Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 33
Meu namorado


Notas iniciais do capítulo

Oh gente, só agora vi a mais nova recomendação que nós temos *v*< Já que eu estou agradecendo pela recomendação, vou aproveitar que dizer VLW para as pessoas que favoritaram, que estão acompanhando e que estão comentando a fic, cof mesmo se vc só cof pede pra postar próximo capítulo logo cof cof cof
e pra quem não fez nada disso, só lamento, porque nunca vão aparecer nas notasBRINCADEIRA, AMO TODOS VCS, SÓ AMO MAIS QUEM SE MANIFESTA E INTERAGE



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Levei uma das maçãs da cesta como lanche.
– Reconhece? - balanço a maçã na frente do rosto de Hans. - Aliás, quem teve essa ideia da cesta?
– Eu, ué. Não subestime o meu romantismo.
– Aham, sei.
Sento ao lado dele, dando uma mordida na maçã.
– Mas você gostou? - ele pergunta.
– Sim. Mas meus irmãos gostaram mais, sabe, ele são umas formigas. Devoraram os chocolates, eu fiquei com as maçãs. E o bilhete.
– Ah, o bilhete. - Hans ri.
– Achei bonitinho. Menos a parte que me chama de azeda, salgada, sei lá.
– Aquilo foi só pra ser engraçado.
– Sua tentativa falhou.
– Já imaginava. - ele diz isso e deita a cabeça no meu colo. Dou um pulo, rindo.
– Não, isso não. Eu tenho cócegas.
– Ah, é mesmo? Tem cócegas? - ele mexe os dedos com uma cara de psicopata. - Bom saber.
– Mantenha esses dedos longe de mim. Ou você ficará sem poder ter filhos.
Hans ri e segura a minha mão. Me puxa para a o lado dele, e ele deita a minha cabeça no seu colo.
– Eu não tenho cócegas. - fala e pega um cachinho que está sobre o meu rosto, esticando e soltando. - Sabia que eu gosto dessas molinhas ambulantes?
– Hm... não.
Ficamos calados por alguns minutos, ele brincando com o meu cabelo e eu me arrepiando de vez em quando. Gustavo aparece, como sempre, do nada.
– Merida. - ele fala e, depois, completa: - E Hans.
– Hm. Oi. - responde Hans, concentrado demais em brincar com meus cabelos para olhar para olhar Gustavo.
Gustavo se senta ao meu lado:
– Então... vocês estão... ãhn...
– Namorando? Sim. - Hans responde, com um sorriso meio diabólico.
– Não ia perguntar isso, mas tudo bem. - responde Gustavo, provavelmente mentindo. Os dois garotos se olham como estivessem pretes a se matar. Isso comigo no meio. Me levanto e ponho as mãos na cintura.
– Meu Deus! Parem com isso, os dois. - o que eu falo não muda nada, ele continuam se olhando. Estalo os dedos na frente dos dois. - Parecem que vão se matar a qualquer momento. Ou que vão se beijar a qualquer momento.
Gustavo faz uma cara de nojo e Hans ri:
– Eu prefiro você. - Hans chega perto de mim e eu dou uns tapas no seu peito. Ele está fazendo isso por causa de Gustavo, e pensa que eu não saquei. Bobão!
– Sai, sai! Se vocês querem agir como crianças, eu vou tratá-los como crianças. Os dois, levantem agora! Eu estou mandando!
Eles franzem a testa, mas levantam.
– Apertem as mãos! Como dois bons amiguinhos!
– Você está louca? - Hans cruza os braços.
– Não. Aperta a mão do seu amiguinho logo.
– Mas...
– Mas nada! É um saco essa briguinha de vocês dois! - grito. - Gustavo. Eu até entendo que você se preocupe comigo e tal, mas eu sei me cuidar. - respiro e continuo. - Hans. Para com esse ciúme do Gustavo. Ele é "só" meu melhor amigo.
– Tá. - eles respondem ao mesmo tempo e eu tenho que rir. Bobões.
Passo a mão pelo pescoço dos dois e nós vamos andando até o fim do refeitório. Um garoto que não sei o nome vem correndo até Hans, suado e segurando uma bola de futebol.
– Cara, a gente está precisando de você. Vem jogar! - ele diz. Hans me olha.
– Ah. Pode ir, vai. - digo. Hans corre atrás do menino suado. - Só não fique suado como esse cara! - grito.
– Você foi trocada por uma bola. - Gustavo diz, rindo.
– Ai, sai, garoto chato. - Empurro Gustavo com um dedo, também rindo. Depois de um tempo, completo, brincando: - Mas se você quer saber, eu trocaria o Hans por menos que isso.

O resto da semana foi bem legal.
– Vocês estão num grude desgraçado, viu? - disse Astrid, falando de mim e Hans.
– É. Tomam banho juntos também? - Elly falou com o sorriso mais malicioso do mundo.
– Parem de discutir sobre a minha relação. - respondo.
– Notaram que ela não respondeu minha pergunta? - disse Elly, rindo. Balanço a cabeça.
– Começo de namoro é assim mesmo... logo, logo vai passar. - disse Elsa, com um ar bem triste. Faço um biquinho:
– Ai, não. Alegria, alegria Elsa. - digo, mexendo os seus braços. - Como é mesmo aquela música da Demi que você gosta? Ah, sim. Lerigou, lerigou! Vamos, cante comigo! - Elsa riu.
– Eu estou triste e você fica pulando como uma pipoca de tão feliz. - ela continua rindo.

No tempo que devia ocorrer o treino, os alunos foram chamados para ensaiar a entrada no campeonato, que nós chamamos de abertura. Meio óbvio, não é? Eu e Soluço fomos escolhidos para segurar o estandarte da escola. Ele é todo vermelho, tem um desenho do Banguela, o mascote da escola, e o nome "Olympic" escrito em letras douradas numa faixa acima dele.
– Vocês vão "puxar" todo mundo, então prestem bastante atenção no que estão fazendo! O ginásio é redondo, vocês vão dar uma volta nele e voltar para o lugar onde estavam. - Jonas vai nos empurrando, fazendo eu e soluço darmos uma volta pela quadra, lugar onde nós estamos ensaiando. - E o estandarte! Levantem ele bem alto!
Jonas levanta o estandarte e coloca a minha mão em cima da mão de Soluço.
– Melhor assim. Entrem de mãos dadas. - diz ele.
– Está tudo bem, Katniss? - Soluço ri.
– Foi isso que eu pensei. Um garoto e uma garota entrando de mãos dadas em um desfile para um campeonato? Isso se chama Campeonatos Vorazes. - brinco.
– Vem de trança, só pra zoar. - ele diz e eu rio.

No dia da abertura, os alunos largaram mais cedo para ter tempo de se arrumar. Fui pra casa com a minha mãe, como sempre. Chegando lá, tomei um banho e me vesti com a blusa do campeonato e a calça que eu uso nos treinos. Minha mãe queria me maquiar, mas eu não deixei, claro. Deixei apenas que ela fizesse uma trança no meu cabelo. Acho que ela é a única pessoa no universo que consegue fazer isso.
Fui sozinha para o ginásio do colégio alguma-coisa-que-eu-não-lembro, um ginásio gigante, o único entre as escolas participantes que suportaria aquele monte de alunos/atletas. Eu errei o horário em que começaria a abertura e cheguei atrasada, mas não atrasada o suficiente para perder a parte da minha entrada. Quando apareci no meio dos alunos da Olympic, houve um som de alívio coletivo.
– Que bom que você chegou! Já íamos colocar outra garota. - diz Astrid.
– E essa outra garota seria a Vanessa, então que bom mesmo. - Elsa sussura no meu ouvido (embora eu ache que não é necessário, já que com o barulho que está este lugar ninguém ia ouvir nem se ela gritasse). Eu sorrio para ela e tomo meu lugar ao lado de Soluço:
– Ué, não é que você veio de trança mesmo? - ele fala baixo e ri.
– Pois é. - rio junto com Soluço. Jonas, que está organizando o monte de alunos, passa o estandarte pra mim. Soluço segura-o com uma mão e coloco a minha por cima, como Jonas disse para fazer. Uma música instrumental recomeça e um outro colégio começa a sua "marcha rumo a vitória". É, tem uma pessoa no meio deles segurando um cartaz com essa frase. Eu hein.
Observo o casal que puxa os alunos. É um garoto loiro, forte, com cara de mau. A garota do lado... é morena, tem cabelos curtos muito lisos. Ela passa correndo na minha frente e tenho a impressão de que a conheço de algum lugar, talvez ela pareça com alguma amiga, sei lá. Os alunos voltam para onde estavam, aos gritos de alegria. Volto a olhar para a garota, que abraça o garoto loiro. Vejo de fato o rosto dela e, é, ela parece com uma amiga.
Ela é Sophie.


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Notas finais do capítulo

Tá, talvez o capítulo tenha ficado meio pequeno. E o próximo será menor, talvez. MAS EU VOU COMPENSAR, JURO.
Beijinhos da Ki :*