns segundos relembrando a dor daquele dia e voltando a olhar para sua amiga novamente – Ele acha que me ama no momento que é conveniente para ele, ele pensa que pode ter o que quer quando quer, mas eu não estou disposta a esperar que outra Laurel da vida dele apareça e ele resolva que não me quer mais. Ele quebrou meu coração uma vez, mas eu não vou permitir que o faça de novo.

– Esta bem Felicity, eu entendo, acredite em mim. – Ela suaviza a voz tentando argumentar sem parecer rude – Mais ele tem o direito de saber que é pai, você deve contar.

– Não, por favor, Sara... – implora Felicity já entre soluços, só de pensar nessa possibilidade o desespero tomou conta dela e as lagrimas começaram a escorrer pela sua face – Você sabe como eles são e, os Queen’s, eles vão querer tirar minha pequena de mim, eu não posso permitir... – ela olha séria para sua amiga, demonstrando o desespero em seus olhos – Moira é cruel, ela é capaz de tudo para conseguir o que quer. Oliver, ele... Ele não quer um filho comigo, e eu não vou permitir que minha filha cresça com essa rejeição. Eu sei a dor que é saber que seu pai não te ama, eu não vou deixa-la passar por isso.

– Felicity, você... – Sara a fita incerta – Você tem certeza que quer esconder isso dele, você pode se arrepender das consequências de sua escolha...

– Eu tenho, eu tive que me reerguer pedaço por pedaço, eu decidi refazer minha vida e eu consegui. – Felicity diz com exaltação – Sem ele. – sua voz se torna fraca e suplicante – Sara, me prometa que não ira dizer nada a ele, por favor?

Sara fica tempo sem reação, ela não sentia que era o certo a se fazer, mas sabe que Felicity não vai dar o braço a torcer, tentou mais uma vez.

– É sua decisão final? – Felicity assente enquanto seca novamente as lagrimas de seus olhos – Eu não vou dizer que estou de acordo, mas esta é uma decisão que não posso tomar, cabe a você e se não quer contar a verdade, não vou ser eu quem conte.

– Obrigado! – Felicity esboça um pequeno sorriso de gratidão.

Depois disso as duas relaxarão e botaram a conversa em dia. Felicity contou tudo o que lhe aconteceu nesses últimos meses, que ela estava trabalhando como chefe do departamento de TI na Indústrias Palmer, e que Ray, o presidente dela, a convidou para sair. Estava esperando que Sara a repreendesse mais, pelo contrario, sua amiga ficou muito contente e animada com a novidade.

Sara lhe disse que estava indo morar em Nanda Parbat depois de receber a proposta de trabalho dos seus sonhos, aprender mais do que ela amava e também que havia uma pessoa envolvida nisso. Ela e Nyssa Al Guh, filha de um importante empresário da cidade, se conheceram num tour que Sara decidiu fazer para conhecer a cidade e eventualmente as duas acabaram se apaixonando. A primeira parte não foi nem uma surpresa para Felicity, ela sabia das opções sexuais de sua amiga, o que lhe surpreendeu foi que Sara realmente parecia apaixonada, de um jeito que nunca esteve antes. De um jeito que ela um dia esteve apaixonada por Oliver.

***********

Starling City:

Oliver estava sentado em sua cadeira, virado de lado para a mesa, olhando a janela perdido em seus pensamentos, não conseguia descrever o tamanho da ansiedade que estava sentindo no momento, tudo o que se passava em sua cabeça era Sara contando para Felicity que ele a ama, ela vai pedir por ele uma segunda chance.

Imaginou inúmeras vezes Felicity entrar por aquela porta, do seu escritório, e correr em seus braços. Era um pensamento estúpido, ela não chegaria tão rápido, mais mesmo assim ele não podia deixar de desejar nada mais naquele momento que ter Felicity em seus braços. Também cogitara a hipótese dela não perdoa-lo, de não querer saber nada mais dele, dela ter seguido a vida, sem ele. Era doloroso sentir isso, um vazio no peito se formou e então ele afastou esses pensamentos da cabeça e decidiu se apegar a primeira opção. Nunca pensou que um dia poderia sonhar em ter uma família, mesmo tendo dito isso a Laurel apenas por dizer, ele não se via como pai e marido.

Mas agora se via abraçado com Felicity, observando crianças correndo por toda a mansão, seus filhos. E de repente se viu sonhando acordado com isso, imaginando a felicidade que poderia ter tido se não fosse tão idiota, se não tivesse quebrado seu coração e afasta-la de sua vida.

Ficou imaginando Felicity, entrando em um altar, vestida de branco e os dois entregando sua vida um ao outro na frente do único que era testemunha do real amor entre os dois.

No hospital segurando um lindo bebe com a face angelical dela, uma alma resultante do amor dos dois e por fim os dois em um lar só deles, era agora seu sonho, um sonho que ele tornou distante.

No entanto agora tinha esperança que ela pudesse dar uma segunda chance para os dois.

Seus pensamentos foram afastados quando Moira entrou com expressão serena e chamou por seu nome pela segunda vez.

– Mãe... – respondeu Oliver virando a cadeira de frente à mesa – o que foi?

– Nada. – ela se sentou na cadeira do outro lado da mesa, o fitando um tanto desconfiada – Só estou preocupada, desde que você voltou hoje não saiu desse escritório e parece distraído.

– Só estou pensando, na minha vida – ele solta um suspiro profundo – no que eu quero para mim – ele olha para o porta-retratos na mesa, uma foto de seu pai abraçando sua mãe com sua irmã e ele quando crianças em seu colo – Será que um dia eu poderei ser um pai e marido tão bom quanto ele foi?

– Bem, tenho certeza que você será, meu querido – ela deu um meio sorriso de lado mantendo a mesma expressão de quando entrara – Fico feliz que não tenha desistido do casamento. – Oliver a fitou sem entender – Laurel me ligou hoje desesperada dizendo que você cancelou o casamento e...

– Eu não vou me casar com aquela mulher – informou ele, sentido repulso só de pensar na cena anterior – Não depois do que ela fez.

– Oliver, meu filho, seja qual for o problema vocês, vão resolver – ela entrelaça os dedos dela com o ar sério –não podem cancelar o casamento faltando duas semanas para a cerimônia, a imprensa toda já sabe, e todos os convidados, o que eles diriam...

– Eu não me importo com o que vão dizer. Não serei infeliz pelo resto da minha vida com essa... – ele prende a respiração para reprimir os insultos que se passam em sua cabeça no momento – Muito menos irei me casar com a mulher que me traiu com meu melhor amigo só para agradar a maldita mídia.

Moira fica sem reação, a mulher que ela tanto defendia e julgava ser a esposa ideal para seu filho não poderia ter feito isso, não depois dela ajuda-la a separar seu filho da outra de classe inferior à dele com a promessa de que se casaria e manteria a família Queen no topo, tanto no status quanto no poder. Aquela pirralha mimada não poderia ter jogado todo seu futuro e a de seu filho por uma estupidez, um casinho e ainda com o filho daquele que um dia foi seu amante.

– Você tem certeza? – ela pergunta com um pouco de expectativa de que só seja um boato, um mal entendido – Você não pode acreditar em tudo que dizem, muitas pessoas querem separ...

– Eu os vi – Oliver a interrompe com o semblante duro – com meus próprios olhos, ontem quando fui conversar com Tommy, eu os peguei no flagra. – ele fecha os olhos na tentativa de não rever em sua mente aquela cena bizarra, ele suspira, quase como aliviado e volta a olhar para sua mãe – Ao menos não passarei o resto da minha vida sendo infeliz com uma mulher que não amo, então, de certa forma, eu devo agradecê-los por isso.

– Aquela vadia prepotente, como se atreve a manchar nossa família desse jeito? – Moira se levanta abruptamente deixando a feição serena e tornando-a furiosa – Ah, mais eles vão aprender a nunca mais se meter com os Queen’s, vou ligar para o chefe do departamento de policia. Aquele Lance vai sair da cidade por bem ou por mau, eu me certif...

– Por Deus mãe! – Oliver se levanta com a expressão incrédula e a postura rígida – O detetive Lance não tem culpa das ações de sua filha, você não pode puni-lo por algo que Laurel fez.

– Mais eles devem pagar... – ela murmura com indignação – você sabe o escândalo que isso vai causar?

– O que? – Oliver arqueia uma sobrancelha, incerto de ter ouvido isso mesmo – A. Laurel. Me. Traiu. E você – ele aponta pra ela com desdém – esta preocupado com o que as pessoas irão dizer?

– NÃO! – ela se apressa quase em desespero – Não foi isso que eu quis dizer, eu me importo com você e o que dirão sobre você, não distorça o que eu disse Oliver Jonas Queen!

– Foi exatamente o que você disse! – Oliver reprime uma arfada fechando os olhos, inspira e volta a olhar pra sua mãe novamente – Não importa, já decidi que não irei me casar e não há nada que mude isso – ele caminha ate a porta, para e se vira pra sua mãe pela ultima vez – e, por favor, não se meta nisso.

– Não vire as cost... – Oliver sai fechando a porta bruscamente deixando sua mãe falando sozinha.

Ele caminha pelos corredores da mansão, relembrando o maldito passado, aquela maldita noite, no mesmo corredor pelo qual ela saiu correndo naquele dia depois dele ter quebrado seu coração, e o seu coração sangrava imaginando o que ela teria ouvido, tudo o que ele disse. Tão estúpido, perder a mulher que ele realmente amava só para ter uma noite com aquela... Que o manipulou, e todas aquelas coisas que ele disse de boca pra fora, mais Felicity não sabia e depois de ouvir aquelas idiotices todas ela deve ter imaginado que ele não a amava e que só a estava usando, mal sabe ela que mesmo sem ele saber ele já a amava profundamente, mas foi tão idiota que a perdeu.

Agora teria que conviver com isso por toda a vida, se ela não voltasse para ele, nada mais faria sentido e ele fecharia seu coração para sempre.

Porque seu coração só pertencia a ela e a ninguém mais.

**********

Central City - No dia seguinte:

Felicity já teve alta e foi para o apartamento junto com seus dois melhores amigos, Barry e Sara, e também Ray Palmer, que não desgrudava deles. Quando chegaram lá, Barry se ofereceu pra fazer o almoço e Ray para “ajuda-lo” a fim de dar espaço para as damas. Sara ficou cuidando de Sofia, encantada com a beleza daquela pequena bebe, enquanto Felicity descansava em seu quarto. A manha passou rápida e depois de um breve almoço, ficaram algumas horas conversando. Riram muito, Barry contava coisas engraçadas deixando o clima mais leve, Ray dizia sobre seu planos para a empresa e o quanto estava encantado com Felicity, o que fazia sua face corar varias vezes, Sara contava sobre seu trabalho em N.P e sobre a mulher que ela estava apaixonada.

(...)

– Você tem certeza? – perguntou Sara a olhando de um jeito estranho – Quer dizer, quem escolhe sorvetes de flocos quando se pode escolher de chocolate, ou não sei, creme.

– Me. Dei-xa! – Felicity tirou a língua pra ela como se fosse uma criança de cinco anos o que fez todos na sala rirem.

– Eu realmente queria ficar mais tempo – Ray olhou para Felicity com um sorriso de desculpas – Mais a empresa clama pelo seu Rei. – brincou fazendo com que Barry revirasse os olhos com uma careta estranha e causando outro ataque de risos nas moças.

– Esta bem Ray, pode ir. – Felicity se recompôs fazendo uma careta – Não! Quer dizer, eu não estou deixando você ir – Sara e Barry deram de ombro observando Felicity divagar, outra vez – Não, você pode ir. Você vai se quiser... Não é como seu eu mandasse em você como se fosse meu cachorrinho... – Ray arqueou a sobrancelha com um sorriso de canto – O que quero dizer é que ... argh! – ela fechou os olhos sentindo sua face queimar de vergonha, ele deu uma risada baixa.

– Esta bem, Fel, eu entendi! – ela lhe lançou um sorriso grato e então Ray Palmer, o seu chefe e mais algum coisa indefinida, saiu pela porta.

– Então o que você achou dele? – Barry perguntou olhando para Sara.

– Uhm, eu não sei. Ele é HOT, mais... – Felicity olhou estranho para os dois.

– O que vocês estão fazendo? – ela arqueou uma sobrancelha olhando de um para outro.

– Oh, você sabe – Barry disse como se fosse uma coisa casual – ele tem que passar por uma avaliação dos seus melhores amigos.

– Yap! E temos ainda duas horas para somar os pontos positivos – Barry assentiu com um meio sorriso – e restar os negativos – o amigo balançou a cabeça em negativo tornando seu sorriso mais amplo – Eu tenho que me certificar que você estará a salvo!

– O que? – Felicity soltou uma risada irônica – Não é como se ele fosse algum tipo de psicopata – ela defendeu e depois olhou para seu amigo com um olhar acusador – Eu pensei que gostasse dele Barry...

– Oh, eu gosto, mais ainda assim acho que não é bom o bastante para você – ele balançou a cabeça em negativo – se ele fosse mais parecido comigo, talvez desse certo...

– Oh cale a boca! – Felicity continha uma risada enquanto dava um soco leve no peitoral dele – Ray é um cara legal!

– É. Mais também sabe ser insuportável quando quer, com todo aquele amor próprio e carisma exagerada... – ele fez uma careta de náuseas e desaprovação.

– Você diz isso como se fosse um defeito! – Felicity apontou para ele, depois levando à mão a testa murmurou – Eu o acho muito interessante e atraente...

– Eu também! – Sara falou com sinceridade depois franziu o cenho– Mais tem algo sobre ele...

– Ele é certinho demais. – Barry afirmou e Sara assentiu.

– Que eu me lembre a Licy sempre gostou dos bad boys... – Sara informou com um sorriso divertido e Barry olhou para sua amiga fingindo uma expressão de desilusão.

– E eu achando que tinha chance... – Barry baixou o rosto ao fechar os olhos fingindo estar magoado – Não esperava isso de você Smoak!

– Oh meu deus! – Felicity começou a gargalhar – Vocês são impossíveis!

(...)

O tempo passou rápido e quando se deram conta já faltava meia hora para o avião de Sara embarcar. Levantaram-se apressadamente.

– Tem certeza? – Felicity perguntou a sua amiga que já tinha suas bagagens na mão – Eu posso ir com você, o aeroporto não é tão longe, e o jatinho do Rick vai esperar.

– Não se preocupe Licy! – Sara colocou uma mão no ombro de sua amiga com carinho – Esta tudo bem, o Barry vai me levar de carro e você não pode deixar a Sofia sozinha. Alem do mais precisa descansar.

Felicity assentiu com um sorriso triste, ela queria acompanhar sua melhor amiga mais também não queria se separar de sua princesa que agora dormia no quarto provisório de bebe que Barry montou com ajuda de Donna e Rick.

– Esta bem, eu me rendo! – ela deu um abraço apertado em Sara e começou afagar seus cabelos enquanto falava com a voz chorosa – Só prometa que vira me visitar mais vezes.

As duas se separaram com lagrimas nos olhos.

– Eu prometo, é claro. –ela diz com a feição de choro e um sorriso nostálgico – Você acha que depois de ter aquela pequena anjinha em meus braços eu vou deixa-la?

– Oh! E eu aqui achando que era por que eu sou sua melhor amiga desde... Desde sempre! – ela coloca as mãos no peito fingindo estar magoada – E por que sentiria falta de mim.

– É, tem isso também! – ela diz fingindo indiferença, Felicity lança um olhar intimidante e Sara começa a rir e a puxa para outro abraço – É claro que eu vou sentir saudades de você Licy. De vocês duas!

– Nós também vamos sentir saudades de você! – Felicity afirma com um sorriso sincero enquanto se afastam – Agora que você sabe de tudo, não vai mais ficar fora das nossas vidas!

– Eu vou vir sempre, eu prometo! – as duas se abraçam novamente.

– Sara, já esta pronta? – Barry entra na sala e vê as duas nesse momento e sorri tímido – Oh, desculpem interromper...

– Não esta interrompendo nada, seu bobo... – Felicity sorri divertida com o constrangimento desnecessário de seu amigo e o puxa para um abraço coletivo – vem aqui!

– Ok, isso não foi necessário. – ele diz envolvendo as duas em seus braços –Eu faço questão de abraçar minha melhor amiga e minha agora nova amiga – ele olha para Sara incerto – Certo?

– Claro! – Sara afirma com um largo sorriso no rosto – Bom, acho que recebi mais abraços em um dia com vocês, do que em toda minha vida com meus pais! – ambos riem e Barry abre a porta – Vamos antes que eu me arrependa e decida vir morar de penetra aqui.

– Não é uma má ideia! – Felicity murmura divertida enquanto vê seus amigos saírem para fora do apartamento – Se cuida ta, e venha me visitar, sempre.

– Eu já prometi, quer que eu faça um pacto de sangue também? – brinca Sara com os olhos brilhando ameaçando soltar algumas lagrimas novamente.

– Não. – Felicity sorri com os olhos brilhando também – É só prometer que na próxima vez que vir trará a Nyssa. Ela precisa conhecer sua família, não é?

– Ai... Você é tão fofa! – Sara solta sua maleta e abraça sua amiga novamente – Vou sentir tanta, tanta, tanta saudade sua!

– E a minha também, não é? – Barry murmura com um sorriso entusiasmado – Alguém charmoso, lindo e carismático como eu é difícil de encontrar...

– Quem é o convencido agora? – Felicity o acusa com um sorriso divertido.

– Só estou dizendo a mais pura verdade! – Felicity revira os olhos fazendo com que Sara e Barry caiam na risada – Bom, acho que esta na hora... – ele checa seu relógio no pulso e olha para Sara – Pronta?

– Pronta! – Sara suspira e se coloca de frente a sua amiga com um sorriso – Tchau Felicity.

– Tchau Sara! – Felicity devolve o sorriso antes de sua amiga virar-se e caminhar ate o elevador. Ela volta para dentro e entra no quarto de sua bebê, observando-a com carinho enquanto Sofia dormia como um anjo, seu anjo. Felicity sorri amplamente agradecendo a Deus por dar a ela a luz de sua vida.

******

Starling City:

Oliver caminhava impaciente em seu escritório na empresa QC, olhou seu relógio e haviam se passado dois minutos que havia feito o mesmo pela milésima vez e ainda assim cada vez parecia ter se passado uma eternidade. A ansiedade o estava sufocando, afrouxou sua gravata e parou em frente a grande janela que dava uma visão ampla da cidade. Inspirou tentando se acalmar, algo que não estava funcionando precisamente, pegou seu celular o fitando, incerto se deveria ligar ou não. Decidiu se arriscar, a espera o estava matando. E ele precisava saber a decisão de Felicity, mesmo que não fosse a que ele queria, ele precisava saber. Encheu-se da mais profunda coragem e discou seu numero, ouviu a chamada de espera por alguns minutos ate ela atender.

‘Alo?’

– Oi, Sara? – a ligação estava entrecortada, no fundo se ouvia uma turbulência.

‘Alo? Oliver, esta me ouvindo?’

– Sim, mais ou menos. – o barulho vai diminuindo aos poucos – Sara...

‘Oliver, desculpa, estava muito próxima do avião, mas já me afastei. ’

– Esta bem, não tem problema – ele suspira com um meio sorriso compreensivo – eu liguei para saber... – ele fica em silencio, temendo a resposta que receberia se perguntasse, ela também estava em silencio fazendo com que seu coração se apertasse mais – Felicity?

‘Oliver, eu sinto muito... – ela suspira profundamente e Oliver sente sua respiração falhar e seus olhos começarem a lacrimejar – Eu tentei, eu juro, pedi que ela te desse uma segunda chance mais ela não quis me ouvir, ela não quer saber nada de você. – a cada palavra e ele sentia como se mil espadas estivesses atravessando seu peito – Ela esta machucada, ela não quer te ver novamente e pediu que não a procurasse mais. – Dois pares de lagrimas escorriam de seus olhos azuis para sua face, jamais havia chorado por uma mulher, esta era a primeira vez e doía de um jeito que ele não conseguia descrever, não podia suportar – Oliver...’

– Esta bem Sara... – ele murmura com a voz grave, limpa as lagrimas de seu rosto e suspira tentando se recompor. – Obrigado mesmo assim.

‘Eu queria poder ter feito algo a mais, mas você a conhece, ela não da o braço a torcer. ’

– Ela tem razão para isso, eu entendo... – ele caminha ate sua cadeira, deixando seu corpo cair, não aguentava seu corpo nesse momento, era como se cada parte dele estivesse se desmoronado – ela tem motivos para me odiar e não querer me ver, eu dei os motivos e agora terei que viver o resto da minha vida me arrependendo disso. – ele fecha seus olhos, o ar parecia pesado em seu peito, sentia como estivesse se afogando, na dor da perda, na falta dela, na magoa de si mesmo, a ferida que se formou em seu coração se aprofundando cada vez mais.

‘ Eu sinto muito Ollie, eu sei que você a ama e acredite, ela te ama também... ‘

– Eu sei, ela foi à pessoa que mais me amou em toda minha vida e eu não soube valorizar isso – era a verdade mais dolorosa que ele já havia admitido – eu sou responsável por isto, eu a machuquei e agora ela nunca vai me perdoar, Deus sabe o quanto isso esta me matando... – ele suspirou profundamente, o que ele disse era tudo verdade, ele estava morrendo aos poucos. Ele sabia que sem ela sua vida não será a mesma, será escura e fria, sem seu sorriso iluminado, sem seus olhos profundos, sua boca macia, sem seu perfume intenso, sem ela sua vida não terá mais sentido.

‘ Ollie... – sua voz saiu chorosa, ele sabia que Sara não gostava de vê-lo sofrer mesmo não sendo amigos muito próximos. – Eu não sei o que dizer, eu sinto muito. ‘

– Eu também. – ele reprimiu a vontade de chorar, uma ultima lagrima caiu de seus olhos inundados pela tristeza, a lagrima do adeus – Mas eu prometi que se ela não me quisesse de volta, eu não insistiria. E por mais que isto me doa, eu tenho que deixa-la partir, eu tenho que deixa-la ser feliz. – ‘sem mim’ acrescentou mentalmente, por que era isso que mais lhe doía, que ela fosse feliz com outro e não com ele, ela já o esqueceu, e esta com outro, mais ele nunca se permitiria amar novamente, não depois dela, não poderia... – Adeus Sara...

‘Tchau Oliver... – sua voz soava triste, Oliver não sabia lidar com o que estava sentindo agora, seu coração estava estilhaçado em mil pedaços que só Felicity poderia unir novamente, algo que ele sabia que não aconteceria, e a pena de Sara não estava ajudando-o a se sentir melhor – Eu realmente espero que ela mude de ideia, vocês merecem isso, vocês merecem uma segunda chance... Eu. – ela deu uma pausa suspirando, parecia querer dizer algo – Eu espero que a vida se encarregue de dar a vocês a segunda chance que eu não pude conseguir, principalmente agora que... ‘

– Obrigado Sara, mais eu sei que isso esta longe de acontecer. – ele sabia que ela se referia “principalmente” pelo fato dele ter descoberto que a amava agora, mas era tarde de mais e ele não precisava que ela o lembrasse disso, porque era a única coisa que ele pensava desde que viu Felicity pela TV. Ela era a única que ele sempre amou, a única que o fez entender o que significava realmente amar. E ele estupidamente a deixou ir. Pena era a ultima coisa que ele queria causar, ele foi burro, sim, mas não precisava de compaixão pela sua tolice, não precisava da compreensão de ninguém. – Eu tenho que ir... – desligou o telefone, olhou para a tela escura do computador e viu sua imagem refletida nele.

Sua alma vazia, seu coração partido, uma vida miserável, as magoas causadas, arrependimento irremediáveis, dor profunda e solidão constante.

Tudo o que ele precisava era dela, mas ela não quer mais saber dele. Ele decidiu então fechar seu coração, enterrar todo esse amor por ela antes que isso o destrua por completo. Ele precisa seguir em frente, deixa-la ir, mesmo que com isso uma parte dentro dele morra...


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo: (LOADING...)
KKKKK Pensaram que era o final? Bom, era sim, o final de uma etapa. Mas ainda há muito por vir...
Desculpem, no capitulo anterior estava contagiada com o momento #TheZueiraNeverEnds kkkkk. Então, o próximo capitulo ainda não esta pronto e terão que viver com a curiosidade do que esta por vir até o proximo capitulo,que eu prometo tentar postar mais rapido do que este.

Já sabem, comentem a opinião de vocês, se gostaram ou não. Se gostaram, acompanhem/favoritem, é muito, muito importante. E beijos e abraços psicologicos a todos que me acompanham desde o cap1 e me incentiva a continuar! A escritora aqui ama muito vocês(coraçõesinhos)!!!!



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