Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 44
Heaven


Notas iniciais do capítulo

Então meu povo lindo, estamos aqui de novo.
Esse capítulo vai especialmente para a nossa linda SweetBegonia que nos dedicou um capítulo em sua fic (maravilhosa, diga-se de passagem), então amiga está aí, nós te chantageamos mas foi por um bom motivo.



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“Oh! Pensando em nossos tempos de juventude
Só tinha eu e você
nós éramos jovens, selvagens e livres

Agora, nada pode te tirar de mim
Nós já estivemos naquela estrada antes
Mas agora já acabou,
E você continua voltando pra ter mais

Meu bem, você é tudo o que eu quero
Quando você está aqui deitada em meus braços
Eu acho isso difícil de acreditar
Estamos no paraíso
E o amor é tudo o que eu preciso
E eu o achei aqui em seu coração
Não é tão difícil enxergar
Estamos no paraíso”

Heaven – Bryan Adams

FELICITY

Paro o meu carro na garagem de casa no início da tarde, comandar a CQ, ser Oraculo, mas principalmente ser esposa e mãe não eram tarefas fáceis, e estou esgotada, mas hoje, particularmente hoje, estou feliz, Wally está de volta depois de dezesseis longos anos de espera. Em um canto da garagem eu vejo uma moto preta e fico feliz, não esperava ele em casa hoje. Entro pela cozinha e logo começo ouvir a voz de Isis.

–Para com isso. –Ela ria abertamente, gargalhava na verdade. – Para de fazer cocegas em mim. Deixa a mamãe chegar para ver. – E eu tenho que me segurar para não me entregar. Quando eu sinto uma mão tampando minha boca, e a outra envolve minha cintura, eu entro em alarme e quase jogo ele na parede, e não do jeito bom, mas logo percebo que as mãos em minha volta são as de Oliver. Eu estreito os meus olhos para ele fingindo irritação, mas Oliver apenas sorri de volta para mim colocando o dedo nos meus lábios indicando para que façamos silencio. E assim nos aproximamos da sala aonde vejo a cena que mais me deixa feliz. Nossos dois filhos estão jogados no tapete da sala, Connor fazia tantas cosquinhas em Isis que arrancava lagrimas da minha pobre filha. –Connor, por favor... Para! – Ela pede entre riso.

–Você vai me dar o controle da TV? – Continua sem se importar com os pedidos da irmã mais nova.

–Por que não sobe para o seu quarto e vai assisti TV lá? – Os dois são tão teimosos quanto o pai.

–Aqui é melhor. – Ele faz isso apenas para implicar.

–Eu acho que quem vai ficar com esse controle sou eu. – Oliver entra no meio dos dois.

–Pai. Graças a Deus! – Isis se joga nos braços de Oliver, como se ele fosse a sua tabua de salvação.

–Apelona! – Connor finge indignação.

–E o que você estava assistindo princesa. – Oliver aperta a filha em um abraço a levando para o sofá. Isis era a coisa mais linda que existe nesse mundo, a garota tinha olhos azuis como os nossos, os lábios cheios em formato de coração e cabelos de um castanho muito claro, e a mistura da minha personalidade com a do pai, o que meu Deus, era um espetáculo à parte.

–A refilmagem de um filme B horrível. – Connor faz cara de nojo.

–Não é assim tão ruim. –Isis fica tão vermelha quanto eu ficaria.

–Agora estou curioso, que filme é? – Oliver Pergunta para os dois se jogando no sofá com os filhos em seus flancos.

–Crepúsculo. – Isis diz baixinho.

–Crepúsculo? Eles fizeram remake disso? – Oliver não se aguenta de tanto ri. – Tá, agora eu pago para vê. – Eu não aguento mais e resolvo interferir a favor do meu filho.

–Ok, acho que quem vai ficar com esse controle sou eu. – Entro na sala e arranco o controle das mãos de Oliver. Connor abre um espaço entre ele e o pai para que eu possa me sentar ali.

–Obrigado Fel. - Ele diz beijando o meu rosto. Connor era a versão exata de Oliver na idade dele, chegava a ser estranho como os dois se pareciam, aos 24 anos o rapaz era não só fisicamente parecido com o pai, como também se tornou um arqueiro como ele.

–Pensei que você fosse ficar com Sandra esse final de semana. – O abraço, mostrando o quanto estou feliz por estar aqui.

–Minha mãe precisou ir resolver uns negócios urgentes na Coreia e eu não quis passar o final de semana no Campus, então resolvi vir para casa. – Da de ombros.

–Fez muito bem. –Beijo sua bochecha. – Está tudo bem com a sua mãe, não está?

–Sim. – Connor revira os olhos. – Fel você sempre com essa mania de proteger todo mundo.

–Todo mundo que é importante para mim, e Sandra é a sua mãe, logo faz parte da minha família, então ela é importante para mim. – Sinto os braços de Connor se estreitarem ao meu redor.

–Está certo. Mas que filme vamos assistir, por favor não diz que vamos ver Crepúsculo, minha namorada me fez assistir com ela. Bem, agora minha ex-namorada. – Faz uma careta.

–Não! Eu gostava da Viky! –Protesto vendo ele e o pai franzirem o nariz. –Pensei que você também gostasse dela.

–Eu a achava gostosa! –Corrige e eu o olho de forma sugestiva apontando para a irmã de 12 anos sentada na outra ponta do sofá, mas ele apenas sorri sem se importar.

–Nem todos os relacionamentos resistem a essa prova. – Oliver gargalha, e eu me junto a ele, enquanto Connor e Isis nos olham sem entender.

–Vejamos... -Olho os filmes em nosso catalogo digital. – Que tal Labirinto do Fauno?

–Serio amor? – Oliver me olha de esgueira de olho. – Um filme menos denso por favor.

–Senhor dos Anéis? – Tento.

–Mãe, três dias de filme. –Isis se opõe.

–Harry Potter?

–Só se for os oito filmes. – Connor bate o pé.

–007 –Cassino Royale – Digo sem esperança.

–Gosto desse. – Connor se ajeita ao meu lado.

–É legal. –Isis concorda. Já Oliver apenas me aperta mais a seu corpo me dando a deixa para que eu comece o filme.

[...]

– Vai crepúsculo não é de todo ruim. Até que a trilha sonora é boa. – Oliver tenta defender alguma coisa daquele filme, já deitado em nossa cama.

–Tenho que concordar, são músicas ótimas. – Saio do banheiro usando uma das suas camisas. – Muse, Paramore, gosto dessas bandas até hoje. – Seco meus cabelos com a toalha.

–Eu sei que tem uma música dessa banda que eu sempre ouvia você cantando enquanto fazia café. – Ele me puxa para perto dele.

–E tem uma mesmo que eu canto sempre. – Deito o seu corpo na cama e passo minhas pernas sobre seus quadris, ficando de joelhos na cama e com Oliver sob mim.

–E qual era? – Oliver pede olhando para os meus olhos, ele usava apenas uma cueca boxe, e tenho que lhe dizer, o corpo do meu marido só ficou mais bonito com o passar dos anos, ele ganhou algumas cicatrizes a mais, mas ele ainda conseguia ser mais gostoso que antes.

–You are the only exception (você é a única exceção). - Digo em seu ouvido, mordendo de leve seu pescoço, Oliver se vira sobre mim.

–Você sempre será a minha exceção. – Beija a minha boca com avidez. – Nenhuma regra nunca se aplicou a você. – Seus beijos vão descendo pelo meu pescoço, ele abre os botões da camisa pacientemente, com devoção e em todo o caminho, seus dedos demoram mais que o necessário no contato com a minha pele, tira a camisa e eu estou apenas de calcinha a sua frente. Oliver volta a beijar meu corpo.

–Esse foi o motivo de não ter me levado para a cama uma semana depois de me conhecer? –Pergunto brincando com ele beijando minha barriga. Oliver sobe para me olhar nos olhos, com os seus em chamas de um azul líquido.

–Tem coisas que não podem ser maculadas. –Ele afasta meus cabelos da face. –Você Felicity Queen, é a maior delas. Aquele Oliver não seria bom suficiente para estar ao seu lado, não ousaria tocar em você. –Ele desce sua mão pela lateral do meu corpo sem tirar os olhos dos meus. –Eu precisei ser moldado, lembro que sempre dizia ao Dig quando ele me questionava a seu respeito que não era a hora.

–Você era meio idiota amor. –Sussurro com cara de inocente para ele que sorri concordando.

–Está certa! Mas eu nunca seria um idiota namorando você gatinha. –Eu o puxo beijando seus lábios cheia de um amor que o tempo nunca foi capaz de mudar.

BARBARA

–Serio Tim? Por que você não vai incomodar a sua namorada?

‘Fala sério Babs, você me ama. Sem falar que a Felicity e a única pessoa que pode me ajudar agora e ela não atende o celular.’ – Faz aquela voz de desolação.

–Por que provavelmente está com Oliver, muito ocupada para atender as suas crises. – Abro a porta do meu apartamento, jogos a minha bolsa na mesa. - Tá. – Me resigno a minha sina. – Fala logo, insuportável, o que você quer? – E juro que consigo ouvir o sorriso pelo o telefone.

Me levanto da frente do meu computador meia hora depois de ter iniciados as pesquisas que Tim havia me pedido. Tomo um banho rápido, e vou para a geladeira pegar alguma coisa para comer, o dia estava tão estressante quando meu pai pediu para levar a Chloe para um show de patinação que teria no centro de Gothan nem pensei duas vezes. Meu Pai antigo comissário de Gothan, hoje secretário de segurança da cidade, só não é do estado por que se recusa a se afastar da família.

Eu estou de roupão após o banho, e meu cabelo literalmente pinga água pelo chão da casa, mas não estava importando, eu iria ficar sozinha a noite toda, e como não era o meu turno de vigilância só precisava me preocupar com o conteúdo da TV. Estava com esse pensamento na cabeça enquanto mordia minha maçã, quando a porta é aberta e Dick entra olhando para todos os lados, ele sempre fazia isso.

–Cadê a minha gatinha? – Pergunta pela nossa filha, e eu finjo impaciência, o que é uma tremenda mentira, eu amo esse jeito pai bobão que ele é por nossa pequena.

–Ficou com o avô. – Dou de ombros.

–Seu pai né? – Pergunta em alarme.

–E o Bruce consegue ficar com uma criança de quatro anos sem transformar ela em um Robin? Claro que foi com o meu pai. – E eu posso sentir ele suspirando aliviado. Não nos entenda errado, confiamos no Bruce se a nossa filha tiver em um alto do prédio e precisar ser resgatada, mas se ela estiver com cólica e precisar de um chá de camomila, é ... não! Pego uma toalha e começo a enxugar meus cabelos lentamente, quando vejo Dick encostado as costas no balcão da cozinha e o jeito que ele me olha é quente.

–Sabe... – Diz sem tirar os olhos das minhas pernas. – Faz dezesseis anos que eu te fiz uma promessa. Você se lembra? - Claro que eu me lembrava, ele me perguntou por anos o que tinha me dito aquele dia na caverna do Arqueiro.

–Já faz muito tempo Dick, como vou me lembrar. – Finjo prestar atenção na TV.

–Para você, para mim faz algumas horas. – Ele senta ao meu lado no sofá. – E tenho que te dizer, você nuca perde esse efeito que tem sobre mim. Me enlouquece. – Dick me puxa para ficar em cima dele, e com um leve puxão desfaz o nó em do meu roupão, ele o abre e eu estou parcialmente nua sobre ele. – Que saudade eu estava de você. Eu não me deixava chegar muito perto de você. Sou um cara muito ciumento, chega até a beira a irracionalidade.

–Não posso discordar. –Sorrio, e ele sobe a mão em minha barriga, passa por meus seios e prende seus dedos em meu pescoço, puxa minha cabeça até nossos lábios se encostarem, e quando isso acontece o fogo é pouco perto do que está queimando dentro de mim. Dick me levanta em seus braços sem desgrudar nossas bocas.

–Então, por onde eu devo começar? –Pergunta me colocando na cama.

–Quer tal começar com os dedos. – Sugiro.

–Então você lembra? – Me pergunta animado...

–E dá para esquecer? - Dick apeta minhas cochas e suas mãos aos poucos vão subindo e eu o meu ponto de prazer enquanto sua boca maltratava meus seios.

–Ai ruiva! – Solta sem pensar.

–Ai circense. – Eu arqueio as costa e sei que essa noite não acaba no amanhecer.

ROY

Chego em minha casa, bom minha casa de verdade, não o lugar onde eu morava nos Glaides, que eu ainda mantenho para quando estou cansado demais em minhas rondas, ou quando estou em missão com Jason. O Capuz Vermelho não é um cara muito sociável, eu sou um dos poucos que trabalha com o irmão do Dick regularmente.

Thea ainda não deve ter voltado de sua missão falsa com Sara, mas resolvo ficar sozinho por um tempo, subo para nosso quarto quando escuto meu comunicador da Liga apitar. –Não, não, não! –Reclamo. –Depois de uma viagem no tempo eu merecia uma noite de sono. –Oi J’onn. –Minha voz sai quase como um murmuro de sofrimento.

‘Arsenal sou eu.’ –Escuto a voz de Thea, ou Speed como deveria chama-la no momento.

–Algo errado? –Pergunto preocupado já colocando meu uniforme. –Como Artêmis está?

‘Ela está bem, já a deixei em casa, mas acabei de pegar uma pista do Arqueiro Negro, e estou indo atrás dela.’ –Informa determinada.

–Speed, isso pode não dar em nada como todas as outras, seu... O Arqueiro Negro não quer ser encontrado.

‘Isso é o que a CADMUS quer que pensamos, ele está com eles, e pelo que minha fonte diz, vão usá-lo para teste de uma super armadura que pode lhe dar super poderes.’ –Agora eu fiquei decidido a resgatar esse louco, que já é louco sem poderes, com, seria impossivelmente pirado, a nível do Coringa.

–J’onn. –Chamo novamente a torre da liga.

‘O que precisa Arsenal?’ –Ele atende prontamente.

–Cordenadas da Speed, em contato. Solicito tele transporte. Missão de resgate em curso.

‘Alvo?’ –Pergunta e reproduzo o relato de Speed para ele. ‘Permitido.’ –Então estou atrás de um prédio vendo minha esposa em seu uniforme preto e amarelo, me olhando de um canto camuflado da parede.

–Ele está lá dentro. –Diz quando me aproximo dela e sigo a direção de seu olhar. –Eu sei que deve estar pensando mil coisas agora Roy, mas ele é meu pai apesar de ser um louco psicopata. –Reviro os olhos suspirando. –E eu não o vejo a sete meses!

–Tudo bem, vamos resgatar seu velho, estou sentindo falta de colocar o Merlin na cadeia mesmo! –Provoco puxando briga, mas Thea me encosta na parede me beijando em seguida de forma intensa. –Por que disso? –Pergunto confuso pela reação dela.

–Você viajou dezesseis anos, merece uma recepção a altura e agora ainda está passando por cima se seu orgulho para livrar meu pai que você odeia das garras do CADMUS. Merece todos os beijos que puder te dar. –Sorrio de forma boba, sei que ela acabou de me dobrar, mas quem se importa?

–Precisamos terminar isso em trinta minutos. –Informo. –Preciso passar nos Glaides e pegar um filme para Wally. –Thea dá de ombros concordando.

–Vou ser a distração. –Ela me beija novamente. Essa mulher levaria minhas calças se realmente as quisesse, Oliver vive me dizendo isso.

–Oi colega! –Thea diz de forma provocante para o guarda a sua frente que parece a ponto de babar, não o culpo, armo três flechas elétricas e acerto três dos cindo guardas que estavam na frente do prédio, Thea acerta os outros dois.

Nós invadimos o prédio sem mais problemas, Thea encontra o louco do Malcom dentro de uma cela com proteção via satélite. Ok, Felicity não vai ficar nada feliz em ser incomodada para ajudar Malcom, posso ligar para Babs, mas aquela vai literalmente me matar, Dick seria de alguma ajuda ou Wally... Resolvo entrar em contato com Dick, e já estava cogitando chamar o Questão.

‘Não é uma boa hora parceiro.’ –Sinto ânsia de vomito ao perceber o que ele estava fazendo. ‘Sua vida está em perigo?’ –Certeza agora.

–Eu invadi o CADMUS, tenho cinco minutos antes de ser descoberto. –Sou direto e Thea olha torturada para o pai inconsciente dentro da cela.

‘Okay, isso é urgente. Já volto Babs, calma baby, vou compensar cada segundo...’ –Eu finjo uma tosse para lembra-lo de que eu ainda estava ouvindo pela ligação. ‘Pode falar, é o Malcom não é?’

–Sim. –Respondo em meio a um suspiro.

‘Qual a situação?’

–Cela trancada por satélite e nenhuma coragem para entrar em contato com a Oraculo e ter uma discussão de família agora.

‘Sei como é. Babs!’ –Grita. ‘Satélite do CADMUS preciso de acesso.’ –Babs diz alguma coisa do outro lado da linha. ‘Coisa da Thea.’ –Resume e em pouco tempo a cela é aberta e Thea corre para o pai o sacudindo para que acordasse.

–Valeu cara. –Agradeço a ele.

‘Sempre que precisar parceiro.’ –Dick diz antes de desligar.

–Thea! –Ele sorri a abraçando, Merlin quase parece ser humano quando está com a filha.

Eu dou suporte para o perturbado enquanto Thea parece uma máquina de combate a minha frente com seus movimentos precisos e graciosos. Giro Malcom e ele acerta um chute em um dos seguranças que se aproximavam e uso a gravata do mesmo para enforca-lo a ponto de ficar inconsciente. Acabamos com eles e levo o Arqueiro Negro com Speed para a torre da liga onde J’onn ou Caçador de Marte, cuidaria dele e em seguida o mandaria para uma prisão apropriada. Thea se despede do pai com um abraço antes de sermos tele transportados para nossa casa.

–Obrigada. –Ela diz tirando a máscara. E o capuz amarelo que lhe cobriam o rosto.

–Sempre vou estar ao seu lado nessas horas meu amor. –Dou um beijo em sua testa e em seguida em seus lábios. –E Oliver também está, sabe disso.

–Connor está em casa hoje. –Conta. –Não queria que isso virasse uma missão em família. –Faz uma careta. –E mesmo assim acabou sendo. –Sorrio encostando minha testa na dela.

–O que quer fazer agora?

–Ficar aqui com você. –Sorri me olhando nos olhos como se eu fosse a melhor coisa do mundo. –Só o que eu preciso. Pode buscar o filme nos Glaides amanhã? –Pede fazendo biquinho e eu concordo sorrindo.

Tiro seu uniforme com carinho e ela faz o mesmo com o meu, ficamos de frente um para o outro, eu acaricio seu rosto, afasto seus cabelos, deslizo minha mão por seu braço até encontrar sua mão esquerda, tiro sua aliança da corrente em seu pescoço e a coloco em seu dedo anelar. Ela se estica para tirar a minha da corrente que eu usava e a coloca em meu dedo.

–Me casaria com você de novo e de novo. –Ela sussurra sorrindo.

–Você me salvou Thea. –Respondo antes de beijá-la.

E eu não estava me referindo ao dia em que roubei sua bolsa e sim de pouco tempo depois que Wally havia voltado para o futuro. Eu fui atacado pela Máfia Russa que descobriu minha ligação com Oliver Queen e o Arqueiro e decidiram que eu era o elo mais fraco.

FLASH BACK ON

2015

Eu estava com Thea, saindo da boate em uma de nossas conversas constrangedoras de ex-namorados que querem ser amigos mais ainda se amam. Fomos emboscados por no mínimo quinze mafiosos armados, eu daria conta de todos se não fosses as armas. Eu salto por cima da lixeira com ela agarrada a meu corpo e tento protege-la, mas a verdade é que precisava lutar.

–Fica aqui. –Digo a ela pegando uma pedra que vejo no chão e a lanço no olho de um dos caras, me adianto lutando contra o outro e usando seu corpo como escudo.

Então algo impossível acontece. Thea aparece lutando de uma forma que me lembrava Nyssa ou Malcom, com dois pedaços de madeira na mão, ela lança um em minha direção sem mal olhar para mirar e é totalmente precisa. Quando faltavam apenas três deles sinto algo perfurar meu abdômen.

–Não! –Ela grita e usa o corpo do cara com que lutava de apoio para pular sobre o outro derrubando os dois ao mesmo tempo. O último fez menção em correm, mas ela apenas lançou o pedaço de madeira que tinha em mãos na cabeça dele que caiu inconsciente com o golpe.

–O que foi isso? –Pergunto em meio a dor.

–Eu me desesperei. –Ela se abaixa para ver como eu estava. –Oh Roy, perfurou seu abdômen, preciso chamar um ambulância agora! –Tira o telefone e disca o número em seguida liga para a polícia que aparece para limpar a bagunça sem entender como nós dois poderíamos ter dado conta daquilo. Eu minto dizendo que foi o Arrow e seu parceiro apesar da ausência de flechas.

Esse foi o que faltava para que ela e Oliver se assumissem um para o outro. Ele quase pirou e matou Merlin a princípio, mas depois aceitou Thea como parte da equipe, e assim nasceu Speed. Mas nós não voltamos a namorar assim tão fácil, precisei salvá-la umas cinco vezes e ela se ver quase morrendo por causa de um tiro para me dizer que queria ficar novamente comigo, e claro eu aceitei correndo, afinal nunca fiz o tipo difícil quando o assunto era ela.

FLASH BACK OFF

–Posso te salvar todos os dias que for preciso Harper. –Ela diz beijando meu queixo. –Por que você é a coisa mais importante da minha vida.

–Acho que posso conviver com isso! –Brinco a pegando em meu colo e indo em direção a nossa cama.


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Notas finais do capítulo

Então, divida paga Sweet?
Meu povo nos digam o que acharam desse capítulo que foi só amor.
Bjs



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