Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 3
Você passou dos limites!


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por demorar, e desculpe também pelo capítulo pequeno.
Terminei outro para vocês, espero que gostem!



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POV LEON

–Oi papai. –a filha da Vilu falou.

–Eu não acredito Violetta. –disse. –Você está brincando comigo. –eu disse bravo.

–Crianças, vão lá brincar, vou falar com o papai. –a Vilu falou e eles obedeceram.

–Não coloca isso na cabeça das crianças Violetta, você sabe que eu não sou o pai delas. –eu disse muito bravo.

–Leon, eles são quase idênticos a você, o olho verde e o cabelo claro. –ela disse tentando me convencer.

–Entendi seu joguinho, você ficou com um cara lá na Italia, você deu pra ele, engravidou, e quando ele soube que você estava grávida, ele te deixou, e como você queria um pai para seus filhos, você aproveitou que eles tinham olhos iguais aos meus, então resolveu falar que são meus filhos, só para eles não ficarem sem pai. –falei batendo palmas para ela.

–Não Leon, não é isso, eles são seus filhos, eu fugi, por que estava grávida. –ela disse chorando.

–Para Violetta, para de mentir, isso não é verdade, você sabe disso. –eu disse bravo.

–Mas Leon, acredita em mim, eu não estou mentindo, eles são seus filhos, eles sempre sonharam em te conhecer, e eu prometi a eles, que eu iria te apresentar a eles. –ela já estava totalmente vermelha de tento chorar.

–Chega, eu vou em bora, e se você vir me procurar, eu juro que sumo da sua vida. –eu disse, mas meu coração doeu.

–Leon, por favor não. –ela disse segurando em meu braço.

–ME SOLTA VIOLETTA! –gritei, e solrtei o braço dela do meu. –Eu só vou fazer uma coisa, me despedir dos SEUS filhos, pois gosto muito deles, eles são lindos, e simpáticos, pode chamar eles, por favor. –a palavra “seus”, gritei, para ela entender que são filhos dela, não meus.

–Meninos! –ela chamou.

–O que aconteceu mama. - o Daniel perguntou.

–Nada pequeno, só pedi para sua mãe chamar, porque quero me despedir. –falei olhando feio para a Violetta.

–Tchau! –eles disseram juntos, me abraçando, um de cada lado.

–Tchau, vocês são muito lindos. –disse abraçando eles. –Tchau Violetta falei me levantando.

–Tchau Leon. –ela disse chorando.

Fui em bora, pensando em tudo, fui para casa, esfriar a cabeça, não acreditei no que a Violetta fez.

POV VIOLETTA

Ele não acreditou em mim, ele achou que eu estava enganando ele, eu comecei a chorar desesperada, não sabia o que fazer para ele acreditar.

–O que foi mama. –o Daniel me perguntou.

–Não foi nada filho, só preciso de um abraço. –falei abrindo os braços, que logo foi preenchido pelos dois amores da minha vida.

–A gente te ama mama. –eles disseram me abraçando, o que me fez chorar mais ainda, só que de emoção.

–Eu também amo vocês, mas precisamos ir para casa. –falei tentando parar de chorar.

–Mas já mama. –eles reclamaram.

–Sim, a mamãe precisa descansar, eu não estou bem crianças. –falei e eles ficaram preocupados.

–Você tá bem mama? –a Dani perguntou.

–Sim filha, é por causa do seu pai, mas é só eu descansar que eu fico bem. –falei me levantando.

–Intão tá bom. –eles disseram me ajudando a levantar.

–Obrigada crianças. –falei dando um beijo na cabeça de cada um.

Pegamos outro taxi, só que acho que as crianças estavam cansadas, elas dormiram o caminho todo, e eu fiquei o caminho todo pensando em como fazer o Leon acreditar em mim, eu não fazia ideia, estava com muitas coisas na cabeça, não conseguia pensar em nada. Quando chegamos em casa, paguei o taxista, tive que pegar eles e entrar em casa. Entramos em casa, deixei os dois na sala, e fui para meu quarto, fiquei na minha cama, chorando rios e rios de lagrima, até que ouço eles me chamando.

–Mama, o que você tem? –o Daniel perguntou.

–Nada filho. –falei limpando as lagrimas que estavam caindo.

–A gente pode fica com você? –o Daniel perguntou de novo.

–Sim, porque não poderiam. –falei e os dois vieram correndo na direção da cama.

Eles chegaram na cama, mas tem um pequeno porém, a cama é alta, e eles não conseguem subir, eles ficavam tentando subir, mas não conseguiam, e isso é engraçado, então comecei a rir.

–Da pra pala de ri mama, ajuda. –a Dani reclamou.

–Tudo bem. –falei pegando ela no colo, depois o Dani.

–Agola sim, muito melhor. –o Daniel disse.

Eles me abraçaram, um de cada lado, e acabamos dormindo assim.

Acordei, já eram seis horas, e eu entrei em modo preocupação, e desespero, pois lembrei que não tinha dado almoço a eles, então acordei os dois correndo.

–Daniel, Daniele, acordem, vamos, levanta! –eu falava rápida.

–O que foi mama? –a Dani perguntou bocejando.

–Temos que comer – falei - o que vocês querem comer? –perguntei tirando os dois da cama.

–PIZZA! –caramba, com eles é difícil.

–Da pra para! –falei brava.

–Pizza. –eles disseram cochichando, o que me fez rir.

–Tem certeza, pizza? –falei, já estava enjoada de pizza, na Italia, tudo qualquer canto tem pizza, mas eles são Italianos, gostam disso.

–Sim mama. –a Dani falou.

–Então vamos trocar de roupa, porquê nossas roupas estão amassadas. –falei apontando para a roupa dos dois.

Primeiro fui trocar a Daniele, o quarto dela é o mais próximo do meu.

–Mama, pega aquele vestido lá, rosa, com a flor. –ela disse apontando para um vestido lindo, dentro de seu armário.

–Filha, você não acha que esse vestido é muito elegante para ir em uma pizzaria? –perguntei pegando o vestido.

–Não mama, não acho. –ela disse pegando o vestido da minha mão.

–Então tá, vamos colocar esse vestido em tão. –o que eu não faço pela minha filha.

Coloquei o vestido nela, e coloquei uma flor em seu cabelo.

Depois fui no quarto do Daniel, ele também tem a mania de sair bem arrumado, isso ele puxou do pai e da mãe, o pai dele também está sempre bem arrumado. Fui até seu quarto e pedi para ele escolher uma roupa.

–Eu quelo este mama. –ele disse apontando para uma camisa de rock, que tinha um casaquinho xadrez por cima, lembrava o Leon.

–Eu adoro está camisa. –falei pegando o cabide em que ele estava pendurado.

–Eu também mama, eu adolo canta a toca, por isso gosto dessa camisa. –ele disse tirando a calça.

–Sabe quem você parece? –perguntei tirando sua camisa.

–Não –ele disse chacoalhando a cabeça bem rápido.

–Para filho. –falei rindo. –Você vai ficar tonto. –segurei sua cabeça.

–Ta bom, parei, agola fala, com quem eu paleço. –ele disse me ajudando a colocar a camisa.

–Seu pai, tanto na aparência quanto no jeito. –falei colocando a blusinha xadrez por cima.

–Sério. –ele falou feliz.

–Sim, seu pai tocava em uma banda, com os amigos. –falei agora colocando uma calça jeans nele.

–E você mama, você canta? –ele perguntou, então lembrei, que nunca tinha contado a eles que canto, já cantei para eles, mas eles eram pequenininhos, não lembram.

–Sim filho, muito bem. –falei pegando em sua mão.

–Você pode canta pla mim. –ele perguntou.

–Posso. –quando falei isso a Dani apareceu.

–O que você pode mama? –ela me perguntou.

–Ela vai canta pla mim. –o Daniel disse irritando ela.

–Pla mim também, não é mama? –ela perguntou fazendo bico de choro.

–Si... –não pude terminar.

–Não, ela só vai canta pla mim. –ele disse soltando da minha mão e empurrando ela.

–ELA VAI CANTA PLA MIM TAMBÉM! –ela gritou quase chorando.

–NÃO VAI NÃO. –ela disse e ela saiu chorando para o quarto.

–Filha! –falei tentando segurar em seu braço, mas não consegui.

–Agora quero explicações. –falei olhando brava para ele.

–Mas foi ela. –ele disse apontando para o quarto da Dani.

–Não, não foi, foi você, agora quero saber por que fez isso, sabendo que eu ia cantar para os dois. –falei ainda brava.

–Mas mama... –ele começou a ficar bravo.

–Mas nada!. –mandei. –Você vai agora pedir desculpas.

–EU NÃO QUELO!.-ele gritou, e eu não tolero gritos dirigidos a mim.

–SE VOCÊ NÃO IR PEDIR DESCULPAS A ELA, VOCÊ NÃO VAI COM A GENTE. –gritei e ele se assustou, nunca tinha gritado com nenhum deles, mas eles nunca tinham me desrespeitado assim antes, até estranhei.

–Duvido mama. –agora ele mexeu com fogo.

–Pois bem, você vai ficar na casa da tia Fran. –falei pegando em seu pulso, eu o levei até a sala, e o sentei no sofá. –Se você sair deste sofá, você vai ficar de castigo por um mês, por ter me desrespeitado três vezes. –falei e sabia que ele não ia sair, fui até o telefone e liguei para a Fran.

#Ligação on#

–Oi Fran. –falei.

–Oi Vilu. –ela disse.

–Fran, você pode fazer um favor para mim? –perguntei.

–Sim, do que você precisa? –ela perguntou.

–Você pode ficar com o Daniel para mim. –pedi ainda meio brava.

–Posso, mas por que só um? –ela queria saber o que aconteceu.

–Ele passou dos limites, e se ele continuar comigo, eu vou explodir Fran, ele nunca fez isso antes, até estranhei o comportamento dele, ele sempre foi um doce de criança. –falei estranha.

–Eu fico com ele, pode trazer, mas quando vir busca-lo, acho melhor conversar calma com ele amiga, para saber o que ele tem, mas agora não Vilu, você está estressada. –ela disse me acalmando.

–Obrigada Fran, você sempre me entende. –falei mil vezes mais calma.

–Sabe quem mais te entende bem? –ela perguntou e eu sei a resposta.

–Quem Fran. –falei suspirando.

–O Leon. –ela disse. –Você tem que contar a ele que seus filhos, são dele. –ela disse e eu deixei uma lagrima escorrer.

–Mas eu contei Fran. –falei limpando a lagrima.

–Iai, como foi? –como essa menina é curiosa.

–Ele não acreditou Fran. –falei.

–Vai falar com os pais dele, talvez eles consigam convence-lo. –ela disse.

–Pode ser, vou falar com eles amanhã, mas primeiro tenho que ver uma escola para eles. –falei lembrando da escola.

–Ok, mas pode deixar ele aqui. –ela disse simpática.

´Daqui a pouco passo ai, tchau amiga. –falei.

–Tchau Vilu. –ela disse e desligou o telefone.

#Ligação off#

–Você pode continuar ai, vou chamar sua irmã. –falei e vi que ele ficou triste de não ir.

Fui até o quarto da Daniele, e ela estava deitada na cama, deixando lagrimas caírem, e ao mesmo tempo estava arrumando o cabelo de uma boneca.

–Oi filha. –falei entrando quarto.

–Oi mama. –ela disse abraçando a boneca.

–Você não quer mais a pizza? –perguntei sentando em sua cama.

–Quelo mama, mas não quelo ver o Dani. –ela disse chateada.

–E quem disse que ele vai. –falei e ela sorriu, não fiquei brava, ele a irritou muito. –Ele vai ficar na tia Fran.

–Então vamos, eu to com fome. –ela disse pulando da cama.

–Vamos. –disse me levanto.

Fomos até a sala, levei os dois para fora, chamei um taxi e fiquei esperando, mas tive que manter as feras afastadas, se não ia sair no tapa. Em cinco minutos o taxi chegou, sentei no meio dos dois, e dei o endereço da Fran para o motorista, o caminho todo foi um silencio extremo, coisa que eu não gosto muito. Chegamos na Fran, paguei o motorista, e desci do carro. Toquei a campainha, e a Fran atendeu.

–Oi amiga, obrigada por ficar com ele, busco ele depois. –falei entregando ele.

–Mas o que ele fez foi tão grave? –ela perguntou.

–Foi, até de mais. –falei olhando feio para ele.

–Bom, eu dou janta a ele, você pode vir busca-lo quando quiser.

–Obrigada Fran, venho buscar hoje, vou tentar não vim tarde. –falei com a Dani dormindo em meu ombro.

–E ela? –a Fran perguntou passando a mão no cabelo dela.

–Exausta, mas logo passa, e só ver uma pizza. –falei rindo.

–É uma itliana. –a Fran disse rindo também.

–Deixa eu ir, não quero vir busca-lo tarde. –falei dando um beijo na cabeça dele. –Se comporta na tia Fran. –falei e ele assentiu.

–Tchau amiga. –ela disse.

–tchau Fran. –falei.

Sai da casa da Fran, e fui em uma pizzaria que tinha lá perto, mas quando chequei, vi que tinha uma pessoa, que eu não estava a fim de ver...


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado, e me perdoem de novo pelo capítulo curto, mas o próximo, juro que vou tentar fazer maior.
Vejo vocês no próximo capítulo, amo vocês, beijos!