Golpe de Estado escrita por M san


Capítulo 16
Setor Um




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— Haruno-sensei, - chamou uma voz nasal pelo sistema em uma caixinha de som acima da cabeça de Sakura, despertando-a - Por favor, compareça ao pronto socorro imediatamente. Haruno-sensei, por favor, compareça ao pronto socorro imediatamente.

Sakura suspirou, exausta. Estava no seu limite. Simplesmente, não dormia há uma semana, desde que voltara da missão na fronteira norte. Passava o dia no hospital tentando cobrir a falta de médicos e o excesso de doentes (muitos ninjas com sequelas na Quarta Guerra) e a noite analisando os relatórios que Sasuke lhe entregava diariamente, além dos elaborados por Sai e Yamato e pela Anbu. Era a rotina mais esgotante que já enfrentara em sua vida ninja. Mas, pelo menos, estava sendo útil na elaboração de uma estratégia contra o golpe. E estava por dentro do que acontecia também. Era uma evolução, no fim das contas.

Ela levantou-se mal humorada, abandonando os minutos de descanso que tentara obter. Caminhou, rapidamente, em direção ao pronto socorro, enquanto engolia duas pílulas tonificantes e energéticas. Precisava estar o mais lúcida e disposta possível para lidar com os pacientes que nada tinham a ver com seu cansaço ou sua rotina. Mereciam ser bem tratados. Ela alcançou o PS minutos após o chamado e encontrou uma Shizune tão exausta quanto ela segurando uma dúzia de prontuários aos quais encarava com um olhar de quem choraria no próximo segundo.

— Ah, Sakura-chan, - começou Shizune, tentando sorrir para a jovem quando a viu, mas produzindo apenas uma careta - Eu preciso que você atenda esses pacientes aqui. São todos casos simples, mas eu não posso sair do pronto socorro agora e você já ficou aqui pela manhã. Não é muito justo que passe o dia sob esse estresse…

— Não tem problema, eu posso ficar aqui de novo - respondeu Sakura, enquanto segurava os prontuários que Shizune jogava nos braços dela.

— Não, não… Você precisa descansar. Fique só com esses pacientes mesmo - finalizou Shizune, despedindo-se de Sakura com uma inclinação torta que poderia, com muita disposição de quem visse, ser considerada uma reverência em agradecimento. Sakura retribuiu o agradecimento e girou nos calcanhares, pondo-se a caminho dos consultórios e perguntando-se como passar o resto da tarde atendendo poderia ser considerado um descanso. Mas, intimamente, sentia-se aliviada. Não estava muito disposta a enfrentar a loucura que era o pronto socorro.

Ela alcançou o consultório número sete, onde seu nome estava estampado em dourado numa plaquinha na porta, e empurrou-se para dentro. Era uma sala comum que respeitava toda a padronização dos consultórios do Hospital de Konoha. Sakura caminhou até o fundo do lugar e fechou a persiana, a qual cobria a ampla janela que ocupava toda a parede. Deixou-se cair na cadeira que completava a mesa à frente da janela e, com cuidado, colocou os prontuários ao lado do computador. Respirou fundo buscando disposição para chamar o primeiro paciente da pilha que Shizune lhe entregara, mas não encontrou. Então, forçou-se a fazê-lo.

— Sato Kumiko - chamou Sakura, acionando o microfone ao lado do computador e ouvindo sua voz ecoar no sistema de som do lado de fora.

A médica esperou alguns segundos antes de uma jovem pouco mais velha que ela entrar na sala ostentando uma barriga de sete meses de gestação. Sakura forçou um sorriso, tentando disfarçar o próprio cansaço e atendeu a moça. E depois, um senhor de noventa anos. E uma criança mal educada que insistia em comer chocolates mesmo sendo intolerante a lactose (a Haruno teve que abrir a janela para o odor pouco agradável dos gases do menino abandonar o consultório). E um shinobi que teve os músculos da perna dilacerados durante a guerra. E mais uma penca de pacientes com os mais variados problemas de saúde. Houve um momento de felicidade quando a garota chamou o penúltimo nome da pilha sobre a mesa, mas durou muito pouco. Shizune apareceu ainda mais cansada que no início da tarde, quando encontrara Sakura no pronto socorro, e entregou outra meia dúzia de prontuários, acabando com o sonho da jovem de sair do hospital antes das onze da noite. Assim, já era quase de madrugada quando a Haruno abriu a última pasta, a fim de, finalmente, chamar o último paciente. Ela leu o nome no prontuário e respirou fundo. Fechou os olhos, pediu toda paciência do mundo e, com toda a calma que conseguiu reunir, chamou:

— Uchiha Sasuke.

Ela mal fechara a boca quando ouviu um barulho atrás dela. Virou-se e se deparou com Sasuke entrando no consultório calmamente, como se fosse totalmente natural chegar para uma consulta pela janela. Suspirou, já sabendo que a calma que conseguira reunir não seria suficiente, e sem sequer dar-se o trabalho de fingir um sorriso, fez sinal para o companheiro sentar-se à sua frente.

— O que houve, Sasuke-kun? - perguntou ela enquanto lia rapidamente o prontuário do Uchiha. Era enorme. Sakura já o lera dezenas de vezes, decorando cada detalhe da saúde do garoto. Fora necessário para o desenvolvimento da prótese de Sasuke. Entretanto, a responsável pelo acompanhamento do Uchiha desde a cirurgia era Shizune e, por isso, não fazia mal ela reler as últimas atualizações realizadas na ficha dele.

— Vim te entregar o relatório - respondeu o Uchiha, sentando-se na cadeira destinada aos pacientes. Sakura o viu jogar uma pasta parda sobre a mesa e piscou. Não fazia sentido.

— E você precisa marcar uma consulta quase meia noite pra isso? Por que você, simplesmente, não me entregou entre um paciente e outro como sempre? - indagou a jovem, impaciente. Sasuke não respondeu. Continuou fitando o nada, irritando Sakura ainda mais. Ela já estava se preparando para expulsar o companheiro aos gritos do consultório quando, de relance, viu no prontuário que a consulta já estava marcada há três dias. Logo, o Uchiha realmente estava ali por um motivo de saúde. O problema, e a médica logo percebeu, era que ele não esperava ser atendido por ela. E sim por Shizune - Sasuke-kun, tem alguma coisa errada?

Sasuke, novamente, não respondeu. Continuou encarando a parede como se ela fosse a última coisa interessante do mundo. Sakura observou o jovem por alguns segundos e sentiu o coração apertar. Sim, sim, era verdade que ela ainda não o perdoara. Continuava queimando em raiva por tudo que ele fizera. E, mais ainda, por tudo que ela ainda sentia por ele. Mas seria burrice fingir para si mesma que não se preocupava com Sasuke. Especialmente diante da expressão exausta que o jovem exibia. Além disso, era médica e, como médica, sempre se preocupava com seus pacientes.

— Sasuke-kun? - repetiu a jovem, agora um pouco mais alto. Sasuke pareceu levar um susto ao ouvir a voz da garota o chamando. Ele virou-se para encará-la, ainda com o olhar levemente perdido - Você sentindo o quê?

— Nada, nada… - murmurou o jovem em resposta enquanto se levantava rapidamente.

— Mas você marcou uma consulta com a Shizune-san…

— Eu remarco outro dia - cortou Sasuke, indo até a janela para sair por onde entrou. Mas Sakura não estava muito disposta a passar as próximas semanas tentando descobrir o que havia de errado com o garoto. Ela já gastava demasiado tempo do seu dia pensando no Uchiha. Assim, a Haruno levantou-se rapidamente e colocou-se entre o companheiro e a janela, a fim de impedir sua saída.

— Não seja estúpido - ralhou Sakura, interrompendo o caminho do jovem - Você já está aqui. Duvido que vá marcar outra consulta nos próximos dias. Então sente-se e deixe-me examiná-lo de uma vez!

Sasuke levantou as sobrancelhas e Sakura compreendeu de imediato. Ele não estava acostumado a receber ordens tão secas e diretas da Haruno. Ela continuou encarando-o firmemente, mas sem muita esperança de que fosse obedecida. Seria mais natural esperar que ele simplesmente saísse pela porta, uma vez que ela estava travando seu caminho à janela. Por isso, quando o jovem virou-se e, lentamente, sentou-se na maca esperando o atendimento, Sakura não pode evitar um sentimento de surpresa. E, mais que isso, uma pontada de satisfação interna.

— Bem, - começou a jovem, indo até Sasuke e, uma vez que a maca não estava alta, encarando-o nos olhos. Ela era obrigada a confessar que tinha um pouco de medo dos olhos do Uchiha. Especialmente do esquerdo, com o rinnegan constantemente ativado. Mas, uma vez que estava mantendo uma postura de durona, não iria vacilar agora - o que houve?

— Minha prótese - respondeu ele, também sem desviar o olhar - tem umas manchas estranhas aparecendo…

— Você tem trocado as bandagens todo dia? - perguntou Sakura, recebendo um aceno positivo com a cabeça como resposta. Ela pediu que ele tirasse a capa e, quando Sasuke o fez, segurou seu braço, desenrolando as ataduras que o cobriam até acima do cotovelo. Ao terminar, Sakura observou com atenção as manchinhas espalhadas por toda a a prótese. Elas eram pequenas, como picadas de inseto, e contrastavam fortemente com a pele esbranquiçada, meio sem vida, abaixo delas. Parecia apenas uma reação alérgica, uma vez que não fazia sentido uma rejeição do corpo ao novo braço meses depois dele ser implantado com tanto sucesso.

— Então? - perguntou Sasuke, tentando, e falhando, em disfarçar o tom preocupado na voz.

— Parece uma alergia… - respondeu Sakura, pensativa - Você não pegou Sol sem as bandagens, né? Porque elas são justamente para evitar isso. As próteses foram feitas dentro de partes da Katsuyu. Mesmo que tenhamos usado as células do Primeiro, a pele das próteses é muito sensível ao Sol, porque, no fim as contas, foram feitas por lesmas…

— Eu sei, não peguei Sol - respondeu Sasuke, enquanto Sakura deslizava os dedos pelo braço do garoto, examinando as manchinhas.

Sakura desviou os olhos do braço de Sasuke e os pousou sobre o rosto do jovem. Ele estava um caco. As olheiras leves que vez ou outra ele exibia estavam profundas, marcantes e, apesar da arrogância de sempre permanecer intacta nos olhos do Uchiha, não parecia haver nele muita disposição.

— Tem manchinhas em algum outro lugar? - perguntou Sakura, querendo confirmar a teoria que acabara de desenvolver sobre o que o rapaz tinha. Ele confirmou em um aceno e, sem muita cerimônia, tirou a camisa típica dos Uchiha, que voltara a usar desde que retornara a vila. Sakura levou um susto. Espalhadas por todo o tórax de Sasuke, manchinhas vermelhas, como as do braço, faziam o garoto parecer uma vítima de um formigueiro.

— Você todo empolado, Sasuke-kun! - exclamou a jovem, virando o tronco do garoto e verificando que as costas dele não estavam muito melhor - Seu corpo inteiro está assim?

— Mais ou menos… Meu braço direito e minhas pernas têm bem menos…

— Começou quando? - perguntou Sakura, enfiando um termômetro embaixo do braço do garoto. A alergia fazia a pele dele queimar.

— Há uns quatro dias…

— Presta atenção, Sasuke - começou a Haruno, enquanto procurava um unguento que ela mesmo preparara dentro do armário de remédios do consultório - Se você adoecer, venha direto a mim! Não é porque a gente não tá... Ah... se dando bem que eu vou deixar de te ajudar, seu idiota! Olha o seu estado! Você pode pegar uma infecção desse jeito e, por mais cobaia do Orochimaru que você tenha sido, você não é imune à infecções!

— Se você vai ficar me dando bronca… - começou Sasuke, pegando a própria blusa e fazendo menção de levantar - eu vou indo. Ainda tenho que seguir aqueles velhos…

— Pode ficar paradinho ai, Uchiha - ordenou Sakura, finalmente encontrando o unguento e voltando-se para o garoto. Ele sentou-se novamente, estranhamente obediente, esperando ela o alcançar - Vai arder um pouco.

Ela abriu o potinho escuro e, com a habilidade da profissional que era, encheu as pontas dos dedos com o gel esverdeado de dentro do recipiente. Em seguida, começou a espalhar, delicadamente, o remédio pelo troco do garoto.

— Isso é pimenta? - perguntou Sasuke, fazendo uma careta.

— Eu disse que ardia… - riu-se Sakura, cobrindo toda a área empolada com o remédio. Com a mão livre, ela puxou o termômetro debaixo do braço do garoto e verificou a temperatura - Trinta e sete e meio… febril, mas de boa…

Sakura continuou espalhando o gel pelo corpo do rapaz. Levou alguns minutos até ela perceber o que estava acontecendo ali. Ela estava, basicamente, fazendo carinho no Uchiha. Ela engoliu em seco e tentou focar-se, novamente, no próprio trabalho. Não, não podia reparar no corpo perfeito de Sasuke, no abdômen definido, nos braços fortes… Ele é um paciente, Sakura! Tenha a santa paciência!, ralhou ela consigo mesma enquanto deslizava a mão pelas costas do rapaz. Mas, novamente, não era um paciente qualquer. Era o Sasuke.

— É pra arder desse tanto mesmo? - reclamou Sasuke, tirando Sakura de seus devaneios.

— Ah… é, é sim - respondeu ela, levemente ofegante.

— Humph… Isso não é… bem… algum sintoma de rejeição, é?

— Ah, não, não é - respondeu Sakura, focando-se novamente na doença do Uchiha. O que era difícil, considerando que a opção era focar no Uchiha em si - É só uma alergia nervosa. Você não tem descansado muito, né?

— Não…

— É consequência do estresse. Eu vou te dar um tônico, te ajudar na disposição…

— Não precisa…

Sakura revirou os olhos. Orgulho idiota. Ela terminou de espalhar o unguento pelo tronco de Sasuke e concentrou-se no braço do garoto. Ele a observava atentamente, tão próximo a ela que a jovem sentia a respiração do Uchiha em sua orelha. Ele fazia de propósito, só podia, concluiu a Haruno, impaciente.

— Pronto! - exclamou Sakura, afastando-se, rapidamente, do garoto - Terminei. Fica com o unguento. Passe todo dia depois do banho. Se não melhorar até o fim da semana, me procure de novo…

— Ah, certo - concordou Sasuke, vestindo a camisa novamente, enquanto Sakura anotava o medicamento prescrito no prontuário do Uchiha. A garota agradeceu internamente por ter algo para o que se voltar, no caso a ficha médica, que não Sasuke. Estava irada consigo mesma. Seu coração estava acelerado, seu rosto corado, sua respiração ofegante. Como que ele, depois de tudo que fizera, ainda tinha todo aquele efeito sobre ela?, pensava Sakura, tentando se controlar - Algo mais, Haruno-sensei?

— Ah, sim… - começou Sakura, terminando de assinar o prontuário e indo, novamente, ao armário de remédios. Ela pegou um vidrinho com pílulas brancas e jogou contra o garoto - Tome isso aqui. São vitaminas. Você não deve se alimentando direito.

— Ah, obrigado… - respondeu o Uchiha, descendo da maca, e vestindo novamente a capa, sem olhar para a garota. Sakura estranhou. Sasuke agradecendo?— E obrigado pela consulta… - mais estranhamento.

— Hum… - concordou Sakura. Os dois permaneceram de frente um ao outro por um instante. A Haruno fitava o Uchiha completamente confusa em relação a como deveria agir. Aliás, tudo a respeito de Sasuke era confuso para Sakura. Seus sentimentos pelo garoto eram uma mistura de amor e raiva, desejo e repulsa. E orgulho. Muito orgulho. Nesse ponto, por parte dos dois.

— Você também deveria tomar isso aqui… - aconselhou Sasuke, quebrando o silêncio - Você não com uma cara muito saudável…

— Ah, eu… - começou Sakura, mas não chegou a informar que já estava tomando. Seu nome ecoando pelo sistema sonoro do hospital a interrompeu no meio da frase.

— Haruno-sensei! Por favor, comparecer com urgência ao Setor Um! Haruno-sensei! Por favor, comparecer com urgência ao Setor Um!

— O que é Setor Um? - perguntou Sasuke, curioso.

— Autópsia - respondeu Sakura, franzindo o cenho. Nunca, nunca mesmo, era chamada ao Setor Um. Ela era muito mais necessária em todos os outros setores do hospital do que naquele.

— Você também faz autópsia? - estranhou o Uchiha. Sakura acenou negativamente com a cabeça, mas, diante do chamado, partiu. Ela viu Sasuke atrás dela parar um segundo para pegar seu relatório sobre os conselheiros que estava em cima da mesa e segui-la. Ela murmurou algo como você não precisa vir, mas ele a ignorou, dizendo que queria saber quem morreu. A Haruno lançou ao rapaz um olhar feio, mas deixou-o acompanhá-la. Tinha um péssimo pressentimento do motivo de ter sido chamada.

O Setor Um ocupava a ala leste do subsolo do Hospital de Konoha. Sakura e Sasuke não levaram mais do que cinco minutos para alcançar a entrada do setor, recebendo, durante o caminho, olhares de desconfiança dos funcionários e pacientes com quem cruzaram. Era esse o preço que Sasuke pagava por continuar na vila.

Sakura entrou no departamento, deixando um Sasuke curioso esperando-a do lado de fora. Seu pressentimento atingiu o auge ao ver quem a esperava. Tsunade, com uma expressão profundamente tensa e pesada, a aguardava entre duas macas onde jaziam dois corpos cobertos. Ela se aproximou da Godaime, o coração quase saltando pela boca e, antes mesmo que pudesse perguntar, ouviu a voz da ninja chegar aos seus ouvidos num quase sussurro.

A medida que Tsunade falava, Sakura sentia as pernas vacilarem, tremerem, seu coração acelerar, seu cérebro falhar. A Hokage despejava sobre a jovem toneladas de informações, mas ela prestava apenas atenção parcial à mestra. Bem parcial. A maior parte de sua mente se concentrava em apenas numa pergunta.

Depois de quase meia hora ouvindo o discurso da Godaime, interrompendo-a uma ou duas vezes apenas para ter seus argumentos estraçalhados, Sakura foi liberada. Ela saiu do Setor Um e, ao fechar a porta atrás de si, viu que Sasuke ainda a esperava, encostado entediado na parede de frente ao departamento. Ao vê-la, ele foi em sua direção mas, antes que pudesse alcançá-la, ela o alcançou. Encostando a cabeça no peito do Uchiha, ela deixou as lágrimas que prendera enquanto estava na frente de Tsunade escaparem livres pelo rosto, seus soluços fazendo seu corpo tremer, enchendo o corredor vazio e escuro de ecos. Quando sentiu os braços do Uchiha a envolverem, confortando-a, Sakura soltou a pergunta na qual se concentrara:

— Como eu vou contar pra ele, Sasuke-kun?


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Notas finais do capítulo

Ola, mina-san! Muito, mas muito obrigada mesmo pelos comentários! E por lerem a fic, claro! E por favor, àqueles que estão lendo mas não comentaram ainda, pleaaase, dá só um sinal de vida pra dar aquele incentivo massa, sabe? kkkkk
Ah, e um agradecimento especial à snow501 pela recomendação! Dei pulinhos sozinha, feito doida, quando vi sua recomendação! Valeu mesmo! =')

Sobre o capítulo de hoje, POV de Sakura-chan, as coisas comeeeeeçam a caminhar pra aquela tensão que eu já alertei. Tô com saudade da ação, sacomé?

Pleaaase, comentem! E valeu mesmo por lerem! Espero que estejam se divertindo! Kissus, mina-san!