Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 27
Eu também te amo muito, muito, muito e muito...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui está o capítulo bônus que vocês ganharam por ter deixado os 25 comentários, esse capítulo é um presente para vocês, espero que gostem!



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POV VIOLETTA

–Finalmente vamos para casa. –falei abraçada no Leon.

–É meu amor, finalmente. –ele me deu um selinho.

Estamos no avião indo para Buenos Aires, o Pedro está indo em outro avião, o avião particular do hospital. Logo que chegarmos em Buenos Aires iremos para o hospital garantir que nosso filho está bem, depois vamos para casa tomar um banho e descansar um pouco, e só depois vamos para a casa da Angie e do papai para dar explicações.

Como falei, logo que chegamos em Buenos Aires nós fomos ao hospital, e sim, nosso filho chegou bem. Fomos para a casa com o coração bem, com um peso tirado das costas.

*Quatro horas depois

Eu e o Leon dormimos demais e acabamos acordando as dez da noite. Nós nos trocamos e fomos para a casa do papai, podia esperar até o dia seguinte mas não aquentava mais ficar longe dos pequetitos.

Nós estamos caminho a casa do papai quando sinto um frio na barriga.

–O que foi, parou de repente? –o Leon perguntou olhando rapidamente para mim.

–Acho que é a ansiedade, quero ver logo os pequetitos. –sorri.

–Você irá vê-los, daqui a pouquinho.

–É...

Chegamos, nem dei tempo para o Leon, saí correndo do carro e toquei a campainha da grande mansão Castillo, meu antigo lar. Ninguém atendeu então toquei a campainha mais três vezes até o Leon aparecer e segurar minha mão de leve para que eu parasse de tocar.

–Calma amor, alguém vai atender, espere. –ele me abraçou.

–Tá. -respirei fundo.

Logo o papai atendeu com a Angie atrás dele.

–Vilu! –ele me abraçou.

–Oi pai. –abracei-o.

A Angie ficou à frente do papai.

–Onde você estava, vocês deviam ter voltado a mais de três meses. –ela me abraçou.

–Imprevisto. –ri.

–Só um minuto. –a Angie parou para me analisar. –Sua barriga.

–É, ele resolveu chegar mais cedo. –o Leon me abraçou.

–Onde ele está? –meu pai perguntou.

–Ele nasceu prematuro, ele é muito pequeno então tem que ficar no hospital. –expliquei.

–E por que não ligaram para a gente? –meu pai perguntou de novo.

Olhei brava para o Leon que sorriu.

–O Leon perdeu nossos celulares.

Meu pai olhou feio, bem feio para o Leon.

–Pai! –briguei com ele.

–Onde estão os gêmeos? –o Leon perguntou.

–No quarto da Vilu. –a Angie falou.

–Por que até hoje vocês mantem meu quarto intacto? –perguntei.

–Caso você precise passar um tempo ou uma noite aqui, seu quarto está lá Vilu. –meu pai falou.

–Vocês dois. –ri.

–Vou pegar as crianças. -Leon entrou na casa.

–Eu te ajudo. –falei.

Ia entrar com o Leon mas a Angie segurou o meu braço, ela pediu para o papai ajudar o Leon e ficamos nós duas.

–Ele está bem? –ela me perguntou.

–Tem que ganhar peso, ainda é muito pequeno. –contei. –Ele nasceu com menos de um quilo, era muito pequenininho.

–Podemos visita-lo? –ela perguntou.

–Claro, ele está no hospital onde fiquei internada. É fácil encontra-lo, ele é bem pequenininho, banquinho, com cabelo castanho, é mais parecido comigo, e não para quieto, é o bebê mais agitado, é difícil para fazê-lo dormir. –ri.

–Você já pegou ele no colo?

Neguei.

–Não pudemos pega-lo. –falei triste.

–Logo ele vai crescer e vocês vão pega-lo. –ela afagou meu braço.

O Leon apareceu com o Daniel no colo e o papai com a Daniele. Me aproximei do papai e peguei a Dani do seu colo, ele reclamou mas mesmo assim peguei-a.

–Eu consigo leva-la. –falei. –Tchau pai. –abracei o papai. –Tchau Angie. –me despedi dos dois.

–Tchau filha. –o papai se despediu.

–Tchau Angie, tchau senhor Germán. –o Leon se despediu.

–Tchau Leon. –a Angie se despediu.

–Deem um tchau pra minha maninha. –falei sorridente.

–Claro. –a Angie riu.

Depois de todas as despedidas eu e o Leon colocamos as crianças no carro e fomos para a casa descansar novamente.

Chegamos em casa, colocamos as crianças na cama e fomos nos deitar. Ainda ficamos conversando bastante, sobre o bebê, sobre os pequetitos, sobre a nossa vida posso dizer. Fomos dormir já eram duas da madrugada.

Acordei as oito, uma hora mais tarde do que deveria. Me levantei e fui até o banheiro do quarto para tomar meu banho. Deixei a água escorrer e molhar todo o meu corpo me fazendo relaxar, é tão bom estar em casa, em Buenos Aires com minha família completa. Saí do banho e voltei para o quarto, onde encontrei o Leon sentado na cama.

–Bom dia. –dei um selinho nele.

–Bom dia meu amor. –ele retribuiu o selinho.

Me troquei em quanto o Leon tomava banho, depois que me troquei fui começar a fazer o café, deixei as crianças dormindo mais um pouco, hoje é domingo então vou dar uma folga a eles.

O Leon apareceu na cozinha e me abraçou.

–Não vai acordar os pequenos? –ele perguntou beijando minha bochecha.

–Vou, só estou ando uma folga a eles.

Terminamos de fazer o café, arrumamos a mesa e fomos acordar as crianças, o Leon queria acordar a Dani então eu fui acordar meu pequeno. Abri a porta do quarto, abri a cortina e deixei o sol entrar deixando o quarto iluminado.

–Amor, acorda vamos. –falei tirando sua coberta.

–Mais 5 minutinhos, vovó. –ele puxou a coberta de volta.

–Eu não sou tão velha assim filho. –tirei seu cobertor novamente.

Ele abriu os olhos lentamente e os arregalou ao me ver.

–Mamma! –ele pulou e me abraçou.

–Oi amor, estava com saudades. –estávamos em um abraço de urso.

Ele me deu um beijo na bochecha.

–Pur que você demoro, mamma? –ele perguntou se levantando.

–Aconteceu uma coisa e não deu para voltar querido. –falei me ajoelhando.

–O que aconteceu mamma?

–Olha minha barriga. –ele me analisou por completa. –O bebê não está mais aqui dentro.

–Onde ele tá, você prometeu qui ele não ia nasce lá. –ele ficou bravo. –Eu queria vê ele primero.

–Eu não escolho quando ele vai nascer. –descruzei seus braços.

–E onde ele tá?

–No hospital, ele é muito pequenininho. –expliquei.

–Eu quero ver ele. –ele sorriu.

–Você vai.

Terminei de troca-lo, descemos e fomos na direção da mesa onde o Leon e a Daniele já estavam sentados comendo. O Daniel sentou do meu lado ficando de frente com a Daniele e eu de frente ao Leon.

–Mamma, é vedade o que o papá disse? –a Daniele me perguntou.

–O que seu pai disse? –perguntei colocando café em minha xicara.

–Que o bebê já nasceu. –ela falou pegando uma torrada.

–Sim, Dani. –respondi.

–E onde ele tá? –ela continuou a perguntar.

–Ele está no hospital princesa. –o Leon respondeu por mim.

–Ele tá duente? –ela ia perguntar bastante.

–Não, é que ele é muito pequenininho e ainda tem que ficar no hospital. –novamente o Leon respondeu.

–A gente também ficou no hospital? –ela até parou de comer para perguntar, mas crianças são assim, perguntam o tempo todo e você tem que saber responder.

–Não amor, vocês eram maiores que ele, mas é que ele é muito pequeno. –respondi.

Tomamos café, e como eles queriam tanto ver o irmãozinho nós colocamos uma roupa mais apropriada para sair tanto as crianças como eu e o Leon. Colocamos as crianças no carro e o Leon começou a dirigir caminho ao hospital.

Chegamos no hospital, tiramos as crianças do carro e andamos até dentro do hospital onde nos informaram que os bebês prematuros ficam no terceiro andar no corredor a direita. A Daniele pediu colo então o Leon a pegou no colo, o Daniel quis andar então dei minha mão para ele segurar. Ver novamente aquele hospital me dava calafrios, me lembro de tudo que passei aqui, odeio este lugar branco, sem graça nenhuma, é muito deprimente.

Subimos de elevador e logo vimos o grande vidro com várias incubadoras dentro da sala.

–Mamma! –o Daniel me chamou esticando os braços.

Pequei-o no colo e ele encostou o as mãos no vidro e aproximou à cabeça para encontrar o irmão.

–Onde ele tá mamma? –ele perguntou ansioso.

–Ali. –apontei para um dos bebês.

–Aquele ali? –ele perguntou apontando.

–Sim. –respondi.

O Leon olhou para a Daniele que estava com a cabeça encostada no ombro dele. O Leon a observou atentamente, ele viu que ela suspirava e fungava.

–Ei princesa, não quer ver seu irmão? –o Leon perguntou carinhoso.

Ela negou.

Olhei triste para o Leon que me devolveu o mesmo olhar.

Ficamos lá vendo o bebê, em nenhum momento a Dani tirou o rosto do ombro do Leon. O Daniel adorou conhecer o irmão, ele ficou encantado ao ver o pequeno bebê. Depois de um tempão no hospital nós resolvemos ir em bora. O Daniel se despediu do Pedro e fomos pegar o elevador para descer. Assim que o elevador chegou a porta se abriu, vi o papai, e a Angie com a Julietta no colo.

–Pai?

–Vovô! –o Daniel pulou no colo do papai.

–O que vocês vieram fazer aqui? –perguntei.

–Acho que vieram ver o bebê. –o Leon falou.

–A é. –assenti.

–Sim, viemos ver nosso novo neto. –a Angie falou.

–A gente ia em bora, mas podemos mostrar onde ele está. –falei.

Eles assentiram.

Eu e o Leon guiamos os dois até o grande vidro onde mostramos a eles o bebê. Eles ficaram admirando o Pedro que estava acordado olhando em volta. Ele não parava quieto em momento nenhum.

Olhei para a Daniele que estava fungando, não conseguia ver seus olhos pois estavam escondidos no ombro do Leon. Cheguei perto dele e cochichei em seu ouvido.

–Me dê ela. –pedi e ele assentiu.

Ele colocou ela em meu colo, logo que ela viu que estava em meu colo ela escondeu o rosto novamente.

–Vou andar com ela um pouco. –cochichei novamente.

–Vai lá. –ele me deu um selinho.

Levei a Daniele para longe de todo mundo até chegar no jardim do hospital. Andei pelo grande jardim verde e florido, admirava as flores em quanto pensava. Quando cheguei no banco vi que ele estava vazio então aproveitei para me sentar lá com a Dani. Me sentei e ajeitei a Dani em meu colo, ela escondeu o rosto em meu peito.

–Daniele. –chamei-a.

Ela não respondeu.

–Filha, olha pra mamãe, por favor. –pedi.

Ela negou com a cabeça.

–Olha querida, eu sei o que você tem, mas não posso dizer que compreendo o que você sente. –falei. –Então olha pra mim para eu te ajudar.

Ela olhou para mim com o rosto um pouco vermelho.

–Viu, não foi tão ruim assim. –abracei-a.

–Quelo i pra casa mamma. –ela me abraçou forte.

–O que foi Dani?

–Eu não quelo um irmão mamma, você e o papá só vão gosta dele. –ela falou triste.

–Quem falou isso? -ri.

–Eu sei mamma, eu sei que as pessoas gostam mais de bebês, e você e o papá também. –ela falou tristonha.

–Dani, eu amo ele igual eu amo você. Eu não amo mais ele só porque ele é bebê.

–Isso é mentira, você e o papá vai fica com ele no colo. –ela cruzou os braços.

–Mas você também não fica no colo? –perguntei me segurando para não rir.

–Não igual ele vai fica. –ela fez bico.

–A é? –coloquei as mãos na cintura.

–É. –ela afirmou.

–Então tá. –falei.

Fui rápida. Me levantei com ela no colo e a virei de cabeça para baixo fazendo ela rir.

–E então, você não fica no colo mesmo? –perguntei novamente.

–Não. –ela riu.

–A não. –ri.

Segurei os pés dela e deixei sua cabeça bem pertinho do chão, sei que ela não gosta de sujar o cabelo.

–Tem certeza que a gente não te pega no colo? –perguntei mais uma vez para ver se ela para de manha.

–Pega sim mamma, vocês me pegam sim mamma. Me ajuda mamma! –ela pediu.

Coloquei ela de pé no chão, me abaixei na altura dela e dei um abraço bem apertado nela, estava com saudades da minha filha. Ela correspondeu ao abraço, ela me agarrou e encostou a cabeça em meu ombro.

–Eu te amo muito princesa. –falei.

–Eu também te amo muito, muito, muito e muito, mamma...


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Notas finais do capítulo

E então, como ficou o capítulo bônus, bom? Ruim? Péssimo? Quero saber a opinião de vocês.
Será que a Daniele vai parar tão rápido com essa manha dela?



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