Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 38
O Tempo Não Para


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Preparados para o crossover?
Bora ler um pouco para ajudar com a ansiedade.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559295/chapter/38

"Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára"

O tempo não para - Cazuza

DICK 1.0

Sou um cara muito confiante na maior parte do tempo, não convencido, confiante. Mas cara ter uma versão minha do futuro por perto me fez perceber que Babs sempre esteve certa, e odeio admitir isso, só que consigo ser muito irritante as vezes. Estamos todos em silencio vendo Felicity auxiliar Íris em uma ligação para o pai, Íris obedece todas as instruções e em poucos minutos encerra a ligação e agora sabemos onde o tal assassino está.

–Mas é muito burro mesmo. –Minha versão mais velha murmura do outro lado de Barbara que o olha suspirando, ela nem tenta esconder que está secando o cara na minha frente... Bom, por mais que seja eu, ainda não sou! –O cara nem para sumir. –Ele balança a cabeça chocado com a idiotice sem tamanho, eu estou certo é claro, essa deveria ser a primeira aula na escola de super vilões “Como não dar bandeira da sua identidade, e se descobrirem, como desaparecer do mapa.”, podem fazer em três grandes lições. Três por que eu acho que quanto mais malvados eles são, maior o ego que suprime a inteligência deles.

–Ainda bem que é burro. –Barry diz respirando fundo.

Olho para o lado e o outro Dick está flertando com Babs, não com palavras, mas eu conheço aquele olhar, eu inventei ele! Ela parece hipnotizada, o que é irracional já que eu estou aqui do lado dela. -O que vamos fazer? –Digo apenas para quebrar o olhar dos dois tentando disfarçar a impaciência na minha voz.

–Posso confrontar o Eddie. –Barry diz.

–Não sozinho. –Oliver responde imediatamente e percebo Wally olhando para o pai, acho que se não o respeitasse tanto nesse momento o teria chamado de estupido.

–Tio você não tem treinamento suficiente para deter o Bana... O Flash Reverso sozinho. –Ele fala em meio ao um suspiro de tédio, como se tivesse repetido aquela mesma frase mil vezes antes.

–Precisamos de um plano. –Minha versão do futuro fala tomando as rédeas da situação. –Barry precisa conhecer seu inimigo. –Começa pelo obvio que todos estavam ignorando. –Felicity pesquise sobre Eddie Thawne, levante todas as informações possíveis. –Barry eu faria uma revista no apartamento dele, sei que você é forense, não terá problemas com isso, mas leve mais olhos com você.

–Eu vou. –Wally diz se levantando. –Acho que você também deveria ir. –Acrescenta olhando para mim.

–Garoto acho que enfim os anos de treinamento estão surtindo efeito. –Dick 2.0 fala com admiração. –Ele está certo Dick. –Se vira para falar comigo e nem mesmo assim Barbara tirou os olhos dele, só pode estar fazendo isso de propósito para me provocar, não faz sentido. –Sabemos que você é o melhor aqui em buscar o que ninguém mais vê.

–Modesto você. –Murmuro com sarcasmo. Para ver até onde meu ciúmes estava me levando, nem elogios eu queria escutar dele mais. –Mas como vou ir para Central City com os Flash’s? A menos que meu pai me mande um jatinho. –Faço careta com a ideia de ter que explicar a Bruce tudo o que estava acontecendo ali. –Eu não conseguiria chegar lá a tempo.

–Posso te carregar. –Wally propõe e eu franzo o rosto, agora Barbara se vira para mim com um sorriso divertido.

–Não acho que seja necessário. –Penso em mil alternativas e todas levariam tempo, então tento reverter o jogo. –Mas se eu sou bom nisso hoje imagina em dezesseis anos o quanto não melhorei? –Meu eu do futuro engole em seco apreensivo.

–Eu cogitei isso, mas o Asa é muito pesado para mim. –Wally responde. –Não estou te chamando de gordo! –Justifica para ele que sorri agradecido, sabendo que o moleque acabou de livrar a pele dele.

–Mas não é gordo mesmo... –Barbara diz em voz baixa olhando para ele como se fosse um x-burguer. –Quanto de gordura corporal você tem agora Dick? 4%? –Pergunta a ele interessada.

–Seis, mas Oliver deve ter a mesma quantidade não é Oliver? –O Arqueiro assente sorrindo. –Você me passou algumas coisas... –Conta a Oliver dando início a uma conversa paralela.

–Podemos resolver isso? –Pergunto os fazendo me olhar confusos. –Não quero que um garoto de dezesseis anos...

–Dezessete. –Íris, Wally, Barry e Felicity dizem ao mesmo tempo. –Eu posso te carregar se for o problema. –Sugere Barry. –Cara vai ser tão rápido que você nem mesmo vai perceber.

–Dick, posso falar com você por um momento? –O outro Dick pergunta e o sigo para os fundos da caverna. –Sabe que precisa fazer isso. –Diz quando ficamos sozinhos. –Vai ser vergonhoso para mim também, pois vou ter essa memória para o resto da vida. Mas é um sacrifício necessário.

–Posso ligar para o Alfred, ele me manda o Batavião escondido. –Sussurro para ele.

–E quanto tempo isso vai demorar? –Questiona o obvio. –Olha, eu não deveria te contar nada do futuro e acho melhor você fingir que não sabe o que vou te dizer. –Continuo o olhando como a deixa para que ele desembuche logo. –Isso aconteceu com Bruce, ele foi levado de uma cidade a outra pelo Allen. –Seguro o riso e ele faz o mesmo, a imagem do Batman nos braços do Flash é completamente descabida em minha mente. –Ele fez o que foi preciso. –Fala tentando se recompor. Respiro fundo me dando por vencido.

–Eu vou, mas com uma condição.

–Eu não vou contar isso para ninguém Dick, eu sou você! –Revira os olhos para mim.

–Não! Não era isso!

–Então fala.

–Enquanto eu estiver longe, você tem que ficar mais longe ainda da Barbara. –Advirto a ele que sorri divertido, o que logo se transforma em uma gargalhada.

–Cara eu precisava disso! –Diz limpando as lágrimas que saíram de seus olhos. –Eu havia me esquecido como a Babs me deixava louco nessa época. –Ele respira fundo tentando se recompor antes de voltar a falar. - Sabe que ela não está me olhando por que os anos nos fizeram bem, não sabe? –Ele aponta para o próprio corpo. –Ela está me olhando por que eu ainda a olho como você a olha hoje, o tempo não te deixa apenas mais bonito Dick Grayson, ele te dá a mulher que você ama. –Fico o encarando por um tempo tentando voltar sentir raiva dele. –Não vai adiantar, sou carismático demais. –Debocha adivinhando meus pensamentos.

–Mas mesmo concordando com você, nós sabemos que Babs está te secando. –Acrescento e ele sorri.

–Cara se controla. –Diz se virando e voltando para junto dos outros.

Só seja rápido o suficiente para que ninguém nos veja. –Falo para Wally parando ao seu lado, então tudo ficou embaralhado ao meu redor e em menos de um minuto eu estava dentro de um laboratório com uma mulher bonita e um cara com um corte de cabelo horrível parados a minha frente e os Flash’s ao meu lado.

–Olha quem lembrou que tem um Time Cisco. –A mulher murmura para o outro cara com os olhos fixos em Barry, que se encolheu inconscientemente sobe o olhar de fúria no rosto lindo dela.

–Se eu contar que ajudei ao Arqueiro a vencer uma guerra você me perdoa? –Ele tenta levantando a sobrancelha enquanto se aproxima dela que faz força não sorrir. –Preciso de vocês. –Diz a puxando para um abraço.

–Pode falar. –Ela fala se separando dele.

–Vamos invadir a casa do Eddie, e preciso daqueles dispositivos anti gravidade que Cisco e Ronnie desenvolveram, caso ele resolva aparecer.

–Tudo bem, mas se isso acontecer como pretende lutar contra ele? –A mulher questiona preocupada já que a gravidade atingiria os três, Wally, Barry e Eddie.

–Eu me garanto. –Wally diz e a vejo estremecer um pouco. –E trouxe reforços, esse cara aqui é um dos bons. –Ele aponta para mim.

–Quem é o da máscara? –Cisco sussurra para Barry.

–Caitlin, Cisco, esse é o Asa Noturna. –Cisco caminha em minha direção estendendo sua mão em um cumprimento.

–Nome legal, você é do time Arrow?

–Não. Não tenho time, não mais. –Respondo tentando não soar sombrio feito o Bruce.

–Olha, vocês precisam prender isso nas roupas de vocês. –Caitlin e Cisco começam a colocar pequenos sensores em nossos uniformes. –Para acionar...

–Acesso remoto por comando de voz. –Concluo fazendo os dois me olharem espantados.

–Falei para vocês que o cara é bom! –Wally diz. –Vamos lá ver a casa do Bananão.

–Bananão? –Barry questiona o olhando divertido.

–Você quem inventou, bom, agora que eu dei com a língua nos dentes, acho que fui eu quem inventei... Mas você que usa, isso é o que importa!

ROY 1.0

Oliver, Diggle, Dick 2.0 e o outro eu ficamos treinando na ausência dos outros. Felicity precisou passar na empresa e acabou levando Íris e Barbara de tira colo. Eu estava impressionado no quanto tinha ficado bom com os anos, Oliver e ele ficaram em um impasse, mas tenho certeza que minha versão do futuro não o derrotava por respeito.

–Preciso trabalhar. –Anuncio largando meu bastão sobre a mesa e os outros fazem o mesmo.

–Vou com você. –Oliver fala e eu o olho espantado. –Thea me pediu ajuda, e acho melhor ir agora e garantir a noite livre ou ela vai enlouquecer quando nós dois desaparecermos ao mesmo tempo.

–Se esse é o caso, vou para casa dormir o tempo que me resta. –Roy 2.0 fala. –Você vem? –Pergunta a Dick.

–Vou ficar e dar suporte a equipe em missão se preciso. –Responde se sentando na cadeira da Felicity.

–Fico com ele Oliver, qualquer problema entro em contato. –Diggle fala.

Nos trocamos e subimos os três juntos para o andar da boate, quando por fim percebo que não deveríamos ter cometido tamanha estupidez. Thea vinha sorridente em nossa direção, olho para meu outro eu que retribui o sorriso dela por instinto. Oliver respira fundo olhando para nós dois antes de colocar um sorriso falso nos lábios.

–Pela primeira vez na vida vocês chegaram no horário. –Falou dando um beijo no rosto do irmão. –Oi eu sou a Thea. –Ela se apresenta para meu eu do futuro que sorri divertido para ela.

–Ricardo. –Ele fala rapidamente e Oliver e eu precisamos prender o riso.

–Você é parente do Roy? –Thea e todas as suas perguntas.

–Somos primos. –Falamos ao mesmo tempo.

–Parecem copias um do outro. –Thea sorri para mim com carinho. –Com um pouquinho do Oliver no meio! –Acrescenta fazendo Oliver dar risada.

–Ricardo, você deveria se sentir lisonjeado por ser comparado a mim! –Oliver provoca.

–Tive muita influência, quando via pelos tabloides a quantidade de garotas que você pegava. –Devolve o deixando desconcertado.

–Mas esses dias do Ollie acabaram. –Thea diz com orgulho. –Finalmente meu amado irmão encontrou uma mulher que o prenda. –Brinca encaixando seu braço no de Oliver.

–Os meus nunca chegaram na verdade. –Roy 2.0 diz a ela que o olha interessada. –Só tive uma namorada na vida. –Vejo o magnetismo entre os dois e como aquelas palavras a atingem sem que ela saiba o motivo. –Tive a sorte de me apaixonar pela mulher certa, ela lutou muito para me colocar na linha, acredite em mim. –Thea sorri e me lança um olhar de lado. –Eu era brigão!

–Então é de família! –Fala sem pensar.

–Mas ela insistiu e no final, nós literalmente salvamos um ao outro mais vezes do que consigo me lembrar. –Ele me olha com um sorriso cumplice. –Espero que meu primo encontre uma garota assim.

–É melhor eu ir trabalhar. –Digo desconcertado.

–Posso te ajudar hoje, claro se sua chefe não se importar. –Ele fala e Thea sorri. –Não vou cobrar, só que tem muito tempo que não o vejo e vou embora logo, queria aproveitar meu tempo com ele.

–Claro! Toda ajuda é bem-vinda!

No meio do trabalho eu a vejo indo em direção a ele com um copo na mão que o entrega. O outro eu sorri aceitando a bebida e eu dou a volta me aproximando escondido para ouvir o que eles diziam, Oliver revira os olhos percebendo o que eu estava prestes a fazer, mas não dou importância, subo no alto de uma viga em silencio, perto o bastante para escutar sem ser visto.

–Essa garota, o que ela fez que conseguiu fazer com que você... Sabe, parasse de ser um brigão?

–Ela se tornou uma. –Respondeu sorrindo para ela. –Odeio admitir, mas muito melhor do que eu. –Ele balança a cabeça sorrindo e vejo Thea acompanhar cada um de seus gestos com o olhar. –Mas eu percebi o quanto ela era maior que tudo o que eu enfrentava. Ficamos separados por um tempo e acredite, nunca me senti tão perdido na vida, ela me fez ser quem eu sou hoje, devo tudo a ela. –Ele se declara, Thea permanece imóvel como se algo naquilo a incomodasse.

–Ela é uma garota de sorte. –Sorri por fim.

–Eu quem tenho sorte.

–Você e Roy... –Ela balança a cabeça como se tentasse clarear seus pensamentos. –Parecem a mesma pessoa! É incrível a semelhança, o mesmo jeito de falar, as mesmas manias...

–Como conhece as manias dele? –Provoca como se não soubesse a resposta.

–Nós namoramos, por um bom tempo. –Responde respirando fundo. –Ele não te contou?

–Não, Roy não é de contar as coisas.

–É isso é a cara dele. –Foi o bastante, desço e volto ao trabalho tentando acalmar a avalanche de sentimentos em meu peito.

WALLY

Ok, para um Bananão o cara era extremamente organizado, não tinha sapato jogado, toalha em cima da cama, louça na pia, tudo era meticulosamente organizado. Se minha mãe do futuro estivesse vendo esse lugar ela iria dizer que eu tinha que aprender a absorver as coisas boas dos meus inimigos, no caso do Bananão aqui, a sua arrumação, por que tenho que ser sincero meu quarto é uma zona, como se um tornado tivesse como abito visitar o local todos os dias, o que não deixa de ser uma verdade, por que o tornado em questão era eu.

–Meio impessoal de mais, não acha? –Dick faz sua observação enquanto olha as coisas por alto. – Quanto tempo que ele está na cidade? Oficialmente.

–Ele apareceu depois que eu entrei em coma, então a menos de um ano. – Tio Barry explica enquanto abre um dos armários da cozinha. – Ei Kid, o que espera encontrar na geladeira? – Se vira para mim quando eu estou com a cara enfiada do refrigerador.

–O cara pode ser impessoal na sua casa, mas não dá para ser impessoal com o seu estomago. Quem esse cara é? O senhor saudável? Aqui só tem vegetais, frutas, iogurte, não tem nenhum hambúrguer velho, caixa de pizza, não dá para traçar um padrão desse jeito. – Bato a porta com raiva, essa era a minha tática que sempre dava certo quando o assunto era localizar alguém. –Merda! –Dick e meu tio começaram a vasculhar tudo e mesmo isso ainda não sendo a minha área, foco no ainda, por que é a profissão que eu quero seguir, sabe a coisa de família, vô detetive, mãe jornalista investigativa, pai detetive forense, então só tenho que me decidi pela área a seguir, eu também faço o que posso olhando as coisas que consigo enxergar.

–Asa vem ver isso? – Tio Barry chama quando entra em dos quartos, o local era um escritório, não havia nada de mais ali, e ele estava parado em frente a uma estante cheia de livros.

–Interessante. – Dick diz ao meu lado.

–O que raios é interessante? –Olho de um para o outro.

–Aquela madeira da estante. –Apontam para a base do móvel. – É mais alta do que deveria.

–Tio, eu nunca perguntei isso, mas aonde você se formou mesmo? – Me apoio na mesa enquanto os dois estão olhando uma maneira de abria o compartimento.

–Em Central, por que?

–É que acabei de escolher a minha carreira, e queria uma boa referência de Universidade. – Ele me olha cheio de orgulho, e eu gosto disso.

–Desculpa estragar esse momento pai e filho, mas ... – Dick aponta para o buraco na estante a onde posso ver duas caixas ao fundo.

–Cara isso existe de verdade, pensei que fosse coisa só acontecessem em filme. –Digo animado enquanto Dick traz as caixas para a mesa.

–Não se anime, isso nunca significa coisas boas. – Abre a primeira caixa e nela há fotos.

–Ok, esse é Eddie e essa jovem aqui seria? –Tio Barry pergunta olhando para uma das fotos.

– Patty Thawne, ela era a ou será a irmã de Eddie. – Dick levanta um pedaço de jornal recortado, que tem como título: “Flash salva orfanato em chamas” e em uma coluna na lateral uma nota: “Acidente de carro mata jovem e deixa dois em estado grave” – Pelo que eu pude entender isso aconteceu ao mesmo tempo.

–Calma lá Eddie culpa o senhor por não ter salvo a irmã dele? – Eu olho abismado, e pelo jeito não era só Eddie que culpava o meu pai pela morte da irmã, meu pai estava se culpando por tudo isso. Oh merda! Tudo que me faltava, consciência pesada por algo que ele não tem culpa. – Acho que já achamos o que viemos procurar aqui, devemos voltar para Starlling. – Dou um passo em direção de Dick.

–Acho que vou voltar de trem.- Dá dois passos para traz.

–Você vai deixar a Barbara mais tempo que o necessário com você mesmo? – Olho sugestivo para ele.

–Ok, moleque, você venceu. – Faz uma careta.

–Tio. – O chamo, mas ele ainda segura o recorte do jornal. –Pai! – Isso parece o despertar. –Vamos, Tia Íris deve estar apreensiva nos esperando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nos digam o que acharam ok?
Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paradoxo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.