Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 10
Eu te peço, por favor tente!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, estou aqui novamente e vou dizer que estou brava com algumas pessoas que mesmo com o meu recado não fizeram nada :( Mas estou aqui pelos que comentaram, pessoal agradeço muito os lindos comentários , e agradeço quem se comove e comentou! Par vocês, aqui está o próximo capítulo! Gente desculpas por deixar o cap todo com a Fran, mas foi o que deu.



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POV FRANCESCA

–A Vilu piorou! –falei pegando o carrinho da Julia.

–O quê? –o Leon não queria acreditar.

–O hospital me ligou dizendo que a Vilu piorou. –falei apressada.

O Leon foi pegar as crianças e fomos correndo para o carro, no meio do caminho os filhos da Vilu não estavam entendendo o porquê de termos saído tão rápido do parque, mas acho que eles imaginavam o motivo pois começaram a perguntar.

–Por que a gente já saiu do parque? –o Daniel perguntou.

–É por causa da mama, não é? –a Dani perguntou logo em seguida.

–Não, é que... –tentei arranjar uma desculpa.

– Não plecisa mentir tia Fran. –a Daniele falou toda inteligente sabendo que era sim com a mãe deles.

–Crianças a mãe de vocês está bem, é que o médico quer falar com a gente, mas é só isso. –o Leon tecnicamente mentiu.

–Ela vai morre? –o Daniel perguntou começando a chorar.

–Não, ela só vai fazer exames com o médico. –disfarcei.

Continuamos indo a caminho do hospital, e eu pensava que agora a Vilu podia falecer eu tentava não pensar nisso mas toda vez que conseguia desviar do assunto ele voltava logo depois. Continuei dirigindo quando olhei para o Leon e ele estava chorando e o motivo era óbvio, eu nem ousei falar com ele pois sei que se tocar nesse assunto ele vai piorar. Estávamos quase chegando quando de repente a Julia acordou assustada.

–Calma filha. –falei colocando uma de minhas mãos para trás que logo foi pega por ela. –Daniele faz um favor para mim? –perguntei pois ela estava ao lado da Julia.

–Sim tia Fran, o quê? –ela perguntou simpática.

–Pega a chupeta da Julia na bolsa dela. –pedi apontando para a bolsa.

–Tá bom. -ela disse abrindo a bolsa. –Pronto! –ela disse com a chupeta na mão.

–Dá na mãozinha dela por favor. –pedi e ela deu. –Obrigada.

–De nada. –ela disse.

Continuamos o caminho e quando chegamos o Leon pulou do carro e deixou as crianças no carro.

–Leon! –chamei-o apontando para o carro.

–Tira eles para mim. –ele pediu entrando no hospital.

–Urrr! –reclamei.

Tirei os filhos do Leon e pedi para que eles me esperassem, peguei a Julia no colo e pedi para que as crianças me acompanhassem. Entramos e o Leon estava conversando com um médico.

–Ela piorou por um erro médico. –o doutor disse. –Uma de nossas enfermeiras aplicou muita quantidade do medicamento errado na paciente e aquele medicamento não era indicado para a paciente e isso fez com que seu estado piorasse muito mas já tranquilizamos um pouco mas isso talvez faça a paciente ficar mais tempo no hospital, se ela não falecer lógico. –o doutor disse pouco preocupado, meio como se fosse cumplice da enfermeira que aplicou o remédio errado.

–Eu quero o nome da enfermeira eu vou processa-la por cometer um erro desse, se minha mulher morrer vocês vão perder este hospital! -o Leon foi para cima do médico.

–Calma Leon. –segurei-o.

–Senhor fique calmo. –o médico pediu.

–Ficar calmo como, minha mulher está ai em estado grave e por um erro grave do hospital ela pode falecer e você está aí despreocupado com ela, mas já te aviso se ela morrer eu te mato junto! –ele começou a ameaçar o médico dando um empurrão nele.

–Senhor eu vou chamar a policia. –o médico falou com medo.

–Para Leon! –tentei segura-lo mas ele é forte.

–Chama, chama e eu conto o que ocorreu aqui, vocês deveriam ser rebaixados ao pior hospital de Buenos Aires, vocês são péssimos, minha mulher pode estar morrendo agora e você está aqui parado sem fazer nada e nem se preocupou quando soube do estado da minha mulher. –o Leon disse e logo vi os policiais entrando pela porta.

–Senhor você vai ter que se retirar. –o policial falou.

–Eu não sair daqui! –ele disse desafiando o policial.

–Leon vamos sair logo. –falei olhando as crianças que estavam assustadas.

–Papa vamos! –o Daniel puxou a camisa do Leon.

–Senhor vamos ter que te levar a delegacia. –o policial falou pegando as algemas.

–Eu já disse que não vou sair daqui, não até minha mulher estiver melhor ou que esse hospital caia. –ele disse se recusando.

–Vamos te levar a força então senhor. –eles disseram e algemaram o Leon que começou a reclamar.

Um dos policiais imobilizou o Leon e o outro levou-o até a viatura, as crianças ficaram horrorizadas eu tentei coloca-las atrás de mim mas eles viram tudo e já estavam chorando, mas eu não ia me intrometer com os policiais pois não queria ir presa também.

–Papa! -O Daniel chamou o Leon.

–Solta o meu papa! –a Daniele segurou a perna do policial.

–Não Dani. –puxei o braço dela.

–Controle sua filha. –o policial falou.

–U ou, ela não é minha filha. –falei e coloquei ela ao meu lado.

Os policiais levaram o Leon e eu não sabia o que fazer, peguei as crianças e fui até a casa da Angie deixar as crianças lá. O Caminho todo as crianças davam possibilidades que estavam me deixando louca, eles falavam que o Leon podia ficar preso para sempre, que a Vilu ia morrer, entre outros e qualquer um que me conhece sabe que eu não lido muito bem sobre pressão. Eu estava me controlando, eles são idênticos a Vilu ficam dando possibilidades e começam a desesperar e esse fato sobre a Vilu não é legal. Cheguei na casa da Angie e fui tocar a campainha.

–Fran! -ela disse feliz em me ver. –O que você faz aqui? –ela me perguntou.

–Deixar os filhos da Vilu e do Leon. -falei dando os dois a ela.

–Cadê o Leon? –ela me perguntou estranhando.

–Ele meio que foi preso. –falei e ela se assustou.

–O que ele fez? –ela perguntou.

–História complicada, mas depois te explico. –falei.

–Você pode cuidar deles para mim? –perguntei.

–Claro. –ela disse. –Como está a Vilu, você sabe? –ela me perguntou preocupada e eu joguei um olhar para as crianças voltando para a Angie e ela entendeu. –Entendi. –ela disse baixo. –Crianças porque não vão dar um oi para a Julietta, ela está la no quarto. –a Angie falou se abaixando.

As crianças correram até o quarto.

–Ela piorou, e é exatamente por isso que o Leon foi preso. –falei e ela não entendeu.

–Ann? –ela me perguntou.

–Ele foi para cima do médico e depois desafiou o policial, e eu não posso ficar com eles então você foi minha primeira opção, afinal eles são seus netos. –falei e ela sorriu.

–Sim, sempre que for preciso irei cuidar deles. –ela disse. –Como está a Julia? –ela me perguntou.

–Bem, pesada, manhosa e mimada pela mãe. –falei beijando a bochecha da Julia que deu uma gargalhada. –E a Julietta? –perguntei.

–Um pouco de febre mas bem. –ela disse. –Quer entrar Fran. –ela me perguntou dando passagem.

–Não, tenho que ir em bora já está tarde. –falei.

–Então tá, tchau Fran. –ela se despediu.

–Tchau Angie. –me despedi.

Coloquei a Julia no carro e fui para a casa, mas no caminho tive um pequeno problema pequei transito, e da casa da Angie até a minha casa da uma hora, e com mais o transito eu iria chegar em casa as dez da noite, e o pior vai ser aturar três horas de transito com a Julia reclamando e chagar em casa e ouvir o Marco reclamando que cheguei tarde. Durei o caminho a Julia chorou quinze vezes e é por isso que me arrependo de ter mimado ela. Acabei não pegando três horas de viagem, eu acabei pegando quatro horas de transito e tive que aturar todas essas horas com buzinas, dor de cabeça e ouvindo a Julia chorar desesperadamente. Depois de quatro horas no transito cheguei em casa exausta caindo aos pedaços, acho que a única vez que fiquei mais cansada que agora foi quando tive a Julia. Cheguei em casa e adivinha reclamações.

–Isso é hora de chegar Francesca, são onze horas e você tem que fazer a janta eu estou com fome. –o Marco reclamou enquanto eu colocava minha bolsa e a da Julia na mesa.

–Você não comeu até agora, desde o almoço que você não come? –perguntei indignada de como alguém pode ser tão folgado a ponto de não comer nada por preguiça.

–Não, você não estava aqui para fazer alguma coisa. –ele me disse e doeu muito.

–Marco eu não sou sua empregada. –falei olhando fixamente para seus olhos. –Olha Marco eu não estou com fome, passei por tanto estresse que e fome simplesmente desapareceu, vou dar banho e comida para a Julia e vou direto dormir. –falei indo até o corredor.

–E eu, estou com fome. –ele disse inconformado.

–Problema seu. –falei entrando no quarto da Julia.

Fui no quarto da Julia pequei sua toalha e me direcionei ao meu quarto e caminhei até ele, cheguei em meu quarto peguei meu roupão e fui até o banheiro. Enchi a banheira, coloquei a Julia em pé na pia e comecei a tirar a roupa da Julia e ela começou a gargalhar.

–Vamos tomar banho! –falei tirando sua camisa, logo que tirei ela começou a rir. –Você gosta de ficar sem roupa né! –falei a chacoalhando enquanto ela ria com a mão na boca.

Terminei de tirar a roupa dela, e até achei que ela ia morrer de tanto dar risada, coloquei ela sentada por um estante se não ela ia cair, me despi por completa, peguei a Julia no colo e entrei com ela na banheira, sentei ela em meu colo fazendo com que sua parte do peitoral para cima ficasse fora da água. Eu sentei encostei minha cabeça na borda e comecei a pensar e relaxar ao mesmo tempo, enquanto isso a Julia ficava batendo na água com as mãos e com as perninhas, e ver aquilo era muito engraçado pois voava água no rosto dela e ela ria com isso. Depois de vinte minutos relaxando eu tomei banho e dei banho na Julia, saí da banheira com a Julia enrolei-a na toalha coloquei meu roupão e fui troca-la. Coloquei um pijama de frio na Julia e a deixei no berço para poder ir me trocar, coloquei também um pijama de frio calcei minha pantufa azul e voltei para pegar a Julia.

Desci para a cozinha e como imaginei o Marco não fez NADA, nada mesmo, mas nem liguei só continuei andando rumo a cozinha. Cheguei na cozinha fiz uma papinha para a Julia coloquei ela no cadeirão e comecei a dar pra ela, mas logo ela não quis mais então parei de dar e a levei até o quarto. Para ela dormir tranquila ainda dei um pouco de mama e logo ela dormiu enquanto eu a ninava, coloquei ela no berço e fui ao meu quarto dormir.

POV ANGIE

O Leon arranjou confusão e acabou indo para a prisão, então a Fran veio deixar os filhos dele aqui e amanhã vamos ir tirar o Leon da cadeia, resolvemos deixa-lo lá hoje como castigo, ninguém mandou ele arranjar confusão. O Germán saiu para uma reunião e iria voltar bem tarde, então ele não ia me incomodar. Brinquei um pouco com as crianças, dei janta e logo elas dormiram, levei-as até o quarto da Vilu e ficaram os dois na cama dela dormindo, saí do quarto fechei a porta e fui para a sala ler um livro em quanto esperava o Germán chegar. Quando deu onze horas da noite o Germán voltou, fui falar com ele para dizer que as crianças estavam em casa mas ele não me deixou falar.

–Oi mau amor. –ele disse me dando um selinho.

–Oi. –falei. –Quero te contar uma coisa. –falei mas ele foi logo para a escada.

–Não posso agora, vou dar um “Oi” para a Julietta. –ele disse já na metade do caminho.

–Não, é que. –quando ia falar ele já estava longe. –É, ele vai ter uma surpresa. –falei voltando a ler meu livro.

Continuei lendo o livro e cinco páginas depois o Germán desceu as escadas soltando fogo.

–O que eles estão fazendo aqui? –ele perguntou e eu comecei a irritar.

–Eles quem? –perguntei.

–Vai logo Angeles, o que eles estão fazendo aqui? –ele me perguntou irritado.

–Me desculpa Germán mas não sei do que você está falando. –falei me segurando para não rir.

–Os... os filhos da Violetta. –ele disse com dificuldade.

–Ah sim. –falei me levantando. –Eles vão passar a noite aqui. –falei e ele ficou bravo.

–Mas eu não autorizo. –ele disse vindo para mais perto de mim como uma ameaça.

–Lógico, eu preciso da sua autorização para alguém entrar em casa. –falei em tom sério, como se aquilo fosse verdade. –Mas eu não preciso da sua autorização para entrar na justiça pedindo a guarda da Julie. –falei e ele se lembrou de nossa conversa.

–Mas Angie... –ele disse mais calmo, mas eu interrompi.

–Mas nada Germán, por que você não tenta ver que eles são ótimas crianças, educados e simpáticos. –falei pegando em suas mãos. –Eles tem uma boa parte da Vilu dentro deles, são parecidos, eles querem o bem das pessoas mesmo que eles não gostem ou que não faça bem para eles. E sabe quem ensinou isso para a Violetta? –perguntei. –Você, e ela aprendeu com você e o que ela fez? Passou para os filhos, que parecem muito com ela que parece com você. –falei o explicando. –Essas crianças são perfeitas, bondosas, mas todas as crianças mesmo as perfeitas elas fazem pirraças, qualquer criança faz pirraça. Se você acha que a Julietta não vai fazer isso você está enganado, quantas vezes a Violetta fez pirraça na infância, até na adolescência ela fez. –falei e senti que o comoveu. –Eles são seus netos, são uns amores mas atualmente vão fazer muita pirraça e vão fazer chilique, mas eles tem um motivo, ou melhor dois motivos para fazer isso. Eles acabaram de encontrar o pai e eles vão testa-lo ao máximo para saber se ele é capaz, assim como vão fazer com nós que somos a família deles. Mas o segundo motivo é óbvio, a mãe deles está no hospital correndo risco de morte e eles tem ideia disso, eles estão com saudades dela e vão fazer de tudo para ter ela de volta, até mesmo pirraça. Você sabe como é perder a mulher que ama e ter que cuidar de uma filha de cinco anos sozinho, você sabe como a Violetta sofreu, e você gostaria que isso se repetisse com seus netos? –perguntei e ele fez cara de culpado. –Eles tem a mesma idade que a Violetta tinha quando perdeu a mãe, e eles estão sofrendo muito com isso, quando fui colocar eles para dormir eles choraram pela mãe não estar lá para dar “Boa noite”, eles sentem falta dela, por isso te peço para tentar se aproximar deles, para ver as ótimas crianças que são, e para ver como estão sofrendo muito mais do que a Violetta sofreu, a Maria foi em bora de uma vez. –falei chorando. –Mas a mãe deles já está a mais de um mês no hospital com aparelhos pelo corpo todo, entubada e não consegue mexer um músculo, então te peço, aproxime-se deles, por favor...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e lembrando aceito críticas!