Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 28
Minha Namorada de TPM


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente, POV do Jack!! IUPIII!!
Mas por que demorou tanto, Liz, sua bruxa má? Bem, a Kiera tinha que corrigir -- o que ela acabou por não fazer, já que não me mandou os erros, então, ou tá tudo certo ou ela tá mais preguiçosa até do que eu -- aí, como não aconteceu, iria postar na quinta, porque era meu aniversário e eu ia dizer: "Me desejem Happy B-day, seus lindos!", mas já sabem como é aniversário, né? Corriiido! Na sexta não deu, por isso estou postando hoje, desculpa a demora, tá? ;)
Kisses,
Liz.



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P.O.V Jack Frost

Não percebo quando a garrafa voa para minha cabeça, assim como não percebo que ela bate contra mim. Também não percebo quando Elsa sai correndo para longe. Só percebo a única lágrima que escorre por sua bochecha, brilhando à luz da lâmpada do shopping.

Mas então, tudo me bate de uma vez só, com uma violência inacreditável. E quando digo tudo, quero dizer uma garrafa cheia de gelo dentro. Doeu, aquilo, viu?

Zachary, Naveen, um rapaz do basquete, Kristoff, Mason e Flynn revesavam seus olhos surpresos entre mim e Elsa, que anda, pisando duro, furiosa e provavelmente magoada, para longe de nós.

– O que foi isso? – Mason pergunta.

– Essas meninas tem que controlar a TPM. – comenta Zach, rindo, enquanto Naveen, Mason e Kristoff o acompanham. Flynn e eu permanecemos em silêncio.

– Isso não foi legal, cara. – Flynn fala, para ninguém em particular. Depois se levanta e fala: – Vou procurar as meninas. – e se distancia também.

– A TPM é contagiosa? – Mason ri.

– Peguem leve. – diz Kristoff, também parecendo chateado.

– Ah, qual é, Stronghold? – Zachary começa. – As sua namorada e do irritadinho ali começam a se esfregar em vocês e a loira fica só no canto. Aí, depois, só porque nós estávamos de olho na morena gostosa ela deu um chilique e ele quer defendê-la? Qual é?

– Pega leve, Pitch. – repito, tentando reforçar o pedido de Kristoff.

– Até você, Frost? Tá, cara, depois dessa tô vazando. Tchau. – diz, levanta-se e sai andando.

Mason se despede rapidamente, já que, supostamente, tem que pegar uma carona com Zachary e corre até ele. Naveen, no entanto, decide ficar mais um pouco conosco.

Duas horas depois, Rapunzel, Flynn e Anna aparecem, procurando por Elsa, querendo saber se ela havia passado na mesa. A resposta foi não. Ninguém a via depois do seu – por mais chato que seja, tenho que admitir... – chilique.

– Mas por que isso aconteceu? – Anna pergunta com sua voz levemente irritante.

– Pois é. – concorda Rapunzel com as mãos na cintura. – Até eu fiquei curiosa agora. Por que?

– Por que... – Kristoff parece sem jeito.

– Porque eles estavam de olho numa menina, a Elsa percebeu que o Jack só faltava babar, ficou magoada e jogou uma garrafa na cabeça dele.

– Ei! – Kristoff parece um misto de culpa e indignação. Eu permaneço calado. – Não é como se você também não estivesse olhando! – ele contesta.

– Até você, Kristoff? – Anna diz, parecendo magoada, enquanto Rapunzel põe as mãos na cintura e observa Flynn.

– Como é que é? – ela não parece magoada, só com raiva.

Flynn não sabe o que dizer por alguns momentos, que fazem ele parecer culpado, apesar dele não aparentar ter nem um pingo de culpa.

– Na verdade, – é Naveen que interfere – ele não estava olhando a morena, ele até pigarreou e cutucou o Stronghold aqui. – ele parece despreocupado, enquanto toma mais um gole de seu milk-shake.

– Kristoff! – Anna quase berra, com raiva e mágoa.

– Own, Flynn! – murmura Rapunzel, enquanto baixa a guarda e abraça Flynn muito apertado.

– Certo, certo. As DRs tão legais, mas eu quero achar minha namorada. – digo.

– E se desculpar com ela. – acrescenta Rapunzel num tom cortante, enquanto me olha feio e sei que ela está com mais raiva de mim do que Elsa estaria... ou será que não?

Mas sério... eu não fiz nada de mais. Olhar não tira pedaço, e não é como se ela nunca tivesse olhado um cara na minha frente antes... na verdade... ela só fez isso antes de a gente começar a namorar... a culpa começa a escorrer pela minha consciência.

– E me desculpar com ela... – completo, em voz baixa, triste e decepcionado comigo mesmo.

Passamos mais algumas horas no shopping, procurando Elsa e lingando sem parar para seu telefone, sem resposta. Anna chegou até a ligar para Merida, Elisa e Astrid, mas tampouco nenhuma delas atendeu.

Numa hora, Naveen decidiu ir. E várias coisas aconteceram em sequência, como se Naveen fosse o impedimento para acharmos Elsa. Dez minutos depois que ele foi embora, Merida retornou as ligações de Anna, apesar disso, ela não tinha notícias de Elsa, mas prometeu ligar. Fiquei muito feliz porque Anna já estava pensando em ir na polícia. Será que ela não sabe que só é desaparecimento após 42 horas?

Meia hora depois da ligação de Merida, Elsa liga para o telefone de Rapunzel e diz que está tudo bem, que ela está na casa de Elisa e que talvez não volte para casa, Rapunzel e Anna prometeram que passariam na casa de Elisa para ver como ela estava e pediram para eu dar uma carona para Kristoff, o que eu ia fazer mesmo sem elas me pedirem.

Quando finalmente consegui ficar um momento sozinho com Anna, tive que perguntar:

– Por que ela agiu daquele jeito?

– Jack... – ela fala num tom estranho, como se fosse me dar a notícia que eu só tinha alguns dias de vida. Pelo visto aquele assunto era muito delicado. – Elsa sempre foi muito insegura, sei que você não deve saber, nem perceber, mas antes de virmos para cá, ela saía da escola para o treino, para casa. Não namorava. Não conversava. Não saía. Tinha pouquíssimas amigas, essas coisas... depois da morte de nossos pais... – ela para por um momento. Definitivamente aquilo era muito delicado. – bem, as coisas pioraram para ela. Ela se tornou mais enclausurada em si mesma. Passava mais horas treinando, quando não treinava estava com a cabeça em algum livro e assim por diante... Vir para aqui foi como sua tábua da salvação. Ela pensou que poderia ser diferente. Um recomeço. Não estava muito feliz com a mudança, mas queria que tudo fosse perfeito. Acho que ela tenta não demonstrar, mas ela perdeu muitas partes de si mesma com a morte de nossos pais, assim como eu. Mas ela teve que se esforçar para caramba para vencer sua timidez, fazer amigas, ser mais normal... Não é fácil para ela, Jack. E isso de ver você secando outra garota deve tê-la abalado ainda mais... não sei... às vezes eu me sinto perdida quanto a ela. Ela era tão fechada, mas agora eu me surpreendo com o quanto ela fala. Antes ela falava no máximo três palavras e agora..? – ela tem lágrimas nos olhos. – Desculpe. – ela se afasta.

– Você está bem? – ouço Kristoff perguntar, preocupado.

Não ouço a resposta dela.

Mas de algum modo, me sinto mal. Muito mal. Muito mais mal.

Hoje eu vi um novo lado de Elsa. Só não sabia se isso era bom ou bem ruim.


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Notas finais do capítulo

P.S.: Como eventualmente a Kiera diz que não entende algumas coisas, qualquer coisa que vocês não entenderem é só me perguntar nos comentários e se eu puder, responderei ;)



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