Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 4
Não sou sua Ruivinha!


Notas iniciais do capítulo

Bem, gente, esse capítulo é da Kiera, eu só estou postando porque deu uns problemas no computador dela e ela me pediu para postar.
Bem, ela mandou um recado, disse que se não tiver muitos comentários, visualizações, recomendações e favoritamentos ela pára de escrever.
Beijos,
LizRider.



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P.O.V Merida

Estávamos no segundo intervalo. Kristoff e Anna estavam conversando animadamente sobre seus talentos e Elsa estava comendo. Observei ela por um momento e percebi que estava comendo como um animal.

−Meu Deus, estou comendo com o Harris! −disse, rindo.

−Quem é Harris? −perguntou Anna.

−É o meu irmão. −respondi. −Em casa, nós falamos que ele “come como se não houvesse amanhã.”

Todos riem.

−Você só tem um irmão? −perguntou Elsa.

−Não. Tenho Harris, Hubert e Hamish. −disse, fazendo uma pausa e depois completando −Eles são trigêmeos.

−Ah. −diz Elsa, provavelmente porque não sabia o que dizer.

Termino de comer e Elsa também, enquanto Elsa limpa a boca com um guardanapo e eu a imito, Kristoff diz algo em voz baixa para Anna e os dois saem da mesa. Acho que eles estão namorando, mas não pergunto nada para Elsa. A mesa ficou estranha quando eles saíram. Elsa e eu estamos caladas, mas tenho a impressão de que ela quer conversar comigo, só não sabe como começar. E o mesmo acontece comigo.

Para a minha felicidade, Lucas e Elly chegam e quebram o estranho silêncio. Eles se sentam conosco e me cumprimentam. Lembro quando éramos nós quatro: Lucas, Elly, Sophie e eu. Eles eram colegas de equipe de Sophie e quase sempre sentavam conosco. Essa lembrança me deixa um pouco triste, mas ignoro o sentimento e tento puxar assunto com Elsa:

−E aí? Você está gostando da Olympic?

Estamos conversando quando Vanessa passa e lança um olhar maldoso a Elsa.

−É impressão minha ou essa garota me odeia? −pergunta ela. Imediatamente me lembro de Sophie, de como ela odiava Vanessa e de como o sentimento era mútuo.

Respondo Elsa dizendo que era a mesma coisa com Sophie e que Elsa é muito parecida com ela. Fico meio tonta com as lembranças e como a Elsa é muito parecida com a Sophie, de fato. Mas o sinal toca e Elsa e eu nos despedimos, pois nossos horários são diferentes e agora vamos para salas diferentes, para termos aulas diferentes.

Entro na sala e vejo Astrid, que sorri parra mim e dá umas batidinhas na cadeira ao lado da dela. Entendo o recado e vou me sentar lá.

Após 50 minutos, a aula acaba e vou para o meu armário, pego a roupa do treino e corro em direção ao vestiário feminino, junto a Astrid. No vestiário encontro Elsa e não resisto:

−Perece que alguém aprendeu o caminho do vestiário, hein? −falo em tom de brincadeira, olhando para Elsa, que está rindo.

−Aham, mas ainda estou com problemas em relação ao caminho para o ringue de patinação no gelo. −responde Elsa, lembrando que no dia anterior, levei ela ao vestiário e ao ringue.

Quando todas estão prontas, saímos juntas, mas Astrid logo se separa da gente e vai com o Soluço para o treino.

−O nome dele é Soluço mesmo? −pergunta Elsa quando eles se afastam, com uma cara de “se você falar que 'sim', eu não vou acreditar.”

−Que eu saiba, o nome dele é Jason Hiccup, mas como “hiccup” é soluço em inglês, o apelido pegou. Pegou tanto, que até na hora da chamada alguns dos professores falam “Soluço” ao invés de “Jason”. −digo, rindo.

−Nossa! −exclama Elsa, rindo. Então ela percebe que chegou a área de patinação. −Parece que chegamos... Tchau, Merida!

−Tchau! −respondo, enquanto entro na área de arco e flecha.

A área de arco e flecha fica perto do banheiro, da área de esgrima e da área de patinação. “Deveríamos vir juntas sempre.”, penso.

A área de arco e flecha é como um mini ginásio. A área era toda coberta e rodeada por paredes e grades, Atrás e nos lados tinham as paredes, e na frente, tinham as grades. As grades permitiam que as pessoas do lado de fora vissem quem estava do lado de dentro, ou, por exemplo, que os arqueiros vissem quem ia ao banheiro, que ficava ao lado. A área de arco e flecha − que eu vou chamar de AAF − tinha alvos presos nas paredes, alvos mais altos e mais baixos, alvos que os arqueiros podiam mover e um armário com flechas e cordas(nunca entendi o porquê das cordas).

Comecei atirando nos alvos mais altos, mirando sem pressa. Depois, fui para os mais baixos, tentando ir mais rápido. Todas as flechas acertavam o centro dos alvos. Notei que isso não trazia desafio algum, e então tive uma ideia.

Fui trazendo os alvos móveis e formei um círculo com eles. Contei 10 alvos e fui para o centro do círculo. Peguei o celular do bolso da calça e coloquei 1 minuto no cronômetro. A ideia era que eu girasse e atirasse em todos os alvos em 1 minuto, para treinar minha velocidade.

Na primeira tentativa consegui terminar em 1 minuto, mas duas flechas não atingiram o centro dos alvos e consegui errar feio com outra, conseguindo menos de 7 pontos. Fui tentando até acertar as 10 flechas no centro de todos os alvos em 30 segundos. Quando fiz essa façanha, notei que tinha plateia pelos aplausos que recebi. E então alguém entrou.

−Boa, ruivinha. −a voz era tão familiar, que não sei por quê virei para ver quem falava.

−Ah! É só o Hans... −respondi, revirando os olhos e fazendo cara de tédio.

−Vem cá! −chamou Hans, e eu, muito idiota, fui.

−O que é que você está fazendo aqui, hein? −perguntei.

−Eu pedi para ir ao banheiro e vi você... não podia perder a chance de ver a melhor arqueira da Olympic High School, a escola dos melhores em tudo, em ação. −exclamou ele, sem ironia na voz. Senti minhas bochechas ficarem quentes e tive a certeza de que estava da cor do meu cabelo e que me odiava.

Ele notou que eu odiava corar.

−Você fica tão linda quando enrubesce! −falou Hans, com a voz de bebê e fazendo biquinho.

−Você fica tão ridículo fazendo biquinho! −respondi. −Além disso, você deveria ter medo de me zoar. −digo, mostrando o arco e as flechas.

−nossa! Então é melhor eu calar a boca, se não quiser uma flecha cravada no meu braço. −diz Hans, rindo.

−Aham. −respondi, também rindo. −Ei, é melhor você ir, seu instrutor de esgrima deve estar sentindo sua falta.

−É mesmo! −exclama ele, depois se vira e corre. −Tchau, ruivinha!

−Não me chame de ruivinha, seu bosta! −grito para ele. Então, ele para de correr, vira para mim e manda-me um beijo.

Fingi um cara de nojo e quando voltei para o AAF, vi que Bruno me olhou com um sorriso malicioso.

−Ah, deixa de ser idiota! −falei e empurrei ele brincando.


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Notas finais do capítulo

Escrito pela Kiera Collins, digitado pela LizRider e revisado pela Kiera ;)