Entre Perdas e Conquistas escrita por Amanda R


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas!!! boa noite para vocês!!!

POR FAVOR LEIAM O QUE SE VAI TER ABAIXO:

Então, eu tenho a dizer que esse capítulo não vai ser o que vocês esperavam. Desculpas, meninas, mas não conseguir colocar tudo que eu quis. o que está nesse capítulo não é nem um quarto do que eu estava planejando para ele, não foi por falta de vontade e nem espiração, foi por causa de tempo, mas podem ficar tranquilas que ainda nessa semana eu vou postar o resto do capítulo....Espero que vocês entendam.....só estou postando esse pedaço é porque não queria que vocês ficassem sem ele hoje....

bjos!! Boa leitura!!!!



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Pov Edward

Minha garganta ficou seca com a imagem que vi. Senti ar faltar no meu peito. Meu Deus, que tipo de criatura faria uma coisa dessas com a minha Bella.

Raiva fervia dentro de mim. Quando encontrar o ser que fez isso com ela, eles simplesmente vão virar pó em minhas mãos. Suas peles vão ser poucas para tanta raiva que estava sentindo naquele momento.

Tentei respirar fundo e me aproximei da sua cama. Toquei sua mão de leve, com medo que a machucasse, mas eu precisava desse toque. Necessitava na realidade, eu tinha que ter a certeza de que ela estava na minha frente.

Aproximei meu rosto do seu, acariciei com a ponta dos dedos o seu rosto machucado bem de leve.

– Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem, minha Bella. Eu vou cuidar de você, ninguém jamais vai lhe machucar outra vez, eu te prometo.

Beijei sua testa, que era um dos poucos lugares que não estavam com curativo. Me afastei um pouco para fitar o seu rosto pálido.

– Quanto tempo ela vai ficar dormindo? – perguntei ao medico que estava atrás de mim.

Ouvi sua respiração ficar um pouco mais perto de mim.

– Não tem como dizer, tudo depende dela, quando estiver pronta para acordar, ela vai fazer.

– Ela foi.... – eu não conseguia nem dizer as palavras, mas o medico me entendeu.

– Todos os fatos levam que não. Quando os policiais a encontraram, suas roupas estavam intactas, nada fora do lugar. Ela só estava machucada e desmaiada – disse ele se posicionando ao meu lado. Não olhei para ele, meus olhos estavam muito ocupados olhando para Isabella. Essa informação não aliviou a minha preocupação. Eu só ficaria tranquilo quando ela estivesse em minha casa sobre a minha supervisão.

Eu não poderia correr o risco de isso acontecer novamente. Tenho que fazer alguma coisa para manter - lá segura.

Nesse momento não havia passado nenhum que pudesse me segurar, tudo que podia ver era que essa mulher na minha frente não poderia corre perigo. Se a policia não chegasse a tempo hoje, ela poderia ter morrido. Esse pensamento me apavora, me deixa com gosto amargo na boca e me faz perder o rumo da minha vida. Eu não poderia viver em um mundo onde Isabella não vivesse, sei que pode suar estranho para um cara que não queria nem a ver pintada de ouro na sua frente a algum tempo atrás. Mas essa era a pura verdade. Quando estávamos separados, por uma razão, que se tornar insignificante agora, eu sabia que ela estava viva em algum lugar do mundo, não poderia ter a certeza, mas o meu subconsciente estava ligado a ideia que ela estava viva, não ao alcance das minhas mãos, mas viva, e era com essa pequena ilusão que conseguir viver de forma meio vivo durante os anos que se passaram.

Soltei minha respiração e olhei para o meu lado direito. Foi quando eu tomei ciente de que Isabella estava hospedada em um quarto coletivo.

– Transfira Isabella desse quarto para um privado – disse sem olhar para o medico, voltando minha atenção para o que mais me importava agora.

Percebi que o medico não falou nada. Olhei para ele.

Ele me olhou como se não soubesse o que fazer.

– Sinto muito, mas essa paciente não tem o cadastro atualizado faz há algum tempo, então não podemos disponibilizar um quarto privado para ela – disse ele se desculpando, mas eu não queria a merda de sua desculpa. A Isabella não vai ficar aqui. Eu queria que ela se sentisse confortável sem um bando de pessoas em sua volta.

– A coloque em um quarto privado – disse tentando não me descontrolar e gritar com esse medico que estava na minha frente.

– Mas Senhor, eu já disse que ela não pode e ...

Não deixe terminar a frase. Eu não queria saber.

– Apenas faça o que estou mandando, e tudo ficará bem – disse serio. Ele assentiu com hesitação.

– Tudo bem, eu vou ver o que posso fazer – disse apertando uma pasta com um bloco de folhas brancas em sua mão – Mas o senhor tem que sair agora, como disse antes, ela precisa descansar.

Olhei pela ultima vez para Isabella e sair do quarto quase sendo escoltado pelo medico. Eu não queria ficar longe dela, mas sabia que ela tinha que se recuperar. E sem falar que eu tinha que caçar os indelinquentes o mais rápido possível, quero eles na cadeia, mas antes vou me certificar de que eles levam uma boa surra para saber que mexeram com a garota errada, minhas mãos estavam coçando para tirar o coro deles.

Andei pelo corredor e cheguei na mesma sala de espera de antes.

– Eu vou ficar aqui esperando, quando eu puder vê-la novamente me avise – disse ao medico antes dele ir embora.

Quando o medico se foi, olhei para todos os lados antes de pegar o meu celular para certificar que estava sozinho.

Não demorou muito e logo a ligação foi atendida.

– Senhor Cullen – disse Calton um dos meus melhores seguranças. Me arrependo profundamente por ter dado férias a ele. Fazia praticamente dois meses, que Calton passava seus dias em alguma ilha da America latina.

– Eu preciso de você em Seattle o mais rápido possível – disse puxando meus cabelos para trás.

Ouvi sua respiração calma pela linha telefônica.

– Tudo bem, em menos de um dia estou ai, Senhor Cullen – quando ele acabou de falar dois homens fadados de policia apareceram na entrada da sala. Eles ficaram sérios quando deu de cara comigo.

– Não me faça esperar – disse antes de desligar o celular.

– Senhor Cullen? – o homem da direita falou se aproximando de mim com o outro cara logo atrás.

– O próprio – disse guardando o celular.

Eles se olharam entre si e acenaram com a cabeça.

– Me disseram na recepção que o senhor é o acompanhante da senhorita Swan, que foi agredida por dois sujeitos anônimos em um dos becos da avenida W Dravus ST, correto?

– Sim

– Meu nome é Michael Drommen, policial da campainha de Seattle – disse ele mostrando o seu distintivo – E responsável pelo caso da Senhorita Swan. O senhor poderia me responder algumas perguntas?

– Tudo bem – disse sem ter saída. Eu não estava com paciência de responder perguntas babacas para policiais babacas, que só servem para se intolar de rosquinhas no meio do expediente, mas não tinha para onde fugir. Sei que essa conversa não vai dar em nada, porque vai ser os meus homens que vão achar os idiotas antes da policia.

Nos sentamos no sofá que tinha na sala. Ele pegou um enrolado de papel e uma caneta, que estavam dentro do seu grande casaco de policial.

– Posso começar?

– Sim, a hora que quiser.

Nos próximos minutos foram de perguntas e resposta.

– Obrigado, Senhor Cullen. Agora só falta a senhorita Swan, ela pode ajudar muito em descrever os sujeitos para conseguimos um retrato falado deles.

– Mas ela não está em condições de falar nada- disse me levantando junto com ele.

– Eu sei, mas temos que encontrá-los o mais rápido possível – disse ele me encerando.

Assenti passando minha mão pelos meus cabelos.

Eles foram embora depois de um tempo, mas eu ainda fiquei. Voltei a me sentar no sofá, encostei a minha cabeça e fechei meus olhos, quando a imagem de uma pessoa se apossou dos meus pensamentos. A Mel.

Deus, como vou dizer a ela?

Não dar para esconder, lógico que não dar. E de todo jeito Mel vai ver a Isabella cedo ou mais tarde.

Eu tenho que dizer de uma forma não tão impactante, tenho que apaziguar o estado de Isabella, e só dizer que ela sofreu um acidente e que tudo vai ficar bem.

Sim, era isso que vou fazer, mas antes tenho que ver Isabella novamente e me certificar que ela esteja bem estalada e confortável.

Parecia que foi uma eternidade ate que o mesmo medico de antes aparecesse na sala de espera.

– A senhorita Swan, foi transferida de quarto, ela ainda está desacordada, mas tudo leva que vai ficar bem – disse o medico para mim.

– Eu posso vê-la novamente?

O medico me olhou por alguns segundos antes de assenti. Acho que ele deveria saber que eu ia entrar lá com sua permissão ou não.

Depois de alguns minutos eu estava em um quarto no quinto andar do hospital. Ela estava do mesmo jeito, meu peito se apertou novamente com seu estado, era muito difícil de vê-la assim.

Me aproximei da cama e peguei sua mão fria.

Abaixei a cabeça respirando fundo para senti o seu cheiro. Eu precisava me acalmar, e o seu cheiro me acalmava. O que vou fazer daqui a alguns minutos não vai ser fácil, dizer a Mel que sua mãe está no hospital parecia a pior coisa para se dizer a uma criança, ainda mais a Mel, que é tão apegada a Isabella, as duas eram unha e carne. O que percebi nessas semanas que elas ficaram na minha casa, era que elas não ficavam muito tempo separadas. Uma parecia cuidar da outra sem nem mesmo perceber.

A hora de ir embora estava ficando cada vez mais próxima, e ainda não tinha arrumado palavras, ela estavam escassas.

Olhei para Isabella.

– Eu já estou indo, tenho que contar a Mel o que aconteceu, mas não vou ficar muito tempo longe, não vou deixar você sozinha – disse, mesmo que ela não estivesse ouvindo nada, mas eu precisava falar – Eu não posso prever a reação de Mel, mas te prometo que vou fazer o possível para não deixá-la preocupada – aproximei meu rosto do dela, e beijei seu rosto - Eu tenho que ir, acorda logo, por favor, não posso suporta te ver nessa cama, linda – disse no seu ouvido antes de me distanciar da cama e ir embora.

...........................................................

Fechei a porta do carro e caminhei lentamente para chegar ao portão da escola. Mel ainda não tinha largado,faltava meia hora, mas tinha que buscá-la antes, vou ter uma longa conversa com ela.

Cheguei ao portão e logo um porteiro do local veio me atender.

– Pois, não?

– Vim buscar Melanie Swan – disse.

– Qual seu nome, senhor? – perguntou ele tirando um aparelho de sua cintura.

– Cullen, Edward Cullen – disse e ele assentiu apertando um botão.

– Aqui da portaria, O senhor Edward Cullen veio buscar a criança Melanie Swan, está autorizado sua entrada?

Quase revirei os olhos. Esse homem certamente não sabia com quem estava falando.

– Sim, Claro, que sim. O deixe entrar o mais rápido possível – disse uma voz masculina.

O porteiro olhou para mim antes de se direcionar a uma cabine e o portão ser aberto.

Entrei na escola indo diretamente para sala de Mel. Eu já sabia onde era.

Caminhei pelos corredores vazios, ate chegar na frente de uma porta colorida com um vidro na frente deixando ver todas as pessoas que se encontravam na sala.

Meus olhos procuraram a minha princesa por toda sala. Quando finalmente a encontrei, ela estava em uma mesa que dividia com outra menina. Mel parecia está se divertindo, porque toda hora ela gesticulava com suas mãozinhas e um sorriso gigante estava preso em seu rosto.

Me odeio por em poucos minutos tirar esse sorriso da sua boca.

Bati na porta e entrei chamando a atenção de todos para mim, mas os meus olhos estavam centrados na Mel.

Vi seu rosto se virar de alegria para confusão e de confusão para alegria novamente.

– Edwald – disse ela antes de sair desajeitadamente da mesa e vim correndo em minha direção.

Abri meus braços e logo Mel pulos neles. Levantei seu corpo e aproximei seu corpo do meu.

Tentei sorri para ela.

– Vim te buscar mais cedo, princesa – disse olhando para ela.

Ela sorriu.

– Eu posso ir? – perguntou.

– Claro que pode – disse e olhei para mulher que estava no centro da sala. Quando ela viu que meus olhos estavam nela, ela ligeiramente veio em minha direção.

– Boa tarde – disse ela sorrindo simpaticamente. Quase bufo.

– Você poderia me entregar às coisas da Mel, ela já tem que ir – disse serio sem paciência.

Seu sorriso que antes era largo, agora diminuiu.

– Humm, sim, mas aconteceu alguma coisa?

Vi que pela mina visão periférica que Mel se alarmou.

Maldita mulher.

– Só faça o que mandei – disse rispidamente.

– Oh, claro – disse ela percebendo que não era da maldita conta dela de se venho busca a Mel mais cedo ou não – Com licença, eu vou buscar as coisas da Mel.

Ela saiu, não demorou muito e logo ela voltou com a bolsa, boneca e uma pasta cor de rosa.

Peguei tudo de sua mão.

– Obrigado – disse antes de sair da sala com a Mel nos braços, ela estava calada, não falou mais nada ate chagar no carro.

– Onde está o Phil? – perguntou Mel enquanto eu colocava o seu sinto de segurança.

– Ele deve está na mansão, o dispensei pelo resto do dia – disse. Seus olhos verdes me fitaram.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntou ela com a testa franzida.

Desviei meus olhos dela sem saber o que dizer.

– Mel, sua mãe...

– O que aconteceu com a mamãe? – perguntou com os olhos arregalados.

Merda, Edward, se controla.

Respirei fundo, entrei no carro sentando ao lado dela e fechei a porta.

– Mel...

– Onde ela está? – seus olhos já estavam se enchendo de água – Eu quero ver a mamãe. Me leva para casa – disse com a voz chorosa.

– Ela não está em casa, Mel – sussurrei.

– Não?

– Não.

– Então, me leva onde a mamãe está. Eu quero ver ela.

Passei minha mão nos meus cabelos, tentando arrumar palavras. Sem saber o que falar, tirei o sinto de segurança dela, a peguei no colo e beijei o topo da sua cabeça.

– A mamãe sofreu um acidente, ela está no hospital – disse a ela. Vi que o corpo da Mel ficou tenso e lagrimas não derramadas começaram a molhar sua rosto – Não fica assim, princesa. Está tudo bem com ela, ela vai ficar bem – disse tentando acalmá-la.

– Eu quero ver a mamãe – disse Mel olhando para mim atrás das lagrimas.

– Não pode, a mamãe está descansando, você não pode vê-la, não agora, talvez amanhã – disse enxugando suas lagrimas.

– Mas eu prometo ficar quietinha, eu só quero vê-la, por favor, Edwald – meu peito doeu por ver Mel assim.

– Desculpa, princesa, mas não pode, prometo que amanhã te levo e você vai poder ficar um pouco com sua mãe.

– Ela vai ficar bem? – perguntou fungando.

– Vai.

– Ela não vai me deixar?

– Não, Deus, claro que não.

– Mas se ela se for?

– Ela não se vai, Mel – disse acariciando seu rosto – Acredite em mim, você acredita?

Ela me olhou por um momento e assentiu.

– Vai ficar tudo bem- disse puxando ela para mais perto dos meus braços para poder abraçá-la, Mel encostou sua bochecha no meu peito e olhou para janela do carro, com o olhar perdido.

Apertei mais meus braços em sua volta, dando todo meu apoio. Queria que ela soubesse que eu estou ali para ela, e que ela poderia confiar em mim sem hesitar.

– Mel, você vai ter que ficar na casa da minha mãe. Você se importa? – perguntei a ela depois de um tempo.

Ela levantou sua cabeça e olhou para mim.

– Por quê?

– Porque vai ser melhor para você, minha mãe vai saber cuidar direitinho de você – disse tentando convencê-la.

– Mas você cuida de mim – disse ela confusa.

– Eu sei, mas não vou poder ficar com você, tenho que voltar para o hospital para poder cuidar da sua mãe – disse.

– Você vai cuidar dela?

– Vou, então você tem que ficar com minha mãe, ela vai amar ficar com você. O que acha?

Mel ficou calada pensando por um tempo.

– Ela vai querer ficar comigo? – finalmente perguntou.

– Lógico que sim – pelo menos eu espero que sim, completei mentalmente. Eu não tinha avisado a ela, vou chegar lá de surpresa.

– Então tudo bem, ela parece ser legal – sussurrou triste.

Soltei minha respiração e a tirei do meu colo.

– Não vai demorar muito, vamos chegar lá logo – disse recolocando o seu sinto de segurança. Lhe entreguei sua boneca e beijei seu rosto antes de sair do carro e fechar a porta. Dei a volta no carro e abri a porta do motorista, entrei e fechei. Olhei para trás, e Mel continuava olhando para janela segurando sua boneca como se fosse tudo que ela tinha.

A Mel ta sofrendo e isso faz com que eu me sinta inútil. Eu não podia fazer nada, o meu máximo, era dizer que tudo ficaria bem.

Passei minha mão nos meus cabelos e peguei meu telefone. Tenho que ligar para a minha mãe. Era melhor avisar a ela que eu estava indo para casa dela com a Mel.

– Edward? – perguntou minha mãe incerta.

Eu não podia reclamar, não era todo dia que Edward Cullen ligava para sua mãe.

– Oi, mãe – disse baixo para não chamar atenção de Mel.

– Oi, querido. Aconteceu alguma coisa? – sua voz estava preocupada.

– Sim, quer dizer não, não comigo – disse o mais baixo que pude – A senhora, está em casa?

– Estou, acabei de chegar de um almoço com seu pai.

– Ele está ai também?

– Não, ele voltou para empresa – disse ela – O que aconteceu, Edward?

– Não posso dizer agora, mas eu estou indo ai com a Mel. Será que você poderia ficar com ela pelo resto do dia?

– O quê? Eu não estou entendendo nada – disse minha mãe completamente confusa, não era para menos.

– Apenas me diga se pode ficar com ela, que quando eu chegar ai te conto tudo. Você pode?

A linha ficou muda.

– Mãe, ainda está ai?

– Estou, pode traze – lá, filho – disse minha mãe transmitindo todo o seu carinho pela linha telefônica.

Respirei aliviado.

– Obrigado, chego em alguns minutos ai.

– Tudo bem – disse ela e puis um fim na chamada.

Olhei para Mel sobre o retrovisor. Ela continuava na mesma posição. Voltei minha atenção para estrada e liguei o carro dando a partida.

.......................................................

Não demorou muito e chegamos na casa dos meus pais. Sair do carro e fui abrir a porta do passageiro.

– Vamos, princesa. Minha mãe está nos esperando – disse tirando seu sinto de segurança e estendendo a minha mão para ela. Mel instantaneamente pegou a minha mão. Ela saiu do carro com sua boneca na sua outra mão. Peguei sua bolsa e fechei a porta do carro.

Subimos os degraus que ficava na frente da casa.

Fazia tempo que eu não vinha aqui, na realidade, faz muito tempo.

Mal acabamos de subir os degraus e a porta principal foi aberta, minha mãe apareceu logo em seguida.

Seu olhar preocupado caiu na Mel, que lhe deu um pequeno sorriso.

– Oi, Mel – disse minha mãe.

– Oi – foi tudo que a Mel disse, mas ninguém poderia culpá-la, sua cabecinha estava em uma confusão só.

– Oi, mãe – disse quebrando o desconforto da Mel.

– Oi, querido – disse minha mãe voltando seus olhos para mim – Entrem.

Ela deu espaço para nós passarmos.

Segurei mais firme a mão da Mel, e entrei dentro da casa que passei toda a minha infância.

– É aqui Mel, que você vai ficar – disse quando entramos na casa. Olhei para Mel, e percebi que os seus olhos estavam assustados.

Eu não queria que ela ficasse assim.

Me ajoelhei na sua frente sem se importar com a presença da minha mãe.

– Mel, anjo – disse segurando sua mão – Não fica com medo.

– Mas eu vou ficar sozinha, Edward – disse ela com lagrimas nos olhos, eles estavam apavorados – Eu não quero ficar sozinha, sem a mamãe e sem você.

Só Deus sabe o quanto eu queria ficar com ela e espantar seus medos.

– Eu sei, princesa, eu sei – disse trazendo para junto de mim e lhe abraçando apertado – Eu também queria ficar com você, mas não posso, não agora. A sua mãe precisa ser cuidada, ela está completamente sozinha naquele hospital, sem ninguém conhecido. Eu preciso ficar lá. Minha mãe vai cuidar de você – disse no seu ouvido. Ela escondeu seu rosto no meu pescoço. Meu coração se despedaçou quando ouvi um soluço vindo dela.

– Você vai voltar? – perguntou ela ainda com o rosto no meu ombro.

– Vou sim, eu sempre vou voltar para você, princesa – disse beijando seu cabelo.

Ela se afastou de mim e me fitou. Senti o mais genuíno sentimento estampados nos seus olhos, me afazendo queimar por dento.

– Eu te amo, Edward.

Sem nem mesmo perceber eu sorri.

– Eu também te amo, Mel – eu não poderia acreditar que estava dizendo isso para uma pessoa, mas por mais espantoso que seja, era verdade, a mais pura e verdadeira. Eu a amava de uma forma tão grande, que eu me sentia vivo em só pensar nela.

Não tinha como não amar Melanie.

Vi um sorriso nascer do seu rosto enquanto ela passava suas mãozinhas no rosto enxugando suas lagrimas.

– Eu vou ficar, mas diz à mamãe que eu também a amo.

– Ok, pode deixar que eu vou dizer – disse sorrindo para ela – Agora vem aqui que eu vou levar essa linda menina para o meu antigo quarto. Você tem que tomar um banho, comer, para depois poder dormi – disse a pegando no colo e depois me levantando.

– Tudo bem – disse ela mais conformada em ficar aqui.

Virei meu corpo e dei de cara com a minha mãe se banhando em lagrimas. Ela parecia bastante emocionada. Seus olhos estavam pregados em mim e na Mel. Ela deve ter ouvido nossa conversa.

– O quarto já está pronto para a Mel – disse ela tentando disfarçar as lagrimas, mas sem sucesso algum, pensei em perguntar se ela estava bem, mas desisti assim que percebi o do porque ela estava tão emocionada.

– Então eu vou subir – disse saindo da sala e fui para as escadas que ia nos levar ao meu antigo quarto.

Mel ia ficar bem nele. Se não fosse um estado tão critico que me encontro, eu ficaria extremamente feliz com a menina que mais gosto e amo hospedada em meu quarto de infância e adolescência.


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Notas finais do capítulo

Capítulo foi curtinho, né?! Eu sei...Espero que vocês não fiquem com raiva de mim kkkk

Bjos!! Obrigada por todos os comentários do capítulos passados...li todos...amei de coração...fico feliz por vocês estarem gostando da minha fic!!! Isso é grande para mim, sinceramente eu não esperava que ela desse tão certo quando postei o primeiro capítulo, então obrigada mais uma vez. E ate a próxima!!!