Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 2
Papais!


Notas iniciais do capítulo

Aqui, terminei outro cap, e esse é emocionante, espero que vocês gostem. Quero agradecer a Letta, adorei seu comentário, quero agradecer a MLBVC Portugal, Luly, e LeonettaForever, que acompanham essa e minha outra fic, adorei todos os comentários.



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POV VIOLETTA

–PAI! -gritei e pulei em seus braços. –Eu fiquei com saudades. –falei muito emocionada.

–Vilu. –ele disse me apertando. –Para onde você foi, por que? Eu quase morri de desespero, por você não ter voltado para casa. –ele disse chorando.

–Eu fui para a Italia pai, e vivi muito bem lá por cinco anos. –falei me separando do abraço.

–Mas por que você foi em bora? –ele me perguntou segurando meu rosto.

–Por medo, medo de levar bronca. –falei.

–Por que eu brigaria com você filha. –ele me perguntou.

–Por isso. –falei chamando eles com a mão.

–E quem são eles. –o papai perguntou confuso.

–Ele é o vovô mama. –o Daniel perguntou.

–Como assim mama, são seus filhos Violetta? –ele perguntou já ficando bravo.

–Sim, e não fica bravo, por favor pai, se não me arrependo de ter vindo. –falei colocando os dois atrás de mim.

–Violetta, você tinha só 18 anos, e você engravidou. –ele disse muito bravo.

–Daniel, Daniele, vamos para casa. –falei pegando na mão deles.

–Quem está ai Germán? –a Angie perguntou vindo na direção do papai, e percebi que sua barriga estava maior do que deveria, ela estava grávida. –Vilu. –ela disse feliz. –Para onde você foi, eu voltei, seu pai e o Leon estavam em depressão, você não estava para nosso casamento. –a Angie disse me abraçando. –Quem são eles? –ela perguntou olhando os dois.

–Essa é a vovó mama? –a Dani perguntou.

–Sim filha, agora é. –falei feliz.

–Filha, como assim filha? –a Angie falou, só que feliz.

–Você acredita Angeles, ela engravidou com 18 anos, é uma irresponsável, eu não criei minha filha para engravidar com 18 anos. –O papai disse, eu queria ir em bora, não queria que meus filhos ouvissem alguém, principalmente o próprio avô falando isso da filha, mãe deles, eles achariam que eu sou uma pessoa horrível.

–Vamos crianças. –falei puxando eles pela mão.

–Não vá Violetta. –a Angie segurou meu braço.

–Não vou ficar aqui para meus filhos ouvirem o papai me insultando. –falei sem nem olhar para eles, continuei caminhando, mas eles ficavam olhando para trás.

–Qual seu nome princesa? –a Angie perguntou.

–Daniele. –a Dani falou soltando da minha mão.

–E o seu principezinho? –ela perguntou se referindo ao Dani.

–Daniel. –ele disse soltando minha mão também.

–Venham aqui. –ela pediu se abaixando na altura deles, e no mesmo momento eles correram para abraça-la.

–Angie. –falei olhando para trás.

–Não pense no seu pai, pense que eu quero conhece-los. –ela disse se levantando, e os dois ficaram do lado dela.

–Vocês querem ficar? –perguntei a eles.

–SIM! –eles gritaram, para variar.

–O que eu disse. –falei olhando para os dois.

–Disculpa mama. –eles disseram.

–Vamos entrar -a Angie falou dando passagem, mas o papai não estava feliz.

–Não, eles não vão entrar. –o papai tampou a entrada.

–Germán! –a Angie disse brava com ele.

–Não, eles não vão entrar aqui, não são meus netos. –Quando ele disse isso, meu mundo caiu, não falei mais nada, comecei a chorar, pequei os dois no colo, e sai andando para longe.

Pequei um taxi, bem longe dali, e fui para a casa, dei janta para os dois, e os coloquei na cama. Fui tomar outro banho, para relaxar, se não, não iria dormir.

POV ANGIE

Fiquei muito feliz de ver a Vilu, e feliz pelos filhos dela, eles são muito simpáticos, mas é claro que o Germán não iria me deixar conhece-los. Fiquei muito bravo quando ele disse que os filhos da Vilu não eram netos dele.

–Você é louco Germán, a Violetta nunca vai te perdoar, e quando quiser ver seus netos, vai sonhando, ela também não vai deixar. –falei entrando.

–Mas não vou querer, não são meus netos, não criei minha filha para engravidar com 18 anos. –ele disse fechando a porta.

–Pensa Germán, ela sempre te obedeceu, ela sempre fez tudo por você, mesmo se ela não estivesse feliz, ela te apoiava, ela ninca fez nada de errado, você acha que ela queria engravidar, por favor Germán, entenda sua filha, ela só fugiu, por medo, medo de você, pensa um pouco, ela fugiu de MEDO, MEDO DE VOCÊ. –a última parte eu gritei.

–I dai. –ele disse e eu senti nojo dele neste momento.

–Se meu filho, ter medo de mim, sendo tão grave, chegando ao nível de fugir de país, eu teria nojo de mim mesma, mas já que você não pensa assim, ok, eu aceito, mas eu vou dormir no quarto de hospedes, até você se tocar, você pode passar cinco anos sem se tocar, e eu vou passar cinco anos longe de você. –falei e fui até nosso quarto, para pegar minhas coisas.

Fui até o quarto, pequei minhas coisas, coloquei em uma mala, e coloquei tudo dentro, e levei para o quarto de hospedes, eu não vou, nem se quer olhar para a cara do Germán, eu estou muito brava, eu fiquei com dó da Vilu, e dos filhos dela, que tanto queriam conhecer os avós, e eles não tiveram uma boa impressão do avô, eu tenho certeza. Depois de quardar tudo no lugar certinho do quarto, eu fui tomar banho, voltei para cama e dormi, pensando nos filhos da Vilu.

Acordei, me troquei, penteei meu cabelo, passei uma maquiagem leve, e fui tomar café. Chequei na mesa, a Olga estava colocando um café para mim, o Germán estava tomando café, mas estava de mal humor, e o Ramalho estava comendo uma torrada.

–Bom dia Olga, bom dia Ramalho. –falei me sentando na mesa, e percebi que eles se assustaram por eu nem olhar na cara do Germán.

–Bom dia Angie. –o Germán falou e eu ignorei, e ele ficou triste.

–Bom dia senhora Angie, como você está? –o ramalho me perguntou.

–Bem, hoje vou sair, para conhecer meus netos. –falei e eles se assustaram mais ainda, e o Germán não gostou.

–Você tem netos Angie? –a Olga perguntou.

–Bom, como me casei com o senhor Castillo, sim, pois a filha deste senhor tem filhos gêmeos. –falei tomando café.

–Me poupe Angie, você não vai ir ver aquelas coisas, nem você, nem ninguém desta casa. –quando ele se referiu aos netos com a palavra “coisa” eu queria voar na cara dele, mas não, me controlei.

–A Violetta tem filhos? –o Ramalho perguntou.

–Sim, esse é o motivo pelo qual ela foi em bora, medo de que o pai mandasse ela abortar, e não é engraçado, ele ia fazer isso mesmo, achei justo ela fugir. –falei jogando na cara do Germán, porque sinceramente, só não saio desta casa, porque o amo, e estou grávida dele.

–Eu vou com você senhora Angeles, quero ver os pequenos. –a Olga falou doidinha para ver eles.

–Bom, eu também quero ver, a Violetta é um doce de menina, o Leon é um doce de menino, então os filhos deles, devem ser lindos. –o Ramalho falou e eu ri. –Falei algo de errado. –ele perguntou confuso.

–Não, só acho que você deduziu muito bem quem é o pai, mas também não tem come esconder, eles tem olhos verdes, igual ao pai, e cabelo loiro, quase minis Leon. –falei ainda rindo, e o Germán arregalou os olhos. –Eles são lindos. –terminei.

–Eles não são lindos coisa nenhuma, e ninguém vai sair desta casa para vê-los, se saírem, estão despedidos. –ele disse se levantando da cadeira.

–Pois bem, pode me demitir, eu estou fora, mas quero ver minha pequenina. –a Olga falou tirando o avental.

–Com licença Germán, mas vou com a Olga. –o Ramalho disse se levantando.

–Bom, eu você não pode demitir. –falei me levantando.

–Não, não posso, mas posso fazer isso. –ele disse, e pegou em um beijo feroz, quente, e eu não tenho como resistir, então correspondi ao beijo, mas ainda vou atrás da Violetta.

–Adorei o beijo de despedida, agora vou ver a Violetta. –falei e deixei ele com cara de idiota.

Fui para a casa dela, acho que ela está ela.

POV VIOLETTA

Eu não estava bem, precisava sair para esfriar a cabeça. Acordei, era oito da manhã, para variar acordei uma hora atrasada, me troquei, arrumei o cabelo, passei uma maquiagem simples e fui acordar as crianças, primeiro fui ao quarto da Daniele

–Filha, acorda filha, vamos acordar. –falei tirando o cobertor e dobrando.

–Bom dia mama. –ela disse coçando os olhinhos.

–Dormiu bem princesa? –perguntei.

–Não mama. –ela disse se sentando.

–Mas porque filha. –perguntei preocupada com ela.

–Estava pensando mama. –ela disse e eu me tranquilizei um pouco.

–Pensando no que. –perguntei pegando ela no colo e colocando no chão.

–No papa. –ela falou, ok, voltando a ficar no modo preocupada.

–O que você estava pensando do papai? –perguntei tirando seu pijama.

–Quelia saber como ele é, coisas soble ele. –ela disse me ajudando a tirar seu pijama.

–Quer saber de uma coisa sobre ele? –perguntei pegando um vestido no armário dela.

–QUELO! –meus filhos tem problemas com gritos.

–Mama. –o Daniel apareceu na porta.

–Oi filho, acordou. –falei indo até ele.

–Sim, foi o glito da Dani. –ele disse bocejando.

–Vem cá Dani, a mama vai contar uma coisa soble o papai. –a Dani disse feliz.

–É vedade mama? –ele perguntou feliz.

–Sim. –falei colocando o vestido na Daniele. –O papai de vocês, ele é lindo, igual a vocês, tem olhos verdes e cabelo claro, vocês sabiam que ele canta muito bem. –falei e eles negaram com a cabeça. –E ele levava a mama em lugares lindos. –falei feliz, relembrando os momentos que passamos.

–E depois ele pediu para ele comer a nossa sementinha não foi. –o Daniel perguntou, eu contei para eles, que os papais, pegam um sementinha e dão para a mamãe comer, ai nascem os bebês, história que qualquer um conhece.

–Sim, ele que me deu duas sementinhas, e olha no que deu, dois sapequinhas que eu amo muito. –falei fazendo cocegas neles. –Querem ir em um lugar em que o papai levava a mamãe? –perguntei levando os dois ao quarto do Daniel.

–SIM! –eles gritaram e eu tampei os ouvidos.

–O que eu disse sobre gritar, assim não pode. –falei destampando os ouvidos, e indo ao quarto do Daniel. –Vou trocar o Daniel, e nós tomamos café, e vamos, pode ser. –perguntei escolhendo uma roupa para o Daniel.

–Pode, mama, você tem uma foto do papa? –a Daniele me perguntou, mas acho que não devo mentir, outra, foto do Leon tenho de sobra.

–Tenho, mas tenho que contar uma coisa para vocês. –falei tirando a roupa do Daniel.

–O que é mama? –ele perguntou.

–O papai de vocês, não sabe que vocês existem, então vocês não podem chamar ele de pai, até eu mandar, combinado? –perguntei séria.

–Sim mama. –eles responderam.

–Filinha, sabe aquela caixa azul, que a mamãe tem, que eu guardo no armário, aquela pequena? –perguntei.

–Sim, eu sei mama. –ela respondeu feliz.

–Então, pega ela, que eu vou terminar de trocar seu irmão. –falei pegando uma blusa para o Dani.

Ela foi, e eu fiquei trocando o Daniel, quando terminei, olhei direitinho para ele, e percebi que ele tinhas roupas parecidas com a do Leon, blusa xadrez e uma calça jeans.

–Pronto mama. –ela disse chegando com a caixa.

–Deixa que eu pego agora, vamos para a sala. –pequei a caixa, a roupa suja dos dois e fui para a lavanderia, deixei a roupa lá, e fui para a sala, onde os dois estavam sentados me esperando.

–Mostla mama, mostla. –o Daniel falou feliz.

–Tudo bem. –falei e pequei três fotos do Leon.

A primeira, é a foto do nosso primeiro beijo.

–É você e o papa? –a Dani perguntou.

–Sim, esse é seu pai. –falei olhando para ela.

–Mama, não é o moço do aeloporto? –o Daniel perguntou.

–Sim, é ele. –falei olhando para foto.

A segunda foto, era a foto, do concurso de dança do u-mix.

–Você semple foi tão bonita mama. –a Dani falou.

–É vedade mama, por isso o papai te escolheu. –o Daniel disse simpático.

–Obrigada meninos. –falei sorrindo.

–Mama, quem é essa moça com o papa? –o Dani perguntou.

–É a mama. –ele pegou uma foto da Roxy.

–Você pinto o cabelo? –a Dani disse estranha.

–Não, não pintei filha, é que a mamãe aprontava quando mais nova. –falei e ela se acalmou.

A terceira foto, nós estávamos cantando "Nuestro camino"

–O papa é bonito, mas ele é legal? –a Dani perguntou.

–Sim, ele é muito legal e carinhoso. –falei sorrindo.

–Então porque ele não quis ver a gente. –o Daniel perguntou apontando para ele e para a Dani.

–Não foi culpa dele. –falei e deixei uma lagrima escorrer.

–O que foi mama. –eles perguntaram preocupados comigo.

–Nada lindos, é que, o que vocês são? –perguntei sabendo que eles iam responder certo.

–Italianos. –eles responderam juntos.

–Certo, mas vocês só são italianos, porque a mamãe fugiu para a Italia, foi a mamãe que não deixou o papai conhecer vocês. –falei chorando.

–Por que mama. –eles perguntaram decepcionados.

–A mamãe estava com medo. –falei chorando menos.

–Mas as pessoas grandes, não tem medo. –o Daniel falou.

–É mama. –a Dani concordou.

–Não é bem assim, as pessoas grandes também tem medo, mas não é o medo das crianças. –expliquei.

–Intendi. –ele disse.

–Mama, quem são essas. –a Dani perguntou pegando uma foto minha com a Fran e a Cami.

–Essa, é minha melhor amiga, a Francesca. –falei apontando para a Fran. –E essa é outra amiga da mamãe, é a Camila. –falei agora apontando para a Cami. -Nesta foto, nós estávamos aprontando. -falei rindo.

–Que coisa feia mama. -o Daniel falou.

–Elas são bonitas. –a Dani falou.

–É, sabiam, que a ia Francesca é italiana, só que ela nasceu na Itlaia, e os pais dela são italianos, e vocês são italianos porque nasceram lá. –falei guardando as fotos, tampei a caixa, e a campainha tocou. –Filhos, levem a caixa lá no meu quarto, que eu vou ver quem é. –falei e eles assentiram com a cabeça.

Fui até a porta, abri, e era a Angie, com a Olga e o Ramalho.

–Oi Angie, Olga, Ramalho. –falei abrindo a porta.

–Oi Vilu, viemos sem seu pai, para ver as crianças. –a Angie falou feliz.

–Pequenina, onde estão seus pequeninos. –a Olga falou me abraçando.

–Oi Violetta, como você está? –o Ramalho me perguntou.

–Bem, eu estou muito bem. –falei. –Entrem. –falei dando passagem.

–Onde estão os meus netinhos. –a Angie perguntou.

–Já devem estar descendo. –falei fechando a porta.

–QUEM TAI MAMA. –eles gritaram juntos.

–Não falei. –falei rindo. –É a vovó! –falei meio alto.

–VOVÓ. –eles gritaram.

–Os gritos. –alertei.

–Como vocês são lindos. –a Angie disse abraçando os dois.

–Como eles são lindos pequenina. –a Olga disse apertando a bochecha deles.

–Mama, me salva. –o Daniel gritou.

–Mama, me ajuda. –a Dani disse.

–Pode parar Olga. –falei e os dois se esconderam atrás de mim. –Calma filhos, a Olga é legal, ela que cuidava da mamãe. –falei tirando os dois de trás de mim, coisa que não adiantou. –Vem parem de se esconder. –falei pegando os dois no colo, era a única opção. –Desculpa, eles nunca tiveram muito contato com pessoas. –falei colocando eles no chão, eles foram para trás da Angie.

–Eles são lindos Violetta, lembram muito o Leon. –o Ramalho disse olhando eles mais perto.

–É, são muito parecidos. –falei me sentando no sofá, e os dois foram se esconder atrás de mim. –Parem meninos, não é para fazer isso, eles não vão fazer nada. –falei já irritada.

–Mas mãe... –ele disse.

–Mas nada, não sei de quem puxaram essa cabeça dura. –falei puxando eles para meu colo.

–Não sabe mesmo. –a Angie falou rindo.

–Ok, eu sou, mas eles são mais. –falei rindo também. –E o papai, como deixou vocês virem aqui? –perguntei, e vi os três fzerem cara de paisagem. –O que ele fez? –perguntei.

–Eu e o Ramalho, tivemos que nos demitir. –a Olga disse.

–E eu ele não podia demitir, então vim de qualquer jeito. –a Angie falou com um sorriso safado no rosto, que logo desapareceu. –Mas ele disse... –ela não terminou. –Quer dizer nada não. –ela tentou disfarçar.

–O que ele disse? –perguntei.

–Vilu, por favor, você vai sofrer. –a Angie disse.

–Fala Angie. –mandei.

–Ele disse que essas “coisas”, não eram netos dele. –a Angie disse fazendo aspas no ar na palavra coisas.

–Ele não disse isso. –falei deixando lagrimas caírem, mas ela assentiu com a cabeça.

–O que foi mama? –a Dani perguntou.

–Nada filha, só preciso sair um pouco de casa, e um abraço de vocês. –falei e eles vieram me abraçar.

–Bom, acho melhor irmos em bora. –a Angie falou indo em bora.

–Eu acompanho vocês até a porta. -falei me levantando também.

Levei eles até a porta, e me despedi, mas não tirei o que o papai falou, sobre meus filhos. Dei café da manhã para eles, e fomos onde eu prometi. Estávamos no taxi, porque meu carro só chega amanhã, o taxi chegou, nós entramos, e fomos para o local onde o Leon me levava, lembro de lá aos mínimos detalhes, tinha um banco, com vista ao mar, com duas arvores floridas cobrindo o banco, e mais alguns banquinhos com flores do lado. No meio do caminho o Daniel, me tirou de meus pensamentos.

–Mama, você falo, que o papa te levava lá, não é? – o Daniel perguntou.

–Sim, mas por que filho? –não entendi a pergunta.

–Porque eu quelo que ele esteja lá. –ele disse feliz.

–Mas vai ser difícil, não sei se ele vai estar lá. –falei sem querer dar expectativas a ele.

–Mas e se ele estiver? –ele perguntou.

–Ai você não pode chamar ele de pai, só de tio Leon, não é para contar que ele é seu papai. –falei lembrando da nossa conversa.

–Tudu bem mama. –ele disse.

–Sua irmã está quieta. –falei.

–Ela tá dormindo. –ele disse.

–Entendi o silencio. –falei sorrindo.

Quando chegamos, acordei a Dani, tirei os dois do taxi, e me sentei no banco onde me sentava com o Leon.

–O papa te trazia aqui mama? –a Dani perguntou.

–Sim.- falei me lembrando de nossos momentos.

–É lindo. –o Daniel disse.

–É mesmo. –falei.

–Posso i blincar ali. –o Daniel pediu apontando para um campo verde ali do lado.

–Pode, mas se brigar, nós vamos para casa. –falei.

–Ok mama. –ele disse e od dois foram para o campo.

Fiquei sentada, deixando o vento passar em cada fio de cabelo, joguei minha cabeça para trás e fechei os olhos, até que alguém pegou em minha mão, e eu conheço esse toque, era o Leon.

–Oi. –ele disse sorrindo.

–Oi Leon. –falei me derretendo. –O que você está fazendo aqui? –perguntei.

–Venho aqui sempre que tenho saudades de você. –ele disse olhando dentro dos meus olhos.

–Eu também senti saudades de você. –falei sorrindo.

–Eles são seus filhos? –ele disse olhando para os dois que estavam correndo.

–Sim. –falei olhando eles também.

–O pai deles é muito sortudo, eles são lindos e simpáticos. –ele disse pegando em minha mão.

–sim, eles puxaram o pai. –falei olhando em seus olhos.

–Qual o nome do pai deles, é da Italia, não é? –ele me perguntou.

–Não, o pai deles não é da Italia. –falei, e ele não entendeu.

–Como não? –ele estava confuso.

–Leon, eu não namorei ninguém na Italia. –falei e ele ainda não entendeu.

–Então quem é o pai? –Ele ainda não entendeu.

–Vou te dar uma dica, eles são o segundo e o terceiro amor da minha vida. –falei e vi ele ficar com uma cara de dúvida.

–Como assim? –ele não entendeu.

–Meu primeiro amor, foi você, e foi o primeiro e único, e só para te lembrar, foi você que tirou minha virgindade, e eles foram o fruto deste amor. –falei e ele travou.

–Não me fala que, Vilu por favor? –ele estava muito burrinho hoje.

–Espera. –falei rindo

–Daniel, Daniele. –chamei e eles vieram rapidinho.

–Oi tio Leon. –o Daniel falou.

–Pode chamar do outro nome. –falei e eles ficaram felizes.

–Oi papai...


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado, qual será a reação do Leon, ai que ansiedade, mas vocês vão descobrir.