Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 40
Dramas Adolescentes


Notas iniciais do capítulo

Então, gente, já chegou o novo capítulo! o/ Foi meio rápido, né?
Mas então, eu e a Ki estávamos conversando e poxa... ~Sopra o cabelo de frente da cara~
Tipo, a pessoa passa um bom tempo escrevendo um capítulo - não que a história seja movida a Reviews... -, aí, quando posta vem uma galera com "Amei", "Continua", "Fic perfeita", "Posta logo". Não estou reclamando. Sério, não estou, mas é que é realmente broxante só ter esse tipo de comentário salvo um ou dois com algum nível de complexidade superior.
Não quero que vocês deixem de comentar, longe disso, mas, não sei se este é um defeito meu por ser assim, quando eu posto um capítulo, eu espero comentários grandes, elaborados, comentários de pessoas que já sacaram toda a história a partir de um só detalhe, eu não quero que vocês sejam só assim, mas queria que prestassem mais atenção nos detalhes, nas pequenas coisas, que comentassem, que dessem realmente sua opinião, que se manifestassem porque é realmente chato responder a comentários como os já citados, não dá nem vontade de responder, dá vontade de deixar no ar mesmo, até porque não há assunto para falar.
Outra, Ginger, a Ki está muito decepcionada contigo. Ela faz uma cena super mega hiper fofa MeGusta e você vem com um comentário mixuruca daqueles? Sério?



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P.O.V Elsa

Após meu pequeno choque de realidade escorada sem forças contra a parede ao lado do vestiário feminino, eu decido tomar um banho para me acalmar e para tirar aquela sujeira que de repente eu sentia me envolver.

No chuveiro, passei mais de dez minutos somente sentindo a água massagear minhas costas e fingindo que com as gotas geladas d'água que desciam pelo meu corpo e batiam com um sonoro pling no chão, eu estaria limpa, pura, que eu me esqueceria.

Mas não foi o que aconteceu.

Mais de dez minutos depois de entrar no chuveiro, havia finalmente decidido parar de gastar a água do planeta e estava me ensaboando, no entanto aquelas palavras idiotas continuavam a martelar em minha cabeça como um martelo de ferreiro em uma bigorna. E então meu cérebro fez plin e quase pude ver uma lâmpada se acendendo em cima de minha cabeça quando um pensamento me ocorreu: Jack estava envolvido. Ele sabia. Ele também deferia ter feito uma aposta. Eu deveria ser simplesmente fruto de uma aposta. E o pior é que tudo se encaixa tão incrível e dolorosamente.

Ele estava com Vanessa. Terminou por causa da aposta. Ele se aproximou aos poucos. Vanessa não gostou, o beijou. Ele fez teatro. Finalmente ficamos juntos. Ele ganhou sua estúpida aposta. Aproveitou e ficou um pouco mais comigo para se gabar e então voltou para sua preciosa Vanessa.

Não posso evitar as lágrimas que começam a sair sem permissão nenhuma por meus canais lacrimais. Talvez seja esse o motivo de eu desistir do banho e ir procurar Merida – oh meu Deus, Merida! A semifinal dela! Já deve ter começado!

Visto-me apressadamente com um jeans que havia colocado de qualquer jeito na bolsa – eu me arrependo de ter escolhido um jeans, ele gruda na pele molhada e é super difícil de entrar nas coxas – e uma blusa azul com um decote em v e mangas até a metade do antebraço e saio correndo para a área onde as competições de arco e flecha estão acontecendo.

Acho que é a terceira “rodada” vejo Bruno e Gustavo lado a lado e uma galera de outros colégios para lááá no final da fileira de atiradores eu identificar uma maçaroca de cabelos vermelhos.

Assisto, ansiosa, rodada após rodada ela acertar o alvo e então ela acerta o centro do alvo e acabou. Ela está na final. E eu, sem perceber, estou comemorando, todos da Olympic estão e isso me faz tirar os olhos dos arqueiros e passá-los pela torcida e vejo Hans indo em direção do portão lateral da quadra. Estreito meus olhos para ele e corro para dentro da quadra, abraço-a, murmuro rapidamente um “Vem comigo”, antes de puxá-la da multidão que aplaude a ela, a Gustavo e à galera das outras escolas em direção à um banheiro feminino que eu já havia percebido que era menos movimentado.

Quando entramos nos banheiros, Merida me encara, sorrindo e me sinto péssima por ser eu ao arrancar aquele sorriso luminoso de seus lábios.

– O que foi? – há quase um riso em sua voz. Ela está tão feliz.

Não a respondo, apenas checo se todos os boxes estão vazios. A porta do penúltimo não abre quando a empurro.

– Está interditado. – ouço Merida falar categoricamente, confusão e estranheza tingindo seu tom de voz.

Checo o último banheiro antes de me virar para ela e encará-la por alguns segundos.

– O que foi? – ela repete, e está rindo, mas sua risada vacila e acho que é uma pontada de pânico que identifico.

– Merida... – começo hesitante.

– Vamos, fale, Els. Assim me deixa nervosa. – ela dá um riso nervoso e joga os cabelos para o lado.

Sem perceber, meus dedos buscam uma mecha do meu cabelo e começo a brincar com ela e acho que Merida percebe.

– Você está mexendo no cabelo... Por que você está mexendo no cabelo? – sua voz só está um pouquinho mais alta do que o normal.

“Vamos fazer isso rápido. Para que doa menos.”, penso, mas sei que vai doer do mesmo jeito.

– Merida, hoje quando sai do ringue, depois de Jack me beijar e tudo, nós discutimos e eu fui beber água, aí eu discuti com a Vanessa lá, a propósito arrasei a bruxa, mas quando eu estava indo tomar banho, ao passar pela frente do vestiário masculino, ouvi seu nome, então eu resolvi ouvir o porquê de você ter sido mencionada e fiquei ouvindo, então... – falo tudo isso com um só fôlego e hesito antes de continuar, pego um grande fôlego antes de prosseguir: – alguém falou que o Hans só ficou com você por causa de uma aposta. Aí eu fui ver quem tinha falado e aí eu vi o bumbum do Jack. – acrescento, vermelha, só para ver se distraía a atenção dela.

Ela fica alguns segundos com cara de paisagem antes de processar a informação e perguntar:

– O Hans... – sua voz, talvez seis oitavas acima do normal, quebra – o quê?

Dói-me repetir. Na verdade eu tinha esperança de que ela não me pedisse para fazê-lo. Mas eu sabia que por mais clara que eu tivesse sido, ela perguntaria, acharia que tinha entendido errado. Porque foi assim que eu reagi.

– O Hans só ficou com você por causa de uma aposta.

Por um momento ela parece apenas não ter compreendido minhas palavras e fico em dúvida se devo repetir.

E então a assisto quebrar. Ela não chora, mas quando acabo de proferir as palavras, ela se dobra, como se alguém – eu ou Hans – tivesse acabado de enfiar uma faca de açougueiro em sua barriga. Um som que poderia ser um soluço escapa por seus lábios e ela abaixa a cabeça, como se quisesse chorar ou somente sumir e assisto uma pequena e solitária escorrer por sua bochecha e bater no seu All-Star.

Levanto a mão para passá-la em seus cabelos vermelhos revoltos, mas antes que minha palma toque em sua cabeça, ela parece quebrar novamente, como se mais uma camada de inocência ou de não sofrimento, pelo menos, caísse no chão naquela lágrima.

Então ouço o som abafado de uma risada feminina, mas imagino que sejam algumas garotas conversando futilidades fora do banheiro. Mal essas idiotas sabem o drama que minha amiga passava naquele momento.

Sua expressão muda, de uma tristeza angustiante até mesmo para mim que assistia para um ódio que sua expressão não parece demonstrar por total. Ela segue para um único armário duplo de metal que certamente é onde a faxineira guarda os materiais de limpeza e os sacode até um momento que eu acho que ela vai os arrancar da parede.

“Ei, o que é que o armário te fez?”, tenho vontade de soltar, para quebrar o clima e ver se ela ri, mas não o faço, porque sei que ela não iria rir. Talvez se irritar. Talvez desabar. Mas não rir.

Então ela para. Suspira. Solta os braços ao lado do corpo.

– Estou bem. – ela me garante, mas sei que está mentindo. – Eu estou bem. – ela repete e diante da minha cara cética continua: – Sério. Eu estou bem. Mesmo.

– Meri, às vezes você parece se esquecer, mas eu também estou passando por algo parecido. – eu vejo o ódio que ela esconde por trás dessa máscara de expressão calma, a raiva que queima em seus olhos, mas isso não faz bem. Não para mim. Não para ela. Mas estou começando a achar que isso é algo necessário. – Não estou dizendo para fazermos um clube das desiludidas romanticamente ou irmos juntas para a balada, tomar todas e descer até o chão, nem nada parecido, mas, tipo...

– Eu já volto. – ela diz, sorrindo, e assisto impotente enquanto ela sai do banheiro e vai procurar Hans.


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Notas finais do capítulo

Recado dado, mores.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Não se encuquem pela nota inicial e parem de comentar ou se esforcem mais só para fazer um comentário grande, foi só minha opinião, um desabafo...



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