Golpe de Estado escrita por M san


Capítulo 30
Quem é que manda, benzinho?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559745/chapter/30

Kakashi entrou na sala do Hokage (estava quase acostumado a ver naquela sala sua sala) pela janela. Mesmo na época em que era jonnin, o Hatake já se sentia íntimo o suficiente do lugar (e de quase todos os lugares, diga-se de passagem) para ignorar a porta. Agora, então, a entrada oficial tornara-se um item de decoração a ele. Ou algo a ser usado pelos outros. Se houvesse uma lei o proibindo de usar a janela como porta, no momento, com poder político em mãos, ele a revogaria. Abusaria do poder pelas janelas.

Contudo, não havendo tal proibição, não houve necessidade de abusar do poder, tampouco de usar a porta, para entrar na sala. Mal pisara o chão bocejou longamente. Nada de sono para o Hokage na noite que passara, muito menos descanso durante o dia. Trabalho a fazer! Estava absolutamente exausto, o estresse ultrapassara os níveis de segurança há tanto que a linha que os demarcavam já era um ponto. Sua impaciência crescente o forçava a se equilibrar perigosamente na margem que separava a sanidade e uma explosão nuclear. O cargo de Hokage o transformara de um Kakashi descolado para um pilhado.

Ele caminhou pesadamente, fitando a mesa no centro do lugar, a visão acostumando com a iluminação parcial proporcionada pelo Sol nascente. A escrivaninha já estava alegremente clara com a luz natural, o que não a deixava mais convidativa do que uma guilhotina. Mas esse não foi o motivo que fez Kakashi olhá-la de lado, cansado, e ignorá-la, indo em direção à parte ainda em breu da sala. A presença ali o fez agir assim. Ele rezou por paciência e fungou de leve, espiando uma discreta silhueta camuflada na escuridão. Coçou o nariz involuntariamente. Mesmo que estivesse de olhos fechados, saberia quem era.

– Do que adianta você se esconder no escuro se passa perfume? - perguntou Kakashi, próximo o suficiente para diferenciar os desenhos da máscara de Nana. Tentava manter um tom calmo, quase displicente, esperando conseguir algo parecido em troca.

– Perfume? - ela repetiu, tirando a máscara - Eu não passo perfume. Você que tem focinho ao invés de nariz… Toma.

– Como foi? - perguntou Kakashi, recebendo o relatório e pensando brevemente que era mais uma coisa para ler. Massa.

– Tranquila. Eles optaram pela quantidade, não qualidade. São muitos mercenários, mas nenhum é particularmente forte. Temos quase vinte pra interrogar, além dos que a Sakura pegou…

– Ah, você já sabe desses?

– Se eu não soubesse, você deveria me demitir - ela respondeu, enquanto apontava para as cortinas com o indicador. Kakashi entendeu a mensagem e foi até a janela a fim de fechá-las, enquanto Nana continuava - Eu encontrei uma coisa estranha nos laboratórios deles, Kakashi.

– Estranha como? - perguntou o Hokage, fechando a última cortina e encostando-se na própria mesa. A pouca luz que entrava na sala, agora, pintava tudo em tons amarelados - Uma bomba? Arma química?

– Eu não sei exatamente o que é, ou pra que eles vão usar… - começou Nana, procurando algo dentro da capa enquanto caminhava até Kakashi. Antes, no escuro, Kakashi não notara. Mas agora, vendo-a nitidamente, as olheiras de Nana se destacavam em sua pele de porcelana, enquanto os olhos, geralmente firmes e ameaçadores, guardavam o perigo de sempre atrás de uma perceptível áurea de cansaço - Mas parece algum tipo de massa, sei lá… Trouxe um pouco pra você mandar analisar.

– Hum… - murmurou o ninja, recebendo um tubo de ensaio fechado das mãos da mulher. Ele levantou o objeto à altura dos olhos e o analisou, dentro dos limites de sua ignorância científica. Parecia uma massa de fato. Branca, sem particularidade alguma. De tão inocente, Kakashi sentiu medo. Sempre soube da iminência de um ataque químico, uma vez que ganhavam em número e força da Raiz. Essa era uma das formas que ele via dos rebeldes igualarem o jogo. Aquele tubo em suas mãos dava força a uma teoria que ele rezava para estar errada - Vou mandar para Sakura agora mesmo. Quero que ela faça a análise. Quanto menos gente sabendo desse golpe, melhor.

– Não precisa se justificar pra mim, Hokage-sama - falou Nana, coçando os olhos. Kakashi a fitou, a irritação crescente. Ela sempre achava um jeito de ser mal educada.

– Ninguém notou que você é você durante a missão, certo? - perguntou ele, concentrando-se em ignorar a grosseria da mulher.

– Claro que não…

– Hum… - suspirou Kakashi, pousando o tubo de ensaio sobre a mesa em um cuidado quase excessivo - Preciso de um conselho.

– Eu cobro caro… - brincou Nana.

– Pensei em mandar Naruto, Sasuke e Sakura entregarem a carga recuperada aos donos - começou ele, sério - O Naruto e a Sakura já são venerados pela população, mas o Sasuke não. Isso pode ajudar a imagem dele. Além disso, as pessoas os veem como meus alunos ainda. Vai…

– ...melhorar sua imagem? A confiança do povo nos Kages? - completou a mulher, fitando o nada, pensativa - É, pode ser… Você não vai conseguir algo muito melhor que isso. Os preços vão baixar também, já que a oferta de produtos vai aumentar. O povo vai ficar feliz com as coisas baratas. E você deu um sinal de que tá correndo atrás pra proteger a população… Eles, que ainda não estão contra você, vão voltar totalmente pro seu lado. É bom…

– Foi o que eu pensei… - suspirou Kakashi.

– Quando Tsunade-sama volta?

– Ainda essa semana… Amanhã ou depois, dependendo do clima. Ela mandou uma carta informando que o inverno está particularmente rigoroso no País do Ferro… - respondeu Kakashi, torcendo intimamente para que ela chegasse o mais rápido possível. Considerava-se um estagiário no posto de Kage. Faltava-lhe confiança.

– Hum… Alguma ordem nova, Hokage-sama? - perguntou Nana, em uma leve reverência.

– Não me chame assim, Nana - pediu Kakashi em uma bronca disfarçada. Não havia respeito no sama de Nana. Apenas sarcasmo.

– É o seu título… - defendeu-se ela, sorrindo de lado. Kakashi deu de ombros. Não tinha pique para discutir com a mulher. Sequer sabia qual a relação que mantinha com ela. Os dois abriram o coração um para o outro e, logo em seguida, estabeleceram um acordo não verbal de voltarem à situação comandante-soldado. Portanto, talvez Nana tivesse o direito de ser sarcástica com ele. O direito de brincar com ele. Certamente ela tinha intimidade o bastante para aquilo.

– Que seja, então… - respondeu Kakashi, cansado.

– Mantenho a missão? - perguntou a kunoichi, remexendo-se dentro da capa.

Kakashi não respondeu. Viu-a encontrar o que procurava sob a capa - pílulas de comida - e jogá-las garganta adentro, mas não prestou real atenção. Apenas teve leve consciência do fato. Sua cabeça estava em outro lugar. Viajava entre a estratégia traçada por Shikamaru e ele nos últimos dias e as mudanças que deveria fazer uma vez que a possibilidade de um ataque químico tomou força. Cortar a ameaça antes que ela fosse escancarada parecia uma boa saída, mas tinha consequências graves as quais ele, mesmo sendo Hokage, não tinha certeza se podia ou não arcar. Afinal, era um kagenato duplo. Contudo, após a ação de Sakura, Naruto e Sasuke na madrugada anterior, onde um depósito da Raiz fora completamente destruído, a mensagem à facção já havia sido passada. Declararam a guerra extraoficialmente. Não podia voltar para trás. Mas não tinha confiança em avançar.

Hey!– ele ouviu uma exclamação e, logo em seguida, sentiu um tapa atingir sua nuca, tirando-o de seus pensamentos. Olhou para a origem dos dois e deparou-se como Nana o encarando meio confusa, meio irritada, o rosto a centímetros do seu. Piscou. - Eu continuo ou não com a merda da missão, Kakashi?

Hokage-sama– ele corrigiu, fazendo-a bufar - Não, vamos mudar a estratégia.

– Como? - foi a vez de Nana piscar, os olhos inundados em confusão. Kakashi apenas continuou:

– Você trouxe pra mim a hierarquia interna da Raiz. Takahashi assumiu o posto que era do Danzou e é o líder. Kaneko e Wada são o segundo e o terceiro em comando…

– Sim, acho que sim.

– Acha? - repetiu Kakashi, erguendo a sobrancelha - Você acha?

A organização interna da Raiz é diferente da nossa. Esses três são os líderes, e Takahashi assumiu o controle no lugar do Danzou. Mas Kaneko e Wada parecem ter poder político similar internamente. Só controlam áreas diferentes.

– Wada é o responsável pela sustentação financeira da Raiz, certo? - perguntou Kakashi, retoricamente - Ele tem desviado dinheiro e missões de Konoha, repassando-as para os integrantes da Raiz como se fossem ninjas da vila…

– Uhum. O que explica o porquê de estarmos no vermelho…

– Não é só esse o motivo - corrigiu Kakashi. Mesmo sem as interferências de Wada, Konoha ainda estaria quebrada. Recebia mais pedidos de missões do que podia realizar com a força militar atual, perdendo dinheiro, instabilizando a economia. Contudo, certamente os desvios de verba da Anbu e da polícia de Konoha aumentavam ainda mais o rombo nos cofres públicos.

– Você deveria ter afastado Wada da Anbu no dia que eu trouxe o relatório…

– Já conversamos sobre isso, Nana - suspirou Kakashi, encarando a mulher - Não queremos que eles saibam o quanto nós sabemos. Aumentei o controle dentro da Anbu. Ele não tirou um centavo de lá nas últimas duas semanas. Tanto que eles foram forçados a tentar vender a carga roubada, o que nos permitiu recuperá-la.

– Kaneko é encarregado do pessoal… - recomeçou Nana, voltando à hierarquia ao invés de reconhecer o acerto de Kakashi. O ninja respirou.

– Sim… E você estima algumas dezenas de ninjas trabalhando para eles…

– Entre cem e cento e cinquenta…

– O quê? - assustou-se Kakashi, desencostando-se da escrivaninha e colocando-se completamente ereto - Cento o cinquenta? Você disse que não chegavam a cem, Nana!

– Errei, ok? - reconheceu Nana, desviando o olhar - Encontrei registros sem foto ou nome ontem… tudo no relatório.

– Você brincando… - murmurou Kakashi, balançando a cabeça incrédulo. Toda uma estratégia baseada numa informação errada. Ele passou a mão pelos cabelos, absurdamente irritado. Sentiu o coração acelerar e puxou o ar tentando controlar-se. Descobriu que era muito mais difícil o fazer estando em nervos como estava.

– Ah, foda-se, eu erro também, Kakashi… - cuspiu a kunoichi, dando de ombros. O Hatake respirou fundo mais uma vez, buscando no além algo parecido com calma. Nana tinha plena consciência da merda que fizera. Cinquenta por cento. Era esse o tamanho do erro dela, ao qual ela justificava com um disfarçado e mal educado todo mundo erra. Ele queria enforcá-la, como em tantas outras vezes já quis, mas, como em todas as outras ocasiões, escolheu a alternativa que não era assassinato.

– É Hokage-sama - corrigiu Kakashi, novamente, mas sem o tom provocativo. Queria que ela tivesse consciência de com quem estava lidando. Arrependia-se de não ter estabelecido a hierarquia entre os dois antes - E a atitude correta é você se ajoelhar numa reverência e implorar perdão.

Nana não se moveu. Kakashi viu seus olhos faiscarem em fúria e enxergou a faceta incontrolável da mulher transpassar pelas íris amarelas de loba. Ele só podia imaginar o ódio que ela sentia sendo colocada em uma posição inferior à dele. E, se fosse outro diante da fera, sentiria medo. Mas a raiva de Kakashi quase torcia por um ataque. Ele cerrou os punhos. Queria descontar todas as frustrações e estresse em alguma coisa.

– Se eu me abaixar, Hokage-sama, vai ser pra enfiar minha kunai na sua excelentíssima bun…

Kakashi voou para cima da mulher antes que ela pudesse terminar, o coração acelerado, as gotas de suor brotando em sua têmpora contrastando com as baixas temperaturas do inverno de Konoha. Ele a segurou pela cintura e, girando nos calcanhares, a arremessou sobre a escrivaninha, prendendo-a contra o móvel, a mão apertando a boca da kunoichi, impedindo-a de falar, enquanto a outra a pressionava seus ombros, imobilizando-a. Encarava-a tão próximo que seus narizes quase se tocavam, seus olhos invadiam os dela misturando as raivas dos dois. O Hatake compreendia que sua reação era exagerada, provavelmente potencializada pelo próprio cansaço e pela pressão do cargo, mas duvidava que alguém o condenasse. A falta de respeito de Nana era totalmente desgastante. Confiava nela como ninja, mas se a cada conversa tivesse ganas de matá-la, acabaria enlouquecendo.

– Eu não vou repetir, Nana, então presta atenção - começou Kakashi, a voz por entre os dentes parecendo um rosnado. Talvez rosnar funcionasse contra uma loba - Lá fora, eu não faço ideia do que nós somos, mas aqui os papeis são bem definidos. Eu mando, você obedece. Fui claro? Essa porra de você achar que manda mais que eu acaba aqui!

Os olhos de Nana faiscaram um pouco mais e Kakashi experimentou uma satisfação interna. Era comum ver a mulher se consumir em raiva, mas não a ver guardar. Era uma resposta de que sim, ela entendera. Até porque, ele tinha a vantagem ali. Ela sequer o conseguiria atacar naquelas condições.

– Se você for insubordinada mais uma vez, te jogo na cadeia. Tô pouco me ferrando pro que a gente tem lá fora! Entendeu, Nana-san?

Nana piscou os olhos uma vez, lentamente, indicando um orgulhoso sim e Kakashi aceitou. Ele a soltou brusco e deu dois passos para trás, reestabelecendo a distância inicial, ainda respirando forte, contendo a raiva dissipante. Viu-a levantar-se da mesa furiosa, os olhos cravados nos seus, mordendo os lábios, tentando, assim como ele, se controlar. O Hatake não desviou o olhar. Era uma briga de alfas. Ele já fizera seu movimento. Estava à espera do dela.

– Nós sabemos quem são os líderes da Raiz - começou Nana, o tom controlado, retomando o assunto a pouco abandonado. Kakashi entendeu a deixa. Ela o respeitaria a partir dali. Mas não pediria desculpas - Tudo bem, não conhecemos todos os membros, e muitos deles estão na Anbu, trabalhando pra você. Mas podemos atacar os cabeças, destruir as instalações deles, matar os membros que conhecemos…

– Não faremos isso - respondeu Kakashi, taxativamente, agora mais calmo, satisfeito em ver Nana abaixar a cabeça de alguma forma - Não vamos atacar gratuitamente…

– Gratuitamente? - repetiu Nana, incrédula - Kakashi-sama, eles estão planejando um golpe! O senhor tem que…

– Não tem como atacarmos eles agora sem matá-los - interrompeu Kakashi - A maior parte dos membros da Raiz foi recrutada criança, sofreu lavagem cerebral, são mais vítimas do que criminosos…

– Eles vão matar civis e ninjas de Konoha do mesmo jeito que um criminoso faria, Kakashi...sama - argumentou Nana - A gente fica com peninha deles e eles tiram vantagem disso…

– Nana, não vou provocar uma chacina sem algo que motive isso! Nós estamos em uma guerra, mas não em combate! Não ainda!

– Eles nos atacaram! Atacam a fronteira, tacaram fogo na Academia…

– Seguiram ordens! - ponderou Kakashi. Entendia o que a mulher falava e, parcialmente concordava com ela. Se fizessem um ataque surpresa à facção naquele momento, provavelmente conseguiriam a vitória, derrotariam a Raiz. E matariam todos. E aí jazia o problema: matar todos. Não se sentia confortável matando ninjas que a ineficiência do sistema político de Konoha abandonou quando crianças. Se hoje pertenciam à Raiz, a culpa morava na vista grossa que a cúpula da vila fez às ações de Danzou. Queria resgatar esses ninjas, puni-los de acordo com o crime e dá-los uma segunda chance. A pena pelos atos daqueles shinobis deveria ser dividida entre a aldeia e os próprios ninjas - Nana, você sabe que os soldados da Raiz só seguem ordens…

– Eu não sei se é bondade ou burrice! - exclamou Nana, levando a mão ao rosto, exasperada - Desculpe, desculpe…

– Mataram seu clã por ser uma possível ameaça - começou Kakashi, calmamente, enquanto via a mulher o fitar de canto de olho -Jogaram os Uchihas de lado por considerarem uma ameaça. Depois, quando eles se revoltaram e planejaram um golpe, ao invés de estabelecer o diálogo, construíram uma série de mentiras, fizeram um garoto matar o próprio clã inteiro. Pessoas inocentes, que não concordavam com aquilo morreram. Uma das famílias fundadora da vila foi reduzida a um único membro.

– Isso é diferente…

– Eu sei - interrompeu Kakashi - Eu sei. Mas a política da vila de ataca primeiro, pergunta depois acaba aqui. Não farei isso. Yamato era da Raiz. Sai era da Raiz. Entrou no time sete como um espião. Mas Naruto conseguiu salvá-lo, ajudá-lo a...

Tá, entendi - cortou Nana, impaciente - Faço o que então? Mato os líderes? Desmonto a liderança e abro o caminho pro Naruto converter todo mundo?

– Nana…

– Você tá sendo covarde, Kakashi...sama

– Você sabe qual a especialidade do Kaneko. Você não vai conseguir lidar com eles sozinha…

– Me dá um time! E me dá a ordem!

– É imprudente atacá-los agora… Quando Tsunade-sama chegar…

– A Tsunade-sama dá ordens sem te consultar! - exclamou Nana, perdendo de vez a paciência - Ou já esqueceu que eu não me fingi de morta sozinha? Toma o cargo pra si, Kakashi! Você também é Hokage! Você pode dar ordens...

– Eu vou te dar uma ordem - interrompeu Kakashi, aproximando-se da mulher. Nana se calou. Os punhos dela se fecharam e o Hatake percebeu que ela temia outro ataque. Quis rir, mas o momento não permitia. Então, ele simplesmente continuou - Atacar os líderes é imprudente. Precipitado. Não faremos isso agora. Mas não posso ignorar que eles estão planejando algo…

– Sério? Se você não tivesse dito eu…

– Nana! - ralhou Kakashi e ela parou - Eu quero que você destrua o laboratório deles depois de pegar o maior número de informações possível, claro…

– Finalmente você vai se posicionar! - exclamou Nana, levantando as mãos ao alto como se agradecesse a uma prece atendida.

– Faça isso e depois volte. Acabou sua missão como espiã.

–Ãnh? Kakashi-sama…

– É uma ordem… Acho que eu posso fazer isso, não?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá, mina-san! Mil desculpas pelo atraso! Semana super corrida, tô passando só pra postar rapidão ^^

Muitooo obrigada por todos os comentários e, pleaaase, continuem comentando! Próximo cap to achando que vai ter Naruto...e Hinata... E é isso aí! kkkkk
Por favor, continuem comentando! Pleaase! E muito obrigada a todos que me fazem feliz com os reviews! Aos Gasparzinhos, por favor, só de vez em nunca, um oizinho, não me deixem no vácuo (^^).

Arigatou, mina-san! Kissus!

ps.: Tô passando, tipo, mto rápido! Mas amanhã respondo todos os coments do cap anterior! Deixem comigo! ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Golpe de Estado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.