Challenges of The Love escrita por Liz Rider, Kiera Collins


Capítulo 18
Mudanças, Apresentações e Festas


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, eu tinha preparado muitas mais coisas para esse capítulo, mas não coube, então passei para o outro. Nem tentem especular ou descobrir o que é, porque eu não vou dizer e nem a Kiera sabe. Buahahaha.
Beijinhos,
Liz.



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P.O.V Elsa

Me despeço de Merida e entro no carro de Tia Silvia, apesar de ser Flynn quem estar dirigindo. Olho-o surpresa e ele diz:

−Sua prima quer mudar o visual para algo mais natural. −ele sorri para ela e ela aperta sua mão.

Flynn para na frente de um salão de beleza. Nós descemos e quando entramos o sininho da porta badala. Uma garota provavelmente da idade de Flynn surge para nos atender e eu e Rapunzel não deixamos de notar os olhares nada discretos que ela lançava para Flynn.

−Licença... −leio seu crachá −Dani, a senhorita poderia atender a namorada do rapaz, por favor. −falo, dando ênfase ao “namorada” e ela certamente percebe, pois me lança um olhar cortante e depois desaparece para a parte de trás da loja. Zel me dá um olhar agradecido. Flynn ri e diz:

−Precisava de tudo isso? −Zel bate com força em seu braço e ele geme, ainda rindo. −Que é isso, Punzie, tô falando sério. −mas não parece, pois ele continua a rir.

Zel pede para mim e para Flynn sairmos porque ela quer que seu novo visual seja uma surpresa. Acho que ela só vai cortar os enormes cabelos loiros que já estão quase passando da cintura num corte moderno e fofo, bem a cara dela.

Flynn e eu vamos para uma sorveteria e lá passamos mais de uma hora até que Zel nos manda uma mensagem dizendo que podemos voltar. Pegamos um sorvete para Rapunzel, do que, segundo Flynn, ela mais gosta: pistache.

Voltamos ao salão de beleza e meu queixo e de o Flynn instantaneamente caem. Rapunzel foi mais do que radical na sua mudança capilar. Seus longos, brilhantes e belos cabelos dourados da cor do sol foram cortados na altura de suas orelhas e tingidos de castanho. Ela continua linda, mas não parece ela mesma.

−Bem, mamãe me contou que eu nasci morena e que aos 3 anos ela me deu um remédio ou algo do tipo e ele ficou loiro. −ela explica para nós dois, que continuamos atônitos. −Então decidi pintar me cabelo de castanho para ver como seria se não tivesse tomado aquele remédio. Ah, e também decidi cortar o cabelo. Cansei do visual de freira. −ela ri e eu sorrio de leve para ela, ainda chocada. Flynn parece ter lidado melhor com a mudança.

−Punzie! Você está linda! Trouxemos sorvete! −ele anuncia.

−Pistache? −ela sorri, pega o sorvete e beija Flynn.

−Sabia que sempre tive uma queda por morenas? −ele sussurra em seu ouvido e creio que não deveria ter ouvido, então vou ignorar.

−Gente, procurem um quarto! −rio e eles se separam.

−Vamos para casa, chocar Anna e mamãe. −diz Zel.

Ela paga a cabeleireira e saímos. Quando chegamos em casa, a reação de Anna e de Tia Silvia não é muito diferente da nossa, mas elas superam antes de mim, com direito a uma seção de abraços e elogios.

Na segunda, tudo parece bem, até que Gustavo, um amiguinho de Merida surge na área de patinação no gelo, dizendo-me que ela estava desmaiada. “Eu realmente mereço.”, penso “Nem treinar eu posso mais sem que antes alguém desmaie.

Tenho que ir para a enfermaria, Elly insisti em nos acompanhar e quando chego lá, Astrid está com um olho em Merida e outro em Hans, que também está lá. “É gente demais para uma enfermaria tão pequena.”, penso. Elly, depois de se certificar que Merida está bem, volta para o treino, logo depois, Astrid também vai embora, com a desculpa que marcou de ir pro cinema com Soluço e eu fico feliz por ela, “pelo menos a vida amorosa de alguém está indo bem.”, penso, um pouco amargamente.

Quando todos se vão, até a enfermeira, por uns trinta minutos, eu tenho que ficar de apartadora de brigas entre Gustavo e Hans, que enquanto Merida está inconsciente apertam-lhe as mãos e dizem-lhe palavras confortáveis e amorosas, enquanto brigam um com o outro por dizer palavras confortáveis e amorosas para ela. Ninguém merece esses dois.

Depois que Merida acorda, ela os manda embora eu penso: “Graças a Deus!”. Temos uma breve conversa e depois lhe pergunto:

−Você gosta deles apenas como amigos? −ela assente com a cabeça. −Se é assim, então pare de deixar que eles pensem que tem chances, porque eles definitivamente não lhe veem apenas como amiga. −digo e saio antes que ela possa responder ou se justificar, porque para isso não há justificativa.

Na terça, no horário do treino, vem a surpresa, Jack Frost treinará conosco.

−Eu achei que ele havia sido suspenso. −sussurra Lucas, sentado no banco, para mim e para Elly, enquanto lança um olhar de raiva para Jack.

−Ah, amores. −ouço Vanessa falar atrás de nós e quase posso ouvir um som reptiliano em seu “s”. −Convenci a diretora a não dar-lhe uma espécie de serviço comunitário ao invés da suspensão. E no caso, o “serviço comunitário” seria nos ajudar na apresentação em dupla, já que você quebrou a perna, não é, fofinho? −ela sorri falsamente para Lucas. −E por falar nisso, o que você faz aqui? −troque “E por falar nisso, o que você faz aqui?” por “Ô seu inútil, o que diabos você e sua perna inútil fazem aqui?”

−Eu tenho o direito de assistir o treino. −diz Lucas, com raiva.

Vanessa lhe dirige um olhar de raiva e acho que vai lhe dizer algo maldoso, mas Jack olha para nós, sorri e acena, enquanto calça seus patins e entra no ringue. Vanessa vai correndo até ele e patina em sua direção. Ele lhe lança um olhar zangado e depois sorri para nós de novo, se eu não soubesse, diria que ele está sorrindo para mim.

−Ui, parece que alguém gamou na loirinha. −diz Elly brincando. Lucas solta um som de exasperação e sai. Eu e Elly lhe lançamos um olhar de “An???” e depois rimos e entramos no ringue.

−Bem gente, −Jonas começa. −como vocês já devem saber, Elsa, Vanessa e Liana foram as que se destacaram para fazer a parte feminina da patinação em dupla. Desculpem-me senhoritas Elly, Dana e Mary. −elas sorriem fraco e ele continua: −Como vocês sabem, o Lucas −ele aponta para Lucas que nos assiste da barra de proteção e que acena para nós −quebrou a perna e Fred não quer ser a parte masculina da patinação em dupla. −ele faz uma pequena pausa e eu olho para Fred, que parece a ponto de contradizer-lhe, mas Jonas continua assim que ele abre a boca. −Então, ficamos sem garotos, já que eu não posso competir. −ele ri, mas ninguém ri com ele e ele faz careta.

−Então a Srª. Tooth, nossa querida diretora, sugeriu que a punição para Jack por sua pequena... −ele procura a palavra adequada −extravagância fosse, ao invés de uma suspensão, ser a parte masculina da patinação em dupla. −conclui Jonas, feliz.

−Entendido e no que isso nos afeta? −pergunta Dana.

−Bem, já que Elsa, Vanessa e Liana são as opções, as três farão uma apresentação com Jack e veremos quem tem melhor sincronia. A primeira será Liana e será hoje. Na quinta Vanessa e na sexta Elsa. Okay, Frost?

−Êêê. −ele fala, com falso entusiasmo.

Depois treinamos.

Perto do fim do treino, faltando meia hora para o final do treino, a apresentação de Liana e Jack começou. Eles escolheram Unconditionally da Katy Perry em versão instrumental piano. A coreografia foi ótima, até porque eles contaram com a ajuda de Jonas, mas...

−Seus corpos dançam, mas suas almas não. −murmura Elly ao meu lado e não vejo modo melhor de descrever. Sem falar que no final da apresentação Jack se distrai e Liana quase cai no chão.

−Não sei sei se estou afim de fazer isso e ir direto pro hospital. −digo para Elly e ela ri baixinho.

Na quarta não há nada.

Na quinta há a apresentação de Vanessa. Ela escolhe uma música mais ousada, Crazy in Love, Beyoncé, na nova versão para Cinquenta Tons de Cinza também piano. Não posso dizer que não há envolvimento, sincronia e, detesto admitir, mas também química. Mas é algo lascivo, quase totalmente digamos... sexual, pelo meu ponto de vista.

Quando menos percebo é sexta. Jack e eu passamos o treino inteiro juntos, decidimos por Halo, Beyoncé, piano também, na versão mais lenta possível. Há uma leve tensão no ar durante todo o ensaio. Na hora da apresentação, damos um show. É uma apresentação delicada como a música, romântica, calma, lenta, mas apaixonante ao mesmo tempo. E na minha opinião, é algo muito mais do que físico, é mental, é sentimental. Quando acabamos, todos aplaudem com fervor. Menos, é claro, Vanessa. E Lucas.

−Muito bem, galerinha. −diz Jonas, e nos juntamos ao resto das pessoas, mas Jack insiste em manter a mão envolta da minha cintura. −Acho que já dá para tirar nossas conclusões de quem vai se apresentar com o Jack. Eu vou dizer o nome de cada uma e vocês votam, Elsa, Liana e Vanessa, vocês não podem votar. Jack, se quiser, vote. E Lucas, pode dar sua opinião.

Jonas fala “Liana” e só Lucas levanta a mão. Liana faz careta e sorri fraco para mim e para Vanessa.

Depois ele fala “Vanessa” e Fred levanta a mão. Vanessa olha indignada para todos nós e faz uma enorme careta para mim quando vê onde mão de Jack está tranquilamente repousada.

Depois ele fal “Elsa” e as mãos de Elly, Mary, Dana e por impressionante que pareça, Jack e Jonas vão para o ar.

−Bem, parece que está decidido. Elsa vai ser a parte feminina da dupla. −ele fala com um sorrisinho oculto e eu desconfio que ele também não goste muito de Vanessa.

Elly vem pular em cima de mim, para me parabenizar e Jack me solta. Liana vem me abraçar e me parabenizar, completamente educada. Vanessa me lança um olhar de ódio que só poderia ser traduzido em “vai ter troco”. Dana e Mary me parabenizam, Fred também e Lucas só me lança um olhar feliz. Jack é o mais... extravagante. Ele me abraça e rodopia no ar, com os seus patins e me dá um selinho. Eu olho de olhos arregalados para ele e quando ele me solta, patino para longe e saio do ringue.

É sábado de manhã. Hoje tem aquela tal festa de Vanessa, gostaria mesmo de acreditar que ela nos convidou apenas para fazer as pazes, mas duvido muito.

Três da tarde uma mensagem chega em meu telefone:

Hey, galera! É para vcs irem de fantasia na minha festa. Só os descolados vão assim, umas 4 minas perdedoras não vão hahahaha Já sabem, né? Elsa, Merida, Josy e Liana.

Bjos,

Van.”

Será que ela mandou essa mensagem de propósito para eu ir de fantasia ou sem querer para eu não ir de fantasia? Por via das dúvidas era melhor não ir.

–De jeito nenhum! Você vai! –diz Rapunzel. –Sua mãe não lhe criou para ceder para primeira vadia que aparece em seu caminho e te ameaça, você vai lá fantasia, se for sem fantasia você volta pro carro e se troca e se for com, você só entra, okay? –e nós combinamos tudo.

Visto minha fantasia de pirata. É bem bonitinha. É uma blusa ao estilo cigano/pirata, um blazer bem grande com uma espécie de mosaico preto e vermelho escuro como estampa, um colar com pingente de remo, um chapéu de pirata, uma calça preta apertada, um cinto bem bonito e botas de cano alto e salto. Seria até comum, tirando o chapéu, mas eu duvido que alguém normal saia assim na rua se não for para uma festa ao coisa do tipo.

Minha roupa reserva é uma blusa de manga caída azul semi transparente – sim, eu estou usando uma blusa cor de pele tomara que caia por baixo –, uma calça azul – ou a calça preta da fantasia mesmo –, um sapato azul degradê de salto.

–Mas por que você escolheu se fantasiar de pirata, mesmo? –pergunta Anna.

–Hãã... porque eu gosto de piratas, principalmente o Hook de Once Upon a Time, ele é muito lindo. –faço cara de safada e elas riem, porque eu e malícia não são coisas que se combinem... ou pelo menos é o que as pessoas acham.

–Hããã... e por que mesmo que Anna não foi convidada? –pergunta Rapunzel

–Sei lá. Acho que é só para pessoas do segundo ano. –sorrio amarelo.

–Mas você sabe, né? Se você quiser que eu vá, eu vou.

–Mentira! Você só que ir à festa para ver se encontra Kristoff! Bem eu não sei! Pensa que me engana? Eu te conheço há 15 anos, menina! –sorrio e ela me abraça.

–Vamos logo, suas melosas, antes que eu vomite no tapete e vocês tenham que limpar. –diz Rapunzel.

–Okay, vamos. –sorrio e saímos.

Chegamos na festa uns 15 minutos atrasadas na festa e eu vou saindo do carro.

–Qualquer coisa me liga, okay? –pergunta minha prima e eu assinto com a cabeça e ela dispara para longe.

Vejo alguém com uma fantasia de numa fantasia fofíssima de cupcake, digna de California Gurls da Katy Perry, então presumo que seja mesmo uma festa a fantasia. Olho para os lados e não vejo ninguém, então entro, antes que eu seja assaltada ou algo do tipo.

Mas quando adentro a porta, fico P. da vida com aquela imbecil da Vanessa. Claro, ela acha que foi mais esperta do que eu, mas eu pelo menos ainda tenho minha bolsa para trocar de roupa... Ei, espera, cadê minha bolsa?


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Notas finais do capítulo

Oncers e Katycats apareçam!!