Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 48
Medalhas - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi, peopos! Acabei de postar o último capítulo e já estou agendando o próximo para que eu não acabe não postando, visto que amanhã - hoje para vocês, whatever, - é véspera de prova e partiu fazer serão para estudar, né? Heueheuheueheueheueh
Bem, aproveitem... beijinhos, espero que com esse big capítulo a raiva de vocês por eu ser uma fdp - fandangos de presunto, já que minha mãe é um anjo - ausente soma. :) ♥



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P.O.V Elsa

Mais e mais modalidades se vão até que uma que me interessa é chamada: a ginástica. Infelizmente, quem ganhou não foi a Olympic, foi a Nike, cuja capitã, ao final do discurso de vitória, gritou “We are the champions, guys!”, de um jeito ridículo que eu realmente não achei que alguém teria ousadia de fazer. A Olympic e minha irmã ficaram em terceiro, depois da EHS e antes da Faith.

Apesar de tudo, Anna não parece tão triste quanto eu esperava. Ela está feliz por ter participado e feito o seu melhor e isso é o que eu mais admiro em minha irmã, essa vivacidade e esse desapego as coisas que, apesar de tudo, de fato não importam.

Passam-se mais modalidades até que anunciem a equipe ganhadora da modalidade equitação, no caso, a Olympic. Astrid está radiante, assim como Soluço e o resto da sua equipe.

Demora mais um século até que anunciem a modalidade patinação no gelo e meu coração erra uma batida. É o Sr. Parrudo – que acabei, há alguns minutos atrás, descobrindo se chamar Edgar Collins – que vai anunciar. Fico feliz. Nesses vários minutos que estou no ginásio, acabei adquirindo uma empatia bastante grande por ele e pelo Sr. Franzino – que chama-se Edward Ryan.

— Antes de anunciar a equipe vencedora, – ele começa, com sua voz grossa e sem muito entusiasmo. – gostaria de lembrar e justificar a desclassificação da senhorita Sophie Agreste, da escola Nike High School, por tentativa de sabotagem contra a senhorita Elsa Arendelle da Olympic High School. Dito isso e que seus atos contaram vários pontos negativos para a equipe de patinação da Nike High School, podemos anunciar qual equipe de fato ganhou... – ele faz uma pausa não muito dramática, novamente devido a sua falta de entusiasmo, antes de anunciar: – Olympic High School.

Levanto-me com um pulo, feliz, realizada. Já esperava esse resultado, na verdade, mas sempre houve uma dúvida.

Eu e minha equipe nos levantamos, assim como Jack, que emerge do meio dos meninos do hóquei e subimos para o palco. Só agora me vem a dúvida: quem diabos é o capitão da nossa equipe?

Passamos pelo mesmo ritual das cinquenta equipes antes de nós, porém, estranhamente parece mil vezes mais emocionante. Pegamos nossas medalhas e Jonas é quem põe a minha ao redor do meu pescoço. Há Elsa Arendelle – Ouro – Patinação no Gelo nela, o que me leva a crer que o resultado já fosse esperado por todos e que cada medalha foi feita sob medida. Isso parece tão cool, nunca ganhara uma medalha com meu nome gravado.

A medalha de Jack, a segunda em seu pescoço, é dada pelo professor de libras, Sandman, que sorri para ele, feliz. Nunca tinha percebido, mas Jack tem uma certa proximidade com alguns professores, como deste, do professor de marcenaria, Sr. North, do Sr. Bunnymund, carinhosamente chamado por seus alunos de Coelhão, o professor de educação física e até mesmo da diretora Tooth. Talvez seja tão difícil associá-lo a eles porque Jack simplesmente não parece o aluno amigo dos professores, mas o aluno deliciosamente problemático.

Então vamos para a foto. No último momento Jack enlaça o braço na minha cintura e tenho certeza que saio com uma cara surpresa, porém feliz, na foto.

Na hora do discurso, a Srª. Tooth também parece perdida para quem entregar o microfone. Merida havia me dito que Sophie era a capitã ano passado e esse ano provavelmente a capitã era Vanessa, mas com sua morte, também ficamos sem capitão.

O mais inesperado acontece, Liana, a mais calada e tímida da equipe toma a frente e decide falar.

— Bem, eu, em nome de toda a equipe de Patinação no Gelo, agradeço pela honra de podermos nos apresentar para vocês. – ela dá um sorriso modesto e acho incrível que ela não gagueje. Ela ficava nervosa até conversando apenas conosco da equipe de patinação. – Senhoras e senhores, fico feliz em falar que há uma semana atrás não teria coragem de fazer o que estou fazendo agora, falar para todos vocês, sem mijar as calças, porém eu conheci uma pessoa que me fez enxergar meu potencial e que não é preciso ter vergonha. – ela lança um olhar especial e cheio de carinho para algum lugar na plateia de alunos a nossa frente. – Sim, eu sei que não me apresentei nas semi ou finais, porém, infelizmente, sofremos uma grande perda esta semana, como já foi dito por Jack, nossa capitã, Vanessa Thompson, faleceu e por isso, resolvi me expressar hoje. Então é isso. Obrigada. – ela diz e todos, atônitos, percebemos nossa deixa para sair.

Uma menina pula em Liana assim quem ela desce e vejo outra se aproximar também. Nunca tinha percebido como Liana gostaria de se expressar, apenas não tinha conseguido arranjar como além da patinação, fiquei tão centrada em meus próprios problemas que me alienei dos problemas dos outros.

Mais e mais grupos são anunciados e cada vez mais o resultado final se aproxima, mas estou fazendo minhas contas e as chances desse troféu ser da Olympic são bem grandes.

Há uma pausa geral, talvez só para aumentar a ansiedade. Já são nove horas e eu estou tão suada quanto um porco, agoniada com esse calor, já estou sem casaco há um bom tempo, já passam das nove e eu estou com fome. Tudo que eu quero agora é ir para casa, pôr minha medalha preciosa na minha estante de troféus e dormir.

Encontrei Rapunzel e Flynn na fila da cantina comprando pizza e pedi uma para mim. Eles me parabenizaram, falaram que a gente tinha merecido e que éramos ótimos patinadores e tudo o mal. Fiquei vermelha, no entanto, tentei ser a pessoal mais profissional o possível para receber os elogios. Apesar de tudo, mesmo que soasse convencido, eu sabia que tudo o que eles estavam falando era verdade e isso me deixava bastante satisfeita e feliz comigo mesma.

Assim que terminei de comer, voltei para meu lugar. Jack estava no meio do pessoal da patinação agora.

— Oi. – ele diz, timidamente.

— Oi, bela pegada... quer dizer, fala. – coro.

— Sim. – ele dá um sorriso satisfeito. – A melhor. Fico feliz que tenha gostado.

Não sei se ele está falando da pegada ou da fala, mas isso apenas me faz corar mais.

— Aham... – digo, distraidamente, bebericando minha Sprite. – Vamos esperar começar agora.

— Posso? – ele pergunta, apontando para meu refrigerante.

Faço careta. Troca de saliva? Não, obrigada.

E ele, como se lesse minha mente, replica:

— Vamos, nós já fizemos coisas bem mais íntimas do que beber no refrigerante um do outro.

Passo o refrigerante para ele enquanto minha face fica tão vermelha quanto o cabelo de Merida. Ele olha para mim com uma cara supostamente sensual enquanto suga meu guaraná.

— Tá bom, o guaraná é meu, você já tomou demais, devolve.

— Venha pegar. – diz ele com um sorriso travesso, se levantando.

— Ah, não, Jack... – lamento.

— Ah, sim, Jack. – ele sorri. – Se quiser seu refrigerante de volta, vai ter que pegá-lo.

Levanto-me, emburrada, já cheia daquele joguinho.

— Está certo, se quer tanto esse refrigerante, é todo seu. Vou comprar outro, com licença.

Ele fica quieto por alguns instantes enquanto eu me afasto, mas depois ouço o som de seus passos me seguindo.

— Ei... o que foi que eu fiz? Porque você ficou tão bolada?

— Porque eu estou cansada disso, Jack. De seus joguinhos. – digo, parando no final da fila.

— Mas... você gostava, antes.

— Sim, antes. Não mais. – falo, de cara amarrada.

Penso que ele ficará um pouco mais e tentará me convencer, mas ele se dá por vencido e vai embora, o que me decepciona um pouco, na verdade. Depois de mais alguns minutos na fila, começo a me arrepender de ter mandado-o embora.

— Ei, Elsa! – é a voz de Anna. – Jack mandou te entregar.

Era a lata. Vazia, por sinal.

— Pode jogar no lixo, Anna.

— Tem certeza? – ela diz e vira a lata em sua mão. Do outro lado há um post-it.

Tenho vontade de dizer “Sim, tenho.”, de deixar o orgulho me levar e fim de papo, mas a curiosidade e talvez o medo de perdê-lo completamente, me impedem de fazê-lo. Pego o post-it.

— Foi o que eu pensei. – ela sorri, antes de sair de lá, sorridente, jogando a lata na primeira lixeira que vê.

Elsa, desculpa se te magoei, não foi minha intenção. Nunca foi minha intenção.

Jack.

 

Sopro o ar, tirando o cabelo da minha testa e amasso o post-it, colocando-o no bolso, finalmente compro meu refrigerante e volto para a concentração.

Jack, dessa vez, está novamente com a equipe de hóquei e me sinto ao mesmo tempo decepcionada e satisfeita com isso. Não gostaria de estar perto dele nesse momento.

Suspiro. Imaginei que essa cerimônia toda fosse demorar menos, os resultados nos concursos que eu participava sempre eram breves, porém com uma bem dosada pitada de suspense. Porém, o resultado do campeonato já está começando a me deixar com raiva. Pelo menos é uma vez ao ano somente. Ah, é verdade, fiquei sabendo que próximo ano também não terá, já que o último ano é bem mais focado em campeonato de ordem maior e nos estudos para a faculdade. O lado bom: ganhamos e só terei de aturar isso uma vez; o lado ruim: não terei uma segunda oportunidade de brilhar no Campeonato das Quatro Escolas.

Suspiro. Nem tudo na vida são rosas, afinal.

— Senhoras e senhores, alunos e alunas... – sinceramente, aquela expressão já estava começando a me deixar emburrada, era a septuagésima vez, certamente, que ela estava sendo proferida naquele bendito microfone, tenho dó dele por ter que suportar tanta cordialidade. “Pior seria se tivesse que aguentar sua amargura.”, uma mini-Elsa diz e não posso deixar de rir comigo mesma, apesar dos olhares que parecem dizer: “Essa menina está louca?”. – Finalmente será anunciado o resultado final.

Um coro de “finalmente!” que expressa exatamente como eu me sinto, se espalha pelo local. A diretora Tooth ri. Os meninos começam a se levantar e pisar duro no chão para, talvez, criar uma atmosfera.

Até o Sr. Parrudo ri também. Todos riem, na verdade, menos a Srª, Mau Humor da NHS, Srtª. Nancy Bancock, segundo Elly.

— E a escola campeã do XIV Campeonato das Quatro Escolas é... – anuncia o S. Franzino com sua pausa dramática e bastante animada. – Olympic High School! – ele anuncia alegremente e um coro de palmas e gritos extasiados se instala no local onde os alunos da Olympic estão reunidos.

Apesar de tudo, vejo como é incrível que o Sr. Franzino não parece chateado, nem o Sr. Parrudo também, na verdade, mas a Srª. Mau Humor, no entanto, parece querer derreter a nós, alunos da Olympic, e nossa com seu olhar feio.

Alguns alunos correm até o palco, subindo e pegando o troféu enorme para uma volta olímpica da vitória. Sorrio parada em meu lugar, feliz pela vitória.

Quando, minutos mais tarde, o alvoroço diminui – porém de estar bem longe de acabar – a Srª. Tooth pega o microfone e diz:

— Em segundo lugar ficou a Faith High School, em terceiro a Faith High School e em quarto a Nike High School. – anuncia o Sr. Parrudo.

— Em nome de toda a Olympic, digo que estamos muito felizes com a vitória, mas o meu objetivo agora não é discursar sobre a nossa vitória, mas apenas informá-lo que quem quiser saber as pontuações individuais em cada fase ou a pontuação das equipes em cada partida, ou seja, as pontuações alcançadas durante o Campeonato, estarão disponíveis pastas na secretaria de cada colégio. – ela sorri e passa o microfone para a Srª. Mau Humor.

— A cerimônia de divulgação dos resultados está oficialmente encerrada. – diz num tom frio, monótono e mal humorado. – Assim como o XIV Campeonato das Quatro Escolas.

Suspiro, feliz com o fim do campeonato, porém triste por ele ter acabado tão rápido e por eu não ter aproveitado mais. Uma onda de melancolia me abate, assim como o cansaço. Alcanço tia Silvia e Anna.

— Cadê Rapunzel? – pergunto.

— Oh, Elsa, não se chateie, mas ela foi embora há alguns momentos com Flynn.

— Ah... não tem nada. – Me sinto um pouco mal por ela não ter ficado o suficiente para me parabenizar, mas sei que não é justo. Se até eu, que era atleta, estava querendo fugir, era justo que ela o tivesse feito por mim. Que ela se divertisse, então.

Vamos para casa junto com uma amiga de Anna para quem ela havia prometido carona, uma menina chamada Ariel bastante animada e gentil. Era uma ruiva vibrante bastante... vibrante. Ela falou sobre a cor de seus cabelos, pintados do mais forte tom de vermelho e sobre o mar, apesar de em momento algum isso estar dentro do contexto de nossa conversa, mas ela era um doce e percebi que as amigas de Anna eram tão legais e divertidas quanto as minhas, talvez eu devesse interagir mais com elas.

Quando chegamos em casa depois de deixarmos Ariel em sua casa, faço tudo como eu tinha imaginado: deixo minha medalha junto com meus preciosos outros troféus, tomo banho e desabo na cama, exausta, adormecendo quase que instantaneamente.

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Em muitos momentos - como o do Jack roubando a Sprite da Elsa - eu tinha idealizado algumas coisas, mas eu acabei mudando pelo meu humor - originalmente eles acabariam brincando e teria aquele momento romance mega fofo, mas apesar de tudo, sejamos sinceros, essa versão ficou mais coerente, visto que ela ainda tá puta com ele. E outra, a Elsa ficou amarga nesse(s) capítulos, né? Achei que seria algo natural. Quando eu escrevi eu ainda não estava amarga porque eu estava de bem com o crush, mas no dia seguinte - ou foi no posterior ao seguinte? - a gente brigou e eu tô com raiva dele até agora.
ME NOTA, SENPAI.
Me ajudam a subir a tag? *Of course not, bitch!*
#NotaALizSenpai
Obrigada, obrigada



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