Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 24
Óbvio...


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples! Foi só a uma semana que não vejo vocês mas estou morrendo de saudades, assim como vocês estão loucos para saber o que a Daniele tem. Vamos dar uma espiadinha...



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POV LEON

–É psicológico. –falei. –Você se estressou e jogou uma bomba neles e afetou muito a Dani, ela ficou nervosa, triste, ficou com muitos sentimentos e ficou assim, dor de cabeça, estomago e febre, logo passa.

–A culpa é minha. –ela falou se lamentando.

–Não fala isso Vilu, mesmo sendo verdade. –ri.

–Obrigada pelo apoio. –ela falou se levantando com a Dani no colo.

–Ela precisa comer. –falei me levantando também.

Ela olhou para a Dani.

–Vamos comer filha? –ela perguntou e a Dani negou. –Tem que comer se não você não vai melhorar.

–Vem filha, eu te dou janta. –falei pegando-a.

Ela deitou a cabeça em meu ombro.

–Vai deitar que eu dou janta pra ela. –falei dando um selinho na Vilu.

–Tá. –ela assentiu.

Desci com ela no colo, coloquei-a sentada na cadeira e fui preparar um prato pra ela. Voltei para a mesa onde ela estava afagando os braços de frio.

–Está melhor? –perguntei.

Ela negou.

–Já vai melhorar filha.

Comecei a dar comida pra ela mas em pouco tempo ela não quis mais comer então não forcei e deixei, pequei ela no colo, escovei os dentes dela e coloquei-a na cama dando um beijei sua testa.

–Amanhã você vai estar melhor. –acendi o abajur.

–Boa noite papá. –ela disse fechando os olhos.

–Boa noite filha.

Fechei a porta do quarto e me direcionei ao quarto da Vilu onde encontrei-a deitada na cama acariciando a barriga enquanto conversava com o bebê. Entrei no quarto e ela parou.

–O que foi, continue. –pedi. –Estava linda.

–Só estava falando com ele ou ela. –ela falou olhando para mim.

–E estava falando o que? –perguntei me deitando ao seu lado.

–Que eu o amo, nem o conheço mas o amo. E que o Daniel está louco para conhece-lo.

–Está mesmo, ele adorou a notícia. –falei abraçando-a.

–Ele ficou preocupado comigo. –ri lembrando da cena.

–Por quê? –perguntei.

–Ele falou para eu não comer tanto para eu não engordar, e quando contei a ele que eu ia engordar por causa do bebê ele perguntou se podia brigar com o bebê. –ri.

–Viu, ele gosta da mãe dele em forma, mas eu também. –beijei ela. –Mas eu adoro barriga de gravida. –beijei sua barriga.

–Só porque não é você que carrega. –falei rindo.

–Mas são só nove meses, rapidinho acaba.

–É, mas e se vir mais dois? –perguntei.

–Seria legal, dois pares de gêmeos. –sorri.

–Você que pensa, dois é muito complicado. –ela falou séria.

–Mas agora eu estaria aqui para e ajudar.

–É.

–Quando que nós fizemos... Coisas que você engravidou? –perguntei tentando lembrar.

–Foi na noite de natal. –ela respondeu rápida.

–Verdade. –assenti.

–Como ela está? –ela me perguntou.

–Ela quem? –perguntei.

–A Fran, Leon. –ela disse irônica.

–Ah, a Dani. Ela está melhor, amanhã ela não vai pra escola.

–A culpa é minha, não devia ter falado aquilo para eles.

–Pare de se lamentar e vamos dormir. –abracei-a.

Abracei-a e dormi juntinho com ela.

Acordei de manhã e a Vilu não estava na cama, fui para o banheiro tomar banho. Tomei banho, me troquei e desci onde encontrei a Vilu na mesa tomando café da manhã com o Daniel e a Daniele, a Vilu estava ajudando a Daniele a comer porque ela ainda estava mal.

–Bom dia! –dei um beijo no Daniel.

–Bom dia papá! –ele disse sorridente.

–Bom dia filha. –beijei a bochecha da Dani.

–Bom dia. –ela respondeu em um fio de voz.

–Bom dia meu amor! –dei um selinho na Vilu.

–Bom dia! –ela falou correspondendo ao selinho.

–Como você está filha? –perguntei me sentando.

Ela negou.

–Entendi, vou trazer um remédio pra você que tenho lá do trabalho. E você campeão, como você está? –perguntei direcionando o olhar ao Daniel que comia uma torrada.

–To bem papá, sabia que hoje a mamma me deixou falar com o bebê de novo. –ele falou feliz.

–Que legal filho, e como foi? –perguntei pegando uma torrada.

–Foi legal, ele disse que a mamma tá cuidando bem dele.

–Olha, você está indo bem meu amor! –falei sorrindo para a Vilu.

Ela riu balançando a cabeça.

–Mamma, não quero mais. –a Daniele falou fraca.

–Tudo bem, vem. –ela esticou os braços para pegar a Dani, que também esticou os braços para facilitar. –Vou te levar para o sofá. –a Vilu foi na direção da sala.

Fiquei tomando café com o Daniel quando ele resolveu me perguntar.

–Papá, a Dani vai pra escola?

–Não filho, hoje não. –respondi.

–Eu também não quero ir então. –ele cruzou os braços.

–Mas a sua irmã está doente e você não, então significa que você vai sim pra escola. –falei tomando um gole de café.

–Eu não quero, é injusto, eu tenho que ir e ela não. –ele começou a fazer birra.

–Daniel não começa, se você não for para a escola vai ficar um mês de castigo sem TV e sem o tablet. –falei.

Como se eles ficassem o dia inteiro na TV ou no tablet, eles mal ligam pra isso.

–Tudo bem, eu vou pra escola. –ele bufou fazendo bico e cruzando os braços.

Terminei de tomar café, assim como o Daniel. Escovamos os dentes nos despedimos e saímos, tinha que levar ele pra escola e depois ir trabalhar. Deixei o Daniel na escola e fui para a casa da Angie. Eu comprei um anel para pedir a Vilu em casamento mas eu precisava de ideias e de alguém para cuidar das crianças.

Estava sentado com a Angie conversando.

–Leva ela naquele restaurante onde tem vista para o rio com paredes de vidro onde dá pra ver o rio e as cerejeiras. –ela me indicou.

–Pode ser, gosto desse restaurante.

–Ligue lá e mande que reserve o andar da sala de vidro que fica acima do rio para vocês. –ela falou.

–É uma boa ideia. Você pode ir lá em casa cuidar das crianças? –perguntei.

–Claro. –ela respondeu.

–Só acho que vai ser difícil convencer a Vilu, ela não vai querer sair de casa por causa da Daniele. –falei.

–Por quê? O que aconteceu com a Daniele? –ela perguntou preocupada.

–Está doente, e agora a Vilu não desgruda dela.

–Coitada, mas fica calmo, você consegue convence-la. –ela me incentivou.

–Espero...

POV VIOLETTA

Eu estava na sala deitada no sofá com a Daniele quando escuto a campainha tocar, me levanto e ando até a porta. Quando abri a porta me deparei com a Camila e com a Fran.

–Oi meninas. –cumprimentei-as.

–Oi Vilu! –elas disseram entrando.

–O que vieram fazer aqui? –perguntei fechando a porta.

–Eu contei para a Cami sua novidade e ela quis te ver, e eu também. E ela vai contar qual é o sexo do bebê dela já que ela descobriu hoje cedo. –a Fran falou se sentando.

–Parabéns amiga! –a Cami me abraçou.

–Obrigada! –abracei-a.

Nos sentamos quando a Fran olhou e viu a Daniele no sofá assistindo m filme.

–Ela não devia estar na escola? –a Fran perguntou.

–Ela está doente. –expliquei.

–Coitada, é estranho vê-la assim caída, ela normalmente é divertida, corre pra lá e pra cá. – a Camila falou com dó.

–E tudo culpa mina, ela só está assim porque eu briguei com eles ontem.

–É por isso que ela está assim? –a Fran perguntou.

–Sim. –respondi.

A Daniele levantou do sofá em que estava e deitou em meu colo trazendo seu cobertor junto.

–Mamma. –ela falou baixinho se deitando em meu colo.

Comecei a mexer em seus cabelos.

–Então Cami, o que é seu bebê? –perguntei.

–É Cami, i aí, é menino ou menina? –a Fran perguntou.

–O que vocês acham? –ela perguntou a nós.

Eu e a Fran nos entreolhamos.

–Menina. –dissemos sorridentes.

–Não. –ela riu. –É menino.

–Sorte sua. –falei.

–Por quê? –ela perguntou.

–É que menina é horrível porque o pai fica com ciúmes, eu morro de dó da Dani. Quando o Christian está por perto o Leon não para quieto. –reclamei.

–Eu não tenho esse problema, pelo Marco a Julia pode fazer o que quiser. –a Fran disse pra baixo.

–Fran, você vai poder vê-la, você tem o direito de vê-la. –afaguei sua mão.

–Eu sei disso, mas é que eu sei que ele judia da Julia. –ela deixou uma lagrima escorrer, mas limpou rapidamente.

–Se você provar para o juiz que ele judia dela você consegue a guarda dela. –a Camila falou.

–Como, como vou provar.

–Sei lá, só dei a ideia. –a Cami levantou as mãos em forma de rendição.

–Fale com a Julia, crianças não mentem. –falei. –Crianças na idade da Julia não mentem, falam tudo que acontece na vida delas.

–Mas quando ela entrou para falar com o juiz ela disse alguma mentira que ajudou muito na vitória do Marco. –a Fran falou desconfiada.

–Fran, você é inteligente, com certeza vai pensar em alguma coisa. –a Camila falou.

–É Fran, você vai dar um jeito.

Ficamos conversando até três da tarde, as meninas almoçaram aqui e ficaram mais um pouco, depois foram em bora deixando novamente eu e a Dani sozinhas.

Ela dormiu praticamente o dia todo, fico com uma dor imensa o coração ao ver minha pequena assim, doente, e é pior ainda sabendo que a culpa é minha.

Eu estava na mesa arrumando umas papeladas para terminar a construção da minha escola de música quando a Dani aparece do meu lado com um ursinho de baixo do braço.

–Acordou filha. –coloquei-a sentada em meu colo.

–Acho que estou melhorando mamma. –ela disse me olhando.

–Que bom, mas isso não é desculpa para não tomar remédio. –falei.

–Tudo bem, eu tomo o remédio. –ela fala isso agora, mas na hora de tomar é uma guerra. –Mamma, é verdade que você tem um bebê dentro da sua barriga?

–Sim Dani, ele vai ser seu irmãozinho. –falei acariciando sua mãozinha.

–Vai ser menino ou menina? –ela perguntou.

–Eu não sei, só depois nós vamos descobrir. –expliquei.

–Você vai gostar mais dele do que de mim e do Dani? –ela perguntou preocupada.

–Não querida, eu sempre vou amar vocês igualmente, nunca mais o bebê ou mais vocês dois.

–Você vai ficar mais com ele? –ela continuava a perguntar.

–Sim filha, o bebê vai nascer bem pequenininho e não vai saber andar e falar igual você e o Dani. Ele vai ter que aprender com o tempo e quem vai ensinar vamos ser eu e o papai, mas enquanto ele for pequeninho nós vamos ter que ficar com ele no colo. –expliquei.

–Ele não vai nascer igual eu e o Dani? –ela vai perguntar até amanhã.

–Não. –ri. –Quando ele nascer ele não vai saber fazer nada, nadinha de nada, e é por isso que eu e o papai temos que ficar com ele, para cuidar dele.

–Ele não vai saber andar?

–Não.

–Que chato. –ela riu.

–É, ele tem que ficar no colo se não ele cai.

–Eu vou poder pegar ele no colo? –ela perguntou sorrindo.

–Se eu ou o papai estiver por perto sim, eu deixo você pega-lo.

Ela ficava me perguntava várias coisas sobre o bebê e como ia ser com um bebê na casa, ela parecia feliz, mas quando o bebê chegar eu tenho certeza que não vai ser fácil. Ela com certeza vai ter ciúme do bebê, conheço minha filha e sei que ela sempre foi a princesinha com a atenção virada a ela.

O resto do dia eu terminei as coisas da minha escola de música e como a Dani tinha melhorado eu fiquei um tempão brincando com ela, quanto mais perto de mim ela ficava ela ia melhorando. Não adianta, ela sempre foi muito apegada a mim e se eu me afasto dela ela piora e fica triste, mas se eu estou por perto ela fica mais alegre e rindo o tempo todo, e é assim que eu gosto de ver minha filha.

Quando deu seis e meia o Leon chegou com o Daniel, logo que o Leon entrou a Daniele correu na direção dele e pulou em seu colo.

–Vejo que a minha princesa melhorou. –o Leon beijou a bochecha dela.

A Daniele assentiu feliz.

O Leon se aproximou de mim.

–Como foi meu amor. –ele me deu um selinho.

–Fácil, as meninas vieram me visitar e ajudou muito.

–Que bom, agora vou te ajudar mais. Hoje nós dois vamos sair. –ele falou sorridente.

–Hoje é melhor não Leon, a Dani ainda não está totalmente boa. –neguei.

–Mas está melhor, e eu já chamei a Angie para cuidar das crianças. –ele falou colocando a Daniele no chão.

–A vovó vai vir? –o Daniel perguntou saltitando.

–Sim. –o Leon respondeu.

–E o vovô? –a Daniele perguntou.

O Leon se abaixou na altura dela.

–Não sei, mas se ele vir você vai ser educada e cumprimenta-lo. –o Leon falou sério.

Ela negou.

–Vai sim. –ele continuou sério.

Ela simplesmente saiu andando na direção do quarto. Quando ela chegou no meio da escada ela gritou.

–NÃO VO RESPETA ALGUÉM QUE BLIGA COM A MAMMA!!

Ela voltou a subir e quando chegou no quarto bateu a porta.

–Ela tem que parar com isso. –o Leon ficou bravo.

–Deixa ela, algum dia ela se recupera.

Subi para tomar banho e me trocar já que o Leon não vai parar de me encher o saco. Ele falou que vai ser um encontro romântico então pequei um dos meus vestidos preferidos, fiz uma maquiagem simples, sequei meu cabelo e penteei, peguei um perfume meu que adoro e dei duas esguichadas em meu pescoço.

Desci para a sala onde encontrei o Leon com uma roupa social, ele estava conversando com o Daniel. Quando eles me viram arregalaram os olhos.

–Wow. –o Leon falou.

–Não é pra tanto Leon. –corei.

–Você tá linda mamma. –o Daniel falou sorrindo.

–Obrigada filho. –agradeci sorrindo.

Ouvi a campainha.

–Deve ser a Angie, eu atendo. –o Leon foi até a porta.

Fiquei na sala esperando até o Leon aparecer com a Angie.

–Oi Angie. –cumprimentei-a.

–Parabéns. –ela me abraçou.

–O Leon te contou.

–Lógico. –ela riu. –Agora vai, vão vocês dois que eu cuido de tudo aqui. –a Angie me empurrou até a porta.

–A Dani está no quarto. –falei.

–Eu cuido deles Vilu. –ela riu.

Eu e o Leon fomos para o carro, o Leon começou a dirigir até o restaurante que nem eu sei qual é. Chegamos a um lugar lindo com cerejeiras e um lago lindo com água transparente que dava para ver os peixes. Entramos no restaurante onde o Leon falou que tinha deixado uma reserva, a garçonete nos levou até o último andar onde a sala toda era de vidro e dava para ver o horizonte e o lindo lago coberto com algumas pétalas de cerejeiras. No andar tinha uma mesa só enfeitada com velas e o chão com pétalas de rosas. Na mesa tinham duas taças de cristal assim como os pratos.

Nos sentamos.

–Que lindo lugar, me encantou. –falei me ajeitando na cadeira.

–É novo, foi construído nesses cinco anos que você esteve fora.

–É lindo. –sorri.

–O cardápio é ótimo, escolha o que você quiser. –ele falou pegando um cardápio.

Quando abri o cardápio estava escrito “Quer se casar comigo?”, olhei para o lado já com lágrimas nos olhos, ao meu lado estava o Leon ajoelhado com uma caixinha e um anel dentro lindo dentro.

–Quer se casar comigo? –ele perguntou.

–Óbvio...


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Notas finais do capítulo

Finalmente o Leon pediu a Violetta em casamento! Acho que todos esperavam por isso, eu estava louca para que chegasse esse momento!



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