Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 29
Encontrei...


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Vou postar o capítulo hoje não amanhã porque vou viajar o fim de semana inteiro e onde vou não tem WIFI, resumindo, fim de semana sem internet :(
Adorei todos os comentários então agradeço a todos que se deram ao esforço de me agradar!
Espero que gostem!



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*Nota inicial e final importantes!

POV FRANCESCA

–Vilu... –falei baixo.

–Não pode ser, deve estar errado. –ele negou com a cabeça inconformado.

–É. -assenti. –Se eles tivessem voltado teriam nos avisado.

–É, eles teriam nos contado.

Assenti.

–Mas não custa nada perguntar. –falei.

Vi uma mulher sair da sala onde ficam os bebês. Corri na direção dela com a Julia no colo. Pequei a enfermeira de surpresa, ela se assustou um pouco.

–Posso ajudar? –ela perguntou simpática.

–Sim, tem um bebê que está com a placa escrito “Pedro Castillo Vargas”, está certo? –perguntei.

–Sim, o Pedro ele é um guerreiro. –ela sorriu. –Os pais vem visita-lo todo dia. A mãe dele já veio hoje, veio e ficou umas duas horas com ele, uma mulher linda de cabelos compridos castanhos, e o marido loiro com olhos verdes, eles tem filhos gêmeos. –ela contou toda a história.

–Obrigada. –agradeci.

Voltei para perto do Diego.

–E então? –ele perguntou.

–Sim, com certeza é filho da Vilu e do Leon. A enfermeira descreveu os pais por inteiro. –ri. –Ela disse que eles vem ver ele todo dia, e disse que eles tem gêmeos, com certeza é a Vilu e o Leon.

–Ok, já que você tem tanta certeza Francesca, imagino até o que você vai fazer. –o Diego me abraçou de lado.

–O que é então? –perguntei sorridente.

–Ir na casa da Violetta. –começamos a andar na direção da saída.

–Uhum. –assenti.

–Eu sei, te conheço. –ele me deu um selinho.

–Então vam... –fui interrompida.

–Mamãe, ta duendu. –a Julia tossiu com cara de choro.

–Eu sei meu amor. –abracei-a.

–Tô cum sono. –ela deitou em meu ombro.

Ajeitei-a em meu colo deixando mais confortável para ela.

–Vamos pra lá. –falei e o Diego me olhou.

–Está tarde Francesca. –ele falou abrindo a porta do hospital para eu sair.

–São... –olhei no relógio dele. –Oito e meia, só a Julia teria que estar dormindo mas olha, ela está quase dormindo. –mexi no cabelo dela.

Coloquei a Julia na cadeirinha e fui me sentar no banco do passageiro. O Diego nem tentou discutir sobre onde nós íamos, ele simplesmente começou a dirigir na direção da casa da Vilu e do Leon.

Chegamos na casa da Vilu, o Diego foi pegar a Julia na cadeirinha e eu fiquei esperando fora do carro. Ele me deu a Julia que acordou por temos pego ela no colo. Ele me abraçou de lado e fomos até a porta da mansão. Tocamos a campainha e esperamos.

POV LEON

–Eu pude pega-lo! –a Vilu falou sorridente.

Estamos nós dois sentados no sofá, a noite é o nosso momento onde podemos conversar, ser um casal.

As crianças estão dormindo então não tem ninguém para nos interromper.

–E como foi? –perguntei.

–Muito bom. Depois de meses que ele nasceu eu finalmente pude pega-lo no colo. –ela continuou sorridente.

–Daqui a pouco tempo ele vai estar aqui, conosco. –dei um selinho nela.

–É. –ela assentiu. –Ele vai estar com o lindo pai dele. –ela ia me beijar mas a campainha tocou nos interrompendo.

Rimos.

–Eu atendo. –ela se levantou e andou até a porta.

Me levantei ao ouvir a voz de duas pessoas conhecidas, Francesca e Diego. Percebi que a Francesca estava com a Julia no colo pois ouvi uma tosse de criança que com certeza não é dos meus filhos.

–Estou ouvindo uma coisa que odeio ouvir. –falei ao ouvir a Julia tossir.

–Oi Leon. –o Diego cumprimentou o com um aperto de mão.

–Oi Leon. –a Fran me cumprimentou.

–Como sabiam que nós tínhamos voltado? –a Vilu perguntou.

–Você ainda não tinha avisado a eles? –perguntei.

–Não meu amor, eu não tive tempo. –ela me deu um selinho.

–Então como souberam? –perguntei.

–Fomos no hospital levar a Julia e passamos pelos bebês, e por acaso tinha um que estava com o nome “Pedro Castillo Vargas”. –Francesca sorriu.

Assentimos.

–O bebê. –falamos.

–A enfermeira descreveu vocês. –o Diego falou.

Novamente a Julia tossiu, uma tosse seca que se prolongava.

–Odeio ouvir isso. –falei me aproximando da Francesca.

–O médico falou que é gripe. –a Francesca falou.

–Posso? –pedi permissão para pegar a Julia.

–Claro. –a Francesca colocou ela no meu colo.

–Posso examina-la?

O Diego e a Francesca assentiram.

Andamos todos até meu consultório em casa. Sentei a Julia na maca e pequei minhas coisas para examina-la, obviamente meu primeiro alvo foi a garganta, que não estava nada bem.

–Ela come? –perguntei.

–Não, ela diz que dói e não come nada, come com bastante dificuldade. –a Francesca falou.

–Febre e mal estar? –continuei a perguntar.

–Diariamente. –ela respondeu.

–Não é gripe. –falei. –Julia, abre a boca bem grande para eu ver. –pedi.

Ela obedeceu abrindo bem a boca.

–Olhe Francesca. –falei acendendo uma lanterninha dentro da boca da Julia para facilitar nossa visão.

Francesca se aproximou e olhou.

–As amidalas estão inchadas e vermelhas com alguns pequenos pontos brancos. –falei olhando bem.

Desliguei a lanterna.

–Muito bem Julia. –permiti que ela fechasse a boca. –Ela está com amigdalite.

A Francesca pegou a filha no colo.

–É grave? –eles perguntaram.

–Se você fizer o que eu pedir, não. –falei me sentando.

A Francesca e o Diego se sentaram em frente à minha mesa, e a Vilu ao meu lado.

–Vou passar a receita dos remédios que é para dar pra ela, na hora e pelos dias certos. –falei. –Nada de parar de dar antes ou esquecer de dar o remédio. –alertei.

–Vou dar tudo certinho. –ela jurou.

–Nada de engolir coisas quentes, e se quiser um sorvete ou coisas geladas tudo bem, vai ajudar. –continuei a falar.

–Nada de coisas quentes. –a Francesca repetia.

–Aqui. –dei a receita médica na mão dela.

–Obrigada Leon. –eles agradeceram.

–De nada. –sorri.

Saímos do consultório e fomos para a sala.

–Você e o Diego ficam aqui que eu vou roubar a Fran do Diego, só um pouquinho mas vou. –a Vilu falou puxando a Francesca.

POV VIOLETTA

Levei a Fran até meu quarto, entramos e eu fechei a porta. Nos sentamos em na cama, a Fran colocou a Julia deitada porque ela estava quase dormindo, a Fran disse que ela demora um pouco para dormir por causa da garganta que dói.

–Quando vocês voltaram? –ela me perguntou.

–Faz dois, três dias. –respondi.

–E por que não me contou? –ela ficou brava.

–Eu não tive tempo.

–Por que voltaram só agora? –ela continuou a perguntar.

–Porque o Pedro nasceu uma semana depois que chegamos na França, eu estava apenas com 25 semanas, ele nasceu muito, muito pequeno e teve que ficar internado e só pode ser transferido agora. –expliquei.

–Ele chegou cedo. –ela riu. –Apressado igual a mãe. –ela falou a mesma coisa que o Leon.

–Eu não sou apressada. –fiquei irritada.

–Não... –ela foi sarcástica.

–Não vamos brigar Francesca.

–Tá. –ela estava rindo.

–Mas amanhã é sábado, vou chamar o pessoal aqui em casa para passar a tarde. –falei.

–Como foi lá Vilu, na França. –Francesca curiosa como sempre.

–Foi legal, saímos bastante para passear, a cidade é linda.

–E vocês, rolou amor? –que menina curiosa.

–Sim, Francesca, rolou amor. –ri. –Mas depois o Pedro nasceu e ficávamos bastante no hospital.

–E por que não ligou para nós avisando que ficariam lá mais tempo?

–O Leon perdeu nossos celulares e eu não sei o número de nenhuma de vocês de cor. –expliquei.

–Você e seus problemas com números. –ela riu.

Continuamos a conversar mas logo eles foram em bora para não voltar tarde para casa.

Eu e o Leon fomos nos deitar porque como disse, amanhã chamaria o pessoal para passar a tarde aqui em casa, acho que vai ser o único dia que não vou ver o Pedro no hospital, mas eu posso ir de noite vê-lo, é vou vê-lo sim, de noite.

#Sonhos on#

Novamente estou em um orfanato, no mesmo orfanato do meu antigo sonho, mas porque um orfanato?

Resolvi ir para a frente do orfanato ver se tinha alguma coisa, andei e só cheguei no nome, “Orfanato Siempre felicidad”, além do nome lá não tinha nada então voltei para onde comecei.

Sabia que tinha que andar então andei pelo extenso corredor. Andei, andei, andei, andei e nada. Nada apareceu na minha frente. Estava começando a ficar cansada mas ouvi uma voz, era de criança, uma menina. Andei a cheguei em uma porta rosa. Abri a porta com cuidado e vi a menininha que vi no meu antigo sonho, mas ela parecia ter uns seis anos agora. Comecei a ouvir a conversa dela com a mãe.

–Eu queria conhecer meu papai e minha mamãe de verdade. –a menininha falou.

Mamãe de verdade? Ela é adotada?

–Eu sei meu amor, mas seus pais não puderam cuidar de você. –a mulher falou. –E eles não são daqui de Buenos Aires, eles são da Itália.

–Eu sei. –a menina falou. –Mas eu te amo muito mamãe. –ela abraçou a mãe.

–Também te amo Jeniffer. –a mãe abraçou a menina.

A imagem virou vapor eu voltei ao corredor magicamente. Como assim a menina é adotada. E por que ela aparece em todos meus sonhos? Ela me lembra minha filha, mas não é a Daniele. Isso é estranho.

Voltei a andar, comecei a ouvir outra voz, mas essa pra mim é impossível de não reconhecer, é meu amorzinho, o Daniel. Comecei a seguir a voz, e onde cheguei, na porta do meu quarto. Entrei e vi ele com um bebê no colo, imagino que seja o Pedro. Estávamos eu, o Leon e o Daniel, não vi a Daniele. Não deu tempo de ver muito pois a imagem sumiu, como sempre.

Dessa vez não estava acontecendo muita coisa, mas mesmo assim continuei andando, estava à procura de algo, sentia que devia continuar.

–MAMMA!!! –ouvi alguém gritando.

Não era voz de criança, era uma voz de alguém mais velho.

Corri até a porta de onde veio o grito. Abri a porta correndo e vi a Daniele, é a Daniele mais velha que vi no outro sonho. Ela estava de mochila e estava sendo arrastada por um homem.

–MAMMA!! ALGUÉM ME AJUDA!!!! SOCORRO!!! –ela gritava.

O homem tapou a boca dela, ela continuou tentando gritar enquanto tentava tirar a mão do homem da boca dela.

–Cala a boca garota. –ele disse.

–DANIELE! –tentava gritar, mas dessa vez ela não me via nem ouvia. –DANI, DANIELE!!! –continuei a gritar de desespero.

#Sonhos off#

–Ei, ei, ei. Pronto já passou. –o Leon estava me abraçando.

–O que aconteceu? –perguntei confusa.

–Você está gritando pela Daniele, daqui a pouco ela acorda se você continuar assim. –ele beijou minha bochecha.

–Tive um pesadelo. –falei. –A Daniele está bem?

–Está, está dormindo. –ele respondeu.

–Quero ver. –falei me levantando rapidamente.

–Vilu, ela está bem. –o Leon me prometeu se levantando.

–Só vou ver se ela está bem. –falei colocando o roupão.

–Eu vou com você. –ele colocou o roupão também.

Coloquei minha pantufa e esperei o Leon que chegou perto de mim e me abraçou de lado. Começamos a andar pelo segundo andar até chegarmos no quarto da Daniele. Abri a porta com cuidado e tive a visão da Daniele dormindo tranquilamente em sua cama.

–Viu, ela está bem dormindo tranquilamente. –o Leon falou ainda me abraçando.

–Sim. –sorri.

Fechamos a porta e deixamos ela dormindo.

–Com o que você sonhou? –ele me perguntou.

–Não, nada não.

–Vilu... –ele me olhou sorrindo. –Você começou a gritar pela Daniele no meio da madrugada, tenho certeza que tem um motivo, e isso não é a primeira vez que acontece porque da outra vez você gritava o meu nome.

–Foi só um pesadelo Leon. –sorri de lado.

–Mas foi grave para você ficar gritando tanto assim, você ficou um tempão gritando, um tempão. –ele arregalou os olhos.

–Nada, Leon. Eu só lembrei do acidente que aconteceu na Itália. –menti.

–Tem certeza? –ele duvidou.

–Tenho, meu amor. –dei um selinho nele.

–Então vamos dormir porque está tarde. –ele começou a me guiar na direção do quarto.

Fomos para o nosso quarto dormir. Nos deitamos sempre com o Leon me abraçando.

O Leon dormiu rapidamente mas eu fiquei horas acordada, eu pensava no que eu sonhei e acabava que eu não conseguia dormir, pensava naquela mãe com a filha, no orfanato que eu sempre sonhava, a Daniele que sempre aparecia, o Daniel que apareceu com o bebê, pensava em tudo. Levantei da cama e fui até a escrivaninha que tem no nosso quarto, pequei um pedaço de papel e escrevi o nome do orfanato.

*Dia seguinte (14:27)

Acordei ainda pensando no sonho, foram dois sonhos estranho, no mesmo lugar com as mesmas pessoas.

Adiei a tarde aqui em casa para eu ir fazer algumas coisas que preciso saber.

O Leon estava lá em baixo com as crianças e eu estou na cama sentada com o notbook no colo. Levantei e pequei o papel onde escrevi o nome do orfanato do meu sonho, digitei no computador logo apareceu então comecei a ler:

–Orfanato Siempre Felicidad, Buenos Aires... Encontrei...


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Notas finais do capítulo

Lembrem que vou viajar, se eu demorar para responder os comentários é por isso...
Puras emoções! Essa menininha é estranha, vocês tem ideia de quem ela é? Eu tenho...
Será que a Vilu vai ir até o orfanato? Ela vai descobrir quem é a menininha? Vocês vão descobrir semana que vem!
Espero que tenham gostado, quero saber as opiniões...