Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 28
Vilu...


Notas iniciais do capítulo

NÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOO!!!! Acabou pessoal, acabou Violetta... Mais um motivo para eu continuar escrevendo, Violetta nunca vai acabar para nós!
Mas vamos admitir, o casamento e o show foram lindos, e o final então, quando eles relembram os anos no Studio? Foi a coisa mais linda.
Espero que gostem do capítulo!



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*Dois dias depois

POV LEON

–Como ela está? –perguntei a Viu.

Hoje nós fomos visitar o Pedro e a Daniele novamente ficou chateada. Ela hoje ficou de manha o dia inteirinho, ela não quis largar a Vilu por nada, fez um chilique enorme para ir para a escola.

São nove horas da noite. As crianças estão na cama e nós na nossa.

–Um pouco melhor. –ela falou se aconchegando em meus braços. –Quero nem saber como vai ser quando o bebê vier para casa. –ela suspirou.

–É só por um tempo, depois ela se acostuma. –beijei sua testa.

–Por que o Daniel não fica igual a ela? –Violetta estava confusa.

–Ele é menino, vai se dar melhor. Mas crianças sempre são diferentes, tem algumas que se dão bem com o bebê do mesmo sexo ou do contrario, cada criança é de um jeito. A Daniele é a única menina e sempre aprendeu a dividir a atenção com o Daniel, ela cresceu ao lado do Daniel então pra ela tudo bem, mas meninas são mais sensíveis e são aquelas cheias de atenção. Para a Daniele, a atenção que era dela, ela acha que vai ser transportada para o bebê e isso vai fazer ela ficar manhosa, chata, ela vai tentar chamar a atenção de qualquer jeito. –expliquei. –E essa coisa de que ela só quer ficar com você, é porque você os criou por cinco anos então eles são mais apegados a você, ela não quer que você fique longe dela. –vi que ela me olhava atentamente.

–Nunca vou tirar a atenção que dou pra ela, ela é a minha menininha. –A Vilu ficava triste ao ver a Dani assim.

–Eu sei meu amor. –dei um selinho nela.

Vimos a Daniele entrar pela porta com o cobertor dela em mãos. Ela estava de pijama rosa com o cobertor na mão direita e um ursinho na esquerda. Ela parou logo na porta e ficou nos olhando.

–Acordou filha. –falei sorrindo.

–Eu tive um pesadelo. –ela falou tristonha. –Possu domir aqui?

A Daniele deu até para falar errado, os dois falam muito bem mas agora a Daniele fala errado de manha.

–Você tem que dormir na sua cama princesa. –me levantei.

Me aproximei dela mas ela me impediu.

–Eu queru a mamma. –manha novamente.

Olhei para a Vilu.

–Vem cá. –chamei-a baixo.

A Vilu se levantou e se aproximou da Daniele que esticou os braços. A Vilu pegou ela no colo e se aproximou de mim.

–Vou leva-la para a cama. –ela cochichou.

Assenti.

POV VIOLETTA

Pequei a Daniele no colo, ela encostou a cabeça em meu ombro. Era para eu leva-la para o quarto mas desci a escada e fui na direção da cozinha, a Daniele já estava cochilando em meu ombro. Coloquei minhas mãos em suas costas para ela não cair. Segurei por de baixo dos braços dela e sentei-a na bancada da cozinha.

–Fique aí. –beijei sua bochecha.

Ela assentiu bocejando.

Peguei duas xicaras, uma maior e outra menor. Comecei a fazer chocolate quente, coloquei um pouco na xícara pequena que é para a Daniele, e na minha que é a maior. Coloquei uma xícara na mão da Daniele e a outra fiquei segurando.

–Cuidado, está quente. –alertei.

–Pu que você fez isso? –ela perguntou.

–Porque te amo, imaginei que gostaria de uma xícara de chocolate quente. –falei assoprando dentro da xícara.

Ela assentiu assoprando também.

–Seu pai está com saudades. –falei bebendo um pouco do chocolate.

–Do quê? –ela perguntou ainda assoprando.

–De você.

–Mas ele me vê todu dia, mamma. –ela questionou.

–Mas parece que não, você só fica comigo. –falei e ela abaixou a cabeça. –Ei, o que foi? –levantei sua cabeça calmamente.

–Eu amo o papá, mas ele é o papá, e você é a mamma, eu quelo você. –ela colocou a xícara ao lado dela. –Eu quelo você mamma... –ela fez bico e começou a chorar baixinho.

Deixei minha xícara na mesa.

–Não, não, não chora. –pequei-a no colo. –Sh, sh, sh...

Comecei a andar com ela no colo ninando-a.

–Eu te amo, muito, muito, muito e muito. –beijei sua bochecha. –Você é e sempre será minha menininha, mas agora tem que dormir porque amanhã você tem aula.

Ela assentiu.

Levei-a para o quarto, deitei-a na cama, coloquei o cobertor sobre ela até a altura dos ombros beijei sua bochecha, saí do quarto fechando a porta em seguida. Andei calmamente até o meu quarto, onde encontrei o Leon dormindo abraçado com o meu travesseiro. Ri. Deitei ao lado dele, foi instantâneo, ele me abraçou pela cintura. Adormeci rapidamente.

Acordei as seis, meu horário normal de acordar. Como sempre o Leon ainda dormia tranquilamente, me abraçando pela cintura, tirei seus braços de mim. Ele abraçou meu travesseiro.

–Leon, meu amor... –eu o chamava tranquilamente. –Vamos meu amor, hoje ainda não é fim de semana para dormir até tarde.

Ele abriu os olhos e bocejou.

–Bom dia. –ri.

–Bom dia meu amor. –ele me abraçou.

–Vou tomar banho, quer vir?

–Pode ser. –ele concordou.

Fomos tomar banho juntos como na maioria dos dias. No banho fiquei pensando em um monte de coisas, na Daniele, no bebê, no meu Studio, nas meninas que até hoje elas não sabem que voltei, não tive oportunidade de falar com elas nesses três dias que voltei, ou estou em casa trabalhando ou estou no hospital. Terminamos o banho, nos trocamos e eu fui preparar o café em quanto o Leon acordava as crianças.

Quando terminei de preparar tudo e de arrumar a mesa com a comida o Leon apareceu com as crianças que já estavam de uniforme e tênis. Os correram até mim, primeiro o Daniel por ser mais rápido. Ele correu e pulou no meu colo.

–Bom dia mamma. –ele beijou minha bochecha feliz.

–Bom dia pequeno. –beijei sua bochecha.

Coloquei ele no chão que correu para se sentar ao lado do Leon que beijou a cabeça dele.

A Daniele me olhava triste levantando a cabeça para me olhar nos olhos. Me abaixei para pega-la, ela foi rápida e esticou os braços para facilitar. Ela encostou a cabeça em meu ombro.

–O que foi princesa? –perguntei beijando a bochecha dela.

Ela não respondeu.

–Tudo bem, mas vamos comer, tá? –perguntei e ela assentiu.

Sentei-a na cadeira ao meu lado e começamos a comer. Terminamos de comer, o Leon foi levar as crianças na escola e trabalhar, enquanto eu tinha que ir no meu Studio. Ele está pronto agora só falta os professores.

Pequei o carro e fui até minha primeira parada, o hospital. Não tem um dia que não vou lá. Cheguei rápido, quase não tinha transito. Entrei sem nem perguntar nada, subi até o andar certo onde sei que logo de cara encontraria os bebês prematuros, e o Pedro está lá ganhando peso. Ele foi colocado mais pra frente, já não está mais tão afastado do vidro, ele está com três meses, está grandinho. Pedi autorização para entrar na sala e eles me autorizaram desde que eu me vestisse adequadamente, e foi o que fiz, me vesti com a roupa certa e entrei indo ver meu pequeno.

–Oi Pedro. –coloquei a mão dentro da incubadora. –Você está crescendo, sabia? –sorri quando ele pegou em meu dedo.

A mãozinha dele que era do tamanho da ponta do meu dedo, agora estava maior.

–Você pode pega-lo. –uma enfermeira disse.

Sorri de orelha a orelha.

A enfermeira me levou até uma poltrona e pediu para que eu esperasse, ela saiu andando e eu fiquei lá esperando. Logo vi ela voltando com um pequeno bebê no colo, o meu bebê.

–Cuidado. –ela falou colocando ele em meu colo.

–Tá. –assenti.

Ele foi colocado com o maior cuidado possível, ele é muito frágil. Quando pequei ele foi uma das melhores sensações que já senti, uma lagrima escorreu pelo meu rosto de emoção.

–Você é tão pequeno. –ele me encarava olhando tudo em volta. –Você é curioso, parece eu. –ri.

Ele soltou um gemido e se mexeu. Segurei suas costas com a mão esquerda e o pescoço com a direita para que ele não se machucasse.

–Opa! –ri. –Não cai em, seu pai me mata.

Ele estava agitado, bem agitado.

Fiquei mais um tempão com ele até minha coragem aparecer e eu ir em bora trabalhar.

POV FRANCESCA

–Vamos querida, você tem que comer. –falei.

Esse fim de semana a Julia vai passar comigo, mas ela veio pra casa com tosse, desde quando ela veio semana passada que ela está com essa tosse irritante e não come quase nada.

–Seu pai te levou no médico? -perguntei.

Ela negou.

–Não acredito, quer dizer, do seu pai eu consigo esperar qualquer coisa.

–Eu não acredito no que o Marco se formou. –o Diego falou inconformado.

–Nem eu. –falei.

Veio outra tosse irritante que se prolongava.

–Já chega. –falei me levantando e pegando a Julia no colo logo em seguida.

–Francesca. Onde você vai? –o Diego levantou e me seguiu.

–Não consigo ver minha filha doente. –falei e segui para o meu quarto. –É em um momento desses que eu sinto falta do Leon.

–Eles até hoje não voltaram. –o Diego continuava me seguindo.

–Acho isso muito estranho, eles deveriam ter voltado a três meses e até hoje nada. –falei colocando a Julia em minha cama. –espera um pouco amorzinho. –beijei a bochecha dela.

–Será que aconteceu alguma coisa grave?

–Não seu amor. –dei um selinho no Diego. –Mas que aconteceu alguma coisa, aconteceu.

Fomos para o quarto da Julia, peguei uma blusa e uma calça e voltei para meu quarto onde a Julia continuava sentada na minha cama me esperando.

–Levanta os braços. –pedi a Julia.

Ela obedeceu.

–Isso princesa. –o Diego falou.

–Mas espero que eles estejam bem. –falei.

–Você tentou ligar para eles?

–óbvio, nem chama. –comentei.

–Onde aqueles dois se meteram. –o Diego se sentou.

–Não faço ideia, mas sei que precisava do Leon agora, ele é melhor pediatra que conheço. –falei colocando a blusa da Julia. –Mas sendo o melhor médico ou não, a Julia está doente e o Marco não se preocupou em leva-la ao hospital.

–Se ele bate nela, porque levaria ao hospital?

–Vem amor. –pequei a Julia no colo. –Onde está doendo?

–Aqui. –ela apontou para a garganta.

–Diego, pegue a caixa de primeiros socorros. –pedi.

O Diego se retirou do quarto e eu fiquei lá com a Julia.

–É legal ficar com o papai? –perguntei.

–Não, mamãe. –ela respondeu quase sem voz.

–O que ele faz? –perguntei novamente.

Ela não respondeu, apenas derrubou uma lagrima e tossiu novamente.

–Pode me contar amor, me conta Ju. –pedi.

–Eie me bate. –ela começou a chorar.

–Não. Sh, sh, sh, sh... -tentei tranquiliza-la. –Pronto, está tudo bem.

O Diego chegou e me deu um termômetro que coloquei de baixo do braço da Julia, ela estava com febre como eu imaginava. O Diego quartou o quite de primeiro socorros para nós irmos ao hospital. Coloquei a Julia na cadeirinha e seguimos para o hospital.

*Uma hora depois

–Entendi. –concordei.

Estava no consultório do médico, ele falou que é uma simples gripe e por não ter cuidado ela se agravou um pouco, mas é só tomar os remédios que irá melhorar.

–Aqui está a receita dos remédios e o atestado médico para ela ficar esta semana em casa. –o médico me deu duas folhas.

–Obrigada doutor. –agradeci.

–Se ela não melhorar e só traze-la semana que vem. –ele falou simpático. –Mas espero que essa princesa melhore. –ele apertou a bochecha da Julia.

–Espero. –sorri. –Obrigada doutor. –agradeci

Saí da sala e encontrei o Diego na sala de espera sentado à minha espera. Me aproximei dele que levantou rapidamente e se aproximou de mim pegando a Julia no colo.

–O que ela tem? –ele perguntou.

–O médico disse que é gripe

–Mas ela está com essa tosse a mais de uma semana.

–Não vou criticar o médico, Diego. –briguei com ele. –Diego, faz um favor?

–O quê? –ele me perguntou.

–O berçário fica aqui perto, vamos lá, quero ver os bebês. –pedi.

Sou apaixonada pelos bebês, piro nos bebês totalmente.

–Francesca. –ele reclamou.

–Vamos, por favor! –implorei.

–Vamos então. –ele me abraçou pela cintura.

Fomos andando até chegar no berçário, chegamos mas chegamos onde tem as incubadoras, com os bebês prematuros que tem algum problema para se desenvolver.

Peguei a Julia do colo do Diego.

–Olha filha, são bebês. –mostrei.

–Bebê. –ela encostou o rosto no vidro.

–Não filha, o vidro é sujo e você já está doente. –falei tirando o rosto dela do vidro.

Ela fez um pouco de chilique mas logo parou.

Eu admirava todos os bebês, mesmo estando ligados a vários aparelhos.

–Diego, você me dá um bebê desses. –olhei para ele.

–Se você deixar. –ele me beijou.

–Eu deixo.

Continuei olhando os bebês até olhar a plaquinha de um que estava escrito “Pedro Castillo Vargas”, fui olhar o nome dos pais na mesma plaquinha e estava escrito “Violetta Castillo – Leonard Vargas”. Me espantei.

–Diego, olha isso. –apontei para o bebê.

–É um bebê, pequeno que pelo jeito nasceu prematuro porque está ligado a vários aparelhos. –ele foi sarcástico.

–O nome dos pais.

Ele começou a ler.

–Violetta Castillo – Leonard Vargas. –lemos juntos.

–Vilu...


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Notas finais do capítulo

Então? Quero saber o que acharam!