Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 20
Natal!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, o capítulo está pronto e eu espero que gostem do natal do pessoal do Studio!



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POV LEON

Eu e a Vilu ainda estávamos assistindo o filme mas as crianças acordaram meia noite e foram até nós. Eles não queriam dormir para ver o Papai Noel.

–Se vocês não forem dormir o Papai Noel não vem. –tentei convence-los de ir dormir.

–Não papá, a gente quer ver o Papai Noel. –o Daniel bateu o pé.

Olhei para a Vilu tentando pedir ajuda, ela apenas riu.

–Venham cá. –a Vilu falou se levantando da cama.

Os dois começaram a segui-la, a Vilu andou até chegar no porão, só não entendi porque que ela foi pra lá. Ela começou a procurar algo nas caixas e quando achou me pediu ajuda.

–Leon pega essa caixa pra mim. –ela pediu apontando para a caixa.

Pequei a caixa e coloquei na mesa de centro que tem lá, ela agradeceu e abriu a caixa com dificuldade por causa do braço engessado.

–Onde está? –ela perguntou para si mesma mexendo na caixa.

Ela continuou procurando até tirar uma rena e um boneco de neve, os dois de cristal.

–Achei. –ela falou assoprando para tirar o pó.

Ela deu a rena para a Daniele e o boneco de neve para o Daniel.

–Vão, levem para o quarto de cada um. –ela falou e eles saíam correndo cada um para seu quarto.

Eles sumiram ao subir a escadas. Vi um sorriso na face da Vilu ao ver os dois correndo que me deixava muito feliz.

–Eu não entendi? –eu não entendi nada que ela fez.

–É como eu faço eles dormirem. Eles colocam as estatuas no criado mudo que fica ao lado da cama, só que aquelas esculturas brilham e fazem um barulho baixo ao comando de um controle, e eles acham que quando eles brilham é porque o Papai Noel chegou. Eles acordam ao ouvir o som e ver o boneco brilhando, eles correm para a sala e quando chegam lá veem vários presentes. –ela me explicou.

–E você tem o controle? –perguntei.

–Não Leon, tudo que eu te contei é verdade, o Papai Noel aparece de verdade e desperta os bonecos. –ela disse irônica.

–Me desculpe. –me rendi.

–Vamos subir, está tarde. –ela falou me chamando.

Subimos colocamos as crianças na cama e fomos dormir também, mas ela no quarto dela e eu no quarto de hospedes.

Fui dormir pensando na Vilu, pensando de que era horrível dormir na mesma casa que a Vilu mas não no mesmo quarto. Pensando na Vilu eu dormi rapidinho.

Acordei de madrugada com a Vilu me chamando.

–Leon... –ela me chamava.

–Oi?! –falei meio sonolento.

–Os presentes, temos que colocar em baixo da árvore. –ela falou.

–Ah sim. –falei levantando.

Pegamos todos os presentes e colocamos de baixo da árvore. Eram muitos presentes porque o pessoal todo ia vir aqui, nós combinamos de fazer aqui. Quando terminamos de arrumar todos os presentes eram cinco da manhã então voltamos a dormir.

–Vou para o quarto de hospedes. –falei indo na direção do quarto de hospedes.

–Não. –ela me impediu. –Pode dormir no meu quaro. –ela falou corada.

–Não precisa Vilu.

–Vamos. –ela insistiu.

Me aproximou dela, ela pegou minha mão e me guiou até o quarto. Ela se deitou e pediu para que eu me deitasse ao lado dela, nos cobri e abracei-a, ela sorriu e se aconchegou no abraço. Assim dormimos.

–MAMMA!! PAPÁ!!! -as crianças apareceram gritando.

Elas pularam na cama gritando.

–Cuidado. –falei segurando os dois. –Sua mãe está machucada.

–Mamma, mamma, mamma!!! –eles chamaram a Vilu que não levantou.

–Mamma? –eles a chacoalharam.

A Vilu ficou paradinha.

–Mamma? –eles perguntaram preocupados.

Eles chegaram pertinho dela.

–BUUHHHH!!! –ela assustou os dois que pularam para trás de mim.

–Nunca mais faça isso mamma. –o Daniel falou saindo de trás de mim.

A Vilu estava gargalhando, mal conseguia respirar.

–Para de rir mamma. –a Daniele brigou com ela.

–Tá bom, venham cá. –a Vilu chamou-os.

Eles foram do lado dela e deram um abraço na mesma.

–Feliz natal meus pequetitos. –ela abraço-os.

–Feliz natal mamma. –eles falaram ainda no abraço.

Eles correram até mim e me abraçaram forte.

–Feliz natal papá. –eles disseram com um sorriso enorme no rosto.

–Feliz natal crianças, nosso primeiro natal juntos.

Eles correram até a Vilu de novo, que já estava sentada na cama.

–Brilhou mamma, brilhou!!! –eles pulavam.

–É? E vocês já foram ver se tem algo na sala? –ela perguntou entusiasmada.

–Não. –eles responderam.

–Então vão ver, vão ver se tem presentes ou se o Papai Noel está lá. –ela os incentivou.

Eles desceram as escadas correndo e com um sorriso enorme no rosto. A Vilu veio na minha direção e me abraçou.

–Feliz natal Leon. –ela falou me abraçando.

–Feliz natal Vilu. –abracei-a.

Ela foi se trocar aí que eu me toquei.

–Eu saio. –falei indo até a porta.

–Não, tudo bem. Igual você disse antes, você já me viu sem nada. –ela riu.

–Não, eu tenho que me trocar, e tomar banho. –falei.

Ela assentiu e eu me retirei do quarto. Fui para o outro quarto me trocar, afinal, minhas coisas estavam lá.

POV VIOLETTA

O Leon foi tomar banho no outro banheiro e eu no banheiro do meu quarto. Me despi por completa, mas tive que “plastificar” meu braço porque não posso molhar o gesso. Liguei o chuveiro na água morna entrei no box e deixei que a água escorresse pelo meu corpo. A cada gota que caía sobre meu corpo eu me sentia aliviada de saber que depois de vários meses no hospital eu estou em casa novamente, com meus filhos e com o Leon. Terminei o banho, me troquei e fui para a sala onde encontrei o Leon sentado no sofá e as crianças no chão com os olhos brilhando de ver tantos presentes em baixo da árvore.

–Olha mamma!!! –eles falaram vindo até mim.

–Quantos presentes! –falei tentando entusiasma-los.

–Mas a gente não viu o Papai Noel. –a Daniele disse triste.

–É mamma, não deu pra vê. –o Daniel bateu o pé.

–Dá próxima vez vocês tem que ir ver mais rápido. –falei me sentando no sofá.

–Mamma, você já viu o Papai Noel? –o Daniel perguntou.

–Na verdade não filho, eu sempre corria para vê-lo mas ele é mais inteligente e rápido. –falei.

–Será algum dia a gente vai vê ele? –a Daniele perguntou.

–Não sei crianças, ninguém nunca viu o Papai Noel. –falei.

–Ahh. –eles abaixaram a cabeça.

–Vou fazer o café da manhã. –o Leon falou se levantando.

Ele ia para a cozinha mas segurei seu braço e cochichei em seu ouvido.

–Pega no armário da cozinha formas em forma de coisas de natal, faz algumas panquecas em formas de natal que eles adoram. –cochichei e ele sorriu.

–Tá. –ele assentiu.

Ele foi para a cozinha e eu fiquei sozinha com as crianças. Eles rodeavam a árvore correndo olhando todos os presentes.

–Vocês vão cair. –falei séria.

Eles continuaram correndo, nem deram atenção para o que eu disse. Eles continuaram correndo e como imaginado a Daniele tropeçou em um presente e caiu, o Daniel não viu e tropeçou na irmã caindo também. Eles começaram a chorar e como instinto de mãe eu corri até os dois e me sentei no chão ao lado deles.

–Eu falei para vocês pararem. –falei ajudando-os com meu braço bom.

Eles vieram cada um de um lado e me abraçaram. Eles ficaram abraçados comigo e pararam de chorar rapidinho.

–Onde que machucou? –perguntei a eles.

Cada um apontou para um lugar, a Dani o joelho e o Daniel o cotovelo. Dei um beijo nos dois para eles se acalmarem, e funcionou bem. Nos sentamos no sofá e ficamos esperando o Leon terminar as panquecas.

–Venham, as panquecas estão prontas! –o Leon nos informou.

Eles correram para a mesa enquanto o Leon vinha em minha direção. Ele se sentou em meu lado e me abraçou.

–É meu primeiro natal com meus filhos. –ele falou me olhando.

–E como está sendo? –perguntei.

–Muito bom, é emocionante.

–Imagino, ainda lembro do meu primeiro natal com eles, a diferença e que eles eram bebês ainda, tinham apenas 4 meses. –falei sorrindo.

Ele me olhou nos olhos com cara de preocupado.

–Eu queria saber, com o que você sonhou ontem? –ele me perguntou.

–Não foi nada Leon. –tentei convence-lo.

Ele me olhou desconfiado.

–É sério, não foi nada.

–Tá bom, se não quer me contar tudo bem.

Ficamos abraçados vendo as crianças se divertindo com as panquecas.

*oito horas depois

O pessoal todo já tinha chego, são cinco da tarde e todos estão se divertindo, principalmente as crianças. Todos trouxeram vários presentes e as crianças adoraram tudo.

Eu estava no sofá conversando com as meninas.

–Como assim o Leon vai morar aqui com você? –a Cami perguntou rindo.

–Sim, qual o problema? –perguntei.

–É que você e o Leon sabe, podem querer reproduzir a espécie. –a Francesca disse rindo.

–Francesca! –corei.

–Desculpa. –ela riu.

–Meninas, falando no Leon, vocês viram ele? –perguntei olhando em volta.

–Não. –elas responderam uníssonas.

–Já volto. –falei me levantando.

Me levantei e procurei pela casa, na sala ele não estava, na cozinha e no jardim também não. Fui para o porão ver se ele estava lá já que os meninos estavam lá, mas não. Não sabia onde ele tinha se metido, até pensar um pouco. Fui para o quarto da Daniele onde encontrei o Leon espionando da porta. Cheguei de surpresa e peguei em seu braço com minha mão boa.

–O que você está fazendo? –perguntei rindo.

–Ele está ali com ela. –ele falou apontando para o Christian que estava sentado no chão junto com a Daniele, o Daniel e a Julia.

–Eles estão brincando de montar, Leon! –ri.

–Mas eles estão juntos. –ele falou inconformado.

–Vem Leon. –puxei ele para a sala.

Levei-o para a sala e mandei ele descer para o porão junto com os meninos. Voltei para o sofá onde as meninas estavam.

–E ai, onde ele estava? –a Angie perguntou.

–Espiando a Dani, ele tem medo de que ela fique no mesmo lugar que o Christian. –falei rindo.

–E ele tem razão, eles são muito novos! –a Ludmila disse firme.

–E você falava do seu pai. –a Camila falou.

Vi que a Fran se ligou que eu não estava bem porque o papai não estava lá.

–Cami. –ela deu um tapa na cabeça da Camila.

–Tudo bem Fran.

Ficamos conversando até a hora da janta, como estava calor nós comemos todos lá fora divididos em duas mesas bem grandes. Fomos jantar, foi muito engraçado porque nenhuma criança queria comer para abrir logo os presentes. Os pequenos foram os mais fáceis porque eles são os mais velhos e entenderam melhor, mas mesmo assim eles fizeram birra.

–Eu não quero mais mamma! –a Daniele falou de saco cheio.

–Você vai comer tudo, agora! –mandei.

–Mas mamma. –ela bateu o pé.

–Mas nada, olha só, a Julia está comendo bonitinha. –falei e a Fran arregalou os olhos.

–Quem disse. –a Fran falou olhando pra mim inconformada.

–É só para incentivar Francesca. –expliquei.

–Viu mamma, nem a Julia tá comendo dileitinho. –o Daniel falou cruzando os braços.

–Quem não comer não vai ganhar presentes. –o Leon falou.

–Nãu, nãu, nãu, nãu! –a Julia começou a balançar a cabeça.

–Para Julia. –a Fran segurou a cabeça dela.

–Ouviu filho, se você não comer não tem presente. –o Federico falou olhando o Christian.

–Não papai. –ele reclamou.

–Então, todos comendo. –todos os adultos disseram juntos, foi até engraçado.

As crianças finalmente comeram. Quando deu nove horas todos tinham acabado de comer, até mesmo as crianças. Fomos todos para a sala e todas as crianças se sentaram no chão. Eu, a Fran, o Federico, o Diego, o Maxi e a Cami nos sentamos no chão também para ler de quem era cada presente. A cada presente que as crianças ganhavam era um festa que só deus sabe.

Deu onze horas e todos foram em bora, ficamos eu o Leon e as crianças.

–Olha mamma. –o Daniel veio me mostrar um dos presentes.

–Que legal filho. –falei mexendo em seu cabelo. –Gostou do presente que a vovó te deu?

–Sim! –ele assentiu.

A Angie deu um tablete pra cada um.

E a Fran e a Cami combinaram de dar presentes conjunto, por exemplo: para a Dani elas deram uma deu uma boneca e a outra deu várias roupas para colocar na boneca, e agora a Daniele não larga a boneca.

–Tem mais um presente. –o Leon falou se levantando.

–Tem? –perguntei junto com as crianças.

–Sim, mas vocês tem que ir até o presente porque é muito grande para embrulhar.

Quando o Leon falou que era muito grande os olhos das crianças brilharam. O Leon nos levou até a porta do quarto de hospedes.

–Querem ver? –o Leon perguntou com a mão na maçaneta.

–SIIIMMM!!!! –eles gritaram.

–Para de gritar! –briguei.

O Leon abriu a porta, e quando abriu eu vi um teclado e uma guitarra, no teclado tinha um laço rosa e na guitarra um azul.

–Não acredito Leon! –falei sorrindo.

–Olha mamma, é um piano. –a Dani disse me puxando pela mão.

–É filha, que bonito. –falei vendo.

–O seu Dani é um teclado, e o seu Daniel é uma guitarra. –o Leon falou.

–Quero tocar. –o Daniel falou apreciando a guitarra.

–Vocês vão tocar, mas amanhã porque está tarde, vamos, cada um pro seu quarto. –falei batendo palmas.

Eles sem reclamar foram para o quarto porque estavam exaustos. Dei um beijo de boa noite em cada um o Leon fez o mesmo, rapidamente eles adormeceram. Fui para o meu quarto e pedi para que o Leon fosse comigo. Ele se deitou ao meu lado e me abraçou.

–Eu te amo. –falei sincera.

–Eu também te amo Vilu...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado pessoal!