Entre Perdas e Conquistas escrita por Amanda R


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!!!!!!!
Mais um cap ai para vcs!!!!!!!!



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Não podia acreditar no que acabei de ouvir.

“Edward, estéril”

Meu Deus, ele acreditava nisso?!

Não era possível.

E mais uma vez, meu mundo desabou.

Não sabia o certo de quanto tempo passei ali no mesmo lugar sem ação. Lágrimas não caiam mais no meu rosto, mas o meu coração estava apertado e a minha mente parecia que estava paralisada, não sabia o que pensar.

Com a respiração ofegante tento sair do transe.

Minha cabeça gira quando dou um passo à frente, me apoio rápido na parede.

Fecho os olhos e respiro fundo.

Controlo as batidas do meu coração, que mesmo parada ele batia como um louco.

Em seguida apenas ando sem pensar o que realmente estava fazendo.

Ah momentos na vida em que não sabemos direito o que estamos fazendo, apenas ligamos o automático e era isso que estava fazendo nesse momento.

Desço as escadas da maneira mais rápida que podia. Chego ao meu quarto  tomando cuidado para não fazer muito barulho, graças a Deus a Mel continuava dormindo, pois se ela me visse do jeito que estou agora não sabia como lhe explicar a minha situação. 

Procuro em todas as minhas coisas um pequeno papel que estava o número da Esme, ela me entregou quando veio me visitar depois que voltei do hospital.

Quando finalmente acho, corro ate a sala de estar onde tinha um telefone. Disco numero que estava no papel e espero a chamada.

— Oi, filho, porque esta me ligando do residencial? – a ligação estava falhando , mas deu para entender.

— Não é ele Esme, é a Bella.

— Oh, Bella, tudo bem querida? Acontec... – a ligação corta

— Esme? – lhe chamo, a ligação chia um pouco, mas a voz dela retorna.

— A ligação estar horrível, Bella. Estou viajan... – corta novamente ate que a ligação cai.

Não acredito nisso.

Fecho os olhos e tento pensar.

Emmett, a nome dele vem em minha mente.

Sem me importar com casaco, vou lá fora e procuro qualquer segurança que fica ao redor da casa.

— Bom dia – comprimento um que normalmente ficava na área da frente da casa.

— Bom dia, senhorita. Algum problema? – seu semblante entra em alerta.

— Não – tento demonstrar normalidade, mas falho miseravelmente – Sim, é que preciso do endereço da empresa do Edward, urgente.

Ele franze o cenho.

— Tenho o endereço, mas posso ajudar?

— Não, não, obrigada, mas pode apenas me passar o endereço? – ele me olha intrigado, mas me passa um cartão prateado com a logomarca da empresa do Edward.

— Ai estar, se quiser posso lhe levar lá.

Meu primeiro reflexo é negar, mas penso logo na demora para conseguir outro tipo de carro.

— Certo, muito obrigada, eu só tenho que ver se a Amélia já chegou.

— Ela acabou de chagar, logo após o senhor Cullen saiu.

Assinto e saio atrás da Amélia.

— Amelie  - a chamo assim que chego na cozinha - Ela estava colocando algo na dispensa.

— Oi, Bella, Bom dia – Ela sorri, mas logo desfaz quando ver a expressão no meu rosto – O que aconteceu?

— Eu preciso que a senhora fique de olho na Mel, por favor, pode fazer isso? Não vou demorar, volto rápido – ela assente – Eu posso explicar tudo depois, tenho que ir.

Ainda bem que ela compreende e não faz mais perguntas.

Subo rápido para o meu quarto para verificar a Mel e depois de ter certeza que ela estava bem pego um casaco e saio.

Eu tinha que checar essa historia com alguém que era próximo ao Edward. Alguém tinha que me explicar isso, só assim entenderia um pouco do lado dele.

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Respiro aliviada quando a secretaria do Emmett diz que ele estava no escritório.

— Espera um instante que vou avisar que a senhorita esta aqui –  ela diz e disca um número e espera na chamada. Em menos de um minuto ela diz que eu poderia entrar .

Passo por ela é sigo por um corredor bem iluminado, chego em uma porta enorme de madeira e bato duas vezes antes de entrar.

— Bella – disse Emmett se levanta da sua cadeira atrás da mesa.

Lhe dou um meio sorriso.

— Oi, Emmett, será ir podemos conversar?

Ele assente e me dar sinal para se sentar em uma das cadeiras na minha frente. Ele se senta ao meu lado e me olha com apreensão.

— O assunto é o Edward, certamente – respiro fundo antes de assentir.

— Eu não sei nem por onde começar.

— Comece pelo começo, Bella, tenho todo tempo do mundo. Pela sua expressão você parece angustiada, me diz o que aconteceu – sua voz realmente saiu preocupada.

— Certo, Espero não estar te atrapalhando, mas preciso muito ter essa conversa com alguém, alguém próximo ao Edward – ele me ouve atentamente, assim crio coragem para continuar – Falei com a sua mãe mais cedo, mas ela estava viajando e o sinal de lá estava muito ruim.

— Sim, ela foi para uma ilha no Brasil com o meu pai, então o sinal não pega tão bem.

— Eu liguei para ela por causa de um conversa que tive com Edward hoje mais cedo, ele me disse que é estéril, Emmett, como isso é possível? E pior, ele acredita severamente nisso – sinto nos seus olhos o reconhecimento do que eu estava falando.

Então era verdade. Sinto as minhas mãos suarem de nervoso, nem sabia o direito porque disso.

— Então você soube – ele passa a mão pelo pescoço e se ajeita na cadeira como se estivesse procurando palavras para me contar a historia que sabia que tinha por vim.

— Era isso que a Esme não queria me falar? – minha mente da uma volta no dia da minha primeira conversa com a Esme -  Ela sempre disse que não era história dela para ela mesma contar – juntei as peças, agora suas palavras faziam mais sentido.

— Sim, na realidade o exame que comprova que o Edward é estéril foi feito muito antes dele conhecer você. A Alice também é estéril, não sei te explicar o problema, mas esse problema em relação a Alice é muito sério, ela já tentou varias vezes engravidar, de diversas formas, e nunca conseguiu. E isso pode ajudar muito a consolidar a visão do Edward de que ele também é estéril.

Essas palavras caiem com toda força em cima de mim.

Como aquilo é possível? Na época que namorávamos, Edward nunca disse uma palavra sobre isso.

— Eu não consigo entender como.... Como conseguir engravidar dele, sendo que... – a minha voz falou.

— Eu também não, confesso que assim como todos, no primeiro momento, acreditamos que você realmente havia.... – ele desvia seus olhos dos meus parecendo envergonhado.

— Pode falar, Emmett, eu tenho a verdade comigo mesma, e isso ninguém tira de mim – afirmo com a voz firme.

Ele balança a cabeça em concordância.

— Você tem toda razão, agora sei, depois de ver a Mel, impossível ela não ser do Edward.

— Ele não ver isso – dou um sorriso sem animo - E também nunca quer conversar sobre o que aconteceu.

— Ele deve ter medo – ele supôs.

— Medo? – franzi o cenho e ele afirma.

— Sim, Edward mudou muito depois que vocês terminaram, ele praticamente virou outra pessoa, e agora com a sua volta, ele parece estar voltando a viver aos poucos. Acho que Edward tem medo que se vier a tona a suposta verdade que  ele acredita, todo sofrimento que ele passo no passado volte.

Tento me colocar no lugar do Edward, e não sei descrever exatamente o que sinto.

 - Eu não seio que pensar – olho para Emmett aflita.

— Depois que você voltou, confesso que fiquei com raiva dele por suas atitudes em relação a você, mas pensei direito, conversei com a Esme e cheguei à conclusão que vocês se separaram por um mal entendido – ele conclui.

— Mas isso não muda a maneira como ele me tratou, ele sabia que antes dele nunca estive com ninguém. Edward nem se quer duvidou de algo, isso me consumiu por dentro por muito tempo.

— Eu sei, eu sei, e sinto muito. Mas é difícil de aceitar como vocês terminaram. Vocês eram para estarem juntos.

Fecho os olhos rapidamente tentando não me desestabilizar com aquelas palavras.

— Se dependesse de mim, nunca tinha me separado dele. Eu o amava de verdade – fui sincera.

Ele estreita os olhos e tenta enxergar algo em mim além das minhas palavras.

— Não ama mais? – aquela pergunta faz meu corpo ficar tenso.

— Não sei e dizer isso – a maneira que digo desvio meus olhos dele, porque eu sabia que sim, o amava.

— Mas também não pode dizer que não ama mais? – ele quis saber.

— É difícil dizer que não sinto nada por ele quando o vejo tratando tão bem a Mel, ele cuida tão bem dela, mesmo acreditando que não é seu pai. E durante há algum tempo seu comportamento comigo vem mudando, ele não me olha mais com raiva, pelo contrário.

Ele sorri.

— Ele te ama, Bella – ao ouvir isso meu coração dispara – Mesmo com todas circunstâncias, erradas, mas ele abre mão para amar você.

Sinto meus olhos arderem.

— É tão difícil, emmett, eu não sei o que fazer.

— O perdoe, Bella- sua voz é calma ao sugerir isso – Juro que em segredo,era o que mais meu coração pedia no meio da noite.

— Mas ele nem se quer acredita em mim.

Ele nega rapidamente.

— Acredite, uma hoje a fixa dele vai cair, e não vai demorar para isso.

— Eu estou pensando em exame de DNA – disse com a voz baixa – Não sei se posso dar tempo ate sua fixa cair, a Mel a cada dia me pressiona. Ela precisa saber, não sei por quanto tempo vou conseguir sustentar a mentira de que seu pai estar longe.

Ele abaixa a cabeça e quando seus olhos estão em mim novamente vejo incerteza neles.

— E se for feito o exame de DNA... Não ah chance mais de vocês ficarem juntos? 

 Se for feito o exame, vai ser a certeza de que ele nunca vai confiar em mim.

— Eu não sei – disse com a voz fraca – Eu não sei, Emmett.

Por um breve tempo ficamos em silêncio sem saber mais o que dizer.

— Só era isso, Emmett, preciso ir embora, deixei a Amelie olhando a Mel – disse me levantando.

— Você precisa de alguma coisa? Se você precisar de algo pode contar comigo e com a minha mãe, estamos aqui se precisar- disse ele se levantando.

Sorri.

— Obrigada, Emmett, vocês dois estão sendo muito bons comigo – e era verdade, nunca ia imaginar que eles, principalmente a Esme,iam ser tão próximos a mim – Mas não preciso de nada.

lhe dou um abraço, lhe agradeço mais uma vez e já ia embora quando algo passou pela a minha cabeça.

 - Emmett – Ele me olhou – Na realidade preciso de algo.

— Pode falar.

— Meus pais – esse era outro assunto que mexia com a minha mente – Será que você poderia localizar eles?

Estranhei quando vi sua postura enrijecer.

— Você ainda não sabe onde eles estão?

Estranhei mais ainda a sua pergunta. 

­- Não, quer dizer, logo quando voltei Edward me disse que eles estavam viajando pela Europa, mas não especificou o local, e desde que estive longe nunca mais soube nada deles. Sei que provavelmente eles não vão querer saber de mim, mas mesmo assim se tenho a chance de me aproximar deles novamente, quero tentar isso. Eles são os meus pais, na minha visão isso nunca mudou.

Ele desvia os olhos de mim e passa a mão nervosamente pelo pescoço.

Me surpreendo quando sai um xigamento da sua boca.

— Ele ainda não te contou – isso não foi uma pergunta e sim uma afirmação.

— Quem? Quem não me contou? E o quê? – comecei a ficar preocupada.

— Eu não queria que ficasse sabendo assim, mas tenho que te contar, não é justo com você – disse ele, e com isso fiquei mais preocupada ainda.

— Me conta logo.

Ele hesita, mas fala.

— A sua mãe, Bella, ela está muito doente.

— Doente? – a minha respiração acelerou.

— Sim, pela segunda vez câncer de mama.

— Câncer, meu Deus – sentir a minha mãos tremer – Mas... mas ela nunca teve isso, não quando estávamos juntas – franzi o cenho.

— Pelo que soube, sua mãe descobriu o câncer logo após quando você foi embora, ela foi visivelmente curada depois de uns meses da descoberta, mas infelizmente voltou agora a pouco, e veio mais agressivo, sinto muito, Bella – Ele se aproximou de mim e me leva ate a cadeira que antes estava sentada. Não tinha percebido, mas meu corpo todo tremia.

— Mas... mas como você soube disso? – olhei para ele e esperei a resposta , mas só de olhar nos seus olhos eu sabia – Foi o Edward? Ele que foi atrás?

Ele assentiu.

— Ele me pediu ajuda, há umas duas semanas atrás. Edward, me falou que ligaram para casa dele lhe chamando, mas quando você foi atender não falaram nada.

Agora fazia total sentindo.

— Era ela? – senti meus olhos arderem.

Ele assente mais uma vez.

Meus Deus, era a minha mãe.

Coloco as mãos no rosto tentando acalmar meu coração.

Ela ligou atrás de mim, mas como ela sabia que eu estava lá? Isso não fazia sentido.

— Ajudei Edward a procurar um tipo de detetive, como o numero não era bloqueado, ele ficou gravado no registro de ligações, então só pegou o numero e rastreou. Localizou o local e rapidamente chegamos a sua mãe.

A cada informação que ele dava a minha cabeça ia ficando tonta.

Abaixo a cabeça ainda com as mãos no rosto.

 - Onde ela está? – minha voz saiu tremula, não conseguir controlar.

— Em Houston, no Texas. Quando descobriram voltaram de viajem e foram diretamente para lá, No Texas ficam as melhores clinicas relacionadas a Câncer. Agora só não sabemos como ela ligou os pontos de onde você estava.

— Edward sabia de tudo e não me contou – a cada dia entendia menos as suas atitudes.

— Ele poderia ainda estar arrumando uma maneira de dizer – olhei incrédula para Emmett - Eu não sei.

— Só era falar, essas coisas apenas contamos, é muito serio para ficar adiando, se ela... – não conseguir completar a frase, porque em só pensar na palavra morte, e nunca mais ver a minha mãe, não consigo nem imaginar qual seria minha reação, porque lá no fundo ainda acreditava que ainda podíamos nos aproximar novamente.

— Você estar certa. Não seio que ele estava pensando, ele me disse que ia contar logo assim que chegasse da viagem. Talvez não teve tempo ontem e ia contar hoje.

Logo pensei no que aconteceu ontem, posso está sendo muito dura, mas deixo passar o pensamento de que ele teve tempo de sobra para contar.

— Pode ser, não sei, mas agora não importa mais – disse me levantando – Eu tenho que ir, preciso conversar com ele,saber mais sobre isso.

— Tem certeza que está bem? Você ainda esta tremendo – disse ele preocupado.

Lhe dei um meio sorriso.

— Estou bem, Emmett, de qualquer maneira um dos motoristas do Edward estar me esperando. Mas obrigada por ter contado – agradeço e ando ate a porta- ele me segue e a abre para mim.

— Estou falando serio, qualquer coisa que precisar me fala.

Assinto e saiu da empresa em passos largos.

Penso em procurar a sala do Edward para saber se ele estava aqui, mas rapidamente tiro isso da cabeça. Era melhor resolver isso em casa. Ainda precisa processar melhor que a Minha mãe estava com Câncer pela segunda vez.

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Passo o restante do dia com a Mel no automático para não demonstrar que tinha algo acontecendo, porque sabia se deslizasse em demonstrar alguma coisa a Mel ia perceber. Então fingir que tudo estava bem, não queria encher a cabecinha dela.

 E o Edward, ele não voltou para casa durante todo dia, chegou à noite e nada dele.

A minha cabeça já tinha esfriado, mesmo preocupada com a minha mãe, podia entender porque Edward não disse logo de cara sobre o que descobriu. Talvez ele podia realmente estar achando a melhor maneira de me contar isso. Mas ainda assim quero ouvir de sua boca o que ele tem a dizer e preciso tomar um providencia sobre ver a Rénee.

Sim, eu queria vê-la.

E esperava que fosse o mais rápido possível.

E o meu medo de ser rejeitada novamente diminuiu por causa do telefonema, talvez ela queira me encontrar.

Não faz ideia como isso acalma o meu coração em pensar que possamos nos entender mesmo no meio de algo tão trágico.

E o meu pai, Charlie, também me peguei pensando nele. Será que também quer me ver?

Eu queria saber a resposta dessa pergunta o mais rápido possível.


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Notas finais do capítulo

Bella viajando? O que vcs acham?

link dessa historia no wattpad para quem quiser acompanhar; https://my.w.tt/9poWNdWiUR

E agradeço pelos recentes recomendações s2, já tinha esquecido a sensação de receber uma kkk
Ate a próxima!