Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 25
"Siga aquele carro!"


Notas iniciais do capítulo

E ai, galera, demorei para postar, né? Não sei se expliquei para vocês, mas o motivo é que eu estou escrevendo duas fics ao mesmo tempo, ai me empolgo com uma e esqueço momentaneamente a outra, vice versa, mas Challenges mora no meu coração eternamente, foi a minha primeira fic, nunca irei esquecê-la, okay?
E por falar nisso, não sei se a Kiera disse, mas acho que vai ter 2ª temporada! Iupiii o/



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P.O.V Elsa

Depois que eu e Jack começamos a namorar, nós andávamos mais colados do que Anna e Kristoff no começo do namoro deles e olhe que eles eram tão colados quanto as calças a vácuo que Rapunzel usa.

Vivíamos sempre “nos pegando”, apesar dos olhares reprovadores do resto da galera. Principalmente de Lucas. E do resto do pessoal que não era da galera também, como os professores, Vanessa e algumas meninas, que provavelmente gostavam dele.

Mas pelo menos eu e Jack estávamos felizes, ou pelo menos, eu estava. E muito. E nós não éramos os únicos. Anna estava nas nuvens por eu estar namorando Jack e, sinceramente, eu também.

Mas a ficha também não havia caído. Não era possível que Jack Frost, o galã da escola, gostasse de mim, não era possível que nós estivéssemos namorando. Logo eu, a garota que antes desse colégio era uma CDF que ia de casa para a escola, da escola pro treino, do treino pra casa. Sempre. Eu me sentia uma heroína de um dos romances açucarados que eu lia.

E essa sensação era... eu suspiro ...tão perfeita.

− Vamos, Elsa. − Anna me chama do corredor.

Além desse negócio de não desgrudarmos mais, algumas mudanças aconteceram nessa semana que eu e Jack estamos namorando. Uma semana, já! Mas voltando ao assunto, um exemplo disso é que passo bem mais tempo me arrumando do que antes.

Além do fato de que logo depois de Jack me beijar, fomos mandados para a diretoria.

Eu pareço uma nova Elsa, só não decidi se gosto mais dessa ou da antiga.

– Estou muito decepcionada com você, Jack. – diz a Srª. Tooth com um tom maternal de decepção para Jack. – Você nunca foi de demonstrações de afeto desse tipo com tanta... plateia.

Fiquei pensando se ela sabia de seu pequeno striptease. Okay que ela falou demonstrações de afeto, mas será que demonstrações de seu corpo contam. Assim, me pergunto quantas vezes Jack já não havia sido encaminhado para aquela diretoria antes.

– Desculpe, Tooth, mas não pude me conter. – ele diz, e pisca para mim, não posso deixar de notar a intimidade com a qual Jack fala com a diretora.

– Desculpe, Srª. Tooth, a culpa foi minha, eu não deveria mandar bilhetinhos durante a aula. – eu disse.

– Ainda bem que você reconhece, Srtª. Arendelle, mas deixando de lado a diretora, quero que saibam que estou muito feliz com o namoro de vocês, sei que não deveria falar isso, mas não gosto daquela Vanessa. Não acho que ela fosse a certa para você, e algo nela me faz ter um pé atrás. – admitiu a diretora.

Pelo menos eu e as meninas não éramos as únicas. Finalmente algum adulto havia percebido que aquela Vanessa era uma víbora.

– Por que será que minha mãe tem a mesma opinião, Tooth? – Jack disse, em um tom brincalhão, sorrindo para a diretora.

Me perguntava qual era o nome dela e também se ela já havia realmente nos dito. Na plaquinha em frente a ela só estava escrito “Diretora Tooth”, nada de primeiro nome.

A diretora riu para ele.

– Por que será? – ela perguntou, rindo.

– Bom, estamos desculpados? Teremos alguma punição? Porque eu gostaria de voltar à aula. Não gosto de perder assunto. – disse eu, temendo deixar a diretora irritada.

– Está vendo, Jack? Ela é uma garota de ouro, quer estudar... – eu sorri para ela. – E olhe esses dentes! Tão brancos. Iguais aos seus! – ela disse, feliz, o que eu achei irônico, á que o sobrenome dela é dente em inglês.

Eu corei e Jack lançou um olhar reprovador para a Srª. Tooth, enquanto balançava a cabeça. Tive vontade de rir da cena.

– Mas vocês estão dispensados. Podem ir para a aula.

Assim, eu, saí, pela primeira vez na minha vida, da sala de um diretor após tomar bronca.

O treino está já na metade, ele fica bem mais monótono e cansativo sem o Jack, mas nem por isso deixo de amar o que faço e sentir prazer com isso, amo ser uma patinadora e nunca deixarei de amar.

Lucas, com o pé ainda engessado observa enquanto treino com Fred, que quase me derruba três vezes. Ele realmente não poderia fazer a apresentação comigo.

Não é como se eu fosse pesada, não, muito pelo contrário, na verdade, eu era bem magra, mas ele simplesmente não tinha força nos braços. Como um cara que faz patinação no gelo não tem força nos braços? Pois é, eu ainda me pergunto.

Jonas parou de aparecer na segunda, porque, segundo Elly, é contra as regras da competição que os instrutores ajudem antes de competição. Que regra mais boba!, como vamos nos organizar sem no instrutor? Mas, veja!, aparentemente era isso que a competição propunha, que nos superássemos sem a ajuda dos instrutores. Bufo quando pela quarta vez os braços de Fred fraquejam e eu caio de bunda no chão no piso de gelo.

− Caramba, Fred, eu não sou tão pesada assim, sou?

Fred dá um sorriso amarelo e me ajuda a me levantar. Meu bumbum já está doendo.

− Bem, acho que vou treinar meu solo agora. Obrigada. − sorrio fraco. Se eu levar mais uma queda, acho que desmonto.

Começo a coreografia, que claramente ainda precisa ser melhorada, mas aos poucos eu farei isso, como sempre fiz. Ainda tenho duas semanas até minha primeira apresentação.

Quando termino pela primeira vez, repito a coreografia mais três vezes, para fixar no cérebro e faço algumas pequenas modificações.

O treino termina e vou atrás de Anna. Nós combinamos de ir ao shopping para comprar roupas, sapatos, nos divertirmos, comer e tomar sorvete.

Jack me intercepta quando saio do vestiário. Estou com uma blusa de botões creme meio folgada e longa daquele tecido meio transparente... que para variar eu não lembro o nome – nunca fui com em lembrar nomes e texturas de tecidos, nem mesmo os das minhas roupas das apresentações –, uma legging rosa que eu acho que é de algodão e poliéster – rá! Mas o que é poliéster mesmo? –, sapatilhas pretas com flores prateadas bordadas/costuradas na parte superior.

Acho que já deu para perceber que quando o assunto é costura, tecidos e moda, eu não sou muito antenada. Mas se o uniforme é só para usar quando estamos em aula, já que vou sair, prefiro trocá-lo, ele não é algo que se use num shopping – até eu com a minha noção mínima de moda sei que ele é feinho.

– Oi. – diz ele, me puxando pela cintura e colando sua boca na minha. Acho que nunca vou me acostumar com o quão perfeito Jack Frost é.

– Oi. – sorrio contra seus lábios, depois me afasto.

– Como foi o treino? – ele pergunta.

– Um tédio sem você. Ainda bem que é você a fazer dupla comigo e não o Fred, não que ele não seja legal, mas ele me deixou cair quatro vezes. – mesmo sem querer, há uma ênfase no “quatro”.

– Pobre garoto, ter que levantar uma garota tão pesada como você. – ele sorri e me gira no ar, as mãos em minha cintura.

– Não tem graça, Frost. – quando meu pés tocam o chão, me afasto e ele vem logo atrás de mim.

– Ei, eu estava brincando. – ele diz, meio chateado, soando preocupado. Ele é tããããão fofo.

– Eu sei. – me viro e sorrio para ele.

Ele me gira novamente e estamos prestes a nos beijar quando alguém pigarrei atrás de nós e o clima acaba.

– Vocês deveriam procurar um motel. Tipo assim, pra ontem. – diz Merida e eu sorrio para ela.

– Deixa de ser chata, Merida. – rio. – Você vive entre tapas e beijos com o Hans e eu não posso ficar só em beijos com o meu namorado? – Friso, rindo.

– Pois é. – diz Jack contra o meu cabelo.

– Cara, quanto mel, cuidado para o pote não quebrar, hein? – diz uma voz familiar, viro-me e vejo um dos companheiros de equipe de Jack, Zachary, acho que é seu nome. Ele pisca pra mim e sai andando, rebolando mais do que um cara normal faria.

– Deixa de ser prego, Pitch! – o seu tom era para ser brincalhão, mas ele parecia realmente com raiva do garoto.

– Tenho que ir, tchau, Jack. – beijo sua bochecha e me distancio deles.

Quando chego no carro, Anna e Zel me esperam. Flynn está, novamente dirigindo.

– Hey! Por que seu namorado está aqui? Achei que fosse a tarde das meninas! – digo, indignada. Se soubesse que poderíamos trazer os namorados, traria Jack.

– Achei que a Anna tivesse avisado. Flynn vai conosco. Se quiser, chame o Jack, estou mesmo querendo saber quem fez a minha priminha nerd virar uma pessoa normal. – diz Rapunzel, rindo.

– Pois eu vou chamá-lo. – saio do carro correndo, antes que Jack vá embora.

– Mas o carro vai ficar apertado. – ouço Anna resmungar, mas depois ela diz: – Se for assim, vou chamar o Kris.

E assim, Anna também sai do carro, correndo atrapalhadamente atrás de mim.

Acho Jack antes que ela ache Kristoff. Estou um pouquinho ofegante.

– Jack... – ele se vira para mim.

– Oi, Rainha do Gelo.

– Bobo. – digo. – Tem algum compromisso para hoje?

– Por que? Você vai me convidar para sair? – el está com um olhar malicioso no rosto.

– Mais ou menos. Eu ia para uma tarde de meninas com Anna e minha prima, que você conheceu naquele diz na pizzaria, mas ela inventou de levar o namorado dela, também, então eu queria saber se você gostaria de vir conosco. Ah, e Anna vai chamar Kristoff, também. – como se fosse sua deixa, Anna passa arrastando Kristoff pelo braço, enquanto ele acena para nós, tentando acompanhar o ritmo da doidinha da minha irmã. Aceno para eles com a cabeça, para mostrar para Jack.

– Seria ótimo. – ele diz e me dá um selinho.

O acompanho até o carro, mas só quando me aproximo é que percebo que ele estava lotado. Com Kristoff, não teria espaço para mim e para Jack.

– Oh, Jack, acho que não terá espaço para nós. – me lamento.

– A gente pode ir no meu carro. – ele diz, sorrindo.

– Ai que ótimo! – pulo nos braços dele, comemorando.

Ele parece surpreso. Eu nunca fui mesmo do tipo que gosta de demonstrações de afeto em público, mas como eu disse, eu estava mudando... uma mudança muito bem-vinda, ou não...

Aproximei-me do carro de Flynn e me debrucei na janela de Rapunzel, que estava aberta.

– Gente, eu vou no carro de Jack. – apontei para o meu namorado, logo atrás de mim – Aí está muito cheio. – digo, enquanto o pessoal assente.

– Então nos vemos no shopping. – diz Flynn, depois arranca, quase levando meu braço junto.

Jack e eu corremos pro seu carro – para ser sincera, eu corri atrás dele, eu nem ao menos sabia que ele tinha carro – e ele senta-se no banco e põe o cinto, assim que me sento e mando, rindo:

– Siga aquele carro!


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Notas finais do capítulo

P.S.: Capa nova vem vindo...



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