Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 7
Uma Parede Chamada Jack Frost


Notas iniciais do capítulo

Bem, para a felicidade de uma garota que sempre pede o próximo capítulo no mesmo dia *cofCofAsunaCofcof*, estou postando, apesar de já terem se passado 6 minutos da meia noite no horário de verão, mas para mim só é outro dia quando eu durmo e acordo.
Beijos,
Liz.



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P.O.V Elsa

É segunda novamente.

O fim de semana foi super divertido. Flynn, o namorado de Rapunzel, nos levou para patinar, o que foi meio tosco, já que foi basicamente como gastei todas as minhas tardes da semana que se passou. Mas mesmo assim foi muito legal, eu até dei um pequeno show, as pessoas até aplaudiram e gravaram em seus celulares e eu até quase desmaiei de tanta vergonha. Não deveria ter feito aquilo, mas Flynn ficou boquiaberto.

Flynn tem 19 anos, é quatro anos mais velho que a Anna, três que eu e um que Rapunzel, que tem 18 anos. Zel tem longos cabelos lisos cor de ouro e enorme olhos verdes. Flynn é bonito, alto e um pouquinho musculoso, tem cabelos castanhos nem muito curtos nem longos, olhos castanhos e um jeito durão.

Depois da patinação ele nos levou para jantar num restaurante oriental. Comemos sushi, eu amo sushi.

No dia seguinte ele nos levou para um parque de diversões, onde ficamos o dia inteiro e parte da noite. Depois nos levou para comermos cachorro-quente, enquanto conversávamos sobre meus talentos gelados.

−Fiquei sabendo que só entram os melhores atletas nessa tal de Olympic High School. −comentou Flynn, aparentemente não querendo nada, mas obviamente muito curioso.

−É. −eu disse, mexendo desconfortavelmente nas minhas batatas fritas. −É o que parece. −sorri fraco.

−Então se você é uma patinadora, o que Anna é?

−Eu sou uma ginasta! −disse minha irmã, muito animada antes que eu pudesse responder.

Ela andava muito sorridente depois que Kristoff lhe pedira em namoro, se é que isso é possível, já que antes mesmo de conhecê-lo, ela já era muito sorridente. Isso deve desafiar as leis da física.

−A Rapunzel também sabe ser uma ginasta quando quer. −disse Flynn com um grande e malicioso sorriso nos lábios.

Rapunzel cora ferozmente e lhe lança um olhar cortante, o que o faz rir muito e a faz dar um grande tapa em suas costas, o que o faz tossir. Eu olho para todo lugar menos para eles, isso foi meio íntimo, na verdade íntimo é apelido, isso foi mais do que íntimo. Anna olha para nós com cara de idiota, sem entender a piada, e eu a admiro por sua pureza e inocência.

E assim passamos nosso final de semana, eu, Anna, Rapunzel e Flynn.

Saio do carro e entro na escola, tia Silvia mal havia parado o carro e Anna já estava correndo pelos corredores, a chata me deixou para trás, faço careta para suas costas. A primeira aula é a de literatura, e, felizmente, tem Merida, porque na minha cabeça, o fim de semana dos sonhos ainda não acabou e o colégio é só um pesadelo distante, apesar de eu sempre ter sido daquele tipo de pessoa que gosta de estudar. Tenho que falar para ela como foi show o meu fim de semana.

Assim que piso no corredor, todos se viram para mim e começam a cochichar uns para os outros, sempre há cenas assim em filmes, livros ou séries, mas nunca achei que as pessoas fossem realmente tão indiscretas.

Entro na sala de literatura e todos param de falar e olham para mim. Merida está sentada no lugar de sempre, relaxada.

−Oi. −digo, ao me aproximar. −Por que todos estão me olhando, apontando e cochichando?

Ela me olha e vejo que ela abafa um “Ah, bosta!”, depois se dirige calma para mim.

−Bem, há boatos...

−Boatos de quem? Sobre o que? −eu interrompo, nunca houveram boatos sobre mim antes.

−Se acalme. −ela me repreende. −Há boatos que você e o Jack Frost brigaram.

−Sim, é verdade. −falo, um pouco cautelosa.

−Sério? −ela arregala os olhos. Parece realmente chocada, o que tem mais? −Vocês realmente tr... −interrompo-a, tampando sua boca com minha mão.

−Nós o que? −EU chocada −Não! Eu nunca... eu ainda sou... você sabe... −estou envergonhada, sinto minha bochechas mais quentes que o sol.

Merida me olha e sorri, triste, mas compreensiva, aquele sorriso que se dá para alguém que significa “Eu te entendo. Quer alguém para desabafar?”. Escondo o rosto nas mãos, “Que horrível! Por que logo comigo? O que eu fiz para merecer isso?”, pergunto-me, mas talvez eu saiba, eu afrontei um garoto com grande influência no colégio, enfrentar garotos com grande influência no colégio nunca dá certo.

Mas Merida começa a falar, alheia a minha inquietação, ou talvez tenha percebido, só tenha atribuído a culpa aos boatos que correm e não a quem poderia tê-los começado.

−Mas quem deve ter ficado muito P. da vida é a Vanessa, ela tentou beijá-lo ontem, mas o cara a afastou e ficou olhando com cara de idiota para o corredor, como se tivesse visto um fantasma.

−O que? −pergunto incrédula, saindo de meus devaneios.

−Eu disse que ontem quando eu cheguei no colégio, a Vanessa beijou o Jack Frost, mas ele a afastou e ficou olhando pro corredor como se tivesse perdido algo.

“E talvez tivesse mesmo.”, uma vozinha irritante cochicha em meu subconsciente, mas não a ouço, tenho mais coisas no que pensar.

O professor chega e eu presto atenção na aula.

Na hora do intervalo, procuro Jack Frost, tento achá-lo sozinho, mas aparentemente ele é um ímã ambulante de pessoas. As pessoas o olham com um brilho nos olhos, com uma verdadeira admiração, e pensar que todos me olham feio por eu supostamente ter feito aquilo com ele.

Dada por vencida, sento-me a mesa com Anna e Kristoff, que me olham com verdadeira preocupação estampada em seus rostos.

−É verdade, Elsa? Você tá namorando aquele garoto? −ela aponta com a cabeça para a mesa onde a maioria dos jogadores de hóquei estão, mas não me deixa responder. −Como você pôde, eu lhe contei quando eu e Kristoff começamos a namorar! −ela parece realmente magoada, mas não para de falar. −Se era para manter segredo, tudo bem, eu manteria por você, Elsa, só não esperava que me traísse desse jeito. −seus olhos estão marejados.

Ela fala como se eu fosse seu namorado e ela tivesse acabado de me pegar beijando outra garota. É estranho.

−Anna. −falo, pausada e calmamente, mas feliz pela outra versão não ter chegado a seus ouvidos. −Eu não estou namorando ninguém, a única coisa que aconteceu entre mim e Jack Frost foi uma discussão, que nem durou cinco minutos. −tento tranquilizá-la.

−Pois não é o que dizem pelos corredores. Na verdade, há várias versões: uma que você terminou com ele e que vocês estavam tendo um caso; outra que vocês estavam saindo e que ele te deu um fora por você ser grudenta; outro que você seguiu o exemplo de Vanessa Anderson e o beijou, mas ele te rejeitou. Há uma lista longa, como eu disse, várias versões. −ele diz calmamente, enquanto come seu sanduíche de atum.

Ele fala como se estivesse simplesmente anunciando o tempo, até posso imaginá-lo dizendo: “O clima está ficando quente entre mim e Anna. Enquanto isso, o tempo fechou para Elsa, e ela terá que escapar de uma chuva de fofocas e intrigas.”

Suspiro, triste, levanto-me e vou para a biblioteca. Sento-me no canto mais afastado da biblioteca, deslizo na parede para o chão e choro baixinho, isso não pode estar acontecendo comigo.

Estou indo para o vestiário, mas quando eu viro uma esquina, bato em uma parede. Não me lembro dessa parede aqui. Ponho espalmadas na frente do corpo para impedir um impacto maior, mas minha cabeça bate com tudo na parede. Minhas mãos sentem um tecido, e por baixo de um tecido, músculos. “Droga!”, penso.

Ergo os olhos para a parede, parede cujo o nome é Jack Frost. Me afasto assim que vejo que é ele. Minha cabeça e minhas mãos estavam espalmadas em seu peito. Eca!! “Ou não tão eca assim!”, aquela vozinha incômoda diz de novo e eu tenho vontade de rir, minha cina está péssima desde que entrei nessa droga de Olympic.

−Desculpe. −digo e ponho o cabelo atrás da orelha, um sinal de nervosismo.

−Desculpe digo eu, eu que estava correndo no corredor, quando não se deveria correr.

−Mas eu não estava olhando para onde ia. −replico.

−Você quer brigar? −ele parece um pouco irritado, o que me deixa irritada, o que me faz lembrar da conversinha que eu queria ter com ele.

−Depende. Foi você?

−Fui eu o que?

−Não se faça de idiota. Foi você que espalhou esses boatos por ai?

−Quais boatos, gatinha?

−Não me chame de gatinha. −olho-o irritada, as vezes gostaria de ter raios lasers nos olhos só para fuzilar babacas como ele. −Os boatos que a gente estava saindo, tendo um caso, bancando o Romeu e a Julieta, fazendo você sabe o que.

−Você sabe o que? −Incrível como ele ignorou tudo o que eu disse e só processou isso. −Transando?

Olho-o horrorizada.

−É... −digo, envergonhada. −Foi você?

−Não, porque eu faria isso?

−Porque está com raiva pelo fora que te dei na sexta?

Por um segundo ele parece envergonhado, mas no momento seguinte o garoto arrogante está de volta.

−Não, docinho, eu não perco meu tempo fazendo fofocas.

−Então, por favor, se descobrir quem começou isso, me avise, ou se conseguir parar esses boatos, por favor, faça-os parar. Não me sinto confortável com isso. −falo, um pouco vulnerável, sabendo como isso soa tolo.

Não espero sua resposta, apenas vou treinar.

Quando chego ao ringue de patinação, já de uniforme, Lucas surge por trás de mim e me dá o que deveria ser um susto, depois reúne todo mundo, inclusive o instrutor e mostra para nós algo em seu iPad. Aparentemente um vídeo de uma menina dando um show de patinação em um blog.

−E o que isso tem de mais? −pergunto.

−É você, sua bobinha! Uma blogueira viu uma patinação sua no sábado, gravou e postou no blog, disse que simplesmente amou sua apresentação, mas que infelizmente não conseguiu pedir sua permissão para postar, então postou de qualquer jeito. E ainda há mais, ela disse que quem conseguisse seu contato e mandasse para ela, ela ficaria muito agradecida, ela quer lhe fazer uma entrevista ou algo do tipo. Se você não se importa, eu enviei de manhã.

Olho-o boquiaberta. Não sei se o estapeio ou se o beijo.

−Oh, legal. Obrigada. Mas acho que vou treinar agora. −não espero a resposta do pessoal, entro no ringue e começo a patinar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e como a Kiera disse, interajam.
Bjks,
LizRider.



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